Quando os portugueses chegaram ao Brasil, encontraram os povos indígenas que viviam na região. Inicialmente, os portugueses não se interessaram em colonizar o Brasil, mas acabaram fazendo isso para explorar economicamente os recursos naturais. Isso levou à escravização e ao genocídio de muitos povos indígenas, seja por guerras, doenças ou imposição de uma nova forma de viver.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, encontraram os povos indígenas que viviam na região. Inicialmente, os portugueses não se interessaram em colonizar o Brasil, mas acabaram fazendo isso para explorar economicamente os recursos naturais. Isso levou à escravização e ao genocídio de muitos povos indígenas, seja por guerras, doenças ou imposição de uma nova forma de viver.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, encontraram os povos indígenas que viviam na região. Inicialmente, os portugueses não se interessaram em colonizar o Brasil, mas acabaram fazendo isso para explorar economicamente os recursos naturais. Isso levou à escravização e ao genocídio de muitos povos indígenas, seja por guerras, doenças ou imposição de uma nova forma de viver.
Quando os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, perceberam que a região era
ocupada pelos povos nativos. A estes nativos os portugueses deram o nome de índios, pois acreditavam ter chegado às Índias. Mesmo após a descoberta de que não estavam nas Índias, e sim em um território desconhecido, os europeus continuaram a chamá-los assim, ignorando propositalmente as diferenças linguístico-culturais. Desta maneira era mais fácil tornar todos os nativos iguais e tratá-los também de forma igual, já que a finalidade era o domínio político, econômico e religioso. A religiosidade sempre esteve presente no processo de colonização do Brasil, seja pela fixação da primeira cruz em terra, a primeira missa proferida ou até mesmo muito antes disso, com os ritos e cerimônias tupis. Os lusitanos costumavam dizer que os índios não possuíam conhecimento de Deus e por isso muitas vezes foram associados a animais, alegando que estes povos não possuíam alma. De início, os portugueses não tiveram interesse na ocupação e colonização do Brasil, uma vez que os índios viviam em comunidades que produziam apenas o necessário para o consumo do grupo. Isso significava que os índios não iriam comprar as mercadorias vindas de Portugal e nem produziriam artigos lucrativos para os portugueses. Por conta do “desinteresse” português, não houve muita dificuldade em conseguir a confiança dos nativos, já que trocavam “presentes” (espelhos, tesouras, facas, panos, etc.), pela ajuda e mão-de-obra indígena. O escambo de pau-brasil foi a primeira atividade econômica importante do Brasil e se utilizou da mão-de-obra indígena. Na região amazônica, o uso da força de trabalho dos índios era importante, pois estes conheciam e região e ajudavam na navegação nos rios, na orientação na mata, assim como no trabalho na extração das chamadas “drogas-do-sertão”. Porém, como os portugueses não ocuparam as terras brasileiras, estas começaram a ter invasões principalmente francesas. Com a decisão de ocupação do território brasileiro em 1530, vieram os primeiros choques com os índios, já que os portugueses se achavam donos das terras e queriam que a colônia lhes fornecesse lucro. A expedição de Martim Afonso de Souza foi enviada até ao Brasil para a fundação do primeiro centro colonial. Já nessa viagem, mudas de cana-de-açúcar foram trazidas para o desenvolvimento da primeira empresa mercantil a ser instalada pelos portugueses. Além disso, essa mesma expedição foi acompanhada por padres jesuítas que realizariam a catequização dos indígenas. A partir desta expedição, a coroa portuguesa também começou a patrocinar as bandeiras e as entradas, que deveriam procurar por ouro e metais preciosos no território brasileiro. Como inicialmente, os bandeirantes não encontraram ouro, passaram a escravizar índios. Por esse motivo, passaram a invadir as Missões Jesuíticas, pois nestes locais os índios eram instruídos na agricultura e na pecuária. Isso fazia dos índios missioneiros mais aptos para o trabalho escravo do que os indígenas selvagens, que resistiam mais à escravidão. Este processo de colonização levou à extinção de muitas sociedades indígenas que viviam no território dominado, seja por meio das guerras, seja em consequência do contágio por doenças trazidas dos países distantes como a gripe, o sarampo e a varíola, que vitimaram, muitas vezes, sociedades indígenas inteiras, em razão dos índios não terem imunidade natural a estes males, ou, ainda, pela imposição aos índios à nova maneira de viver. Os índios reagiram de várias formas à dominação portuguesa: alguns se uniram aos portugueses, outros fugiram para o interior e outros fizeram guerras. Com o estabelecimento dos engenhos de açúcar no nordeste do Brasil, a partir de 1532, os colonos precisavam de grande quantidade de mão-de-obra e muitos senhores de engenho recorreram à escravização de índios. Os colonos Organizavam expedições que invadiam as tribos de forma violenta, inclusive com armas de fogo, para sequestrarem os indígenas jovens e fortes para levarem até o engenho. Com o aumento do lucrativo tráfico de escravos africanos, a própria coroa portuguesa começou a se opor à escravização indígena no final do século XVI; Oficialmente, a escravidão indígena só foi proibida em 1757 através de um decreto do Marques de Pombal.