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O cunhadismo foi a instituição social que contribuiu para a formação do povo brasileiro, uso
antiquado dos indígenas de integrar desconhecidos a sua comunidade. O sistema de
parentesco classificatórios dos índios gera isso. Assim que o homem assumisse a moça índia
como esposa, estabelecia-se imediatamente muitos laços com todos do grupo, ou seja, a
temericó da moça, e em todos seus parentes. Da mesma forma acontece em sua própria
geração, que todos do grupo passavam a ser seus cunhados ou irmãos. Na geração inferior
eram seus genros ou filhos.
O governo geral
A fim de preservar seus interesses, ocorreu o regime das donatarias, em 1532. O intuito era
povoar o Brasil através da ´´translação forçada de degredados``, enfrentando seus
competidores.
Martim Afonso foi quem introduziu fortemente o sistema de donatarias, trazendo as primeiras
mudas de cana e cabeças de gado. O donatário era provido de poderes feudais pelo rei que
possuía poder político e econômico. Cada vez mais intenso era o trabalho ao longo da costa.
Imensos eram as naus aportadas, mandadas de diversos países europeus e suas cargas eram
muito grande, e eram depositadas pelos portugueses nas feitorias.
Cativeiro Indígena
Ao longo do primeiro século, a escravidão indígena predominou. O índio era visto como o
trabalhador ideal para diversos setores, ganhando destaque a produção de subsistência. A
mão-de-obra indígena jamais foi descartada.
A partir da carta regia de 1570, por lei, estava autorizado o cativeiro por meio de
procedimentos paralegais.
Milhares de índios foram inseridos na sociedade colonial para serem desgastados até a morte,
usados como ´´bestas de carga´´. Os europeus passaram a deixar de fazer qualquer trabalho
manual, o índio cativo por sua vez, tornou-se escravo dos pobres.
Os missionários compactuavam com a pratica da escravidão. Para os padres, por sua vez, eles
deviam trabalhar para sustento próprio e contribuir para a comunidade que passaram a fazer
parte.