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ORIENTAÇÕES EM SITUAÇÕES DE AGITAÇÃO MOTORA E

AGRESSIVIDADE COM RISCOS DE DANOS FÍSICOS A OUTREM,


AO PATRIMÔNIO PÚBLICO E A SI MESMO

Estudos epidemiológicos demonstram que os portadores de


transtornos apresentam suscetibilidade e episódios de agressividade e
agitação que exige uma intervenção imediata. Contudo, qualquer criança
ou adolescente, independente de ter laudo, pode apresentar, por diversos
motivos, comportamento de agressividade na escola. Vale ressaltar que
essa situação pode ter um curso flutuante, modificando-se rapidamente,
dependendo da intervenção.
Normalmente, a violência contra outrem, objetos ou a si mesmo pode
representar uma ação de defesa contra sentimentos de medo,
fragilidade, desamparo ou, no caso de autistas, desregulação sensorial,
irritação por não ter dormido bem ou mesmo uma resposta por estar se
sentindo intimidado por outra pessoa.
Diante de situações de agressividade ou de comportamento de risco,
deve-se, inicialmente, abordar o aluno com técnicas de comunicação
clara, firme, transmitindo o desejo de ajudá-lo, estimulando-o a falar
sobre seus sentimentos, tentando acalmá-lo. Se for necessário, deve-se
deslocá-lo (a) para um ambiente fora da sala de aula e mantê-lo (a) sob
observação, garantindo a sua privacidade e segurança (limitar o espaço
físico). Essa mudança de local também tem o objetivo de retirar a pessoa
do ambiente com possíveis agentes estressores.
Deve-se atentar para que nesse novo ambiente não tenha objetos
ou aparelhos que possam ser quebrados ou mesmo usados como armas.
Recomenda-se que essa intervenção/gerenciamento ocorra na presença
de um ou mais membros da equipe escolar.
É importante manter o diálogo durante todo o processo, explicando
o que está sendo feito, o motivo, os objetivos de tal atitude, de modo que
a criança/adolescente experimente a sensação de segurança e apoio, e
que entenda como uma oportunidade de aprendizagem.
Caso não se obtenha êxito, os responsáveis pelo(a) aluno(a) devem
ser comunicados e solicitado sua presença na escola. Nos casos de risco
eminente para o indivíduo, seus colegas ou para os funcionários da
escola, deve-se acionar o profissional designado pela Secretaria de
Educação – José Walter Lima Da Silva (Tel.: 98731-1521) – para realizar as
técnicas de contenção física e assim evitar situações agravantes. O fato
deve ser registrado no livro de ocorrência da escola (dia, hora e uma
breve descrição do fato e as ações realizadas).

COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO
ESPECIAL

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