DIREITO DO TRABALHO I - 2023.

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Profª Doutora Danielle Riegermann
Aluna: Rafaela Cristina da Silva
O documentário Carne e Osso apresenta um relato das condições nos
frigoríficos brasileiros, onde no qual os trabalhadores que aí empregam sua
força de trabalho, assim como daqueles responsáveis pela fiscalização, mostra
uma indústria que, se de um lado, favorável a riqueza econômica, por outro, é
favorável a produção de lesões, depressão, transtornos mentais e o medo.

A pressão dada aos trabalhadores era de uma jornada árdua,

trabalhando lado a lado com outros companheiros em temperaturas
desconfortáveis, sem que pudessem ao menos parar para realizar as
necessidades básicas como ir ao banheiro, pois para terem suas necessidades
atendidas era necessário pedir ordem ao encarregado, pois afinal o que
realmente importava era dar conta da produção. Exposição constante a facas,
serras e outros instrumentos cortantes, realização de movimentos repetitivos
eram frequentes e comuns neste tipo de ambiente onde poderiam gerar graves
lesões e doenças, pressão psicológica para dar conta do alucinado ritmo de
produção, jornadas exaustivas até mesmo aos sábados, ambiente asfixiante e,
muito frio.

Os trabalhadores viviam em constante medo da demissão, então, por

esse motivo, muitas vezes não apresentavam que estavam sentindo dores ou
passando por situações difíceis no trabalho. Não buscavam a Justiça, com
medo de serem penalizados.

O intuito é motivar e conscientizar essas empresas sob essas tarefas.

Adotar pausas necessárias, para que exista uma recomposição dos
trabalhadores. Não é difícil diminuir a incidência de problemas no ambiente de
trabalho de um frigorífico. Reduzir a jornada de trabalho, adotar um rodízio de
tarefas, diminuir o ritmo da linha de produção e realizar pausas mais frequentes
e mais longas são algumas medidas possíveis. Falta apenas que as empresas
se conscientizem disso.

Destaca-se que a função social do contrato dispõe-se atender os

interesses da pessoa humana. A função social dos contratos tem por finalidade
proteger a dignidade da pessoa humana, seja na dimensão individual ou
coletiva. Dito isto, conclui-se que os empregados nos frigoríficos não tinham
seus direitos humanos e trabalhistas respeitados.