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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

UNIDADE ACADÊMICA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE CURSO DE


ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: Psicologia das Organizações

PROFESSOR: Sheyla Siebra

ALUNA: Isabella Mariana Costa Oliveira

Documentario Carne e Osso

19/06/22
O documentário Carne e osso, mostra a realidade no setor frigoríficos, como se dá o trabalho
e suas implicações na vida das pessoas. Ao nos depararmos com o documentário, vemos uma
linha de produção gigante que atende a demanda de toneladas, com importações e
exportações. É perceptível um esforço por parte dos trabalhadores para acompanhar todas as
máquinas da linha de produção, observamos uma semelhança muito forte com o que a
história já satirizou no filme “tempos modernos” de Charles Chaplin, o tempo e movimento,
fazendo do homem quase que uma engrenagem para a máquina.

Quando temos uma visão dos trabalhadores, obtemos uma realidade muito complicada e
triste, onde o seu trabalho acarreta muitas doenças físicas e psíquicas. Esses trabalhadores
que desenvolvem o trabalho de desossar as carnes, apresentaram muitos problemas
relacionados ao pulso, braço, coluna e pescoço, a periculosidade para realizar o trabalho é
altíssima e que não são consequências passageiras, muitos ficam com sequelas para o resto da
vida, o que o impossibilita de conseguirem novos trabalhos. Outro problemas que notamos é
o descarte de pessoas, quando apresenta alguma perda de saúde a responsabilidade é
transferida ao trabalhador e o mesmo é descartado pela empresa.

Além desse problemas físicos, temos problemas psíquicos associados, trabalhadores com
relatos de traços depressivos e ansiosos, sofrendo abusos por parte dos supervisores que
devem ser subordinados até para pedir autorização para fazer suas necessidades fisiológicas e
dentro de um intervalo determinado, sendo muitas vezes proibidos de realizar a socialização
com um colega de trabalho, com alegações de distração do trabalho, uma série de eventos que
causa sofrimento nessas pessoas.

No documentário, é citado uma reprojeção das tarefas, onde deve diminuir as metas ou
aumentar o número de trabalhadores para que os movimentos sejam feitos de forma que não
venha a prejudicar ninguém e que os músculos sejam restaurados e não prejudicados desse
esforço do movimento realizado, porém como citado o lucro econômico da empresa seria
prejudicado para essas mudanças e na visão da empresa sai mais barato pagar multas do que
fazer mudanças na sua linha de produção.

É necessário essa cobrança de toda a sociedade, junto aos sindicatos e o governo para que
essa mudança seja de fato efetiva, é um absurdo que os trabalhadores ainda sejam coagidos
ou descartados por consequências decorrente do trabalho realizado na empresa, que as
condições sejam tão ruins que deixam sequelas para o resto da vida dessas pessoas.

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