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Metáfora da Opera Winfrey: You want to be in the driver’s seat of your own life because if

you’re not life will drive you


- Através desta metáfora, Oprah Winfrey pretende transportar o seu auditório, a sua audiência para
a importância de termos poder e comando na nossa vida, na medida em que, caso não haja essa
determinação de se ser o próprio condutor da vida, a vida terá um caminho para nós.

Enumeração:
Nº1- What do you want? Who are you?: Knowing who you really are in this space and time that
we embody
Nº2 - you must find a way to serve, like Matin Luther King said that not everybody can be
famous, but everybody can be great because greatness is determined by service

The real truth is service and significance.


If you look at all the most successful people in the world, whether they know it ir not they have that
paradigm of service.

Oprah era conhecida por estar na TV, mas após receber a sua graduação em 1993, decidiu utilizar
esta plataforma mediática, isto é, passou de ser a pessoa que está na TV , para ser aquela que usa a
TV, como meio para transmitir aquilo que é bom. Portanto, Oprha Winfrey utilizou a TV como um
serviço, e a própria admite que esta decisão mudou exponencialmente a sua carreira.
Ao utilizar o paradigma do serviço e conotar-lhe significado, ou seja, realizar um serviço com um
determinado significado, faz com que, segundo Winfrey, o sucesso nos acompanhe no nosso
progresso, no nosso caminho.
Service + Significance = success

Nº3 - Really simple but hard to do, always do the right thing.
Cânone da Invenção
Primeiramente, e no contexto da componente discursiva, é de ressaltar que o mesmo é
proferido por uma mulher negra. Neste sentido, Oprah Winfrey consegue, por meio do seu poder e
posição social, dar lugar a estes grupos na sociedade.
Desta forma, é possível compreender que a tese central deste discurso passa pela metáfora
que Oprah Winfrey cita nos instantes iniciais “You want to be in the driver’s seat of your own life
because if you’re not life will drive you” (Winfrey, ANO). Através desta metáfora, Oprah Winfrey
pretende apelar ao seu auditório, à sua audiência para a importância da detenção de poder e
comando na própria vida. Além disso, foca também o seus discurso no auto conhecimento, isto é,
naquilo que somos e a forma como nos apresentamos ao outro. Assim, Oprah Winfrey convida o
seu público a ter posse da sua própria vida, no sentido de, com isso, atingir sempre o sucesso.
Canone em disposição:

Relativamente ao cânone da elocução,


Todo o discurso apresenta uma correlação entre aquilo é dito com imagens mentais que
Oprah Winfrey cativa a que o seu auditório as construa, nomeadamente através do paradigma
inicial. Além disso, está também presente uma linguagem rigorosa e bastante correta, acompanhada
de uma construção crescentes do discurso que enaltece a credibilidade do orador. A par de tudo o
que já foi dito ocorre, por sua vez, uma riqueza de vocabulário e a constante repetição da expressão
“who am I?”, no sentido de existir sempre a relação com o tema/ideia central do discurso. Em
concordância com este ponto Oprah apresenta os 3 pontos que considera centrais para a obtenção do
sucesso: “knowing who you really are in this space and time that we embody”, “find a way to
serve” e “always do the right thing”.

Cânone da memoria
Neste seguimento, o orador transmite para a plateia o conhecimento que detém do discurso, no
sentido de fazer uma apresentação segura e convincente, na medida em que, como referido
anteriormente, ocorre uma apresentação da tese, logo ao início e a mesma vai sendo desenvolvida
no decorrer do discurso. Assim, existe por parte do auditório uma melhor compreensão daquilo que
se pretende transmitir e também uma maior memorização dos pontos principais, na medida em que
existe a apresentação da tese que ocorre no início invés de no fim.
No que diz respeito ao cânone da ação este remete para o desempenho do orador e o modo
como se apresenta perante o auditório (Mateus, 2018). Assim, como diz Samuel Mateus, o orador é
um ator quando age de forma a parecer aquilo que quer fazer parecer e por outro lado, tem de ser
aquilo que quer do auditório.
Oprah Winfrey apresenta-se de forma descontraída, serena, mas ao mesmo tempo muito elegante.
Além disso, e no sentido de haver o reforço do reconhecimento pelo auditório, Oprah faz, ao longo
do discurso, deslocação e contacto visual, de modo a contribuir para a fomentação dos seus
argumentos das suas ideias. Em conformidade com o referido, percebe-se que Oprah Winfrey
possui um tom de voz uniforme no decorrer de toda a dissertação, porém, quando profere “who am
I”, fá-lo de forma mais serena e com um tom de voz ainda mais calmo, de forma a intensificar essa
expressão e lhe conferir a devida relevância.

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