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Curso: HISTOLOGIA BUCAL E EMBRIOLOGIA

MEDICINA DENTÁRIA

UNIDADE I
TEMA II- EMBRIOLOGIA BUCAL
CONTEÚDO :

1.2 Embriologia Bucal

1.2.1 Embriologia da face e da cavidade bucal, malformações

1.2.2 Odontogênese

1.2.2 Banda epitelial primária

1.2.2 Fase de Botão

1.2.2 Fase de Campânula

1.2.2 Fase de Coroa

1.2.2 Fase de Raiz

1.2.3 Gênese dos tecidos dentários: Pulpogênese; Dentinogênese e


Amelogênese

DOCENTE: Moisés Chivela Jala

Msc: Microbiologia Clínica


HUAMBO/ CAÁLA, 2020

OBJECTIVOS

• Conhecer as características histoembriológicas da boca no


desenvolvimento humano.

• Explicar os acontecimentos que ocorrem durante a formação da face,


cavidade bucal e suas malformações congénitas.
INTRODUÇÃO
O sistema digestivo consiste no trato digestivo (cavidade oral, esófago,
estômago, intestinos delgado e grosso) e suas glândulas associadas
(glândulas salivares, fígado e pâncreas). Sua função é obter as moléculas
necessárias para a manutenção, o crescimento e as demais necessidades
energéticas do organismo a partir dos alimentos ingeridos.

Moléculas grandes, como proteínas, lipídios, carboidratos complexos e ácidos


nucleicos, são quebradas em moléculas menores, que são absorvidas através
do revestimento do trato digestivo, principalmente no intestino delgado. Agua,
vitaminas e minerais também são absorvidos a partir do alimento ingerido. A
camada mais interna do trato digestivo constitui uma barreira protectora entre o
conteúdo luminal (meio externo) e o meio interno do organismo.

A primeira etapa do processo complexo conhecido como digestão ocorre na


boca, onde o alimento é humedecido pela saliva e triturado pelos dentes,
formando pedaços menores; a saliva também inicia a digestão de carboidratos.
A digestão continua no estômago e intestino delgado, onde o alimento,
transformado em seus componentes básicos (aminoácidos, monossacarídios,
ácidos graxos livres, monoglicerídios etc.), é absorvido. A absorção de água
ocorre no intestino grosso, tornando semi-sólido o conteúdo luminal que não foi
totalmente digerido.

Todos os componentes do trato digestivo incluindo a boca apresentam certas


características estruturais em comum. Trata-se de um tubo oco composto por
um lúmen, ou luz, cujo diâmetro é variável, circundado por uma parede
formada por quatro camadas distintas: mucosa, submucosa, muscular e
serosa.
Estrutura do trato digestivo
A camada mucosa é composta por: (a) um revestimento epitelial, (b) uma
lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos e linfáticos
e células musculares lisas, algumas vezes apresentando também glândulas e
tecido linfoide, e (c) uma muscular da mucosa, que separa a camada mucosa
da sub-mucosa e geralmente consiste em duas sub-camadas delgadas de
células musculares lisas, uma circular interna e outra longitudinal externa.
Essas sub-camadas promovem o movimento da camada mucosa,
independentemente de outros movimentos do trato digestivo, aumentando o
contacto da mucosa com o alimento.

A camada submucosa é composta por tecido conjuntivo com muitos vasos


sanguíneos e linfáticos e um plexo nervoso sub-mucoso (também denominado
plexo de Meissner). Esta camada pode conter também glândulas e tecido
linfoide.

A camada muscular contém células musculares lisas orientadas em espiral,


divididas em duas sub-camadas de acordo com o direcionamento principal.

A serosa é formada por uma camada delgada de tecido conjuntivo frouxo,


revestida por um epitélio pavimentoso simples denominado mesotélio.

CAVIDADE ORAL

A cavidade oral é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado,


queratinizado ou não, dependendo da região. A camada queratinizada protege
a mucosa oral de agressões mecânicas durante a mastigação e pode ser
observada na gengiva e no palato duro. A lâmina própria nessas regiões
contém várias papilas e repousa directamente sobre o periósteo. Epitélio
pavimentoso não queratinizado reveste o palato mole, lábios, bochechas e o
assoalho da boca. A lâmina própria tem papilas similares às observadas na
derme e é contínua com a submucosa, que contém glândulas salivares
menores distribuídas difusamente. Nos lábios observa-se uma transição do
epitélio oral não queratinizado para o epitélio queratinizado da pele.

O palato mole contém, no seu centro, músculo estriado esquelético e


numerosas glândulas mucosas e nódulos linfoides na submucosa.

Período embrionário

Na época do fechamento do tubo neural e subsequente separação do


ectoderma, uma população especial - células das cristas neurais - migra
dorsolateralmente de ambos os lados do tubo neural. Como verdadeiros
lençóis, elas saem do ectoderma e invadem o mesoderma subjacente, criando
associações celulares, dando origem às células ectomesenquimais. Esta nova
população celular oferece possibilidades vitais para o desenvolvimento
subsequente do embrião, é importante na formação do mesênquima ou tecido
conjuntivo embrionário, fundamental para o desenvolvimento das estruturas
craniofaciais. As células das cristas neurais que migram para as regiões de
cabeça e pescoço, contribuem extensivamente para a formação do esqueleto e
tecidos conjuntivos (cartilagem, osso, dentina, derme, músculo do arco
faríngeo, dentre outros), originando o mesênquima facial e posteriormente os
processos faciais.

A natureza do estímulo indutor da migração celular, antigamente desconhecida,


hoje já apresenta comprovações científicas. Pesquisas na área de Genética
Molecular relacionam este estímulo a genes como os homeobox, responsáveis
pela determinação da identidade e disposições espaciais das regiões
corpóreas, ajudando na determinação do padrão e posição de estruturas e
migração de células. Creditam-se também ao endoderma, as instruções às
células da crista neural na determinação do tamanho, forma e posição de
elementos esqueléticos da face, mas outros factores também podem estar
relacionados à definição da morfologia facial e já estão sendo discutidos e
estudados.

Havendo alguma alteração bioquímica ou migração inadequada das células


das cristas neurais na época da neurulação, defeitos hipoplásicos, envolvendo
músculos, ossos ou gânglios podem se manifestar, dando origem a síndromes
como a de Treacher Collins ou microssomia hemifacial.

No mesmo período em que ocorrem estes eventos de migrações celulares, o


disco embrionário trilaminar, inicialmente de forma achatada, vai se dobrando,
ficando o ectoderma na superfície externa, o mesoderma entre o ectoderma e o
endoderma, e o endoderma na superfície interna do embrião que agora se
revela mais cilíndrico.

Enquanto ocorrem a migração de células das cristas neurais e a subsequente


invasão do mesoderma subjacente, algumas protuberâncias começam a surgir
no futuro arcabouço facial, são os processos faciais. No início da quarta
semana, já podemos distinguir os cinco processos faciais embrionários: dois
processos inferiores, os mandibulares; dois processos laterais acima dos
mandibulares, denominados maxilares, e um processo central em posição
superior aos demais, o processo frontal. Nesta fase do desenvolvimento facial,
estes cinco processos estão separados entre si por depressões, e circundam o
estomódio, ou boca primitiva. Na quarta semana o embrião ainda não
apresenta uma face real, porém, os processos faciais e seus primórdios
começam a se desenvolver e se unir. As protuberâncias e depressões então
visíveis são objetos de uma série de alterações, coalescências e aumento de
volume, passando de um agrupamento isolado de massas a uma face
tipicamente humana.

Ao final desta semana decisiva para o processo de formação da face, o limite


posterior da boca primitiva entra em contato com o intestino anterior em
desenvolvimento. Isto ocorre em razão de ruptura da membrana
ectoendodérmica, formada pelo encontro da lâmina bucal ectodérmica e o
revestimento endodérmico do intestino primitivo. À medida que toda a cabeça
se expande de maneira marcante, esta membrana não acompanha e se rompe.
O tubo digestivo, a partir de então, passa a ter comunicação com a cavidade
bucal e o fluido amniótico invade o intestino primitivo.

FACE

Ao final da quarta semana aparecem as proeminências faciais, consistindo


basicamente de mesênquima da crista neural e formadas, também
basicamente, pelo primeiro par de arcos faríngeos.

As proeminências maxilares podem ser distinguidas lateralmente ao


estomodeu e as proeminências mandibulares caudalmente a essa estrutura.

Durante as 2 semanas subsequentes as proeminências maxilares continuam a


aumentar de tamanho. Simultaneamente elas crescem medialmente,
comprimindo as proeminências nasais mediais em direção à linha media. A
fenda entre a proeminência nasal medial e a proeminência maxilar é
subsequentemente perdida e as duas se fundem.

Portanto, o lábio superior é formado pelas duas proeminências nasais mediais


e as duas proeminências maxilares. As proeminências nasais laterais não
participam da formação do lábio superior. O lábio inferior e a mandibula
derivam-se das proeminências mandibulares, que se fundem na linha média.

Inicialmente as proeminências maxilares e as proeminências nasais laterais


são separadas por um sulco profundo, o sulco nasolacrimal.

O ectoderma no assoalho desse sulco forma um cordão epitelial sólido que se


desprende do ectoderma superficial. Após a canalização, o cordão forma o
ducto nasolacrimal; sua extremidade superior se alarga e forma o saco
lacrimal. Depois que o cordão se desprende, as proeminências maxilares e
nasais laterais se fundem.

O ducto nasolacrimal segue então do canto medial do olho até o meato inferior
da cavidade nasal e as proeminências maxilares se expandem e formam as
bochechas e a maxila.

O nariz é formado por cinco proeminências faciais; a proeminencia frontal dá


origem à ponte; as proeminencias nasais mediais fundidas origenam a crista e
a extremidade; e as proeminencias nasais formam as partes laterais do nariz
(asas).

Segmento Intermaxilar

Em consequência do crescimento medial das proeminências maxilares, as


duas proeminências nasais mediais se fundem não apenas na superfície, mas
também em um nível mais profundo. A estrutura formada pelas duas
proeminências fundidas é o segmento intermaxilar . Ele é constituído de um
componente labial, que forma o filtro do lábio superior; um componente maxilar
superior, que porta os quatro dentes incisivos; e um componente palatino, que
forma o palato primário triangular. O segmento intermaxilar é continuo com a
parte rostral do septo nasal, que é formada pela proeminência frontal.

Palato Secundário

Embora o palato primário se derive do segmento intermaxilar, a parte principal


do palato definitivo é formada por duas excrescências das proeminências
maxilares em forma de prateleira. Essas excrescências, as prateleiras
palatinas, aparecem na sexta semana do desenvolvimento e dirigem-se
obliquamente para baixo de cada lado da língua e fundem-se, formando o
palato secundário. Anteriormente, as prateleiras fundem-se ao palato primário
triangular e o forame incisivo é o marco da língua média entre os palatos
primário e secundário. Na mesma ocasião em que as prateleiras palatinas se
fundem, o septo nasal cresce em sentido descendente e une-se à parte
cefálica do palato recém-formado.

Língua

A língua aparece em embriões de aproximadamente 4 semana sob a forma de


duas saliências (ou elevações) linguais laterais e uma saliência (ou elevação
medial, o tubérculo ímpar). Essas três elevações se originam do primeiro arco
faríngeo. Uma segunda elevação mediana, a cópula, ou eminência
hipobrânquia, é formada pelo mesoderma do segundo e terceiro arcos e parte
do quarto arco.

Finalmente, uma terceira elevação mediana, formada pela parte posterior do


quarto arco, marca o desenvolvimento da epiglote. Imediatamente atrás dessa
elevação fica o orifício laríngeo, que é flanqueado pelas elevações aritenoides.
Ao aumentar de tamanho, as saliências linguais laterais crescem mais que o
tubérculo ímpar e se fundem, formando os dois terços anteriores, ou corpo, da
língua. Como a mucosa que reveste a língua se origina do primeiro arco
faríngeo, a inervação sensorial para essa ária é do ramo mandibular do nervo
trigémeo. O corpo da língua é separado do terço posterior por um sulco em
forma de V, o sulco terminal.
A parte posterior da língua, ou raiz, origina-se do segundo e terceiro arcos e de
parte do quarto arco. O fato de que a inervação sensorial, para essa parte da
língua é suprida pelo nervo glossofaríngeo indica que o tecido do terceiro arco
supera o crescimento daquele do segundo arco.

A epiglote e a parte posterior extrema da língua são inervadas pelo nervo


laríngeo superior, refletindo seu desenvolvimento a partir do quarto arco.
Alguns dos músculos linguais se diferenciam provavelmente no local, porém
muitos deles derivam-se de mioblastos originados de somitos occipitais. A
musculatura da língua é pois inervada pelo nervo hipoglosso.

É fácil compreender-se a inervação sensorial geral da língua. O corpo é suprido


pelo nervo trigémeo, o nervo do primeiro arco; aquela inervação da raiz é
suprida pelos nervos glossofaríngeo e vago, os nervos do terceiro e quarto
arcos, respectivamente. A inervação sensorial especial (paladar) para os dois
terços anteriores da língua é proporcionada pelo ramo corda timpânica do
nervo facial, enquanto o terço posterior é suprido pelo nervo glossofaríngeo.

Língua presa

Na anquiloglossia (língua presa), a língua não é liberada do assoalho da boca.


Há normalmente uma extensa degeneração celular e o frénulo é o único tecido
que ancora a língua ao assoalho da boca. Na forma mais comum de
anquiloglossia. O frénulo se estende até a ponta da língua.

Dentes

Os dentes propriamente ditos originam-se de uma interação epitélio-


mesenquimal entre o epitélio oral sobrejacente e o mesênquima subjacente
derivado de células da crista neural.

Por volta da sexta semana de vida intrauterina do desenvolvimento, a camada


basal do revestimento epitelial da cavidade oral forma uma estrutura em forma
de C, a lâmina dental, ao logo do maxilar e mandibular. Essas lâminas dá
origem subsequentemente a vários brotos dentários.

10 em cada maxilar, que constituem os primórdios dos componentes


ectodérmicos dos dentes. Logo a superfície profunda dos brotos se invagina,
ocasionando o estagio em capuz do desenvolvimento dos dentes. Esse capuz
consiste em uma camada externa, o epitélio dentário externo, uma camada
interna, o epitélio dentário interno, e uma região central de tecido frouxamente
organizado, o reticulo estrelado. O mesenquima, que se origina da crista neural
na indentação, forma a papila dentária.

Com o crescimento do capuz dentário e o aprofundamento da indentação o


dente assume a aparência de um sino (estagio de sino). As células
mesenquimais da papila adjacente à camada dentária interna diferenciam-se
em odontoblastos, que vêm a produzir posteriormente a dentina. Com o
espessamento da camada de dentina os odontoblastos se retraem à papila
dentária, deixando na dentina um fino processo (ou prolongamento)
citoplasmático (processo dentário). A camada odontoblástica persiste por toda
a vida do dente e fornece continuamente a pré-dentina. As células
remanescentes da papila dentária formam a polpa do dente.

Nesse ínterim, as células epiteliais do epitélio dentário interno se diferenciam,


em ameloblastos (formadores de esmalte). Essas células produzem longos
prismas de esmalte, que são depositados sobre a dentina. Além disso, um
aglomerado dessas células no epitélio dentário interno forma o nó do esmalte
que regula o desenvolvimento inicial do dente.

O esmalte é depositado inicialmente no ápice do dente e se dissemina dai para


o colo do dente. Quando o esmalte se espessa, os ameloblastos se retraem no
reticulo estrelado. Ai, eles regridem temporariamente, deixando na superfície
do esmalte uma membrana fina (cutícula dentária). Essa membrana se
desprende gradualmente após a erupção do dente.

A formação da raiz do dente começa quando as camadas epiteliais dentárias


penetram no mesênquima subjacente e formam a bainha da raiz do dente. As
células da papila dentária depositam uma camada de dentina continua àquela
da coroa. Com o depósito de mais e mais dentina, a camada da polpa se
estreita e acaba formando um canal contendo os vasos sanguíneos e nervos
do dente. As células mesenquimais na parte externa do dente e em contato
com a dentina da raiz se diferenciam em cementoblastos. Essas células
produzem uma fina camada de osso especializado, o cemento. Fora da
camada de cemento, o mesênquima dá origem ao ligamento periodontal, que
mantém o dente firmemente em posição e funciona absorvendo choques.

Com o alongamento subsequente da raiz, a coroa é gradualmente empurrada


através das camadas teciduais sobrejacentes até a cavidade oral. A erupção
de dentes deciduais ou de leite ocorre 6 a 24 meses após o nascimento. Os
brotos dos dentes permanentes, que se situam sobre a face lingual dos dentes
de leite, formam-se durante o terceiro mês do desenvolvimento. Esses brotos
permanecem quiescente até aproximadamente o sexto ano da vida pós-natal.
Eles começam então a crescer, pressionando o lado inferior dos dentes
permanentes crescem, a raiz do dente decidual sobrejacente é reabsorvida por
osteoclastos.

Malformações

Fendas Faciais

A fenda labial e a fenda palatina são defeitos comuns que acarretam uma
aparência facial anormal e uma fala defeituosa.
O forame incisivo é considerado como o marco divisório entre as deformidades
em fenda anteriores e posteriores. Aquelas anteriores ao forame incisivo
incluem a fenda labial lateral, o maxilar superior fendido e a fenda entre os
palatos primário e secundário. Esses defeitos se devem a uma ausência parcial
ou total da fusão da proeminência maxilar com a proeminência nasal medial de
um dos lados ou de ambos. Aquelas que se situam posteriormente ao forame
incisivo incluem o palato (secundário) fendido e a úvula fendida.

A fenda palatina decorre da falta de fusão das prateleiras palatinas, que pode
dever-se a prateleiras pequenas, não elevação das prateleiras, inibição do
processo de fusão propriamente dito ou falta de ocorrência de descida da
língua entre as prateleiras devido a micrognatismo.

A terceira categoria é formada por uma combinação de fendas situadas tanto


anterior como posteriormente ao forame incisivo. As fendas anteriores variam
quanto à gravidade desde um defeito visível apenas no vermelho do lábio até
extensão ao nariz. Em casos graves a fenda se estende até um nível mais
profundo, formando uma fenda do maxilar, e a maxila é divida entre os dentes
incisivo lateral e canino. Essa fenda se estende com frequência ao forame
incisivo.

As fendas faciais obliquas são produzidas pela falta de função da


proeminência maxilar à proeminência nasal lateral correspondente. Quando
isso ocorre, o ducto nasolacrimal fica geralmente exposto à superfície.

A fenda labial mediana, uma anormalidade rara, é causada pela fusão


incompleta das duas proeminências nasais mediais na linha média. Essa
anomalia se acompanha comumente de um sulco profundo entre os lados
direito e esquerdo do nariz.

Os lactantes com fendas na linha média apresentam com frequência retardo


mental e podem ter anormalidades encefálicas que incluem graus variáveis de
perda de estruturas da linha media. A perda do tecido da linha média pode ser
tão extensa que os ventrículos laterais se fundem (holoprosencefalia). Esses
defeitos são induzidos bem no começo do desenvolvimento, no inicio da
neurulação (dias 19-21), quando está sendo estabelecida a linha média
prosencefálica.

Muitos casos de fenda labial e fenda palatina são multifatoriais. A fenda labial
(cerca de 1/1.000 nascimentos) ocorre com maior frequência nos homens
(80%) do que nas mulheres. Sua incidência aumenta ligeiramente com a idade
materna e varia entre as populações. Se pais normais têm um filho com fenda
labial, a chance de que o próximo filho tenha o mesmo defeito é de 4%. Se dois
filhos forem afetados, o risco para a próxima criança aumenta para 9%. Se um
dos pais tem fenda labial e eles têm um filho com o mesmo defeito, a
probabilidade de que o próximo filho seja afetado aumenta para 17%.
A frequência da fenda palatina isolada é muito menor que aquela da fenda
labial (1/2.500 nascimentos), ocorre mais em mulheres (67%) que em homens
e não está relacionada a idade materna. Se os pais forem normais e tiverem
um filho com fenda palatina, a probabilidade de o próximo filho ser afetado é de
cerca de 2%.

ODONTOGÊNESE
Para dar fundamento ao processo de indução recíproca e ao surgimento dos
ameloblastos e odontoblastos, é preciso ter um conhecimento prévio das fases
de desenvolvimento dentário e como elas se dão.

Quando o embrião está por volta da 6º à 7º semana de vida intrauterina, certas


áreas do epitélio oral começam a se proliferar numa proporção mais rápida do
que as células das areias adjacentes, formando a banda epitelial primária. As
células epiteliais da camada basal, então, se multiplicam, invaginando-se em
direção ao ectomesênquima. Essa estrutura formada a partir do epitélio oral
recebe o nome de banda epitelial primária.

A bordo dessa banda logo se divide em dois processos: um direcionado mais


para a porção vestibular, recebendo a denominação de lâmina vestibular, e
outro direcionado mais profundamente (para a face lingual ou palatina)
conhecido como lâmina dentária).

Ao longo do comprimento da lâmina dentária, actividade proliferativa continua


levará a formação de uma série de esférulas epiteliais localizadas – 10 pontos
no arco superior e 10 pontos no arco inferior – que correspondem às posições
dos futuros dentes decíduos.

Lâmina vestibular não é tão maciça como a lâmina dentário e as suas células
centrais sofrem degeneração formando um sulco, chamado fundo de sulco
vestibular.

Odontogênese é período em que os dentes são formados, dentro do osso:


maxila e mandibula.

A dentição decídua (de leite) é formada na gestão. Durante a fase embrionária


do ser humano: o germe dental está dentro do “saco dentário”, (na mandíbula
e maxila) espécie de uma bolsa embrionário do dente, onde começa primeiro a
formação do esmalte do dente, e já podemos ver o contorno da coroa do dente.

Quando há o nascimento do bebê, esse germe dental está com a coroa dental
totalmente formada, e então começa o desenvolvimento da raiz, ainda dentro
do saco dentário. A raiz vai desenvolvendo, o saco dentário dá origem ao
periodonto de sustentação e o dente vai erupcionando ao mesmo tempo em
que se forma o osso alveolar, o osso alveolar existirá apenas se houver
formação de dente.

A raiz do dente de leite é totalmente desenvolvida, quando o dente já está na


boca, a mastigação é que estimula a erupção dos dentes e o término do
desenvolvimento da raiz. A raiz do dente de leite, é uma guia para o
nascimento dos dentes permanentes. Se, o dente de leite (decíduo) não se
desenvolver, o dente permanente também não se desenvolverá (Agenesia).

A odontogênese dos dentes permanentes é da mesma forma, inicia-se no


primeiro ano de vida da criança. Há o saco dentário (ou folículo), ele fica
situado na mandibula e na maxila. Onde existem dentes de leite, o saco
dentário fica situado ao redor do germe dentário, no total de 20 dentes e 20
sacos dentários de dentes decíduos e 32 de permanentes;

Com o estímulo da mastigação, o processo de desenvolvimento do dente


permanente é igual ao de leite, quando inicia-se a formação da raiz, o dente de
leite fica mole, porque o permanente vai nascendo, reabsorve a raiz do dente
de leite (é por esse motivo que o dente de leite fica mole, a sua raiz vai sendo
reabsorvida quando o dente permanentes inicia o seu processo de
crescimento). Os outros dentes permanente, no total de 8, que não possuem
os antecessores de leite, são os molares permanentes, eles também possuem
o saco dentário, ou folículo dentário onde se realiza o desenvolvimento do
dente – a odontogênese.

A erupção deles também é estimulada pela mastigação. Cada grupo de dentes


(grupo dos incisivos, grupo dos caninos, grupo dos pré-molares e grupo dos
molares) , tem sua fase de desenvolvimento.

Processo de odontogénese

Fases da odontogénese:

 Lâmina dental ;

 Botão;

 Capuz;

 Campânula;

 Coroa;

 Raiz;

1- Fase de lamina de dental


A fase de lamina dental é a primeira no processo de formação dos dentes.
Nesta fase, o tecido bucal começa a se preparar para a formação dos dentes.
A lâmina dental é a primeira constatação da formação de um dente. Ela se
separa em duas lâminas vestibular, que dará origem ao fundo de sulco
vestibular e a lâmina dentária, que dará origem ao elemento dentário. Esta fase
ocorre, quando o embrião está com 6 a 7 semanas de vida intra-uterina.

2- Fase de Botão

A fase de botão também é chamada de fase de broto. Essa etapa é


desenvolvida a partir da concentração de várias células prontas para o
desenvolvimento dos elementos dentários. Resultando na 8º semana de vida
intra-uterina, em 10 esférula em cada arco, que são o inicio da formação dos
dentes decíduos.

3- Fase de Capuz

A fase de capuz é responsável pela formação de elementos importantes. É


nessa fase que acontece a formação da papila dentária, do folículo dental e do
órgão do esmalte-conjunto que se dá o nome de germe dental. Por isso, é
nessa fase que acontece o desenvolvimento do germe dental.

4- Fase de Campânula

Na fase de campânula acontece a separação do germe dental. Nessa fase, as


células se dividem em 4 grupos:

1. Epitélio esterno do órgão do esmalte;

2. Epitélio interno do órgão do esmalte;

3. Estrato intermediário (participa na formação do dente);

4. Reticulo estrelado;

As células formam a bainha radicular de Hertwig, que participa na formação da


raiz do dente.

5- Fase de Coroa

A fase de coroa é o penúltimo estágio da formação dos dentes. Nelas ocorre a


deposição da dentina e do esmalte dentário na coroa do dente que irá se
desenvolver.

6- Fase da Raiz

A última fase de formação dos dentes é chamada de fase da raiz. É nela que,
como o próprio nome sugere, acontece a formação da raiz radicular. Além
disso, é nessa fase que ocorre a erupção do dente. Assim, é nessa etapa que
você finalmente consegue ver o seu dente nascendo e crescendo.

DENTES
Os dentes são estruturas ocas, esbranquiçadas e rígidas encontradas na boca
importantes no processo de mastigação dos alimentos formando assim uma
das primeiras estruturas do aparelho digestivo. Em humanos adultos
normalmente existem 32 dentes permanentes. Esses dentes estão dispostos
em dois arcos bilateralmente simétricos nos ossos maxilar e mandibular, com
oito dentes em cada quadrante: dois incisivos, um canino, dois pré-molares e
três molares permanentes. Vinte desses dentes permanentes são precedidos
por dentes decíduos (de leite); os restantes (molares permanentes) não têm
precursores decíduos. Cada dente tem uma porção que se projecta acima da
gengiva - a coroa - e uma ou mais raízes abaixo da gengiva que unem os
dentes aos alojamentos ósseos denominados alvéolos, um para cada dente.
ESTRUTURA DOS ÓRGÃOS OCOS
(DENTES) DO SISTEMA DIGESTIVO
MUCOSA
Epitélio
Lâmina própria. Tecido conjuntivo frouxo com glândulas
Muscular da mucosa ou muscularis mucosae
Interna circular
Externa longitudinal
SUBMUCOSA: Tecido conjuntivo denso (Plexo submucoso de
Meissner) Há glândulas no esófago e duodeno.
MUSCULAR
Interna células musculares lisas dispostas circularmente
Externa células musculares lisas dispostas longitudinalmente
ADVENTICIA OU SEROSA é serosa quando os órgãos estao na
cavidade abdominal
Estrutura histológica dental

O dentes têm a coroa o porção exposta do dente , a raiz que a porção inserta
no osso alveolar e o colo com a zona que divide as duas porções. Ao nível da
coroa á camada mais externa o esmalte e mais internamente a dentina. Ao
nível do colo dental esta a camada de cemento mais externa e dentina mais
interna. Ao nível da raiz encontra-se os odontoblastos e a polpa.
Pulpogénese

A coroa é recoberta por um tecido mineralizado extremamente duro


denominado esmalte e as raízes, por outro tecido mineralizado, o cemento.
Essas duas coberturas se encontram no colo do dente. Localizada mais
internamente, imediatamente abaixo do esmalte e do cemento, a dentina é
outro tecido mineralizado que compõe a maior parte de um dente.

Ela circunda um espaço denominado cavidade pulpar, preenchido com tecido


conjuntivo frouxo muito vascularizado e inervado denominado polpa dental. A
cavidade pulpar contém uma porção coronária (câmara pulpar) e uma porção
na raiz (canal radicular), estendendo-se até o ápice do dente, onde um orifício
(forame apical) possibilita a entrada e a saída de vasos sanguíneos. Linfáticos
e nervos da polpa. O ligamento periodontal é um tecido conjuntivo com feixes
grossos de fibras colágenas inseridos no cemento e no osso alveolar, fixando o
dente firmemente no alvéolo.

Dentinogénese e Amelogénese

Depois de estarem diferenciados, os odontoblastos invertem a polaridade de


seus núcleos e sintetizam a primeira camada de matriz de dentina (dentina do
manto), tornando-se uma nova fonte de sinais moleculares. Estes sinais,
juntamente com a presença da dentina do manto, levam à diferenciação dos
pré-ameloblastos em ameloblastos, os quais iniciam a síntese da matriz
orgânica do esmalte.

Inicia-se o estágio de coroa, cujos principais eventos são a continuação do


processo de dentinogênese e amelogênese. A deposição do esmalte ocorre
de forma centrífuga e a da dentina, de forma centrípeta, sendo que, quanto
mais próxima da cúspide for a região examinada, mais avançados se
encontram os estágios de diferenciação das células da papila dentária em
odontoblastos e pré-ameloblastos em ameloblastos.
Durante a dentinogênese, os odontoblastos secretam matriz orgânica
composta principalmente por colágeno tipo I, a qual posteriormente sofre
mineralização. Isso resulta em um tecido tubular – túbulos dentinários –
composto por longos processos odontoblásticos contidos em cilindros de
material mineralizado e por uma camada de dentina não mineralizada (pré-
dentina), a qual se situa entre os odontoblastos e a dentina mineralizada. Na
amelogênese, o esmalte é depositado a partir da junção amelodentinária pelos
ameloblastos, sendo constituído principalmente por proteínas hidrofóbicas, tais
como amelogenina, ameloblastina, enamelina e tufulina. Ao longo do processo,
eventos celulares e moleculares levam a uma maturação do tecido, o qual se
torna altamente mineralizado, com composição predominantemente inorgânica
(cristais de hidroxiapatita).

Finalizada a deposição do esmalte e da dentina na coroa, o dente inicia a fase


de formação da raiz; um evento importante para o processo de erupção
dentária. Com a proliferação dos epitélios interno e externo do órgão do
esmalte, na região da alça cervical são originados o diafragma epitelial e a
bainha epitelial radicular de Hertwig (BRH) de acordo com alguns autores a
BRH possui a importância de contribuir com a formação da dentina radicular,
determinando o formato da raiz.
Através de estímulos provenientes da bainha epitelial radicular de Hertwig,
células ectomesenquimais da papila dentária diferenciam-se em odontoblastos,
os quais formam a dentina radicular, levando ao crescimento da raiz.

A fragmentação da bainha epitelial radicular de Hertwig permite o contato das


células ectomesenquimais do folículo dentário com a superfície da dentina
radicular, resultando na deposição da primeira camada de cemento. Algumas
literaturas citam uma das teorias da formação do cemento, segundo a qual, na
superfície da dentina radicular, é depositada uma matriz que permite a adesão
e diferenciação de células progenitoras do folículo dentário em cementoblastos.
Também se originam do folículo dentário os fibroblastos e osteoblastos, os
quais formam, simultaneamente, o ligamento periodontal e o osso alveolar.
Após a fragmentação da bainha, permanecem grupos isolados de células,
denominados restos epiteliais de Malassez.

Ao final da formação do dente, ocorre atrofia do órgão do esmalte, com


desaparecimento do retículo estrelado. Os epitélios interno e externo do órgão
do esmalte, em conjunto, formam um revestimento (epitélio reduzido do órgão
do esmalte) que recobre a coroa dentária até o término do processo de
erupção, após o qual contribuirá com a formação do epitélio juncional da
gengiva.
ALTERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO DENTÁRIO

Anomalias dentárias do desenvolvimento (ADDs) São encontradas com


frequência na clínica odontológica e acarretam problemas funcionais
(mastigação e fonação) e estéticos aos pacientes, comprometendo a sua
qualidade de vida.

Diversas destas anomalias resultam da expressão de moléculas que participam


de etapas da odontogénese, podendo ou não haver a influência de factores
ambientais.

A hipodontia é defiida como a ausência de um a seis elementos dentários na


dentição decídua ou permanente, representando uma ADD relativamente
comum. Nesta condição, microdontia, dentes conóides e impacção de dentes
decíduos são achados comuns. A hipodontia, que pode estar associada a
anomalias congênitas ou síndromes, tais como displasia ectodérmica e
síndrome de Down, ocorre devido à ausência de formação de parte dos botões
epiteliais a partir da lâmina dentária. A interrupção da odontogênese no
estágio de botão, que resulta em hipodontia, pode ser o resultado de
mutações no gene PAX-9 ou da ausência dos fatores de transcrição Msx-1 e
Msx-2.

Deve-se ressaltar que a hipodontia pode ser o resultado de defeitos na


sinalização envolvendo o fator de crescimento Wnt. Em contrapartida, a
hiperdontia, que consiste na formação de dentes em número superior ao
normal, é o resultado da hiperatividade da lâmina dentária, a qual origina
botões epiteliais em excesso. Casos de múltiplos dentes supranumerários
acometem frequentemente portadores de displasia cleidocraniana. Esta
condição é causada por mutações do fator de transcrição Runx2, cuja função
está relacionada à atividade proliferativa da lâmina dentária.

Alguns autores afirmam que a bainha epitelial fornece o modelo para a


formação das raízes e pode, em casos de falhas de sinalização molecular,
ocasionar o Taurodontismo. Este distúrbio pode ser explicado por um atraso
ou deficiência na invaginação da bainha epitelial, o qual leva à formação de
uma câmara pulpar alongada, com região de furca situada apicalmente. O nível
da invaginação epitelial é um fator determinante para a gravidade desta
anomalia. Similarmente à hipodontia, o taurodontismo pode estar associado a
condições como a displasia ectodérmica e a síndrome de Down. Além disso,
sabe-se que os fatores de transcrição msx-1 e msx-2 estão envolvidos na
rizogênese, podendo estar implicados nas alterações de número, tamanho e
forma das raízes.

Amelogénese imperfeita (AI) compreende um grupo de anomalias estruturais


relacionadas à formação do esmalte. Tais condições manifestam-se como
áreas focais com amelogénese deficiente ou ausência de esmalte. Nestes
quadros clínicos, a coloração dos dentes varia do amarelo ao marrom, e seu
tamanho varia de acordo com a espessura do esmalte, podendo a superfície se
apresentar lisa ou áspera. Dentre os genes relacionados à AI, destacam-se o
ENAM (enamelina), MMP-20 e KLK-4. Mutações no gene da amelogenina
(AMELX) também estão implicadas no desenvolvimento de alguns subtipos de
AI, bem como a expressão aberrante de fatores de transcrição da família dlx.

Outras ADDs estruturais compreendem a dentinogênese imperfeita e as


displasias dentinárias, distúrbios relacionados a mutações no gene
DSPP. Na dentinogênese imperfeita (DI), observam-se coroas globulosas,
com constrição cervical, nas quais o esmalte tende a sofrer fraturas, expondo a
dentina. Outro achado característico é a presença de raízes curtas e fias. A
displasia dentinária tipo I, por sua vez, caracteriza-se por dentes com
coloração usualmente normal, cavidade pulpar obliterada, raízes curtas e
cônicas, o que leva à mobilidade dentária e exfoliação prematura. Sua etiologia
ainda não está bem elucidada.

Na displasia dentinária tipo II (DD-II), as câmaras pulpares apresentam forma


de cardo e contêm cálculos pulpares. A coloração da coroa é opalescente em
dentes decíduos, similarmente ao verificado na DI, e normal nos permanentes,
acrescenta-se que a DI e a DD-II podem ser ocasionadas por mutações nos
genes COL1A1 e COL1A2 (colágeno I), o que reforça a importância dos
componentes da matriz extracelular na formação das estruturas dentárias.

Bibliografia Básica:

BERKOVITZ, B.K.B., HOLLAND, G.R. & MOXHAM, B.J. Anatomia, Embriologia


e Histologia Bucal. 3ª ed.- Porto Alegre: Artmed, 2004, 378p.

BRADASCHIA, VIVIAN; ARANA, VICTOR. Biologia Celular e Tecidual para


Odontologia, Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, 328p.

DUARTE, P. M. G. Iria. Histologia Dentária. 2008, Maringá: Dental Press,143p.

KATCHBURIAN, Eduardo. ARANA, Victor. Histologia e Embriologia Oral: texto,


atlas, correlações clínicas. 3ª ed. ver. atual. - Rio de Janeiro: Guanabara, 2012,
282p.

MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N., Embriologia Clínica, 4ª reimpressão. 2004,


Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 609p. NANCI, Antonio. Histologia Oral Ten Cate.
7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008, 432p.

SILVA, A.F. Guia Prático de Embriologia e Histologia Bucal. 2011, Pelotas:


editora e gráfica UFPel, 116p.
Bibliografia Complementar:

http://www.med.unifi.it/didonline/anno-I/istologia/embriol/2base.htm

 http://www.usc.edu/hsc/dental/ohisto/

 http://www2.uerj.br/~micron/atlas/tecidos.htm

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