Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
→ Fase da proposta:
● Art. 486º - proposta – pode ser:
o Ex nuovo
o De revisão
▪ Revisão global – aceita denúncia (500º/1)
▪ Parcial - aqui não há uma denúncia (500º/2)
● Requisitos formais – 486º/2
● Prazo de vigência – 1 ano (499º/2), exceto se determinarem outra coisa (art.
499º/1
● Art. 490º/2 – envio da proposta e da fundação aos serviços do Ministério
responsável pela área laboral em 15 dias
→ Resposta à proposta – máximo 30 dias (art. 487º/1), a não ser que seja
convencionado outro
● Proposta de revisão – o destinatário pode recusar-se a cumprir se a anterior
não tiver durado 6 meses (art. 487º/2)
o Prazo de 10 dias para informar a recusa
● Requisitos formais – art. 487º/1 e 3
● Art. 487º/4 – a falta de resposta cria na esfera do proponente o direito de
requerer a conciliação (523º/1)
o Nº5 – contraordenação grave
● E se a proposta não estiver fundamentada?
o Rosarinho – a resposta encontra-se nos princípios gerais. A proposta
não fundamentada não pode considerar-se como tendo condições de
ser recebida. É ineficaz nos termos do 224º/3 CC.
3. Conteúdo da convenção
→ Delimitação do conteúdo
● 478º/1 – delimitação negativa
● 492º e 493º - delimitação positiva
→ Conteúdo obrigacional:
● Geral – arts. 492º/1 e 2 als. a) a g), 499º/1 e 482º/5
● Específicas:
o Cláusula de paz social – art. 542º - é a possibilidade da CC limitar o
recurso dos trabalhadores à greve durante a vigência da Convenção.
o Pode haver duas possibilidades:
▪ O dever de paz social absoluto que veda o recurso à greve na
vigência da CC, independentemente do motivo da mesma.
o Rosarinho – é uma renúncia ao direito dos
trabalhadores - direito fundamenta – vedado por lei
(530º)
▪ O dever de paz social relativo que veda ao recurso à greve na
vigência da CC pelas associações sindicais que a
subscreveram e nas matérias objeto dessa mesma Convenção.
o Aqui não há uma renúncia, mas apenas uma
autolimitação no plano do exercício e circunscrita às
matérias objeto de acordo com a CC.
o Art. 542º/1 parte final e nº2 – a cláusula tem como destinatário o
sindicato, outras associações sindicais e os trabalhadores diretamente
em Assembleia (531º) podem realizar greves.
▪ 542º/2 – não impedem o sindicato em caso de alteração
anormal das circunstâncias (437º CC) ou perante
incumprimento pelo próprio empregador.
o Efeitos:
▪ Instituem um dever para as partes, havendo violação há
responsabilização – 541º/3
● Cláusula sobre os serviços mínimos em caso de greve (492º/2 g) e 538º/1 e
537) – exigem-se serviços mínimos aos trabalhadores:
o Serviços necessários à segurança e manutenção de instalações e
equipamentos da empresa (537º/3)
o Serviços mínimos indispensáveis à satisfação de necessidades sociais
e vitais (537º/1)
o Conteúdo – 492º/2 g)
● Cláusula sobre a resolução de conflitos decorrentes da aplicação da revisão da
CC – 492º/2 a)
o Conteúdo normativo – 492º/2 e)
▪ Vícios – nulidade (280º e 286º CC) – 183º CPT
o Limites negativos – 478º - não pode contrariar normas imperativas
4. Âmbitos
A. Temporal
→ Início de vigência dos IRCTs
● Depende do IRCT:
o IRCT convencionais – depende apenas de vacatio legis;
o IRCT heterónomos – dupla condição temporal: 1) publicação no
boletim do trabalho e emprego; e 2) vacatio legis
● Art. 478º CT – IRCT apenas dispõem para o futuro
● Prazos de vigência – 499º:
o Convencionais – estabelecidos na convenção
▪ Há um prazo mínimo? Atualmente não e pode ser denunciada
a qualquer momento
● Limites – 487º/2 – mínimo de 6 meses
● Limite do 501º/2 – a denúncia determina a entrada da
CC no regime da sobrevivência no termo do prazo de
vigência convencional ou legal da Convenção em curso
no momento da denúncia
▪ Tem de haver sempre renovação? Não.
● Se as partes nada disserem, vai-se para o regime da
sobrevivência no final do prazo (501º/2)
▪ Podem afastar a caducidade com uma cláusula que mantenha
em vigor até à realização de outra CC? Sim porque há
autonomia coletiva (501º/1)
o Legal supletivo – se as partes não fixarem, vale por um ano,
renovando automaticamente (nº2)
● Sobrevigência – 501º
● Formas de cessação – art. 502º, 501º/5, 6, 7 e 9 e 503º:
o Caducidade - 502º/1 b), 501º/5, 6, 7 e 9
o Acordo revogatório – 502º/1 al. a) e nº2 e 3
▪ Nestes dois, que efeitos são salvos?
● 502º/5 e 492º/2 al. h) – efeitos determinados na CC
caducada ou por acordo ad hoc pelas partes
● Caso não seja estabelecido – 501º/7
o Sucessão de convenções coletivas e direitos adquiridos – 503º CT
▪ Nº1 e 4 – a convenção posterior revoga a anterior
▪ A posterior não pode ser desfavorável em relação ao regime
estabelecido pela anterior
● Exceto quando ressalvado pela nova Convenção (nº4)
● Resolução de conflitos – art. 523º/1, 526º/1, 506º e 508º/2 CT
B. Âmbito pessoal
→ Princípio da dupla filiação – 496º/1 e 2 – a quem é que se aplica – sendo a
negociação coletiva protagonizada pelas associações sindicais e pelos empregadores ou
associações de empregadores, o nexo de representação voluntária que liga aquelas
associações aos respetivos membros justifica que se aplique só na sua esfera.
→ Desvios:
● Extensão dos efeitos a trabalhadores e/ou empregadores não filiados na
associação sindical ou ou porque se filiaram nessa associação já depois da outorga
da convenção ou porque se desfiliaram da associação depois de iniciado o processo
negocial (art.º 496 nº3 e 4).
o Que CC lhes é aplicável?
▪ Trabalhador / empregador abandona a associação para se filiar
noutra para o mm setor de profissão – aplica-se a 1ª Convenção
(prevalece o 497º/3 1ª parte)
● Extensão dos efeitos da convenção a empregador que a não outorgou, por
efeito da transmissão de empresa ou estabelecimento (art.º 498).
o Claro desvio ao princípio da filiação – aplica-se a nova, nos exatos termos
em que o primeiro empregador estaria obrigado
o Relativamente aos limites temporais da vinculação do empregador
transmissário e à convenção coletiva de trabalho do transmitente, o nº1
impõe limites
o Exceção: em caso de sobrevigência da CC antiga, não se aplica (501º/2 e 4)
● Extensão dos efeitos da convenção coletiva a trabalhador não sindicalizado, por
escolha desse mesmo trabalhador (art.º 497).
o Apenas se aplica a trabalhadores não sindicalizados.
o A norma tem de ser interpretada restritivamente só relativamente a IRCTs
que lhe podem ser potencialmente aplicáveis, em função da profissão,
categoria ou área de atividade
● A extensão dos efeitos da Convenção coletiva a trabalhadores inicialmente não
abrangidos, através da portaria de extensão (art.º 514)
→ A concorrência entre CC :
● Art. 444º/5 CT – a regra geral é a da liberdade de inscrição, não podendo o
trabalhador estar simultaneamente filiado em sindicatos diferentes.
● Regras:
o Entre convencionais e administrativos para o mesmo setor
profissional e de atividade – os 1ºs prevalecem (484º e 497º)
o Entre conflitos administrativos – 483º
o Entre meios convencionais – 481º
C. Âmbito geográfico
→ Análise da aplicação do art. 492º/1 al. c)
5. Greve – noção
→ É a recusa voluntária da prestação de trabalho por um conjunto de trabalhadores
com um objetivo comum, no âmbito de uma situação conflitual.
3. Funcionamento
→ Art. 507º - RM diz que substitui a vontade das partes, o tribunal substitui-se à
negociação e à celebração de uma convenção coletiva
4. Efeitos – é equiparada à convenção coletiva – 505º/3
2. Modalidade
→ Portaria interna – a CC é alargada a trabalhadores ou a entidades patronais da
mesma profissão ou setor económico. Visa abranger os não filiados.
→ Portaria Externa – a CC é alargada a empregadores e trabalhadores do setor
económico regulado, mas que exerçam a sua atividade em área diversa.
4. Modos de cessação
● Revogação
● Caducidade
● Caducidade em virtude da caducidade da fonte objeto
o RM diz que isto acontece
o LGS diz que são fontes autónomas e sem comunicabilidade e/ou
dependência, cujos objetivos podem sempre ser mantidos
o Jurisprudência divide-se (TRG 17/11/16 diz que sim; TRL de
20/04/16 diz que não)