Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Caso prático 1:
A sociedade Y dedica-se ao fabrico de correntes para bicicletas e
motorizadas. A referida sociedade está filiada em duas associações de
empregadores: a associação W e a associação X. Cada uma dessas
associações de empregadores celebrou uma convenção coletiva de
trabalho com o sindicato Z, que representa os trabalhadores do setor da
metalurgia. Ambas as CCTs foram alvo de Portaria de Extensão (PE): a
outorgada com a associação W foi alvo de PE em 03/2020 e a outorgada
com a associação X foi alvo de PE em 07/2020.
Abel é, desde hoje, trabalhador da sociedade Y, não sindicalizado. É-lhe
aplicável o disposto em alguma das CCTs?
R: Tem de existir uma filiação 496º. No caso, o Abel não era filiado num
sindicato, logo, não lhe era aplicável nenhuma das convenções coletivas de
trabalho.
O Abel escolheu não estar filiado a nenhum sindicato.
Portaria de extensão: Portaria que alarga o âmbito de CCT ou decisão arbitral
já existente a empregadores e trabalhadores integrados no âmbito do setor de
atividade/profissional do irct. Artigo 514º CT
Assim, o Abel poderia estar abrangido derivado á portaria de extensão.
Estamos perante uma concorrência de IRCTS n negociais que se resolve com
o artigo 483º
Será a portaria mais recente a ser aplicada 483º
Caso prático 2:
Dilma trabalha na sociedade X e durante muito tempo não estava filiada
em nenhuma associação sindical. No entanto, nessa altura, a sua relação
laboral era abrangida por uma portaria de extensão. Posteriormente, a
trabalhadora filiou-se numa associação sindical que, por sua vez,
outorgou com a sociedade X uma convenção coletiva de trabalho. A
trabalhadora e a sua entidade empregadora querem saber qual o
instrumento de regulamentação coletiva de trabalho que se aplica a esta
relação laboral. Quid iuris?
R:Uma das fontes internas do Direito do Trabalho são os IRCTs , e estes
podem ser negociais ou não negociais. Negociais (autocomposição de
interesses) não negociais (impostos por via heterónoma).
Art. 55º constituição.
Art. 2º/2 – IRCT negocial – acordo de empresa- art.2º/3 al.c)- este acordo de
empresa aplica se entre a Dilma e a sociedade x? sim.
Art. 484º, por isso a relação de trabalho entre a Dilma e a sociedade x vai ser
regulado pelo acordo de empresa, por força deste mesmo artigo.
Caso prático 3:
Ana, filiada no sindicato Z, trabalha na Sociedade X, como operária fabril
de segunda, desde 1 de fevereiro de 2019, auferindo, mensalmente, uma
retribuição-base ilíquida de 900€, a que acrescem 200€ de subsídio de
turno
g p )
empresa aplica se entre a Dilma e a sociedade x? sim.
Art. 484º, por isso a relação de trabalho entre a Dilma e a sociedade x vai ser
regulado pelo acordo de empresa, por força deste mesmo artigo.
Caso prático 3:
Ana, filiada no sindicato Z, trabalha na Sociedade X, como operária fabril
de segunda, desde 1 de fevereiro de 2019, auferindo, mensalmente, uma
retribuição-base ilíquida de 900€, a que acrescem 200€ de subsídio de
turno.
Em 07/01/2020 foram publicadas no BTE duas convenções coletivas: uma
celebrada entre a Sociedade X e o sindicato Z, que prevê o pagamento de
um subsídio de turno de 205€ mensais, com efeitos a partir de 1/1/2020, e
outra celebrada entre a Associação de Empregadores Y e o sindicato Z,
que prevê o pagamento de um subsídio de turno de 209€ mensais,
também com efeitos a partir de 1/1/2020. Diga quanto deve a Sociedade X
pagar a Ana, sabendo que a trabalhadora trabalha por turnos e que a
Sociedade X faz parte da Associação de Empregadores Y.
R:Enquadrar irct nas fontes do direito de trabalho:
Uma das quatro fontes internas do Direito do Trabalho são os IRCTs
(instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho).
As IRCTs podem ser negociais (autocomposição de interesses) ou podem ser
não negociais (impostos por via heterónoma).
No caso estamos perante Ircts negociais (art.2º/2)
Convenções coletivas de trabalho (art. 2º/3)
As Modalidades das convenções coletivas de trabalho são o contrato coletivo
de trabalho, o acordo coletivo e o acordo de empresa. No caso em questão
temos um contrato coletivo de trabalho e um AE.
Concorrência de CCT- 482º/1 al. A ). O acordo de empresa afasta a aplicação
do acordo coletivo ou cont. coletivo.
496º princípio da filiação- A convenção coletiva obriga o empregador que a
subscreve ou filiado em associação de empregadores celebrante, bem como os
trabalhadores ao seu serviço que sejam membros de associação sindical
celebrante.
Ana irá ter direito a receber os 205euros.
Caso prático 4:
Ana, Bruno, Cátia e Daniel são trabalhadores por conta de outrem da
sociedade ABC.
Ana e Bruno são sindicalizados no sindicato X.
Cátia e Daniel não são sindicalizados.
A sociedade ABC é filiada na associação de empregadores Y.
O sindicato X e a associação de empregadores Y celebraram
recentemente uma convenção colectiva de trabalho, da qual constam, entre
outras, as seguintes cláusulas:
O cont individual de trabalho de Ana, pode estabelecer 8horas por dia e 40 por
semana? Sim. A clausula é válida.
Assim sendo, prevalece o irct porque por força do artigo 476º os ircts só podem
ser afastados por contrato de trabalho se o contrato estabelecer condições
mais favoráveis. Ana irá, então, trabalhar 7 horas por dia, 35 horas por semana.
No que diz respeito a Catia esta não faz parte da associação sindical por isso
( ) ç g
Art. 3º/1 e º/3 al. G admitem alteração em sentido mais favorável ao
trabalhador.
O cont individual de trabalho de Ana, pode estabelecer 8horas por dia e 40 por
semana? Sim. A clausula é válida.
Assim sendo, prevalece o irct porque por força do artigo 476º os ircts só podem
ser afastados por contrato de trabalho se o contrato estabelecer condições
mais favoráveis. Ana irá, então, trabalhar 7 horas por dia, 35 horas por semana.
No que diz respeito a Catia, esta não faz parte da associação sindical, por isso
n se aplica a convenção coletiva de trabalho (496º), ou seja, terá de trabalhar o
previsto no seu contrato (8 horas por dia, 40n semanais).
5- Bruno iria ter direito aos 5 dias. Será aplicado o que está no código do
trabalho. Artigo 250º e 3º/1.
A clausula do cont de trabalho será invalida por força do artigo 3º/4 conjugado
com o artigo 250º. A duração das faltas n pode ser alterada no cont de trabalho.
Assim, o trabalhador tem direito a faltar 5 dias seguidos.
Caso prático 5:
A Sociedade X celebrou com o sindicato Z uma convenção coletiva de
trabalho que, entre outras cláusulas, prevê: i) a exclusão do contrato a
tempo parcial das modalidades contratuais a celebrar pelos seus
representados; ii) que o período experimental da generalidade dos
trabalhadores, nos contratos sem termo, seria de 100 dias; iii) que os
trabalhadores têm direito a 25 dias úteis de férias.
Suponha que Ana (que não é sindicalizada) e a sociedade X celebram um
contrato de trabalho sem termo a tempo parcial que cumpria todas as
formalidades legais e no qual se previa, inter alia, que Ana
desempenhasse as funções de telefonista e tivesse um período
experimental de 95 dias.
Imagine ainda que Ana, querendo ter direito a mais dias de férias,
comunicou à sociedade X que pretendia que lhe fosse aplicado a CCT.
Quid iuris?
Caso prático 6:
Responda, de forma sucinta mas fundamentada, às seguintes questões:
1 - Cátia trabalha na empresa ABC e é filiada no sindicato V.
Cátia entende que, por via disso, integra a secção sindical do Sindicato V
e beneficia de um regime especial em caso de despedimento.
Tem Cátia razão?
Caso prático 7:
Caso prático 8:
Caso prático 9:
Em 1/5/2015, Adelmiro Anjos foi contratado pela Televisão, Internet e
Rádio, S.A. (de ora em diante TIR), mediante um contrato denominado de
“Prestação de Serviços”, para exercer as funções de tradutor. As funções
eram prestadas nas instalações pertencentes à TIR, com utilização dos
equipamentos e instrumentos de trabalho da TIR nomeadamente,
secretária, cadeira, computadores (legendadores), televisão e um
software específico (“poliscript”). Os tradutores que integram a equipa de
traduções e prestam a sua atividade à TIR exercem funções em turnos
pré-definidos por esta. A TIR indica apenas o número de tradutores que
deve estar presente em cada turno. Os dias e horas a que os tradutores
se apresentam na sala dos legendadores são definidos pelos
interessados, que combinam entre si a respetiva presença nas
instalações da empresa de forma a cumprir os serviços contratados. A
TIR somente pretende que as traduções e legendagens sejam
apresentadas a tempo e de modo a serem incorporadas nos serviços
noticiosos da estação, independentemente da identidade do prestador.
Por vezes, os tradutores que integram a equipa de tradução partilham
montantes pecuniários entre si de modo a adequá-los à quantidade de
Caso prático 10
Anabela celebrou um contrato com uma loja de pronto a vestir de roupa
de Homem, mediante o qual, trabalhando em sua própria casa e sem se
sujeitar a qualquer horário ou ordens proveniente de quem lhe compra o
trabalho, confecionava certa quantidade de calças por semana, sempre
que podia, sendo paga consoante o número de calças semanalmente
confecionadas. Qualifique este contrato.
Estamos perante uma prestação de serviços.
É regulado pelo Direito Civil uma vez que não existe dependência económica.
Poderá, no entanto, ser aplicada a lei 101/2009 relativa ao trabalho no
domicílio.
Situação prática 1:
O bernardo é administrativo na empresa X, que se dedica ao comercio de
automóveis. Trata da faturação e do contacto com clientes.
Situação prática 3:
No dia 1 de julho de 2020, Carla começou a trabalhar para a empresa X como
responsável pela gestão dos 4 estabelecimentos que a empresa tem no distrito
de leiria. Não celebraram contrato por escrito.
A empresa chegou à conclusão que Carla, não tem perfil adequado para a
tarefa. O que pode fazer?
Resposta: Carla ainda está no período experimental.
Forma de denúncia: liberdade de forma; pode ser verbal; atenção à prova de
comunicação dentro do prazo e do cumprimento do pré-aviso.
Como já decorreram mais de 60 dias de período experimental e a cessação é
por iniciativa do empregador, este terá de avisar da cessação do contrato com
7 dias de antecedência(114º/2). Se não cumprir este prazo deverá pagar a
retribuição relativa aos dias pré-aviso em falta.
Outros Direitos: o tempo de trabalho prestado durante o pré-aviso é pago (o
trabalhador tem direito à retribuição); este período conta para efeitos de férias,
subsídio e ferias e natal e formação profissional.
(ARTIGOS: Carla tem 180 dias de período experimental de acordo com o Art.
112/1 al.b i)
Forma de renuncia do período experimental: Art. 114º al. 2)
Sofre falta de fundamento (artigo 141º/1 al. e) e 3). Sofre de um vicio de forma,
o que o torna um contrato sem termo.
Caso prático 15:
1. A Sociedade X dedica-se à produção e comércio de artigos de
decoração de Natal e pretende contratar três trabalhadores: um
administrativo, para tratar das encomendas e da faturação, e dois
vendedores para reforçarem a equipa, uma vez que, por força do seu
objeto, o grande volume de trabalho em termos de vendas se concentra
nos meses de novembro e de dezembro.
Feito o processo de recrutamento, decidiu contratar Carlota Cipriano,
como administrativa, e Deodato Dionísio e Edmero Elias, como
vendedores.
Carlota Cipriano começou a trabalhar no dia 4 de novembro, sem ter
assinado nenhum contrato. A Sociedade X estipulou-lhe o seguinte
horário de trabalho: das 9h às 13h e das 14h às 17h, de segunda-feira a
sexta-feira.
Deodato Dionísio foi contratado, verbalmente, no dia 1 de novembro de
2020, por dois meses (até 31 de dezembro), porquanto a empresa tem
sempre um acréscimo de trabalho nestes meses, motivado pelas vendas
de artigos de Natal.
Edmero Elias será contratado de 1 a 31 de dezembro 2020, também
verbalmente, pelo mesmo motivo de Deodato.
a) Carlota Cipriano pretende saber quando termina o seu período
experimental e quantas horas por semana tem de trabalhar, uma vez que,
agora, a Sociedade X quer que ela passe a fazer 39h por semana. O que
lhe diria sabendo que: i) Carlota já trabalhou na Sociedade X, ao abrigo de
um contrato de trabalho temporário, durante 1 mês; ii) Carlota faltou,
justificadamente, no dia 13 de novembro; iii) Carlota não é sindicalizada;
iv) existe uma portaria de extensão aplicável à Sociedade e às funções de
Carlota que estipula um PNT semanal de 39 horas. (5 valores)
b) Analise a validade do contrato celebrado entre a Sociedade X e
Deodato Dionísio. (2,5 valores)
c) A Sociedade X não pretende que Edmero Elias se mantenha ao seu
serviço em 2021, pelo que lhe pergunta o que deve fazer e se tem de
pagar mais alguma coisa ao trabalhador para além do relativo ao salário
a) Contrato de trabalho sem termo uma vez que não foi assinado nenhum
contrato (110º) O período experimental é de 90 dias (artigo 112º/1 al a)
c) A Sociedade X não pretende que Edmero Elias se mantenha ao seu
serviço em 2021, pelo que lhe pergunta o que deve fazer e se tem de
pagar mais alguma coisa ao trabalhador para além do relativo ao salário
a) Contrato de trabalho sem termo uma vez que não foi assinado nenhum
contrato (110º). O período experimental é de 90 dias (artigo 112º/1 al.a)
porém, como já tinha trabalhado um mês na mesma sociedade, o
período experimental passará a ser de 60 dias.
A falta que deu, não contará para contagem do período experimental
(artigo 113º/2).
Assim sendo, o período experimental terminará no dia 3/1/2020 (60 dias
a contar do dia 4/11/2020.
Quanto ás horas de trabalho: Artigo 203º - o máximo de horas de
trabalho semanal é de 40h. No contrato de Carlota, estão estipuladas
35h semanais. Tal pode verificar-se uma vez que o contrato de trabalho
pode alterar o código e a portaria de extensão em sentido mais favorável
ao trabalhador (art. 476º). A carlota tinha, então, de fazer 35h por
semana.
b) 147º/1 al.c. Não foi reduzido a escrito e por isso o contrato converte-se
em contrato sem termo. Artigo 141º
c) Cont de trabalho muito curta duração (1mês)
30 dias-------1200eur+400eur
23 dias--------1226,67eur
Alcina não tem razão quanto ao valor que pede, tem sim direito a 1226,67eur.
Compensação por caducidade: art. 345º/4: Duração do contrato 365 + 12 dias=
377 dias
No dia 12/10/2020 Conclusão do projeto; verificação do termo.
O contrato durou entre 6 meses e dois anos, logo o pré-aviso é de 30 dias
(artigo 345º/1). Faltam 23 dias de pré-aviso, que tem como consequência o
pagamento do pré-aviso em falta.
30 dias-------1200eur+400eur
23 dias--------1226,67eur
Alcina não tem razão quanto ao valor que pede, tem sim direito a 1226,67eur.
Compensação por caducidade: art. 345º/4: Duração do contrato 365 + 12 dias=
377 dias
1200eur/30=40eur x 18d =720
365d-------720eur
377d--------743,67eur
Duarte: No caso, apesar de ser maior de idade, a lei exige título profissional.
Por força do 117º/1, o contrato é nulo.
Duarte: No caso, apesar de ser maior de idade, a lei exige título profissional.
Por força do 117º/1, o contrato é nulo.
Não tem razão, porque de acordo com o 154º/3 al. b). Tem direito à totalidade
do subsídio.
Não tem razão, porque de acordo com o 154º/3 al. b). Tem direito à totalidade
do subsídio.
Caso prático 25
Ana celebrou com a “Brinca com Brinquedos, Lda” o contrato infra. Analise-o.
com poderes para o ato, Berta Fialho e Carlos Gouveia, como PRIMEIRA
OUTORGANTE;
E
Ana Antunes, casada, portadora do cartão do cidadão n.º 111 111 111, em
22/01/2012, NIF 202 333 666, residente em Rua X, n.º 4, 2400-333 Leiria,
como SEGUNDA OUTORGANTE
Lilases, n.º 58, 2.º esquerdo, em Leiria, matriculada na Conservatória do
Registo Comercial de Leiria, com o nº 0000, representada pelos seus gerentes
com poderes para o ato, Berta Fialho e Carlos Gouveia, como PRIMEIRA
OUTORGANTE;
E
Ana Antunes, casada, portadora do cartão do cidadão n.º 111 111 111, em
22/01/2012, NIF 202 333 666, residente em Rua X, n.º 4, 2400-333 Leiria,
como SEGUNDA OUTORGANTE,
1
A categoria profissional atribuída à SEGUNDA OUTORGANTE é de operadora
de loja, competindo-lhe a funções descritas na convenção coletiva de trabalho
do setor retalhista outorgada entre o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio
a Retalho e a “Brinca com Brinquedos, Lda”.
1
A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a prestar a sua atividade profissional
no estabelecimento da PRIMEIRA OUTORGANTE na Avenida Heróis de
Angola, em Leiria.
2
O período normal de trabalho é de 40 horas semanais, de Segunda a Sexta-
feira.
3
A PRIMEIRA OUTORGANTE pagará à SEGUNDA OUTORGANTE a
retribuição mensal base de 700€ (setecentos e cinquenta euros), acrescida de
4,5€ (quatro euros e cinquenta cêntimos) a título de subsídio de refeição.
4
A duração do período de férias a prevista nos artigos 237.º e 247.º do Código
do Trabalho.
5
O presente contrato tem início no dia 1 de outubro de 2020 e termo no dia 31
de maio de 2021.
6
O presente contrato é celebrado com fundamento no facto de a SEGUNDA
OUTORGANTE ser trabalhadora à procura do primeiro emprego, como
comprova a sua inscrição no centro de emprego e a declaração da Segurança
Social anexos.
7
1500€ / 30 = 50€/dia
Lei n.º 69/2013, 30/8 – art. 5
1.02.2004
31.10.2012 30.09.2018 2.12.2020
1.11.2012 11 meses 1.10.2013
Nos termos do artigo 194º a mobilidade pode ser feita na medida em que exista
mudança do estabelecimento, parcial ou total, como é o caso (artigo 194º/1
15 ------ x = 742,50€
Nos termos do artigo 194º a mobilidade pode ser feita na medida em que exista
mudança do estabelecimento, parcial ou total, como é o caso (artigo 194º/1
al.a).
a) Poderiam ser mandados para casa, mas não poderiam ser descontados
na sua remuneração.
Uma vez que nada se diz à cerca da data do vencimento, presume-se que o
crédito se vence mensalmente e que a data de pagamento é o último dia útil do
mês de outubro.
Uma vez que nada se diz à cerca da data do vencimento, presume-se que o
crédito se vence mensalmente e que a data de pagamento é o último dia útil do
mês de outubro.
1.
1.2. Acréscimo de retribuição- artigo 268º/1 al. b). No caso será de 50%
por cada hora realizada.
Não são consideradas horas suplementares (até 2horas) mas são horas
pagas (artigo 131º).
11h até 13h- valor de horas de trabalho suplementar= Artigo 268º/1 al. b) –
direito a acréscimo de 50% = 4,33 x 1,50= 6,495 x 2= 12,99
c) No caso, artigo 245º, o trabalhador não pode ter mais ferias do que o
proporcional ao vínculo do contrato que durou 19 meses. Se em 12
meses tinha direito a 22 dias de férias, em 19 meses terá direito a
35dias.
Assim, não pode ter mais do que 35 dias de férias no decorrer do contrato.
Assim, não pode ter mais do que 35 dias de férias no decorrer do contrato.
A entidade empregadora pode determinar que o gozo das férias seja logo
gozado antes do contrato terminar (uma vez que será necessário um aviso
prévio ao trabalhador).
Artigo 239º/1- Terá direito a dois dias por cada mês completo, ou seja,
4mesesx2dias= 18 dias de férias que vai poder gozar a partir de 1 de outubro
(após 6 meses de trabalho).
20 dias.
meses completos de execução contratual (artigo 239º/ 1), parte final), pelo que
os dias de férias só podem ser gozados a partir do dia 1 de março de 2021.
meses completos de execução contratual (artigo 239º/ 1), parte final), pelo que
os dias de férias só podem ser gozados a partir do dia 1 de março de 2021.
x---------12d
Tem direito a 2 dias por cada mês completo (artigo 239º/4) Assim, terá direito a
4 dias de ferias.
22 dias de ferias-------1100€
4 dias-------------x
365------900€
365------900€
2019 ano de admissão- artigo 239º/1- 8 meses x 2 dias úteis= 16 dias úteis
Vencimento= artigo 239º/1 parte final. As ferias devem ser gozadas no ano em
que se vencem (240º) ou seja, deveriam ser gozadas em 2019.
Duração do contrato: 19 meses logo ele não pode ter mais ferias do que o
proporcional do vinculo, ou seja:
19 meses------------x
Em 2020 deveria gozar 22 dias úteis de férias. Como o contrato cessa/termina
em 2020 temos de atentar as regras do artigo 245º/3.
Duração do contrato: 19 meses logo ele não pode ter mais ferias do que o
proporcional do vinculo, ou seja:
19 meses------------x
35- 16 (que já gozou no ano anterior) =19 dias uteis de ferias que devem ser
ainda gozados
A cessação do contrato está sujeita a aviso prévio, significando isto que como
previsto no 241º/5 ou 243º/3 o empregador pode determinar que as férias
sejam gozadas no período imediatamente antes do fim do contrato.
1.
1.1. Artigo 217º/4. Se o horário de trabalho tiver sido fixado pelo empregador
(ou seja, não tenha sido feito individualmente), ele pode ser alterado pela
entidade empregadora (com a consulta dos trabalhadores artigo 217º/2). O
trabalhador pode não concordar, mas se o horário for alterado nos termos do
217 nada pode fazer. Pode resolver o contrato com invocação de justa causa
394º/3.
Pode resolver o contrato uma vez que o trabalhador não esta a cumpri com o
dever de assiduidade e está a dar faltas injustificadas (128º/1 al. b).
A entidade pode esperar mais um dia para fazer os 10 dias uteis de ausência
consecutivo e enviar carta registada para a última morada do trabalhador
invocando o abandono do trabalho (403º).
2- …
2.
2.1. O despedimento seria ilícito com base no 381º/1 al. c) porque foi verbal.
Por isso, poderia declarar a ilicitude do despedimento uma vez que não houve
procedimento (previsto nos artigos 351º e ss).
Vai ter direito a receber 7200€ em salários intercalares (12 meses x 1000€ –
4800€ do subsídio de desemprego).
Terá ainda direito ao subsídio de férias relativo ao ano de 2020 e às ferias (se
este não optar pela reintegração) e o subsídio de natal de 2019 se ainda não
reintegrar (392º).
Vai ter direito a receber 7200€ em salários intercalares (12 meses x 1000€ –
4800€ do subsídio de desemprego).
Terá ainda direito ao subsídio de férias relativo ao ano de 2020 e às ferias (se
este não optar pela reintegração) e o subsídio de natal de 2019 se ainda não
foi pago e o de 2020
Caso prático 43
1- Falso porque uma pessoa não pode trabalhar este tempo porque viola o
direito ao descanso diário (214º)
6. Artigo 228º