Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Como sabemos pelo caso prático até então a relação laboral de Dilma era regulada pela
portaria de extensão e pelo art. 484.º CT determinamos que vai ser o acordo de empresa a
prevalecer sobre a portaria porque a IRCT negocial afasta a IRCT não negocial.
CASO PRÁTICO N.º 3
A sociedade Y dedica-se ao fabrico de correntes para bicicletas e
motorizadas.
A referida sociedade está filiada em duas associações de empregadores: a
associação W e a associação X. Cada uma dessas associações de empregadores
celebrou uma convenção coletiva de trabalho com o sindicato Z, que representa
os trabalhadores do setor da metalurgia. Ambas as CCTs foram alvo de Portaria de
Extensão (PE): a outorgada com a associação W foi alvo de PE em 03/2022 e a
outorgada com a associação X foi alvo de PE em 07/2022.
Abel é, desde hoje, trabalhador da sociedade Y, não sindicalizado. É-lhe
aplicável o disposto em alguma das CCTs?
São ambos contratos coletivos de trabalho (art. 2.º N.º 3, al. a) CT).
O princípio da filiação (art. 486.º CT), não se aplica ao Abel por não ser
sindicalizado nas associações em causa.
Ambos os CCT foram abrangidos por portarias de extensão que são IRCT não
negociais, que alargam o âmbito de aplicação à relação laborais entre as
associações e os trabalhadores independentemente do sindicato.
Para saber qual a portaria que se aplica temos de verificar o art. 484.º, 483.º N.º 2 e
art. 482.º N.º 2 e 3, al. a) CT).
Como tal concluímos que vigora a que for decidida pelos trabalhadores, a qual não
temos a informação, por isso aplicando a al. a) do N.º 3 do art. 482.º concluímos que
a mais recente é de 07/2022 que será aplicada.
O art. 497.º permite aos trabalhadores que não são afiliados escolher entre uma ou
outra sem ter que pagar nada.