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Este esquema contém algumas notas acerca da resolução de casos práticos de contrato-
promessa.
Nota: Isto são apenas passos recomendados para a resolução das hipóteses práticas. Todos
os pontos identificados no presente esquema deverão ser densificados com recurso ao
estudo da bibliografia obrigatória indicada para a disciplina. O esquema deverá ainda ser
acompanhado da resolução das hipóteses em sede de aula prática.
Deverão ainda estudar nos escritos dos respectivos autores, todas as divergências
⚠
doutrinárias assinaladas no presente esquema .
§1 - Identificar o contrato
§2 - Regime do contrato
5) Princípio da equiparação, artigo 410.º/1
a. Excepções ao princípio da equiparação:
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§ forma;
§ normas que pela sua razão de ser não se devam considerar
extensivas ao CP (p.e transferência da propriedade,
legitimidade, etc.) .
1O que é um documento para estes efeitos? Cfr. o disposto no artigo 362.º - tem que conter
os elementos essenciais da promessa: preço e identificação das partes e respectiva vinculação.
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§3 – Vícios
1) Nos casos em que não seja respeitada a forma exigida pelo artigo 410.º/2
a. Consequência: nulidade, artigo 220.º.
2) Nos casos em que não seja respeitada a forma exigida pelo artigo
410.º/3:
2 Existem divergências doutrinárias quanto a este aspecto, v.g. a posição do Prof. ALMEIDA
COSTA.
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§4 – Outros problemas
3 Para uma síntese das principais posições doutrinárias acerca desta questão Cfr. LUÍS
MENEZES LEITÃO, Direito das Obrigações – Volume I,15.ª edição, Almedina, Coimbra, 2019,
pp. 215-220.
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mecanismo do sinal, em relação ao momento em que poderá ser accionado pelo promitente fiel.
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Já vimos que para ter eficácia real terá que ser respeitado o disposto no
artigo 413.º.
Na prática isto significa que o promitente fiel poderá recorrer à EE, mesmo nos
casos em que o bem já tenha sido alienado a um terceiro.
Como se concretiza então este direito? Neste ponto a doutrina diverge, bem
como em relação à natureza do direito do promitente fiel. (Poderão ver uma
sistematização das principais posições doutrinárias em: LUÍS MENEZES LEITÃO, Direito das
Obrigações – Volume I,15.ª edição, Almedina, Coimbra, 2019, pp. 243-245.)