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DIREITO BACHARELADO
GOIÂNIA – GO
OUTUBRO - 2022
ALESSANDRO CÉSAR RODRIGUES MENDONÇA
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THIAGO JOSÉ RODRIGUES
GOIÂNIA – GO
OUTUBRO– 2022
No que dispõe a extinção do contrato, “algumas vezes o contrato se extingue sem ter
alcançado o seu fim, ou seja, sem que as obrigações tenham sido cumpridas. Várias causas
acarretam essa extinção anormal. Algumas são anteriores ou contemporâneas à formação do
contrato; outras, supervenientes” (GONÇALVES, 2019, p. 224).
Por fim, a anulabilidade, diversamente da nulidade, não pode ser arguida por ambas as
partes da relação contratual, nem declarada ex officio pelo juiz. Legitimado a pleitear a
anulação está somente o contraente em cujo interesse foi estabelecida a regra (CC, art. 177)
[...] (GONÇALVES, 2019, p. 225-226).
Neste tópico dispõe mencionar que “na execução do contrato, cada contraente tem a
faculdade de pedir a resolução, se o outro não cumpre as obrigações avençadas. Essa faculdade pode
resultar de estipulação ou de presunção legal” (GONÇALVES, 2019, p. 226).
Não obstante,
2.2.1. Resolução
A resolução pode também decorrer de fato não imputável às partes, como sucede
nas hipóteses de ação de terceiro ou de acontecimentos inevitáveis, alheios à
vontade dos contraentes, denominados caso fortuito ou força maior, que
impossibilitam o cumprimento da obrigação. A inexecução involuntária
caracteriza-se pela impossibilidade superveniente de cumprimento do contrato. Há
de ser objetiva, isto é, não concernir à própria pessoa do devedor, pois deixa de ser
involuntária se de alguma forma este concorre para que a prestação se torne
impossível (GONÇALVES, 2019, p. 240).
“O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato”. A redação reproduz a
primeira parte do art. 1.093 do Código de 1916, aprimorando-a, porém. De forma
benéfica, eliminou-se a segunda parte deste dispositivo, que proclamava a validade
da quitação, qualquer que fosse a sua forma, deslocando-a, corretamente, para o
capítulo concernente à prova do pagamento, inserindo-a no art. 320, onde se declara
que a quitação “sempre poderá ser dada por instrumento particular”. Não precisa,
destarte, obedecer à mesma forma do contrato. Hipoteca, por exemplo, só pode ser
convencionada por escritura pública. A quitação do crédito hipotecário, no entanto,
pode ser outorgada por instrumento particular. Entretanto, como o citado dispositivo
exige determinados requisitos para a validade da quitação, dentre eles a assinatura do
credor, obviamente deve ter a forma escrita (GONÇALVES, 2019, p. 256).
A resilição unilateral pode ocorrer somente nas obrigações duradouras, contra a sua
renovação ou continuação, independentemente do não cumprimento da outra parte,
nos casos permitidos na lei (p. ex., denúncia prevista nos arts. 6º, 46, § 2º, e 57 da
Lei n. 8.245, de 18-10-1991, sobre locação de imóveis urbanos) ou no contrato
(GONÇALVES, 2019, p. 258).
2.2.4. Rescisão
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“O termo rescisão é usado como sinônimo de resolução e de resilição. Deve ser empregado, no
entanto, em boa técnica, nas hipóteses de dissolução de determinados contratos, como aqueles em que
ocorreu lesão ou que foram celebrados em estado de perigo” (GONÇALVES, 2019, p. 260).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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