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18-09-2023

Calendarização:

Próximas:

1.Contrato-Promessa – 2 aulas

Contratos Civis: Princípios e quadros jurídicos gerais –

2. Contrato de Compra e venda – 2 aulas

3. Direito do Consumo – anotação

4. Contrato de Empreitada – 2 aulas

5. Contrato de Mandato – 1 aula

6. Contrato de mútuo, contrato de depósito e contrato de comodato – 1 aula

(contrato de arrendamento)

7. GaranOas - 2/3 aulas

8. Responsabilidade civil extracontratual (risco ou por factos ilícitos)


(seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel)

9. Hipóteses PráOcas

10. Via profissional

Sugestões de Bibliografia:

Código Civil Anotado – Pires de Lima e Antunes Varela


Código Civil Anotado – Ana Prata
Comentário ao Código Civil Católica
Direito das Obrigações – Menezes Leitão

Forma de citar jurisprudência – Tribunal – data – n.º processo.

Saber segmento uniformizador de todos os AUJ. Citação ..

AUJ 5/2021
Princípios Basilares: Princípio da autonomia privada (405.º), princípio do cumprimento
(406.º e 762.º/2- boa fé em senOdo amplo – expectaOvas criadas com a construção do
vinculo – espírito na base de criação do vinculo), art.232.º.

CPP – Arts. 9.º-A, 130.º, 131.º. 607.º, 608.º e 154.º


595.º/3 – Decisões não fundamentadas são modificáveis.

25/09/2023

CONTRATO-PROMESSA

Contrato tı́pico – está regulado com autonomia no CC. Uma das suas caracterı́sticas
principais é a sua natureza instrumental. Esta instrumentalidade signi9ica que ele
nã o tem em vista diretamente efeitos substantivos ou mateirias na esfera jurı́dica
das pessoas, tem por objeto outro contrato.

Negó cio jurı́dico bilateral, é um contrato, o que signi9ica que envolve sempre pelo
menos 2 sujeitos que tê m de emitir declaraçõ es negociais.

Negó cio jurı́dico bilateral = contrato


Negó cio Jurı́dico unilateral= 1 declaraçã o de vontade

Os NJU ao contrá rio dos contratos sã o de natureza excecional na ordem jurı́dica. Os
contratos sã o quaisquer uns que a imaginaçã o e a lei permita.

Os NJU tê m de estar previstos na lei - art. 457.º – numerus clausus ou tipicidade.
Contratos – 405.º - Prı́ncipio da liberdade contratual.

Os sujeitos querem celebrar um contrato de natureza substantiva mas por qualquer


razã o nã o o podem celebrar naquele momento.

O CP vincula os sujeitos a vincular-se no futuro de maneira substantiva.

O vı́nculo que nasce do contrato promessa é o vinculo a produzir declaraçõ es


negociais com determinadas caracterı́sticas no futuro. Efeito jurı́dico de prestaçã o
de facto.
Art. 406.º/1 e 762.º/2 – mencionar sempre os dois artigos quando se falar de
contratos.

Quando falá mos em declaraçõ es negociais temos sempre de equacionar que a


declaraçã o nã o é mais do que uma declaraçã o de vontade – arts. 217.º e ss. A forma
de manifestaçã o é livre a nã o ser que a lei estipule de forma diferente.

3 zonas do CC:
1) Arts. 410.º a 413.º
2) Art. 442.º
3) Art. 755.º, n.º1, al.f)
4) Art. 830.º

Alé m destes, como sempre, temos associadas a estas normas as regras gerais das
obrigaçõ es.

Princı́pio da Equiparaçã o – Tudo aquilo que disciplina o contrato promessa advé m


do contrato prometido.

Exceçõ es: A forma, a natureza das coisas (ex. tranferencia da propriedade na compra
e venda).

Que contratos podem ser objeto de contrato promessa?

Em princı́pio qualquer contrato tı́pico ou atı́pico podem ser objeto de promessa.

Ex. A, proprietá rio, escreve documento em que 9i reconhecida a assinatura, em que


declara prometer no ano de 2025 emitir uma declaraçã o negocial nos termos da qual
transfere a propriedade a B de forma gratuita, numa pura liberalidade.

Se o documento contiver só esta declaraçã o a e9icá cia do documento é zero porque
isto só tem uma declaraçã o negocial nã o é um contrato.
Imaginemos que a esta declaraçã o está associada uma declaraçã o oral de aceitaçã o
da promessa – aqui já existe um contrato.

Imaginemos agora que ambos assinaram o tal documento. B promete que em 2025
aceita a transmissã o do bem.

Aparentemente temos aqui um contrato promessa de um contrato de doaçã o a


realizar em 2025. È possı́vel contrato promessa de contrato de doaçã o?

O art. 969.º/1 contraria a regra geral do 230.º acerca da irrevogabilidade da


prosposta negocial recebida.
Esta norma é problemá tica para o contrato promessa. Se a pessoa depois de declarar
que doa, pode revogar a sua declaraçã o negocial, entã o para que serve o contrato
promessa? A pessoa pode declarar que vai doar no futuro e depois pode revogar a
declaraçã o negocial em que diz que doa.

O espı́rito de liberalidade do contrato de doaçã o contraposto com o vı́nculo de um


contrato promessa levantam a controversa na doutrina e jurisprudê ncia sobre saber
se é admissı́vel o contrato promessa de doaçã o.
3 teses: Sim é possı́vel, nã o é possı́vel, tese intermé dia que diz que o contrato
promessa de doaçã o é já ele pró prio um contrato de doaçã o.

Estas 3 correntes sã o unâ nimes na impossibilidade de execuçã o especı́9ica deste


contrato promessa – nã o é aplicá vel o art. 830.º.
Art. 5.º/3 CPC – nas maté rias de direito o juiz nã o está sujeito à s partes.

A tese que se adotar depois releva para efeitos de saber se o promitente terá ou nã o
de indemnizar, incorre ou nã o em incumprimento.

Ex. Casal A e B, casados em regime de comunhã o geral ou de adquiridos fazem um


contrato promessa de partilha ou divisã o do patrimó nio comum do casal.

Uma situaçã o destas é ine9icaz, nã o produz vı́nculos por causa do principio da
equiparaçã o.
Se virmos as normas pró prias dos regimes de bens, nomeadamente, o art. 1714.º -
princı́pio da imutabildiade do regime de bens. Art. 1730.º - regra da metade.

Execeçõ es: penhora dos bens comuns do casal e a simples separaçã o judicial de bens.

A tese clá ssica é a de que devido ao 1714.º que proı́be esta transmutaçã o e temos o
princı́pio da equiparaçã o entã o també m nã o se permite o contrato promessa.

Imaginemos um caso em que um casal nessas mesmas circunstâ ncias está em


processo de ruturo e em processo de casamento eles querem já . Vilcular-se à partilha
antes do divó rcio que por algum motivo nã o é já possı́vel – alguns tribunais tê m
considerado que embora os cô njuges ainda sejam casados permitesse a promessa
da partilha que está já perspetivada de forma sé ria de dissoluçã o do casamento.

CONTRATOS PROMESSA OBRIGACIONAIS

Princı́pio do Concensualismo – nã o há sujeiçã o a forma arts. 217.º e 219.º.


Declraçã o negocial tá cita: Ou se provam factos concludentes, inequı́vocas da sua
existê ncia ou existe uma factualidade que permite tirar uma ilaçã o que permite
chegar à declaraçã o negocial.

Forma – 410.º/2 e 3 – N.º2 só enquadra os contratos para os quais a lei exige
documento autentico ou particular. O N.º 3 refere que se aplica aos contratos
prometidos onerosos de.. direito real...

N.º2

Afasta-se aqui o princı́pio do consensualismo. Mesmo que o contrato promessa seja


unilareral (vincula apenas uma das partes – é um negó cio bilateral pq precisamanos
de 2 declraçõ es negociais). A declaraçã o do que nã o se vincula nã o tem forma
exigida. Consequê ncia de nã o cumprimento da forma: art. 220.º.
Restituiçã o do prestado – 289.º e 286.º.

Exemplo 1: O autor invoca um contrato promessa celebrado com o ré u, que o ré u nã o
cumpriu de compra e venda de um lote de terreno. Pedido: Pedia-se que o ré u fosse
coercivamente obrigado a cumprir o contrato promessa.
O documento junto mostra que só o autor é que o tinha assinado. O ré u contesta
apelando pela nulidade uma vez que nã o tinha assinado o contrato.

Hip.1. Em resposta o autor introduz novo documento igual, desta vez só com a
assinatura do ré u.

Hip.2. O autor responde dizendo que existe outro documento, só com a assinatura
do ré u mas que está na posse deste ú ltimo.

Hip.3. O autor responde, mais tarde já em altura de julgamento nas declaraçõ es de
parte, o autor diz que o ré u assinou outro documento que está na posse deste ú ltimo.

Hip.4. Em recurso aparece o segundo documento/a questã o só é suscitada aı́ da


existê ncia da declaraçã o negocial do ré u.

È possı́vel um contrato ser formalizado em documentos paralelos? Cada parte assina


um documento em separado? SIM. As assinaturas dos contraentes podem constar de
documentos paralelos desde que tenham a formalizaçã o e juntos mostrem que a
situaçã o é uma só .

Art. 5.º/2/b) CPC – abre margem ao 9lorescimento de aquisiçã o de factos relevantes


associados a outros que podem surgir em qualquer altura dos processos, mesmo
para lá dos articulados.

A existê ncia desse meio de prova poderia ser exponenciada ou de forma espontâ nea
ou pelo juiz ( que tinha obrigaçã o de o fazer) – arts. 5º/2/b) e 411.º CPC.

Imaginemos que o documento aparece. Lembremos que o pedido era que o reu fosse
coercivamente vinculado a cumprir.

Este pedido é adequado? Nã o, porque no caso dos contratos promessa nã o há
vinculo coercivo ao cumprimento, é o pró prio tribunal que constitui o contrato – art.
830.º. Nã o há condenaçã o, a sentença é o contrato compra e venda.

O pedido está mal feito. O que deve a sentença dizer?

Princı́pio Dispositivo – Art. 609.º do CPC.

Pode a setençã o utilizar o 830.º tendo em conta o princı́pio do dispositivo? Os mais


formalistas diriam que nã o, os mais substantivos diram que nã o há dú vida que o
pedido formulado naqueles termos efetivamente o que visa é a venda ainda que mal
formulado, o tribunal pode que percebe o pedido deve emitir a sentença certa de
execuçã o especı́9ica – Assento 4/95 (art. 289.º/1 CC) e AUJ 3/2001 (art. 616.º)

Exemplo 2: A com base em contrato promessa bilateral que invoca como vá lido na
veste de promitente comprador. Propõ e açã o de cumprimento contra B, promitente
vendedor, alegando que nã o houve cumprimento dos vı́nculos assumidos. O
documento junto volta a ter apenas uma assinatura, a do ré u promitente vendedor.
Na fundamentaçã o da PI é dado como certo e adquirido que é um contrato promessa
bilateral vá lido.
Na contestaçã o o ré u diz que o contrato é nulo. Art. 220.º
Contrato assumidamente bilateral mas só com a assinatura de um.

O autor responde que embora nã o caiba na letra do 410.º ainda assim, no que estado
assinado é vá lido.

Relativamente à parte que nã o assinou, esta nã o há dú vida que nã o está vinculada.

Duas correntes: Nulidade completa – 220.º - expectativa de vı́nculos recı́procos; O


contrato é parcialmente invá lido mas nã o completamente nem que seja pelo
principio do aproveitamento dos atos – Assento 29/11/1989.

Assento 29/11/1989 - Pode considerar-se vá lido como promessa unilateral desde
que essa tivesse sido a vontade das partes.

O que é que signi9ica este assento? O que está em causa é a invalidade dos negó cios
jurı́dicos, apelando ao regime geral 285.º e ss e concretamente aos arts. 292.º e
293.º.
O assento diz que é por via da reduçã o e o de Ac. STj 25/11/2003 diz que é por via
de conversã o

Jurisdicionalmente a opçã o a tomar nã o é indiferente.

Conversã o: Aqui o negó cio jurı́dico é à partida nulo portanto nã o vincula. Esta prova
tem de ser feito pelo autor, o autor tem de trazer factos que o convençam que as
expectativas deles eram compatı́veis com o contrato promessa unilateral. ÒNUS DA
PROVA DO AUTOR
Reeduçã o O ré u para ser absolvido tem de provar qu o contrato nunca teria sido
concluı́do sem a parte vicia – o ó nus da alegaçã o e da prova cai todo sobre a parte
que assinou e nã o se quer vincular e que eles nunca teriam assinado o contrato como
unilateral. ÒNUS DE PROVA DO RÈU

O ó nus da prova é um crité rio de decisã o – como deve o julgador decidir na dú vida,
quando nã o se conhecem os factos – 342.º. Direito probató rio material: Art. 346.º
CPC e art 342.º. Opor contraprova nã o é provar o contrá rio, é minar a prova do outro.
Art. 414.º CPC

292.º - Casos em que é mais ou menos inequı́voco que os contratos sã o parcialmente
vá lidos ou invá lidos

293.º - mais vocacionado para os casos em que os contratos sã o totalmente nulos.

O entendimento mais corrente segue a tese da reduçã o porque há princı́pios para
aplicaçã o desta tese. O contrato é à partida vá lido. – princı́pio da estabilidade das
relaçõ es jurı́dicas. Uma ideia de aproveitamento daquilo que for aproveitá vel. No
equilı́brio entre o autor e o ré u secalhar mais vale onerar o ré u do que o autor, os
promitentes compradores sã o mais vulnerá veis, parte mais fraca.

2/10/2023

Os n.ºs 2 e 3 do 410.º tê m de ser visto de forma completamente


separada.

A previsã o do n.º 2 é mais ampla – exigê ncia formal qualiBicada.

Primeiro analisamos o n.º 2 e depois o n.º3.

406.º - Princı́pio do cumprimento pontual dos contratos.

410.º/2 (slide 1)

Hip. 2.1.

Há um segmento que o juiz tem logo que considerar invá lido ainda que
nã o suscitado – conhecimento oBicioso.

Art. 3.º/3 CPC – ouvir as partes sempre que a questã o nã o surgiu.

Na ó tica do promitente-comprador é sempre invá lido.


Na ó tica do ptomitente-vendedor que assinou é que está a questã o.
Divergê ncia.

O contrato pode ser parcialmente vá lido se tiver sido a vontade das
partes – Assento 29.11.89.

Esta validade é por via da conversã o (293.º) ou da reduçã o (292.º)?


Isto tem implicaçõ es em termos de ó nus da prova.

ART. 410.º/3

Foi pensado para promessas de venda de edifı́cios habitacionais.


Acrescenta 2 elementos formais ao elemento anterior: licença,
reconhecimento presencial de aasinaturas.

E se faltar algum destes requisitos?


Um contrato de fraçã o autonoma assinado pelos contraentes mas sem
reconhecimento presencial das assinaturas e alicença é vá lido ou nã o é
vá lido? Nulidade – conhecimento oBicioso.

Com base nesta norma começaram a criar-se vá rias divergê ncias
doutrinas e jurisprudê ncias.

Dada o ú ltimo trecho coloram-se vá rias questõ es – aqui estamos


perante a nulidade total entã o porque é que no Bim se restringe, podem
terceiros ou o tribual declarar a nulidade?

Por maioria de razã o o promitente-comprador pode arguir o vı́cio.


No STJ produziram-se 2 Assentos 15/94 (nã o pode ser invocada por
terceiros) e 3/95 (nã o pode ser oBiciosamente conhecida pelo tribual).

Se ningué m arguir e o tribunal. Nã o puder conhecer é vá lido.

Apesar de ter aspecto de nulidade també m nã o é , nã o é anulabilidade –


este vı́cio vem sendo classiBicado como nulidade atı́pica.

CASO:

O promitente comprador a que falta estes requisitos e propõ e açã o


contra o promitente-vendedor no sentido de o obrigar a cumprir.

487.º/2 – quando é razoá vel concluir que foi uma atitude daquele
sujeito que nã o permitiu o cumprimento dos efeitos.

O contrato promessa é vá lido mesmo sem os requisitos, só nã o é se


forem arguidos os vı́cios.

Suponhamos que o PC pretende a execuçã o especı́Bica do contrato. Nã o


há nenhuma arguiçã o de vı́cios e portanto é proposta a açã o de
execuçã o especı́Bica. Imaginemos que para alé m do reconhecimento das
assinaturas falta ainda a licença.

A arguiçã o da falta de um destes requisitos é nos articulados das


partes, Bicando preculidods se nã o o forem (porque nã o é uma nulidade
pura, é atı́pica e nesta parte aproxima-se da anulabilidade) – Princı́pio
da Preclusã o 573.º.
Pode o tribunal sentenciar a execuçã o especı́Bica? Nã o pode, o contrato
promessa é vá lido mas nã o pode haver contrato Binal.
Os negó cios jurı́dicos translativos de fraçõ es requerem variada
documentaçã o, um desses documentos é a licença de habitaçã o –
Legislaçã o

Se esse negó cio de compra e venda é invá lido, nã o havendo esse
documento nã o é possı́vel execuçã o especı́Bica.

Se nã o existir nem puder ser junta a tal licença jukga-se a açã o
improcedente no saneador-sentença por falta de um requisito essencial
para o contrato prometido (o contrato promessa permanece vá lido).

Imaginemos agora que o ú nico vı́cio é a falta de reconhecimento de


assinaturas – neste caso se ningué m arguir a nulidade, a execuçã o
especı́Bica já passa a ser possı́vel porqiue nã o é a falta de assinaturas no
CPCV que compromete a valiade do contrato deBinitivo.
O juiz nã o pode declarar a execuçã o especı́Bica sem os documentos da
licença e do certiBicado energé tico.

Princı́pio da Prevalê ncia do direito substantiva – se aquele direito nã o


pode ser exercido fora do processo, nã o pode ser o juiz a exercê -lo no
processo.

DISPENSA DAS FORMALIDADES POR MUf TUO ACORDO

A jurisprudê ncia entende que nã o é possı́vel. O negó cio continua a ter
estes vı́cios.
Qual a razã o? Todos os motivos de forma e todos os pressupostos de
forma sã o consagrados na defesa de um interesse pú blico na
consciê ncia clara dos contraentes daquilo que estã o a fazer.

Luis.f.b.lameiras@gmail.com

Dú vidas sobre o signiBicado da palavra edifı́cio – cabe aqui també m


uma garagem.

Aula 3 (slide 2) – 410.º/3

RC 17.03.2022 – Invocar a nulidade em recurso – o tribunal considerou


que o estava a fazer em abuso de direito.
Discute-se quando estes vı́cios podem ser arguidos. Enquanto a
nulidade normal pode ser arguida a todo o tempo, esta nulidade atı́pica
do 410.ºnã o. O tribunal considerou que podia a todo o tempo mas
estava a fazê -lo em abuso de direito.

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