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EEM.

ILDO MENEGHETTI
NOME DO ALUNO (A): DATA: ___/___/___
SÉRIE: 3º TURMA: PROFESSOR: ÉDINER R SILVEIRA NOTA

AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA (3º TRIMESTRE)


LEIA IV. O homem é naturalmente um ser social, o que lhe
USAR APENAS CANETA AZUL MARINHO OU PRETA. garante uma vida harmônica entre seus pares.
É OBRIGATÓRIO O PREENCHIMENTO DO GABARITO, Estão corretas apenas as afirmativas:
NELE A RASURA ANULA A QUESTÃO.
(A) I e II.
GABARITO (B) I e IV.
01 02 03 04 05 06 07 (C) III e IV.
(D) I, II e III.
(E) II, III e IV.
   
1. (UFU) Muito citado, Nicolau Maquiavel é um dos 3. (UFSM) Na citação: “- Chama-se gato uma ligação
maiores expoentes do Renascimento e sua contribuição elétrica clandestina entre a rede e uma residência.
determinou novos horizontes para a filosofia política. Usualmente, o gato infringe normas de segurança, porque
 A respeito do seu conceito de virtú, analise as assertivas é feito de pessoas não-especializadas. O choque elétrico,
abaixo. que pode ocorrer devido a um gato malfeito, é causado
por uma corrente elétrica que passa através do corpo
I. A virtú é a qualidade dos oportunistas, que agem humano – ”.
guiados pelo instinto natural e irracional do egoísmo e Observamos no trecho um problema de ordem política e
almejam, exclusivamente, sua vantagem pessoal. econômica. Considere a teoria política de Hobbes, que
II. O homem de virtú é antes de tudo um sábio, é aquele afirma:
que conhece as circunstâncias do momento oferecido “Onde não há propriedade não pode haver injustiça e
pela fortuna e age seguro do seu êxito. onde não foi estabelecido um poder coercitivo, isto é, onde
III. Mais do que todos os homens, o príncipe tem de ser não há Estado, não há propriedade, pois todos os homens
um homem de virtú, capaz de conhecer as circunstâncias têm direito a todas as coisas”
e utilizá-las a seu favor. Assim, a prática dos “gatos”, uma vez que vivemos sob o
IV. Partidário da teoria do direito divino, Maquiavel vê o regime de um Estado, implica uma
príncipe como um predestinado e a virtú como algo que
não depende dos fatores históricos. I. injustiça porque lesa o direito à propriedade privada.
Assinale a ÚNICA alternativa que contém as assertivas II. injustiça porque as ligações clandestinas representam
verdadeiras. um perigo para as pessoas.
III. ilegalidade por desobedecer à legislação do Estado
(A) I, II, e III. sobre a propriedade privada.
(B) II e III. Está(ão) correta(s):
(C) II e IV.
(D) II, III e IV. (A) apenas I.
(B) apenas II.
(C) apenas III.
2. (UEL) “O direito de natureza, a que os autores (D) apenas I e II.
geralmente chamam de jusnaturalistas, é a liberdade que (E) apenas I e III
cada homem possui de usar seu próprio poder, da
maneira que quiser, para a preservação de sua própria 4. “A liberdade natural do homem deve estar livre de
natureza, ou seja, de sua vida; e consequentemente de qualquer poder superior na terra e não depender da
fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe vontade ou da autoridade legislativa do homem,
indiquem como meios adequados a esse fim.” (HOBBES, desconhecendo outra regra além da lei da natureza. A
Thomas. Leviatã. Trad. João Paulo Monteiro e Maria liberdade do homem na sociedade não deve estar
Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974). edificada sob qualquer poder legislativo exceto aquele
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Estado estabelecido por consentimento na comunidade civil...”
de natureza em Hobbes, considere as afirmativas a seguir. (LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o governo civil.
I. Todos os homens são igualmente vulneráveis à violência Trad. de Magda Lopes e Marisa Lobo da Costa. Petrópolis,
diante da ausência de uma autoridade soberana que RJ: Vozes, 1994. p. 95.)
detenha o uso da força.
II. Em cada ser humano há um egoísmo na busca de seus Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema da
interesses pessoais a fim de manter a própria liberdade em Locke, considere as seguintes afirmativas:
sobrevivência.
III. A competição e o desejo de fama passam a existir nos I. No estado civil as pessoas são livres porque inexiste
homens quando abandonam o Estado de natureza e qualquer regra que limite sua ação.
ingressam no Estado social. II. No estado pré-civil a liberdade das pessoas está
limitada pela lei da natureza.
III. No estado civil a liberdade das pessoas edifica-se nas Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema,
leis estabelecidas pelo conjunto dos membros dessa para Maquiavel o poder político é:
sociedade.
IV. No estado pré-civil a liberdade das pessoas submete- (A) Independente da moral e da religião, devendo ser
se às leis estabelecidas pelos cidadãos. conduzido por critérios restritos ao âmbito político.
(B) Independente da conveniência e oportunidade, pois
Quais das afirmativas representam o pensamento de estas dizem respeito à esfera privada da vida em
Locke sobre liberdade? sociedade.
(C) Dependente da religião, devendo ser conduzido por
(A) Apenas as afirmativas I e II. parâmetros ditados pela Igreja.
(B) Apenas as afirmativas I e IV. (D) Dependente da ética, devendo ser orientado por
(C) Apenas as afirmativas II e III. princípios morais válidos universal e necessariamente.
(D) Apenas as afirmativas II e IV. (E) Independente das pretensões dos governantes de
(E) Apenas as afirmativas III e IV. realizar os interesses do Estado. 

7. Segundo Platão, a polis deveria ser governado por


5. “Sabemos que Hobbes é um contratualista, quer dizer, alguém que detiver o conhecimento mais elevado entre
um daqueles filósofos que, entre o século XVI e o XVIII todos, esse(s) seria:
(basicamente), afirmaram que a origem do Estado e/ou da
sociedade está num contrato: os homens viveriam, (A) Os Comerciantes
naturalmente, sem poder e sem organização – que (B) O Rei filósofo.
somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, (C) Os parlamentares.
estabelecendo as regras de comércio social e de (D) Os guardiães.
subordinação política.” (RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes:
o medo e a esperança. In: WEFFORT, Francisco. Os 8. Segundo Montesquieu, o para haver equilíbrio o poder
clássicos da política. São Paulo: Ática, 2000. p. 53.) deve ser dividido em três partes. Quais são os três
poderes e qual a função de cada um?
Com base no texto, que se refere ao contratualismo de _______________________________________________
Hobbes, considere as seguintes afirmativas: _______________________________________________
_______________________________________________
I. A soberania decorrente do contrato é absoluta. _______________________________________________
II. A noção de estado de natureza é imprescindível para _______________________________________________
essa teoria. _______________________________________________
III. O contrato ocorre por meio da passagem do estado _______________________________________________
social para o estado político. _______________________________________________
IV. O cumprimento do contrato independe da _______________________________________________
subordinação política dos indivíduos. _______________________________________________
_______________________________________________
Quais das afirmativas representam o pensamento de _______________________________________________
Hobbes?

(A) Apenas as afirmativas I e II. O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as
regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito.
(B) Apenas as afirmativas I e III. aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência
(C) Apenas as afirmativas II e III. ou maldade. Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o
(D) Apenas as afirmativas II e IV. mesmo que admitir que eu pudesse te esquecer.
(E) Apenas as afirmativas III e IV.
Willian Shakespeare.
6. “O maquiavelismo é uma interpretação de O Príncipe
de Maquiavel, em particular a interpretação segundo a
qual a ação política, ou seja, a ação voltada para a
conquista e conservação do Estado, é uma ação que não
possui um fim próprio de utilidade e não deve ser julgada
por meio de critérios diferentes dos de conveniência e
oportunidade.” (BOBBIO, Norberto. Direito e Estado no
pensamento de Emanuel Kant. Trad. de Alfredo Fait. 3.ed.
Brasília: Editora da UNB, 1984. p. 14.)

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