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CIRURGIAS PLÁSTICAS
◼ Finalidades estéticas:
visa a melhoria estético-
funcional do indivíduo,
conferindo-lhe um
aspecto mais
harmonioso,
melhorando a auto-
estima e o bem-estar.
◼ Considerada por parte
do judiciário como uma
atividade com obrigação
“de resultado” e não “de
meios”.
CIRURGIAS PLÁSTICAS ESTÉTICAS
(IMPLANTES MAMÁRIOS)
CIRURGIAS PLÁSTICAS
ESTÉTICAS
CAUSAS PARA O AUMENTO DE
DEMANDAS JUDICIAIS
◼ Em 10 anos : aumento de 609 % no
número de processos julgados pelo
CFM relacionados à cirurgia plástica.
◼ Médicos sem formação em cirurgia
plástica e profissionais não médicos
passaram a executar procedimentos
próprios da especialidade, incluindo
intervenções cirúrgicas como
plástica de pálpebras, rinoplastia e
implantação de próteses mamárias.
◼ Os preços mais reduzidos atraem a
clientela.
◼ Existem cursos de especialização em
“medicina estética” com duração de
1 ano.
◼ Atuam sem respaldo da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Plástica e do
CFM.
PROTOCOLO INFORMATIVO E
COMPARTILHADO EM CIRURGIAS
PLÁSTICAS
◼ Adotado pelo CFM em maio de
2011.
◼ Preenchido pelo médico e o
paciente.
◼ Esclarecer o procedimento a ser
realizado, riscos, complicações e
condutas.
◼ Diagnóstico, indicação, exames
pré-operatórios, cuidados
anestésicos, uso de drenos,
sondas, uso de equipamentos
específicos, cuidados pós-
operatórios.
◼ Orientação aos pacientes: O
médico é membro da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Plástica.
Possui título de especialista
idôneo. Procedimento realizado em
instituição com recursos
adequados.
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA
INTERSEXUALIDADE
ESTADOS INTERSEXUAIS
◼ HORMONIOTERAPIA
◼ A hormonioterapia cruzada no adulto deverá ser prescrita por médico endocrinologista, ginecologista ou
urologista, e tem por finalidade induzir características sexuais compatíveis com a identidade de gênero.
Assim, objetiva-se:
◼ a) reduzir os níveis hormonais endógenos do sexo biológico, induzindo caracteres sexuais secundários
compatíveis com a identidade de gênero;
◼ b) estabelecer hormonioterapia adequada que permita níveis hormonais fisiológicos compatíveis com a
identidade de gênero.
◼ As doses dos hormônios sexuais a serem adotadas devem seguir os princípios da terapia de reposição
hormonal para indivíduos hipogonádicos de acordo com o estágio puberal. Não são necessárias doses
elevadas de hormônios sexuais para atingir os objetivos descritos da hormonioterapia cruzada e os
efeitos desejados, além de estarem associadas a efeitos colaterais. Os hormônios utilizados são:
◼ a) a testosterona, para induzir o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos nos
homens transexuais;
◼ b) o estrogênio, para induzir o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos nas
mulheres transexuais e travestis;
◼ c) o antiandrógeno, que pode ser utilizado para atenuar o crescimento dos pelos corporais e as ereções
espontâneas até a realização da orquiectomia.
◼ O uso de estrógenos ou testosterona deve ser mantido ao longo da vida do indivíduo, monitorando-se
os fatores de risco.
RESOLUÇÃO CFM Nº 2.265/2019
◼ PROTOCOLOS CIRÚRGICOS
◼ São 46XY.
◼ Apresentam
insensibilidade parcial
aos hormônios
androgênicos.
◼ Os testículos são intra-
abdominais.
◼ Possuem pênis infantil,
com ou sem tecido erétil
e hipospádia.
FEMINIZAÇÃO TESTICULAR
(SÍNDROME DE INSENSIBILIDADE
ANDROGÊNICA COMPLETA)
◼ Forma extrema de
pseudohermafrodistismo
masculino.
◼ Insensibilidade total aos
hormônios androgênicos.
◼ Descoberta na adolescência
(ausência de menstruação).
◼ Apresenta conformação
feminina, com mamas
desenvolvidas e genitália
feminina bem-constituída.
◼ Possuem testículos
criptorquídicos, vagina em
fundo cego e ausência de
útero.
◼ Normalmente procuram um
ginecologista com história de
ausência de menarca.
CORREÇÃO CIRÚRGICA DOS ESTADOS
INTERSEXUAIS COM ALTERAÇÕES
ANATÔMICAS
◼ Indicação da correção
cirúrgica preferencialmente
até o 3º ano de idade.
◼ Os pediatras recomendam
intervir antes de se
estabelecer identidade sexual
de gênero (emergência
pediátrica).
◼ Pseudohermafrodita Feminino:
Realizar clitoroplastia
preservando terminais
nervosos.
◼ Pseudohermafrodita
Masculino: caso apresente
pênis sem tecido erétil,
realizar neocolpovulvoplastia
e retirar os testículos.
◼ Feminização testicular: retirar
os testículos, sem informar
sobre o diagnóstico.