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Curso de Enfermagem
Disciplina: Saúde da Mulher
Profa Enfa Ms. Thaís Morengue Di Lello Boyamian
Profa Obs Ms. Nathália Ruder Borçari
➢Conhecer o protocolo de
consulta ginecológica de
enfermagem na Unidade
Básica de Saúde
➢Aprender o exame clínico
das mamas
➢Aprender o exame clínico
ginecológico e a coleta do
exame citopatológico
➢Compreender o papel do
enfermeiro na saúde da
mulher no âmbito da
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM atenção básica de saúde.
LEI DO EXERCÍCIO
PROFISSIONAL DE https://portal.coren-sp.gov.br/wp-
ENFERMAGEM Nº 7.498/86 content/uploads/2018/11/Codigo-de-etica.pdf
É privativo do enfermeiro :
1. Consulta de enfermagem;
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
LEITURA
INDICATIVA:
5.4 – Aplicação do processo de
enfermagem em estratégia da saúde
da família (ESF/PSF) e unidade básica
de saúde (UBS)
Paginas 96 a 103
https://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/SAE-web.pdf
LEITURA
INDICATIVA:
https://portal.coren-sp.gov.br/wp-
content/uploads/2022/05/protocolo-de-enfermagem-
na-atencao-primaria-a-saude-modulo-1-saude-da-
mulher.pdf
AMBIENTE DA CONSULTA E POSTURA DO
ENFERMEIRO
• Garantir ambiente tranquilo, seguro, íntimo e exclusivo
• Garantir sigilo e estabelecer um relacionamento de
confiança com a mulher
• Não julgar
• Praticar escuta qualificada
• Ser empático
• Fornecer todas as orientações necessárias quanto aos
procedimentos a serem realizados, condutas e cuidados
• Permitir e estimular a presença de um acompanhante
ETAPAS DA CONSULTA DE ENFERMAGEM
1. Anamnese
2. Exame Físico Geral
3. Exame Clínico das Mamas
4. Exame da Genitália
5. Exame Citopatológico
6. Registro das informações – preenchimento da ficha Clínico-Ginecológica e
Cartão da Mulher
1ª ETAPA - ANAMNESE
• IDENTIFICAÇÃO
ANAMNESE • MOTIVO DA CONSULTA
• RELIGIÃO
• CONHECIMENTOS SOBRE QUESTÕES PERTINENTES À
SAÚDE
• CONDIÇÕES DE MORADIA
• HÁBITOS DE VIDA
• SONO E REPOUSO
• SEXUALIDADE
• ESTADO NUTRICIONAL
• ANTECEDENTES PESSOAIS E FAMILIARES
2ª ETAPA – EXAME FÍSICO
GERAL
EXAME FÍSICO GERAL
1. Avaliar estado geral e nível de consciência
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2023.pdf
CÂNCER DE MAMA
Problema de saúde publica no Brasil: o Brasil ainda apresenta falhas na
abordagem dessa importante morbidade e seu diagnóstico e tratamento,
muitas vezes, não são realizados em tempo oportuno, gerando menor
sobrevida (em cinco anos) das pessoas diagnosticadas, em comparação com
países desenvolvidos.
Nas últimas três décadas, a mortalidade por câncer de mama aumentou no Brasil
e esse crescimento é decorrente, em parte, do aumento da incidência devido a
uma maior exposição das mulheres a fatores de risco consequentes do processo
de urbanização e de mudanças no estilo de vida, agravados pelo envelhecimento
populacional que ocorreu no Brasil de forma intensa (MIGOWSKI, 2018).
CÂNCER DE MAMA / FATORES DE RISCO
PREVENÇÃO
30% dos casos de
câncer de mama
podem ser evitados
com a adoção de
hábitos saudáveis
- Atividade física
- Controle de peso
- Alimentação
- Amamentação
- Evitar hormônios
sintéticos
- Evitar bebidas
alcoólicas
- Evitar fumo ativo
e passivo
https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/controle-do-cancer-de-mama/fatores-de-risco
CÂNCER DE MAMA / DETECÇÃO PRECOCE
• O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por
meio dosseguintes sinais e sintomas:
• Em relação à idade das pacientes, os carcinomas são menos frequentes antes dos 40
anos
• A história familiar relaciona-se intimamente com o câncer de mama
EXAME FÍSICO -
EXAME CLÍNICO DAS
MAMAS (ECM)
O exame das mamas compreende as
seguintes etapas:
1. Inspeção estática;
2. Inspeção dinâmica;
3. Palpação axilar e rede ganglionar;
4. Palpação do tecido mamário;
5. Expressão papilar
EXAME FÍSICO - EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
ASSIMETRIA ECZEMA GÂNGLIOS LINFÁTICOS
1º INSPEÇÃO ESTÁTICA
• Mamografia
- É necessária a compressão das mamas, sendo
realizadas duas incidências (crânio-caudal e
médio-lateral oblíqua) em cada.
- Orientar quanto ao possível desconforto
provocado pela mamografia.
- Cada mulher têm uma sensibilidade diferente
da outra. Atenção para queixas de dor no
momento do exame.
EXAMES COMPLEMENTARES - BIÓPSIA
• Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser
investigado para confirmar se é ou não câncer de mama.
• Para a investigação, além do exame clínico das mamas,
exames de imagem podem ser recomendados, como
mamografia, ultrassonografia, entre outros.
• A confirmação diagnóstica só é feita por meio da biópsia,
técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo
ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por
agulha) ou de uma pequena cirurgia.
• O material retirado é analisado pelo patologista para a
definição do diagnóstico.
TRATAMENTO DO CA DE MAMA
• O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra
(estadiamento) e do tipo do tumor.
- Inspeção
- Exame especular
EXAME FÍSICO - EXAME GINECOLÓGICO
1. Exame dos órgãos genitais
externos
Inspeção vulvar: condições de
higiene, presença de ulcerações
ou lacerações, aumento das
glândulas de Bartholin e Skene,
aumento de secreção vaginal e
suas características, varizes
vulvares, presença de vesículas
(herpes genital), coloração e
implantação dos pêlos
Ulcerações
Herpes genital
Glândula de Bartholin inflamada
Corrimento vaginal
EXAME FÍSICO - EXAME GINECOLÓGICO
2. Exame dos órgãos genitais
internos
- Realizado por meio do toque
vaginal e exame especular
http://www.febrasgo.org.br/images/pec/posicionamentos-febrasgo/FPS-N5-Maio-2022-portugues.pdf
EXAME CITOPATOLÓGICO
• Anatomia do colo do útero:
Internamente: canal cervical ou endocérvice,
revestida por uma camada única de células
colunares cilíndricas produtoras de muco
Externamente: contato com a vagina, é chamada
de ectocérvice, revestida por um tecido de várias
camadas de células planas (epitélio escamoso
estratificado)
Entre esses dois epitélios encontra-se a junção
escamocolunar (JEC), que é uma região que pode
estar tanto na ectocérvice como na endocérvice,
dependendo da situação hormonal da mulher.
EXAME CITOPATOLÓGICO / COMO FAZER?
Material necessário:
• Espéculo
• Espátula de Ayres
• Escova Cervical
• Lâmina
• Fixador
EXAME CITOPATOLÓGICO /
COMO FAZER?
1- Acolhimento da paciente
2- Orientação sobre o procedimento
3- Posicioná-la adequadamente e confortavelmente
4- Proceder ao preparo da coleta
5- Introduzir o espéculo. Conforme mencionado no
exame ginecológico
6- Visualizar o colo do útero
7- Proceder à coleta
( Ver check list na aula prática)
EXAME CITOPATOLÓGICO / COMO FAZER?
https://www.youtube.com/watch?v=AEo
fJcUah_U
EXAME CITOPATOLÓGICO Mulheres grávidas
podem fazer
Orientações à paciente para o dia da coleta do exame: tranquilamente o
preventivo sem
prejuízo para si ou
• Não ter relações sexuais com penetração vaginal, nem para o bebê.
mesmo com camisinha, 48 horas antes do exame;
• Não usar duchas ou medicamentos vaginais, 48 horas
antes do exame; DICA!
• Não deve ser feito quando estiver menstruada, pois a Indicações e Coleta do
presença de sangue pode alterar o resultado. Exame Citopatológico -
FIOCRUZ
https://www.youtube.com
/watch?v=7vWPRpkfh6A
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document/deteccao-precoce-do-cancer_0.pdf
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
https://www.saberatualizado.com.br/2022/09/o-que-e-
• 150 tipos de HPV foram identificados: Oncogênicos mais
comuns tipo HPV16 (53%), HPV18 (15%), HPV45 (9%),
HPV31 (6%), HPV33 (3%)
papilomatose-vestibular.html
• A maior incidência de lesões pré-cancerígenas ocorre na
faixa etária de 35 a 49 anos.
• Antes dos 25 anos prevalecem lesões de baixo grau.
https://www.ginerio.com.br/hpv-papiloma-virus-humano/
Ainda assim, fazer o exame devido a atividade sexual.
• Estimativas de novos casos: 17.010 novos casos para
2023 (2022 - INCA)
• Número de mortes: Aproximadamente 4,60 óbitos a
cada 100 mil mulheres (2020 – INCA)
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document/deteccao-precoce-do-cancer_0.pdf
• Fatores de risco
Colposcopia –
Teste de Schiller
(solução de
lugol 2%)
Negativo Positivo
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: TRATAMENTO
• O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico.
• Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a
quimioterapia e a radioterapia.
• O tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de evolução) da doença,
tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos.
• Se confirmada a presença de lesão precursora, ela poderá ser tratada a nível
ambulatorial, por meio de uma eletrocirurgia.
6ª ETAPA – REGISTRO DAS
INFORMAÇÕES
REGISTRO DE INFORMAÇÕES
• Todos os achados clínico-ginecológicos devem ser
devidamente detalhados e registrados no prontuário e na
agenda da mulher;
SUGESTÃO!
REFERÊNCIAS
BARROS, S.M.O.; MARIN, H.F.; ABRÃO, A.C.F.V. Enfermagem Obstétrica e Ginecológica: guia para a prática
assistencial. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos
cânceres do colo do útero e da mama. 2. ed. Brasília : Ministério da Saúde, 2013. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_canceres_colo_utero_2013.pdf
LOWDERMILK, D.L. et al. Saúde da Mulher e Enfermagem Obstétrica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Proteger
e cuidar da saúde de adolescentes na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/proteger_cuidar_adolescentes_atencao_basica.pdf
REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Falando sobre câncer de mama. 2002. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/falando_cancer_mama2.pdf
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Programa Estadual de Saúde do Adolescente. 2011.
Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-da-saude/acesso-
rapido/saude-do-adolescente/programa_saude_do_adolescente_objetivos_metas_resultados_ces.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de atenção Básica. Saúde das Mulheres. Brasília – DF. 2016.
Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf
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