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PLANEJAMENTO FAMILIAR Art. 3º. Os procedimentos previstos nesta norma devem ser
Em 1984 foi realizado o I Encontro Nacional de Enfermagem desenvolvidos no ato da consulta em cumprimento às etapas do
em Planejamento Familiar, no Rio de Janeiro, onde foram abordados Processo de Enfermagem, cabendo-lhe a prescrição, administração e
aspectos gerais, o papel do enfermeiro e pesquisa e Planejamento procedimentos acerca dos métodos conceptivos e contraceptivos
Familiar, concluindo-se que disponíveis no SUS, com base em protocolos assistenciais.
✓ O planejamento familiar é uma das ações básicas de um
programa de materno-infantil; AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL
✓ É indispensável respeitar a individualidade de cada pessoa, ✓ As atividades desenvolvidas na avaliação pré-concepcional
assegurando pleno acesso à educação e à informação sobre devem incluir anamnese e exame físico, com exame
métodos contraceptivos; ginecológico, além de alguns exames laboratoriais.
✓ A capacitação do enfermeiro em planejamento familiar deve ✓ A investigação dos problemas de saúde atuais e prévios e a
ser incrementada; história obstétrica são importantes para a avaliação do risco
✓ O planejamento familiar não é o fator decisivo para a gestacional.
resolução dos problemas socioeconômicos do País, mas ✓ A história clínica objetiva identificar situações de saúde que
contribuirá de forma positiva para a melhoria da qualidade de podem complicar a gravidez, como diabetes pré-gestacional,
vida da população; a hipertensão, as cardiopatias, os distúrbios da tireoide e os
✓ O planeamento familiar deve ser incluído em todos os processos infecciosos, incluindo as ISTs.
serviços de assistência materno-infantil;
✓ As classes sociais mais favorecidas já têm acesso às MÉTODOS DE ANTICONCEPÇÃO
informações e aos meios para planejar sua família. ✓ A escolha do método contraceptivo deve ser baseada no
acolhimento com escuta qualificada do profissional de saúde
PLANEJAMENTO FAMILIAR – LEGISLAÇÃO ao indivíduo, com ou sem parceria fixa, que procura o serviço
A regulação do planejamento familiar é por meio da Lei nº de saúde;
9.263/96, essa lei foi uma conquista importante para mulheres e ✓ Para isso, devem ser ofertados a homens e mulheres adultos,
homens no que diz respeito à afirmação dos direitos reprodutivos. jovens e adolescentes informação, acesso e escolha de
Art. 9° Para o exercício do direito ao planejamento familiar métodos eficientes, seguros, permissíveis e aceitáveis;
serão oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e ✓ Escolha livre e informada, com incentivo à dupla proteção;
contracepção que não coloquem em risco a vida e a saúde das ✓ Os métodos contraceptivos podem ser temporários
pessoas. (hormonais, barreira, intrauterinos e comportamentais) ou
LEGISLAÇÃO – ANTES definitivos (ligadura tubária e vasectomia).
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
✓ São técnicas de identificação dos sinais de ovulação pelas
mulheres. Para evitar a concepção, as relações sexuais são
concentradas em períodos não férteis.
✓ São exemplos de métodos comportamentais: tabelinha,
temperatura corporal basal, sintotérmico (indicadores de
ovulação), muco cervical (Billings), coito interrompido.
LEGISLAÇÃO ATUAL
MÉTODOS DE BARREIRA
✓ Previnem a concepção impedindo que os espermatozoides se
aproximem dos óvulos, seja por bloqueio mecânico ou
químico.
✓ São exemplos de métodos de barreira: preservativos
masculino e feminino, espermicidas, diafragma.
POPULAÇÃO-ALVO E PERIODICIDADE DO
RASTREAMENTO
✓ Segundo as Diretrizes Brasileiras para o
Rastreamento do Câncer do Colo do Uterino
(Ministério da Saúde – MS), o método de rastreio é a
citologia oncótica;
FATORES DE RISCO ✓ É o exame que previne o CA de colo do útero,
✓ HPV (principal fator de risco); consiste na coleta de material do colo uterino para
✓ Início precoce de atividade sexual; exame em laboratório;
✓ Multiplicidade de parceiros sexuais;
✓ Deve ser realizado em todas as mulheres com vida
✓ Tabagismo;
✓ Baixa condição socioeconômica; sexual ativa;
✓ Multiparidade; ✓ O intervalo entre os exames deve ser de três anos,
✓ Imunossupressão; após dois exames negativos, com intervalo anual.
✓ Uso prolongado de contraceptivos orais (mais de 5 anos).
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
As lesões percussoras do câncer do colo do útero são
assintomáticas, podendo ser detectadas por meio da realização
periódica do exame citopatológico e confirmadas pela colposcopia e
exame histopatológico;
Conhecimentos Específicos – prof.ª Gabriela Vieira 2
PRA VOCÊ MUDAR DE VIDA
FATORES DE RISCO
✓ Menarca precoce;
✓ Menopausa tardia;
✓ Idade (>50);
✓ Primeira gravidez após os 30 anos;
✓ Nuliparidade;
✓ Exposição à radiação;
ATENÇÃO
✓ Terapia de reposição hormonal;
O autoexame das mamas, que foi muito estimulado no
✓ Obesidade;
passado, não provou ser benéfico para a detecção precoce de tumores
✓ Ingestão regular de álcool;
e por trazer falsa segurança, dúvida e excesso de exames invasivos.
✓ Sedentarismo;
Assim, não deve ser orientado para o reconhecimento de lesões,
✓ História familiar.
embora possa ser recomendada para que a mulher tenha conhecimento
de seu próprio corpo, devendo o profissional de saúde valorizar as
queixas e percepções da paciente (BRASIL, 2016).
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
✓ Nódulo palpável;
A mulher é estimulada a observar e palpar suas mamas sempre que se
✓ Endurecimento da mama;
sentir confortável, sem precisar de técnica específica ou ensino de um
✓ Secreção mamilar;
método padronizado de autoexame, valorizando-se a descoberta casual
✓ Eritema mamário;
de alterações mamárias suspeitas.
✓ Edema mamário em “casca de laranja”;
REDE CEGONHA
✓ Retração ou abaulamento;
A Rede Cegonha foi instituída em 2011, através da Portaria nº 1.459, e
✓ Inversão, descamação ou ulceração do mamilo;
consiste em uma rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito
✓ Linfonodos axilares palpáveis.
ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao
PREVENÇÃO
parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento
seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis.
PRINCIPIOS:
✓ O respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos;
✓ O respeito à diversidade cultural, étnica e racial;
✓ A promoção da equidade;
✓ O enfoque de gênero;
✓ A garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de
mulheres, homens, jovens e adolescentes;
DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA ✓ A participação e a mobilização social;
✓ A compatibilização com as atividades das redes de atenção à
Diagnóstico Precoce: é fundamental a educação da mulher e dos saúde materna e infantil em desenvolvimento nos Estados.
profissionais de saúde para o reconhecimento dos sinais e sintomas do
OBJETIVOS:
câncer de mama, assim como o acesso rápido e facilitado aos serviços ✓ Fomentar a implementação de novo modelo de atenção à
de saúde. saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao
nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da
Rastreamento: a mamografia é o único exame utilizado para ✓ criança de 0 à 24 meses.
rastreamento, com capacidade de detectar lesões não palpáveis e ✓ Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para
que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade;
causar impacto na mortalidade por câncer de mama, sendo por isso o ✓ Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no
exame de imagem recomendado para o rastreamento do câncer de componente neonatal.
mama no Brasil.
Participação da mulher: Saúde das mamas (autoconhecimento).
SINAIS DE CERTEZA:
✓ Percepção dos movimentos do feto: 18 a 20 semanas;
✓ Palpação dos segmentos fetais: cabeça e membros;
✓ Ausculta dos batimentos fetais; - Exemplo:
✓ Sinal de puzos: é o rechaço fetal uterino.
DUM = 25/07/2022
Sinal de Puzos DATA DA CONSULTA = 20/01/2023
Exemplos:
2ª MANOBRA: Deslize as mãos do fundo uterino até o polo inferior do
DUM: 10 / 02 / 2022 útero, procurando sentir o dorso e as pequenas partes do feto.
+7 +9
DPP: 17 / 11 / 2022
DUM: 13 / 09 / 2022
+ 7 - 3 +1
DPP: 20 / 06 / 2023
LONGITUDINAL
OBLÍQUA TRANSVERSA
APRESENTAÇÃO: É a região que ocupa a área do estreito superior da
pelve materna e nela vai se insinuar. A apresentação pode ser cefálica,
pélvica ou córmica.
CEFÁLICA
DIREITA ESQUERDA
PUERPÉRIO
✓ Consultas Puerperais Devem ser realizadas nas UBS: a
primeira entre 7 e 10 dias e a segunda entre 30 e 40 dias;
✓ Gestação de risco habitual, a consulta pode ser realizada pelo
médico generalista ou pela enfermeira da equipe da UBS;
✓ Se a gestação foi de alto risco, a consulta deve ser realizada É importante que o recém-nascido seja avaliado quanto à sua idade
no serviço de referência. gestacional e ao seu peso logo após o seu nascimento, visto que essas
informações podem contribuir para a identificação de situações de risco
LÓQUIOS e intervenções precoces que possam ser necessárias.
São secreções que se formam no processo de cicatrização do útero,
são compostas por sangue, fragmentos deciduais, bactérias e
exsudatos.
✓ Lochia rubra: vermelho (1º ao 4º dia);
✓ Lochia fusca: serossanguinolento - acastanhado (5º ao 10º
dia);
✓ Lochia flava: amarelado (após 10ºdia);
✓ Lochia alba: esbranquiçado (4 a 8 semanas).
CONTROLE TÉRMICO
A transição do ambiente aquoso aquecido do útero para a sala de parto
representa um estresse térmico para o bebê. Ele responde ao frio com
vasoconstrição, tentando reduzir o calor perdido com a metabolização
de gorduras e consumindo assim, três vezes mais oxigênio e glicose.
Estabelecer um ambiente adequado minimiza as perdas, garanta a
temperatura ambiente na sala de parto de, no mínimo, 26 ºC.
Recém-nascidos no termo devem ser recepcionados em campos
aquecidos, secados, e desprezados campos úmidos e colocar no colo ALEITAMENTO MATERNO (1ª HORA DE VIDA)
da mãe (contato pele a pele), é importante cobrir o recém-nascido com ✓ Oferecer apoio qualificado à mãe durante a primeira mamada
campos secos. Manter o RN em berço aquecido e retirar o excesso de assegurando que o RN tenha uma boa sucção e mame
líquido amniótico com compressa macia, minimizando o choque térmico efetivamente;
e restringindo as perdas de calor. ✓ Fortalece a saúde do bebê (primeira vacina);
Os recém-nascidos pré-termo estão mais sujeitos à hipotermia. Os ✓ Reduz a morbimortalidade neonatal;
cuidados de rotina para este público incluem: Manter a temperatura da ✓ Promove o vínculo entre o binômio.
sala de parto maior ou igual a 26º C, ligar a fonte de calor radiante antes
do nascimento e pré-aquecer os campos, recepcionar o RN em campos PROFILAXIA OFTÁLMICA
aquecidos e colocá-lo sob calor radiante, secar e remover os campos O Guia de Atenção à Saúde do Recém-Nascido do Ministério da
úmidos. Saúde (BRASIL, 2014) recomenda que, para a prevenir a oftalmia
Em recém-nascidos pré-termo, menores de 1500g é recomendado que gonocócica, deve-se utilizar a profilaxia do método de Credé, que
se utilize saco plástico poroso e touca de malha tubular. consiste em:
I.Retirar o vérnix da região ocular com gaze seca ou umedecida com
água;
II.É contraindicado o uso de soro fisiológico ou de qualquer outra solução
salina;
III.Deve-se afastar as pálpebras e instilar uma gota de nitrato de prata a
1% em cada olho, em seguida, massagear suavemente as pálpebras
Antes de sair da sala de parto ocorre uma perda de temperatura para que o nitrato de prato banhe toda a conjuntiva.
corporal da criança de até 3º C, como consequência da evaporação do IV.Se o nitrato cair fora do globo ocular ou se houver dúvida, deve-se
líquido amniótico que a envolve, do ambiente mais frio da sala e das repetir o procedimento e limpar com gaze seca o excesso que ficar na
manobras a que é submetido o recém-nascido nos primeiros minutos. pele das pálpebras;
O frio pode ser muito perigoso para o RN e aumenta a V.A profilaxia deve ser realizada na 1ª hora depois do nascimento, tanto
morbimortalidade. A hipotermia pode provocar uma hipoglicemia, devido no parto vaginal quanto no cesáreo.
o maior consumo de glicose na tentativa de corrigir a temperatura
corporal. A hipoglicemia pode levar à convulsão e dano cerebral.
VITAMINA K
✓ Vitamina anti-hemorrágica;
✓ O RN é mais suscetível à doença hemorrágica por apresentar
níveis mais baixos de fatores da coagulação e menores reservas de
vitamina K.
✓ De acordo com as Diretrizes Nacionais de Assistência ao
Parto Normal (BRASIL, 2017), todos os recém-nascidos devem
receber vitamina K para a profilaxia da doença hemorrágica, conforme MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
descrição abaixo: Peso – bebê deve estar sem roupa e em balança previamente tarada.
Peso médio do recém-nascido: 2500g a 4000g perda de 10% do peso
na 1ª semana de vida (pesar com o RN despido).
SINAIS VITAIS
✓ Temperatura axilar: 36,5ºC – 37,2ºC;
✓ Frequência cardíaca: 120 – 160 bpm;
✓ Frequência respiratória: 30 a 60 rpm;
✓ Pressão arterial: 65mmHg/41mmHg.
ADAPTAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO
A primeira evacuação consiste no mecônio (substância negro
esverdeada e viscosa), que é conteúdo do intestino formado durante a
gestação. Todo recém-nascido deve eliminar o mecônio nas primeiras
24 horas após o nascimento.
EXSANGUINEOTRANSFUSÃO:
A exsanguineotransfusão é indicada quando houver necessidade de:
✓ Diminuir os níveis séricos de bilirrubina e reduzir o risco de
lesão cerebral (kernicterus);
✓ Remover as hemácias com anticorpos ligados a sua
superfície e os anticorpos livres circulantes;
✓ Corrigir a anemia e melhorar a função cardíaca nos RNs
hidrópicos por doença hemolítica.
PESO (P)
O peso é um excelente indicador das condições de saúde e da nutrição
da criança, ele sofre variações rápidas e importantes. O método de
pesagem deve ser preciso para não oferecer dados incorretos.
✓ A partir de 6 anos:
• A criança passa a pensar com lógica;
• Aumento da memória e habilidade com linguagem;
• A autoimagem se desenvolve;
• Os amigos assumem importância fundamental;
• Começa a compreender a constância de gênero;
✓ A partir dos 7 anos:
• Começa a desenvolver o julgamento global de autovalor;
• Maior influência dos pares (amigos, colegas da mesma
idade) e menor influência dos pais.
NÍVEL PERIFÉRICO
Axilar
Oral
HIPERTERMIA: É uma temperatura corporal elevada relacionada com a
incapacidade do organismo de promover perda de calor ou de reduzir
sua produção.
Retal HIPOTERMIA: É a perda de calor durante a exposição prolongada ao
frio em relação a capacidade do organismo de produzir calor.
TIPOS DE FEBRE
TEMPERATURA CORPORAL Sustentada/contínua: temperatura constante. Permanece elevada com
pouca flutuação. EX: ↑38ºC.
TEMPERATURA PADRÃO Intermitente: picos de febres + níveis usuais. Retorno a normalidade
pelo menos uma vez a cada 24 horas.
Remitente: picos + quedas de febre, sem retorno a normalidade.
Reincidente: períodos febris + períodos com temperatura aceitável.
Axilar: 36 a 37ºC
VERIFICAÇÃO DE TEMPERATURA
Material:
Oral: 36,5 a 37ºC ✓ Bandeja;
✓ Termômetro;
✓ Algodão;
✓ Álcool a 70%.
Retal: 36,4 a 37,4ºC
PULSO
O pulso é a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em
vários pontos do corpo, constituindo um indicador do estado circulatório.
CARACTERISTICAS DA RESPIRAÇÃO
Frequência: é aferida em respirações por minuto, podendo ser: normal,
lenta ou rápida.
Ritmo: é verificado através do intervalo entre uma respiração e outra,
podendo ser regular ou irregular.
Profundidade/amplitude: deve-se verificar ser a respiração é profunda
ou superficial.
✓ Pulso radial;
✓ Pulso ulnar;
✓ Pulso femoral;
✓ Pulso carotídeo;
✓ Pulso poplíteo;
✓ Pulso tibial posterior;
✓ Pulso pedioso.
CARACTERISTICAS DO PULSO
Frequência: é aferida em batimentos por minuto, podendo ser normal,
lenta ou rápida.
Ritmo: é verificado através do intervalo entre um batimento e outro. TIPOS DE RESPIRAÇÃO
Pode ser regular ou irregular. Eupnéia: respiração normal.
Intensidade: é avaliada através da força da pulsação. Pode ser cheio Taquipnéia: aumento da frequência respiratória.
(quando o pulso é forte) ou fino (quando o pulso é fraco ou filiforme). Bradipnéia: diminuição da frequência respiratória.
Apnéia: ausência de movimentos respiratórios.
Dispnéia: dificuldade respiratória.
Ortopnéia: dificuldade em respirar na posição deitada.
Cheyne-Stokes: caracteriza-se por uma fase de apnéia seguida de
incursões inspiratórias cada vez mais profundas até atingir um máximo,
para depois vir decrescendo até nova pausa. Comum em pacientes com
o quadro de insuficiência cardíaca, TCE e AVC.
PRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial é a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo
sangue pulsante sob a pressão do coração.
Pressão sistólica: é o pico da pressão obtida no interior da aorta e dos
vasos periféricos durante a contração ventricular (sístole).
Pressão diastólica: é o valor da pressão sanguínea final obtida com o
relaxamento do coração (diástole).
DOR
A dor é considerado o 5º sinal vital.
Etapas da avaliação da dor:
✓ Identificar;
✓ Quantificar (mensurar);
ASSEPSIA E CONTROLE DE INFECÇÃO
RESISTÊNCIA BACTERIANA
A resistência bacteriana é a capacidade da bactéria de evitar a ação
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS OBSTÁCULOS PARA AVALIAR E inibitória ou letal do antibiótico. Durante o tratamento as bactérias não
MENSURAR A DOR? morrem, se multiplicam, gerando outras bactérias resistentes, enquanto
✓ Incompreensão dos pacientes; as bactérias mais sensíveis são eliminadas.
✓ O estado mental alterado pela ansiedade; Constitui um grande problema de saúde pública devido ao aumento da
✓ Confusão e estado físico; morbimortalidade, diminuição das opções terapêuticas, aumento do
✓ A falta de tempo por parte do profissional. tempo de internação, aumento dos custos institucionais e a ocorrência
de surtos.
INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA DOR
INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IRAS)
Denominada como Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS),
a infecção hospitalar, é toda infecção adquirida em ambiente hospitalar,
podendo manifestar-se durante a internação ou após a alta. A incidência
de infecções hospitalares por microorganismos multirresistentes é um
desafio para todos os profissionais da área de saúde.
As IRAS apresentam um grande problema para a segurança e
qualidade de vida do paciente, além, disso seu impacto pode resultar
em morte, hospitalização prolongada, incapacidade ao longo prazo,
grandes gastos às instituições de saúde e custo elevado para o paciente
e seus familiares.
As infecções, portanto, podem ser divididas em 2 conceitos:
Infecção Comunitária:
• aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do
paciente, desde que não relacionada com internação anterior;
• associada a complicação ou extensão da infecção já presente
na admissão, exceto se houver troca de microrganismos;
• em recém-nascido – aquisição por via transplacentária é
conhecida ou foi comprovada;
• as infecções se recém-nascidos associadas com bolsa rota
superior a 24h.
Infecção Hospitalar: aquela adquirida após a admissão do paciente e
que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser
relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.
INFECÇÃO X COLONIZAÇÃO
Colonização: é a presença de microrganismos sem que ocorram
alterações nas funções normais do órgão/tecido ou resposta imune
inflamatória.
Infecção: os microrganismos estão se multiplicando em grande
quantidade e provocam alterações orgânicas.
CONCEITOS
Assepsia: conjunto de medidas utilizadas para impedir a penetração de
microrganismos (contaminação) em local que não os contenha.
Processo que permite afastar os germes patogênicos de um local ou
objeto. Existem 4 tipos de Higienização das mãos:
Antissepsia: procedimento que visa o controle de infecção a partir da ✓ Higienização Simples das mãos;
aplicação de substâncias microbicidas ou microbiostáticas na pele ou ✓ Higienização Antisséptica;
mucosa, impedindo a proliferação microbiana. ✓ Fricção das mãos com antissépticos (preparações alcoólicas);
Limpeza: é a remoção física de sujidades, detritos e microrganismos ✓ Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos.
presentes em qualquer área e/ou artigo, mediante ação química
(soluções detergentes, desincrostantes ou enzimáticas), mecânica Outras práticas que contribui para redução das IRAS:
(fricção) ou térmica. A limpeza pode ser realizada de forma manual ou ✓ Manter cabelos presos ou curtos;
mecânica. ✓ Profissionais do sexo masculino devem estar barbeados;
✓ Não utilizar adornos;
✓ Manter unhas curtas e limpas;
CATETER NASAL
Este meio fornece uma quantidade moderada de oxigênio (24 a 44%)
com um fluxo de 1 a 6 litros por minuto.
Vantagens:
✓ É leve e bem tolerado;
✓ Não interfere na fala e na alimentação.
Desvantagens:
✓ Quantidade incerta de O2 fornecida;
✓ Resseca a mucosa nasal;
✓ Pode ser irritante e incomodo com o uso prolongado;
✓ Fluxos rápidos podem provocar dor nos seios nasais.
Vantagens:
• É de fácil utilização;
• É bem tolerada e é útil para administrar oxigênio
com alta umidade.
MÁSCARA DE VENTURI Desvantagens:
Dispositivo de alto fluxo, fornece uma concentração de • Intolerância por parte de alguns pacientes;
oxigênio de 24% a 50%. O fluxo geralmente utilizado é de 4 a 12 litros • Pode exercer pressão sobre partes ósseas;
por minuto, conectada diretamente a rede de O2. Com umidificador usa- • Deixa a face frequentemente úmida.
se 15L/min.
TUBO T
Geralmente utilizado para fornecer mistura de ar/oxigênio altamente
umidificado, por meio de traqueostomia ou tudo endotraqueal.
Vantagens:
• A concentração de oxigênio e a umidade podem ser ajustadas
a todo momento, se necessário.
Desvantagens:
• Se houver obstrução da via de saída do ar, poderá ocorrer um
barotrauma.
RESPALDO LEGAL
De acordo com a resolução do COFEN nº 453/2014, compete
PRIVATIVAMENTE ao enfermeiro estabelecer o acesso enteral por via VIA NASOENTÉRICA OU OROENTÉRICA: A sonda é passada pelo
oro/nasogástrica ou oro/nasoentérica para a administração da Nutrição nariz ou pela boca e se direciona até o intestino delgado.
Enteral.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
COLETA DE MATERIAL PARA EXAMES LABORATORIAIS INSTRUÇÕES IMPORTANTES QUE DEVEM SER PASSADAS AO
A coleta de exames laboratoriais de pacientes em regime de PACIENTE:
internação e em situação ambulatorial nos laboratórios de análises ✓ A suspensão de medicamentos somente pode ser autorizada
clinicas, é uma atividade que a enfermagem desenvolve e que contribui pelo médico do paciente.
para a promoção, prevenção, manutenção e recuperação da saúde. ✓ O laboratório deve anotar o horário da última dose e registrar
esta informação no laudo;
OBJETIVOS DOS EXAMES LABORATORIAIS ✓ A ingestão de pequena quantidade de água, antes da coleta,
✓ Confirmar, estabelecer ou complementar o diagnóstico clínico; não quebra o jejum;
✓ Fornecer elementos para o prognóstico de determinadas ✓ O fumo e o café não são permitidos antes da coleta, pois
doenças; podem interferir na exatidão dos resultados.
✓ Estabelecer critérios de normalidade;
✓ Delinear fatores de riscos evolutivos COLETA DE SANGUE
Equipamentos e material de segurança necessário:
Os profissionais devem ficar atentos aos seguintes requisitos: ✓ EPI’s: jaleco, máscara, óculos, luvas descartáveis;
✓ Horário da coleta; ✓ Algodão hidrófilo;
✓ Tempo de envio da amostra para o laboratório; ✓ Álcool a 70%;
✓ Erro de identificação da amostra ✓ Agulha e seringa descartáveis;
✓ Jejum do paciente; ✓ Sistema à vácuo: suporte, tubo e agulha descartável;
✓ Tempo de jejum do paciente; ✓ Tubos de ensaio com tampa;
✓ Tempo de coleta de amostras; ✓ Etiquetas para identificação de amostras;
✓ Tubos e equipamentos usados apropriados para coleta de ✓ Caneta;
material biológico; ✓ Descartex;
✓ Uso prolongado do torniquete; ✓ Estante para tubos.
✓ Erro do volume ou quantidade da amostra para análise.
PROCEDIMENTOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA O
MATERIAIS BIOLÓGICOS E EXAMES MAIS SOLICITADOS INÍCIO DA COLETA DE SANGUE
Locais de escolha para a punção da veia:
✓ As veias basílicas mediana e a cefálica são as mais
utilizadas;
✓ A basílica mediana é a melhor opção, pois a cefálica é mais
propensa á formação de hematomas;
✓ No dorso da mão, o arco venoso dorsal é o mais
recomendado por ser mais calibroso
SANGUE
HEMOGRAMA: Consiste na contagem global de eritrócitos, índices
hematimétricos, valor de hemoglobina e valor hematócrito (Ht),
contagem global de leucócitos, contagem diferencial de leucócitos
(neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos) e contagem
global de plaquetas. É útil na avaliação de anemias, infecções
bacterianas e viróticas, inflamações, leucemias e plaquetopenias.
SOROLOGIA: É a avaliação da presença de determinados anticorpos
no soro sanguíneo. É útil no diagnóstico de infecções por vírus,
bactérias, fungos e protozoários.
GASOMETRIA: Análise de gases sanguíneos, como O2 e CO2 e do
equilíbrio ácido-básico, como bicarbonato e pH sanguíneo.
URINA
URINA TIPO 1: Avalia as características físicas e químicas e os
sedimentos urinários.
URINA 24 HORAS: avaliação da função renal.
UROCULTURA: pesquisa de microrganismos que pode evoluir para
pesquisa de antibiograma.
FEZES
PARASITOLÓGICO: identificação de parasitas.
COPROCULTURA: exame bacteriológico das fezes.
PROCEDIMENTO:
FATORES DE RISCO
✓ A pressão arterial é o principal fator de risco juntamente com:
✓ Doenças cardíacas: especialmente as doenças que produzem
arritmias. Ex: IAM.
✓ Colesterol: principalmente o LDL, tem relação com a formação de
ateromas.
✓ Fumo: torna o sangue mais concentrado e aumente o risco de
hipertensão.
✓ Uso abusivo de álcool: aumenta o colesterol e o risco de
hipertensão.
✓ Diabetes mellitus: relação direta com as obstruções vasculares.
✓ Sexo: até aproximadamente os 50 anos os homens têm maior
propensão, depois dessa idade os riscos praticamente se igualam.
✓ Anticoncepcionais orais: relacionados aos teores de hormônios.
✓ Obesidade: aumenta o risco de aterosclerose e de hipertensão.
✓ Aumento na concentração sanguínea: como em caso de MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
desidratação grave, doenças pulmonares graves, doenças pulmonares ✓ O AVC manifesta-se de modo diferente em cada indivíduo,
crônicas. pois os sinais e sintomas dependerão da área atingida, da extensão, do
✓ Sedentarismo: a falta de atividade física leva à obesidade, tipo e do estado geral da pessoa.
predisposição à hipertensão e ao aumento do colesterol. ✓ De maneira geral, a principal característica é a rapidez com
✓ Idade: risco de ter algum dos fatores anteriores. que aparecem as alterações (de segundos a horas).
CLASSIFICAÇÃO - Existem dois tipos de AVC: ✓ As manifestações clínicas mais comuns:
✓ AVC Isquêmico: Acontece quando não há passagem de sangue ✓ Fraqueza ou adormecimento de um membro ou de um lado
para determinada área, por uma obstrução no vaso ou redução do fluxo do corpo, como dificuldade de movimentar;
sanguíneo no corpo. ✓ Alteração da linguagem, passando a falar “enrolado” ou sem
conseguir expressar-se ou entender o que lhe é dito;
✓ Perda da visão de um olho, ou de parte do campo visual de
ambos os olhos;
✓ Perda de memória e/ou confusão mental, dor de cabeça
súbita, sem causa aparente, seguida de vômitos, sonolência ou coma.
✓
MONITORIZAÇÃO E TRATAMENTO
✓ Monitorar:
✓ Função respiratória: oxigenioterapia, oximetria;
✓ Neurológica: escalas;
✓ Função circulatória e cardíaca: monitorização contínua nas
primeiras 48 horas. A FC deverá permanecer normal.
✓ A PA deverá manter-se no limite superior para favorecer a
perfusão de vasos estenosados e colaterais.
✓ Em casos de hemorragia a PA deverá ser reduzida;
✓ Temperatura corporal: a febre influencia negativamente no
prognóstico;
✓ Diuréticos – diminui o edema cerebral;
✓ Anticoagulantes – dissolvem o coágulo sanguíneo que está
bloqueando o fluxo;
✓ Medicações antiplaquetárias – assim elas não se unem ao
trombo e não obstruem a passagem.
Obstrução crônica e difusa das vias aéreas inferiores: decorrente de
TRATAMENTO CIRURGICO – AVC HEMORRÁGICO
inflamação pulmonar, hipertrofia de glândulas mucosas e células
✓ A craniotomia é realizada com o paciente que tem hemorragia
que supera 3cm de diâmetro, e a escala de Glasgow está abaixo de 14. caliciformes de vias aéreas centrais.
✓ A carótida é momentaneamente ocluída para que se reduza a
pressão nos vasos, o aneurisma é clampeado. Neste momento poderá FATORES DE RISCO
ocorrer isquemia cerebral ou hemiplegia súbita, pois durante o Estabelecidos: exposição ocupacional, tabagismo.
procedimento cirúrgico existe uma oclusão temporária do suprimento Prováveis: poluição ambiental, baixo nível socioeconômico, alcoolismo,
sanguíneo para o cérebro OU MORTE. tabagismo passivo na infância.
Possíveis: baixo peso ao nascer, infecções respiratórias recorrentes na
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
✓ Observar, comunicar e registrar alterações no nível de infância, história familiar.
consciência:
✓ Agitação psicomotora; BRONQUITE CRÔNICA
✓ Confusão mental; Estreitamento das vias aéreas inferiores (principalmente nos brônquios
✓ Déficit de resposta a estímulos verbais; e bronquíolos) associado à hiperprodução de muco nas regiões
✓ Paresias: diminuição ou fraqueza de movimentos;
acometidas.
✓ Parestesias: alterações de sensibilidade;
✓ Plegias: ausência ou perda da motricidade ou movimento Expectoração por 3 meses ao ano, por dois anos consecutivos, sem
volutário; outras causas pré-definida.
✓ Manter ambiente calmo, seguro e tranquilo;
✓ Estimular e facilitar a motilidade;
✓ Manter o ambiente livre de empecilhos que possam dificultar a
deambulação;
✓ Orientar quanto à importância da fisioterapia adequada;
✓ Reforçar movimentos realizados sem auxílio e com destreza;
✓ Manter ambiente calmo, seguro e tranquilo;
✓ Estimular e facilitar a motilidade;
✓ Manter o ambiente livre de empecilhos que possam dificultar a
deambulação;
✓ Orientar quanto à importância da fisioterapia adequada;
✓ Reforçar movimentos realizados sem auxílio e com destreza; ENFISEMA PULMONAR
✓ Facilitar e estimular atividades de autocuidado; Alargamento anormal e permanente dos espaços aéreos distais aos
✓ Pentear-se; bronquíolos terminais, com destruição de suas paredes, sem fibrose
✓ Vestir-se;
óbvia.
✓ Alimentar-se.
✓ Manter controle rigoroso de sinais vitais, comunicar qualquer A destruição da parede alveolar causa perda dos pontos de fixação das
alteração; vias aéreas terminais aos alvéolos, com colapso expiratório dos
✓ Manter BH rigoroso; mesmos, limitação do fluxo aéreo e hiperinsuflação pulmonar.
✓ Manter cuidados específicos a cada sinal e sintoma, bem
como ao tipo de AVC;
✓ Orientar os familiares quanto à importância de aceitar as
limitações, procurando adequar o indivíduo ao convívio social de forma
a mantê-lo útil e necessário, reintegrando-o com a melhor qualidade de
vida possível.
ESPIROMETRIA
Comprova a presença de limitação ao fluxo aéreo, indispensável na
definição de DPOC. Utilizada para estadiamento e avaliação da
gravidade.
FATORES DE RISCO
✓ Homens >45 anos e mulheres >55 anos;
✓ Aumento do colesterol LDL e redução do HDL;
✓ História de IAM na família;
✓ Tabagismo;
✓ Obesidade;
✓ HAS e DM;
✓ Sedentarismo.
MANEJO CLÍNICO
Terapia analgésica e anti-isquêmica: PRIORIDADE
✓ Nitroglicerina;
✓ Sulfato de morfina;
✓ Beta bloqueadores: atenolol, metoprolol e propanolol.
Terapia antiplaquetária: ácido acetilsalicílico (AAS) e clopidogrel.
Terapia anticoagulante: heparina.
Terapia fibrinolítica.
Intervenção coronariana percutânea.
Oxigenoterapia: satO2 <90%.
PNEUMONIA
Doença inflamatória aguda, afeta especialmente os sacos de ar FATORES DE RISCO
microscópicos (alvéolos), causada por microrganismos como bactérias,
vírus ou fungos ou pela inalação de produtos tóxicos que comprometem
Idade: atinge principalmente crianças e idosos (<5 anos
os espaços aéreos dos pulmões. e >65 anos).
A pneumonia é geralmente causada por uma infecção, mas há uma Desnutrição: fragiliza o sistema imunológico.
série de outras causas. Consumo excessivo de álcool: diminui o reflexo da
VIAS DE INFECÇÃO
tosse e afeta a migração dos leucócitos;
Microaspiração do material proveniente das vias aéreas superiores (ex: Tabagismo: aumenta as secreções pulmonares e altera
microaspiração de secreções da orofaringe). a função ciliar.
Aspiração (comum em pacientes com disfunção da deglutição). Doença hepática ou renal: diminui a formação de
Inalação de aerossol contaminado do ambiente.
anticorpos e a função dos leucócitos;
Diabetes mellitus: diminui a função e a mobilização dos
leucócitos.
Deficiência de imunoglobulinas.
CLASSIFICAÇÃO
Pneumonia associadas aos cuidados de saúde:
ocorrem em pacientes que se encontram
institucionalizados, que estiveram hospitalizados durante
mais de 2 dias nos 90 dias precedentes, que têm contato
frequente com instituições de saúde (ex: hemodiálise,
quimioterapia) ou que estão imunossuprimidos. Ela pode
ser causada por vírus, bactérias, fungos e protozoários.
Pneumonia comunitária: Adquirida fora do ambiente
hospitalar ou até 48 horas da admissão na unidade
assistencial.
Pneumonia nosocomiais: Manifesta-se 48 horas depois
da admissão hospitalar ou desenvolve-se pouco tempo
após a alta hospitalar. Ex: aspiração.
ETIOLOGIA
A pneumonia é provocada pela penetração de um agente infeccioso ou
irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
alveolar, onde ocorre a troca gasosa. ✓ Febre e calafrios;
✓ Tosse seca ou produtiva;
✓ Dispneia;
✓ Fadiga;
✓ Taquipneia;
✓ Cefaleia;
✓ Confusão mental;
✓ Cianose;
✓ Mialgia;
✓ Náuseas e vômito;
✓ Diarreia;
✓ Ortopneia;
Conhecimentos Específicos – prof.ª Gabriela Vieira 44
PRA VOCÊ MUDAR DE VIDA
✓ Perda de apetite; ✓ Monitorar a resposta do paciente à terapia;
✓ Dor torácica; ✓ Observar se o paciente apresenta náuseas,
✓ hemoptise; vômitos e diarreia;
✓ Encorajar o paciente a realizar a ingesta de
DIAGNÓSTICO líquidos, para fluidificar as secreções;
Exames laboratoriais: ✓ Monitorar a ingesta e excreção, a pele e os
• Hemograma; sinais vitais;
• Glicemia; ✓ Auxiliar o paciente a tossir.
• Ureia e creatinina;
• TGO/TGP.
Exames bacteriológicos de escarro;
Hemocultura com antibiograma;
Pesquisa de antígenos;
Raio X do tórax.
TRATAMENTO
O tratamento das pneumonias requer o uso de
antibióticos. A internação hospitalar pode ser necessária
quando o paciente é idoso, apresenta febre alta ou
alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia.
COMPLICAÇÕES
Complicações associadas a alteração da função
pulmonar:
Insuficiência respiratória: decorrente da ocupação de
exsudato nos espaços alveolares, que resulta em
hipoxemia e insuficiência respiratória;
Atelectasia: decorrente da ocupação de exsudato nos
espaços alveolares, que resulta em retenção de
secreções e obstrução brônquica.
Derrame pleural: consequência do processo inflamatório
pleural;
Empiema: presença de líquido purulento na cavidade
pleural;
Necrose ou abcesso pulmonar: zona onde há
destruição do parênquima pulmonar, pouco frequente.
Complicações secundárias à bacteremia:
Choque séptico.
Coagulação intravascular disseminada.
Lesão de outros órgãos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
✓ Realizar oxigenoterapia para tratar a dispneia,
hipoxemia, confusão mental ou distúrbio circulatório
(conforme prescrição médica);
✓ Monitorar a frequência e padrão respiratório,
sinais e sintomas de angustia respiratória;
✓ Avaliar nível de consciência (escala de
Glasgow);
Conhecimentos Específicos – prof.ª Gabriela Vieira 45