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Planejamento e Controle da
Produção 2 (PCP2)
Aula 4
Prof. João Ferreira Netto
Visão Geral do PCP
Isso permitirá que na etapa seguinte, MRP, sejam planejados os recuros mais
específicos necessários para esses produtos.
Desagregação e RCCP
O planejamento desagregado em produtos finais é geralmente chamado de
programação (ou planejamento) mestre da produção (Master Production
Schedule - MPS).
estoque
Estoque consumo
= projetado do recebimentos -
projetado do + esperado para
período do período
período o período
anterior
Previsões Atendimento do
estoque (prazo nulo)
Exemplo
Vamos preencher os períodos 1 e 2 da linha “estoque projetado”. Para o
período 1, o estoque projetado será 70 + 0 - 65 = 5 (pois 65 é o maior valor
entre previsão e pedidos firmes). Para o período 2, o estoque projetado será 5
+ 0 - 80 = -75 (pois 80 é o maior valor entre previsão e pedidos firmes).
Isto indica que para o primeiro período, não é necessário receber, pois o
estoque inicial absorve o consumo esperado para o período. Já na segunda
semana, o estoque projetado negativo indica que será necessário receber
material para atender o consumo esperado. Quanto devemos planejar receber
depende da política de estoques adotada.
Exemplo
Vamos supor que a produção de cadeiras de escritório seja feita em lotes de
200 unidades. Adicionaremos então 200 unidades na linha “Recebimento do
MPS”, no período 2. Imediatamente, recalculamos o estoque projetado desse
período, que passa a ser 5 + 200 - 80 = 125 unidades.
Isso é tratado no MPS acrescentando-se uma linha “Início do MPS”. Essa linha
nada mais é do que a linha “Recebimento do MPS” adiantada do lead-time de
produção. Supondo que no exemplo o lead-time seja de uma semana, teremos
tal linha como a seguir:
Disponibilidade para vendas (ATP)
Do MPS, o que mais interessa para o PCP são as linhas “Recebimento do
MPS” e “Início do MPS”, pois são elas que dizem respeito ao tempo e às
quantidades de produção.
Para calcular o ATP do segundo período, vamos subtrair do lote a ser recebido
nesse período todos os pedidos firmes até o período 3 (pois no período 4
ocorrerá novo recebimento), ou seja, ATP2 = 200 - 60 - 25 = 115.
Disponibilidade para vendas (ATP)
É fácil verificar que, no curto prazo, a maior parte do estoque (ou dos
recebimentos futuros) está comprometida com pedidos firmes, havendo pouca
disponibilidade para novas vendas. Conforme avançamos no tempo, há menos
material comprometido em pedidos firmes e mais para atender as vendas
futuras.
quantidade
material existente ou a receber
Pedidos Disponível
firmes para
prometer
(ATP)
Para apoiar esse objetivo, o RCCP deve ser elaborado ainda de forma
agregada, e nem todos os recursos de produção são considerados, apenas os
críticos recursos, de tal forma a ser feito de forma simples e ágil.
Planejamento aprox. da capacidade (RCCP)
recursos
datas e
críticos
qtdes.
Rec. X Rec. Y Rec. X Rec. Y Rec. Y
Rec. W Rec. W Rec. W
Produto A Produto A Produto C
Rec. Z Rec. Z Rec. Z
Rec. Y
Rec. Y
Rec. W
Rec. W
Rec. X Produto B
Produto C
Rec. Z
Rec. Z
Exemplo
E o resultado do cálculo do RCCP seria:
Exercício
Uma empresa realizou o planejamento mestre de produção de seu principal
produto para as próximas 6 semanas, cuja as quantidades definidas são
apresentadas na tabela abaixo.
b) Dois clientes tem muita urgência nos produtos. Um deles precisa de um lote
único de 18 peças, outro necessita de 40 peças, podendo receber parcelado. De
acordo com seu MPS, quais as datas e as quantidades de entrega que podem
ser prometidas a esses clientes?