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(http://material.nomus.com.br/ebook-chao-de-fabrica-2016)
PCP (Planejamento e Controle de Produção) é um processo para auxiliar o gerenciamento da produção de
uma indústria. Com ele a empresa consegue: planejar quando produzir, quanto produzir, onde produzir, em
que ordem produzir e veri car se tudo está funcionando de acordo com o plano.
Em uma fábrica o PCP é fundamental para garantir que a empresa está de fato produzindo os melhores
produtos, da melhor forma e de acordo com um planejamento feito previamente.
A nal, se a indústria não planejar, programar e controlar a produção, terá di culdade para se manter
competitiva e com a qualidade desejada.
Neste artigo você vai entender o que é o PCP, quais são os benefícios do PCP, quais são as etapas do PCP e
como um sistema de PCP funciona.
Con ra:
(https://material.nomus.com.br/pcp)
Benefícios do PCP
Um bom PCP traz diversos benefícios para uma indústria. Recentemente o Engenheiro de Produção e
implantador da Nomus, Arthur Leão, escreveu uma lista de benefícios do PCP
(https://www.nomus.com.br/blog-industrial/bene cios-do-pcp-planejamento-e-controle-da-producao/).
Con ra a lista:
• Organização de matérias-primas para que estejam disponíveis assim que necessárias durante a
produção;
Objetivos do PCP
De acordo com o mestre em engenharia de produção, Marcos Chaves, o PCP tem 4 grandes objetivos
(https://www.nomus.com.br/blog-industrial/4-objetivos-do-pcp-e-as-perguntas-que-eles-ajudam-a-
responder/), sendo eles:
• Programação da produção;
• Monitoramento da produção.
• Quando produzir?
• Aqui o objetivo é minimizar o prazo de entrega e funciona programando a execução das tarefas
para o primeiro momento em que os recursos estejam disponíveis.
• Aqui o objetivo é minimizar os recursos e tempo alocado. Funciona determinando qual momento
a tarefa deve estar concluída e então programando as tarefas para que essa data seja atingida.
A programação da produção só pode ser cumprida se os postos de trabalho e as máquinas tiverem suas
capacidades de nidas. Dessa forma a indústria pode saber quanto e onde produzir.
• Carregamento nito
• Aqui cada etapa do processo produtivo tem sua capacidade medida e considerada. Deve-se
estudar se a capacidade do centro de trabalho suportará a demanda planejada para a produção e
assim programar cada etapa produtiva.
• Carregamento in nito
• Aqui é mais uma visão de grosso modo. Muitas empresas possuem diversas programações
possíveis em cada momento e por isso é inviável calcular o carregamento de cada máquina e
posto de trabalho.
O recomendado então é utilizar o carregamento nito apenas para o posto gargalo da produção e
o carregamento in nito para os demais centros de trabalho.
Nesta etapa o objetivo do PCP é sequenciar a produção e determinar qual a melhor ordem para executar as
operações.
É comum acontecer de diferentes produtos compartilharem a mesma etapa produtiva ou ainda usarem o
mesmo equipamento na produção (https://www.nomus.com.br/blog-industrial/equipamentos-industriais/).
Sendo assim, é preciso determinar quais produtos terão prioridade maior e menor.
• FIFO (First in, First out) ou PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair)
• LIFO (last in, rst out) ou UEPS (último a entrar, primeiro a sair)
Para fechar os objetivos principais do PCP, chegou a hora de controlar a produção e observar se ela está de
fato seguindo o planejamento feito anteriormente.
• Controle empurrado
• Aqui cada posto de trabalho passa (ou empurra) o material ou produto semi-acabado para a
etapa seguinte assim que terminam sua atividade.
• Controle puxado
• Aqui o centro de trabalho solicita (ou puxa) o material ou produto semi-acabado da etapa
anterior. Dessa forma uma atividade puxa a outra, que puxa a anterior e assim por diante.
Etapas do PCP
Para implementar o planejamento e controle da produção, devemos seguir algumas etapas do processo.
Como vimos os objetivos do PCP acima, as etapas seguem uma ordem similar, primeiro planejando e depois
controlando, con ra:
Para começar a colocar o planejamento em prática, é preciso estimar qual será o volume de
vendas/demanda no período. É possível fazer isso através da previsão de vendas
(https://www.nomus.com.br/blog-industrial/modelo-de-previsao-de-vendas/).
Dessa forma é possível estimar qual será a demanda de materiais, da produção e do pessoal.
Esse planejamento deve ser feito tanto para curto quanto para médio/longo prazo.
Após ter uma noção da demanda do período e também do futuro a longo prazo, agora a empresa deve
adequar a capacidade produtiva para a demanda.
Ou seja, é preciso de nir se será necessário aumentar a capacidade contratando mais pessoal e comprando
mais máquinas ou se é preciso reduzir a produção e a mão de obra disponível.
O objetivo é criar um ponto de referência para tomar decisões em relação a demanda e capacidade da
empresa ao longo do ano.
Nesta etapa o foco são os planos de produção no curto prazo e de forma operacionalizada.
No plano mestre da produção (https://www.nomus.com.br/blog-industrial/plano-mestre-de-producao/) a
empresa analisa e direciona seus recursos para atender a demanda do período, ou seja, para produzir a
quantia certa, na hora certa.
Aqui o planejamento deve ser mais detalhado contendo itens, quantias e estoques.
O PMP é mais detalhado do que o planejamento agregado e deve considerar também os pedidos
atualmente abertos na produção.
Esta é a etapa em que a indústria de fato começa a gerir o chão de fábrica, sua rotina e suas atividades.
• A quantidade de materiais;
• A organização do estoque;
Com o planejamento feito, chegou a hora de controlar a sua produção e veri car se está tudo seguindo o
combinado.
Nessa etapa sua equipe deve mensurar e analisar os dados informados pelo seu sistema de gestão para
identi car problemas, melhorar processos (https://www.nomus.com.br/blog-industrial/melhorar-processos/)
e realizar outros ajustes.
Com esse controle será possível tomar decisões mais assertivas na hora de melhorar os processos da sua
indústria.
O analista de PCP é uma das peças mais importantes dessa equipe e escrevi um artigo listando quais são
suas principais atividades (https://www.nomus.com.br/blog-industrial/10-tarefas-que-de nem-funcao-
analista-de-pcp-em-uma-industria/).
É claro que é possível fazer o planejamento e controle da produção por meio de planilhas, entretanto, esse
método é muito trabalhoso e suscetível a erros.
Isso porque as planilhas não são integradas com os demais setores da sua empresa, geram retrabalho,
podem conter erros ou pior ainda, podem ser perdidas por alguma falha no computador. Com elas não é
possível aplicar a gestão integrada (https://www.nomus.com.br/blog-industrial/gestao-integrada/) na sua
empresa.
Por isso o método ideal para colocar o PCP em prática em uma indústria é usando um sistema especializado
em PCP como o Nomus ERP Industrial (https://www.nomus.com.br/erpindustrial/).
A vantagem do Nomus ERP Industrial é que ele vem acompanhado de uma implantação realizada por
especialistas em indústrias que podem auxiliar a sua indústria a colocar em prática as melhores práticas da
gestão industrial.
Além disso o sistema Nomus ERP Industrial funciona na nuvem, onde os seus dados cam seguros e livres
de erros.
Para que você tenha uma ideia melhor de como funciona o sistema PCP, aqui estão alguns exemplos de
funcionalidades da ferramenta:
• Previsão de vendas
• Plano de produção
Usando um sistema para o planejamento e controle da produção a sua indústria consegue programar a
produção e assim é possível de nir prazos de entrega precisos para seus clientes, além de reduzir gargalos
da produção.
• Previsão de faturamento
Ao realizar o controle da produção com um sistema PCP a sua indústria consegue gerar ordens de produção
e emitir etiquetas de forma rápida e prática. Além disso, é possível controlar o consumo de materiais nas
OPs e registrar toda a produção da fábrica.
• Reporte da produção
Para ver o sistema Nomus ERP Industrial funcionando na prática, recomendo que assista uma
demonstração da ferramenta (http://material.nomus.com.br/apresentacao-erp-industrial-nomus).
Caso a sua indústria não tenha interesse em uma ferramenta de gestão do PCP completa, recomendo que
pelo menos contrate uma consultoria com uma empresa junior, como a uxo consultoria
(https:// uxoconsultoria.poli.ufrj.br/).
1. Identi cação dos centros de trabalho: estabeleça os centros de trabalho que a sua fábrica possui.
2. Identi cação dos recursos e relacionamento com os centros de trabalho: registre todas as máquinas
e recursos que a fábrica possui, dê um nome a eles e relacione-os aos centro de trabalho que estão
inseridos.
5. Identi cação do calendário das máquinas e recursos: garanta que cada recurso e máquina tenha o seu
calendário previamente con gurado, informando seus dias e horários de funcionamento.
6. Exceções do calendário: identi que quando os recursos não irão funcionar. Por exemplo, para
manutenção, feriados e qualquer outra razão que leve a uma parada programada.
7 . Criação das ordens de produção: a ordem de produção para a programação deve conter as
informações:
• Número da ordem
• Cliente da Ordem (caso seja sob encomenda para um cliente especí co)
• Produto da ordem
• Prioridade da ordem
8. Filtro por data: essa função não é obrigatória mas é interessante para facilitar a organização do setor de
PCP.
9. Critérios de priorização: aqui cam os critérios para priorizar as ordens durante a programação da
produção. Algumas sugestões normalmente utilizadas, são:
• 9.1. Razão crítica – Este critério é uma razão entre o prazo restante para a data de entrega e o tempo
de processamento pendente para concluir a ordem de produção.
• 9.2. Data de entrega da ordem
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A Nomus é uma empresa criada por engenheiros de produção, que desenvolve
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