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INTRODUÇÃO

Apresentando o trabalho de conclusão de curso e aplicando os conhecimentos


adquiridos dentro da Engenharia de Produção na área de planejamento e controle de
produção vou demonstrar como se pode por em pratica um bom planejamento para uma
melhoria no processo em geral da empresa M para uma competitividade no mercado
com um custo mais baixo para comercializar com preços acessíveis.

Fazendo um estudo de caso na empresa vamos analisar onde há falhas no


processo para aplicar no sistema o PCP (Planejamento e Controle de Produção) com um
Plano-Mestre de produção, com proposta de melhoria no MRP (Material Requirement
Planning) afim de minimizar seus custo e atrasos na produção, para que o crescimento
em seu capital de giro. O planejamento e o controle de produção em uma fábrica hoje é a
base para que seu processo gire com um retorno mais amplo, desde que você tenha a
organização e um bom planejamento para sua suprir suas demandas sem atraso, com
qualidade e quantidade no tempo certo.

Sendo assim o Controle de produção é a última etapa do PCP e consiste no


acompanhamento dos processos produtivos a fim de verificar o andamento da produção
conforme o planejado apesar de não dar o tempo suficiente para apresentar todas essas
etapas ao fim exato do curso, mas verificar se o que foi decidido no plano agregado,
programa mestre e programação detalhada está sendo realizado. A partir do
apontamento da produção (tempos e rendimentos do processo), o PCP acumula dados
atualizados dos processos para utilização nas decisões futuras.

Com isso vamos fazer um estudo de tempo dos processos de produção de cada
produto fabricado pela empresa, afim de projetar a programação conforme a previsão de
demanda e fazer novos pedidos de matérias primas através do MRP sem atraso na
produção.

PROBLEMAS

Hoje a Fabrica esta vivenciando uma crise nacional como muitas outras
empresas, a M trabalha com o Sistema Protheus o que facilita no projeto, mas não dá
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uma sequência no PCP dentro do próprio sistema , mesmo com a demanda em baixa a
fábrica ainda tem atraso na produção, atraso em algumas entregas, e falta de matéria
prima para certos produtos, esse problema é gerado pela falta de controle de estoque de
matéria prima o MRP, não há uma contagem de inventários, o que complica no
processo, há também uma grande dificuldade em seus tempos de processo como
( Liberação de Ordens, Pesagens, Fabricação, Analise de qualidade, Rotulagem, Envase
e liberação).Estes problemas envolve todo o processo pela falta de planejamento anual,
programação de ordens de produção na sequência exata de reatores e suas previsões de
demanda, e ponto de pedidos.

Sendo assim, eles trabalham com um pedido e um prazo de 15 dias para o


mesmo ser entregue, então dentro deste 15 dias eles fazem os pedidos das matérias
primas para a produção e com um prazo de 3 dias os fornecedores entregam as matérias
primas para serem produzidas na programação da próxima semana, é onde muitas das
vezes acontece os atraso nas entregas e uma programação não muito planejada e com
isso as matérias primas que deveria ser utilizadas na semanas seguintes, são
aproveitadas para dar sequência na produção na mesma semana que chegam, onde não
dão as sequência certas de acordo com as liberação e capacidade de produção de seus
reatores.

HIPOTÉSE

Com um PCP bem planejado vamos obter bons resultado em custos, eficiência
no processo, e melhorias na entrega final para o cliente, e um giro mais eficaz de suas
matérias primas, principalmente no seu suprimento;

Sendo assim, fazendo todo o planejamento de seus produtos fabricados na


empresa para rodar no sistema, vamos realizar o estudo tempo de cada produto e
processo, começando desde seu tempo pesagem, fabricação, analise, rotulagem, envase
e liberação, tendo isso em mãos, vamos dar andamento no seu planejamento, como
contagem do seu estoque de matérias primas, e produtos acabados, que entra na parte de
ponto de pedidos para seu suprimento e no giro da produção e no sistema.
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Enfim, vamos obter um bom resultado em seu desempenho em cada produto a


ser fabricado de acordo com sua demanda e planejamento e apontando através de dados
recolhidos para análise de rendimento.

Para um MRP controlado e podendo dar a proposta de sequenciamento de


pedidos certos de matérias primas, apontando sua estrutura de cada produto para
encaixar em cada tabela apresentada no projeto.

OBJETIVOS

1.1 Objetivo Geral

Tendo em vista o objetivo principal deste projeto é melhorar a eficiência do


processo produtivo da empresa M, implantando a ferramenta de PCP para um giro mais
amplo da sua produção e redução de custo em seu processo, para que haja uma melhoria
continua em cada etapa do processo.

Tendo em vista que uma implantação de PCP é muito prolongada diante uma
empresa que não tinha uma base sobre o tema, vamos focalizar apenas nos primeiros
passos a serem feitos e assim fazendo analise de tempo, para um planejamento mais
amplo da produção, com uma proposta de melhorar seu MRP de matérias primas,
demostrando suas previsões de vendas, e curva ABC.

1.2 Objetivo especifico

Como citamos acima vamos trabalhar para a implantação do PCP na fábrica e no


sistema, e para isso vamos citar alguns objetivos especifico que onde vamos prioriza-
los;

1- Verificar sua previsão de demanda;

2- .Estudo de tempo de cada produto;

3- Analise de MRP;

Com esses objetivos específicos podemos obter quase todas as informações para que o
projeto saia bem feito com a garantia que seu planejamento possa ser concluído.
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REVISÃO DE LITERATURA

1.1 Previsão de Demanda

As Previsão de demanda é fundamental para o auxílio do PCP e de todo seu


andamento para um bom giro e seus cálculos de previsão para um planejamento de seus
estoques e de giro de capital, Wagner Cardoso ressalta em sua apostila de planejamento
e controle de produção (2010) pag.6, que podem ser feitas 90 tipos diferentes desde os
mais simples como na venda de itens de produtos, até os mais complexos e caros, como
prever as vendas destes produtos no mundo.
No nosso caso da fábrica vamos agregar o método de extrapolação que faz
previsão de vendas através da análise de dados passados de vendas, da análise das
sazonalidades e dos ciclos de vendas.
De acordo com o autor não identificado publicou um artigo no site nortegubisian
, afirmando que
Um processo adequado de previsão gera: Melhor planejamento orçamentário
e de capital, com menor variação entre o custo previsto e o realizado
 Melhor alocação dos recursos físicos nos processos     operacionais;
 Atendimento aos requisitos de nível de serviço aos clientes, garantindo a
competitividade dos produtos e serviços da empresa no mercado;
 Redução de custos operacionais através da otimização de processos e melhor
planejamento pelo uso eficiente da informação de previsão;
 Melhor gerenciamento da operação pela redução de uma das fontes de
variabilidade dos processos – informação da previsão;
 Maior integração e melhor comunicação entre as áreas funcionais da empresa
(marketing, finanças, vendas e logística) devido a uma maior credibilidade da
previsão;
Dessa forma podemos fazer uma previsão de demanda na fábrica conforme a
literatura já vista para encaixar no projeto e gerar no software da empresa.
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1.2 Estudo de Tempo

Estudo de tempo segundo o Wagner Cardoso em sua apostila de engenharia de


métodos e produtividade (2010) pag.19 , ele define que o estudo de tempos é usado na
determinação de tempo necessário para uma pessoa qualificada e bem treinada em ritmo
normal, executar uma tarefa especificada.Com resultado tem-se o tempo padrão

Para esse caso vamos adotar uma tabela para anotação de tempos e de
observação para jogarmos no software, como demonstra a figura abaixo:

Figura 1-Controle de Tempo

Fonte:Autor

1.3 Plano Mestre de Produção

MPS que faz parte do projeto, para uma melhor definição segundo MOREIRA
(2004), como sendo um documento que indica quais itens serão produzidos, e quanto de
cada um, para um certo período, período este que pode ser pouca semana ou até 6
meses, ou 1 ano.

Então com um levantamento de dados e informações obtidas pela empresa


iremos dar início ao planejamento de sua produção.

Em sua apostila de Planejamento e Controle de produção Wagner Cardoso


(2010) pag.31 ressalta que o MPS, se mal gerido pode trazer ineficiência de recursos,
mau atendimento ao mercado ou até perca de competitividade da empresa. Mas, se bem
gerido, ele melhora o processo de atendimento a clientes, o nível do estoque, a
utilização da capacidade produtiva e, principalmente, a integração nas decisões
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multifuncionais que envolvem interesses conflitantes entre funções, fazendo com que
elas sejam mais objetivas, baseadas em dados e não em opiniões.

Para operar o MPS vamos analisar todos os dados de produtos acabados na


empresa, período a período. E com isso vamos usar um registro básico como na figura
abaixo.

Figura 2-Registro Básico MPS

Fonte: Tubino, 1999, p.92


Com os períodos quinzenais vamos fazer toda essa análise para o planejamento
do MPS, logo isso vamos passar o MRP para verificar as necessidades de matérias e
capacidade de produção, com um estoque mínimo para ambos.

1.4 Planejamento das necessidades de Materiais

Quando falamos de MRP é onde há mais falha na empresa é que temos que olhar
com mais atenção.

A definição de cada produto com desenho da estrutura do produto segundo


Correa, GIANESI & CAON (2001) pag.45 se deve ser crítico no sentido da
simplificação de níveis e de componentes por nível, embora analisando-se as estruturas
logicas e o sistema produtivo. Isso porque se o desenho é bem feito, pode-se reduzir o
número de níveis na estrutura do produto no MRP, ganhando com isso a manutenção
facilitada, a maior eficiência e rapidez nas “rodadas” do sistema.

No PCP destacam se também tópicos onde é necessário para avaliar os estudo


mais profundado diante do projeto e se destacam entre.

- Previsão da demanda

- Planejamento da capacidade de produção


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- Planejamento agregado da produção

- Programação mestra da produção

- Programação detalhada da produção

Conforme o orno grama abaixo podemos detalhar melhor esses tópicos

Figura 3- Orno grama

Fonte: Tubino,2000, p.89

MÉTODOLOGIA

1.1 Previsão de demanda

Como havíamos falado na revisão de literatura, vamos adequar uma previsão de


demanda mais complexa com o método de extrapolação da demanda;
Iremos utilizar o método de curto-prazo, onde é quantitativo que vamos
apresentar e calcular a simulação adequada para gerar um cenário para o modelo de
previsão de vendas, e a ferramenta fundamental para esse trabalho será o MS-Excel.

1.2 Estudo de Tempo


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No estudo de tempo da fábrica vamos analisar o tempo de ciclo de trabalho e o


tempo de processo cada produto, esses tempos a serem colhidos serão dos seguintes
setores: Pesagem, manipulação, rotulagem, analise do produto, envase.

Nos mesmo iremos apontar as capacidades de produção para obtermos a média


de trabalho por quantidade produzida, jogando no sistema ele calcula automaticamente
de acordo com a capacidade de produção a ser liberada para calcular o tempo de
trabalho e para a programação sair conforme o esperado se encaixando no ritmo e rotina
de trabalho empregado pela empresa.

Por uma breve amostra de com será feito o gráfico de gantt de cada produto,
para entrelaçarmos os tempos para uma programação detalhada.

Com isso uma técnica usada para até mesmo ajudar no desempenho do sistema
para análise de tempo é uma rede ou diagrama que representa as dependências entre
todas as atividades que compõem o produto. Logo depois podemos distribuir os
recursos necessários para a previsão de conclusão. Uma rede é formada por um conjunto
interligado de setas e nós segundo TUBINO,DALVIO Manual de Planejamento e
Controle da Produção, São Paulo : atlas ,1997.

Com uma tabela de Lista de atividade e dependências com segue abaixo:

Tabela 1- Lista de atividade e dependências


Atividade Dependência Nós Duração

Pesagem _ _ _

Manipulação _ _ _

Analise _ _ _
Laboratório

Rotulagem _ _ _

Envase _ _ _

Fonte: Manual de Planejamento e Controle de Produção, Autor TUBINO, DALVIO


FERRARI
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Figura 4-Rede de Nós e Dependências

Fonte: Autor

A partir daí aí vamos definir para cada atividade de um produto tempos que se
referem as datas de início e término da atividade de acordo com a tabela, esse é o
caminho para a programação onde o término de uma atividade é o início de outro para
outro produto e assim sucessivamente.

Nesse termo vamos chegar as investigação e identificação de gargalos na


empresa, podemos também analisar os Set-up de cada processo, para diminuir o tempo
ou o número de paradas.

1.3 Planejamento das necessidades de materiais – MRP

Dando início para os métodos que tomaremos dentro da indústria e seu


suprimento de matérias primas começamos com a explosão dos produtos e das matérias
primas dentro do sistema, para obtemos a informação das necessidades dos mesmos,
para isso vamos fazer as estruturas de cada produto existente na empresa, para termos
um controle no estoque, e pode-se reduzir o número de níveis na estrutura do produto, e
maior eficiência e rapidez nas rodadas do sistema segundo Wagner Cardoso em sua
apostila de PCP (2010) pag.39 , segue abaixo um exemplo de como é feito a estrutura
desses produtos.
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Figura 5-Amostra de um dos Produtos da fábrica

Fonte:Autor

Logo depois vamos para um registro básico do MRP , no livro de planejamento


de controle de produção ,Autor Henrique L. Correa e Irineu G. N. Gianesi eles ressaltam
na pag 102, que é importante entender sua mecânica perfeitamente pois esta é uma
interface essencial entre o sistema MRP e seus usuários.
Abaixo segue um exemplo de como é feito esse registro.
Figura 6- Registro Básico de MRP

Fonte: Autor
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Com esse registro vamos controlar as necessidades de itens para cada produto,
logo em seguida vamos analisar os cálculos para cada necessidade e como vamos fazer
esses procedimentos.
Para isso temos que fazer um cálculo básico de como vamos descobrir qual será
esses materiais, de acordo com demanda da empresa, valor do material, tempo de
reposição, pela formula:
ES=K x TR x CMM Onde;
ES-Estoque de Segurança;
TR-Tempo de ressuprimento ;
K- Fator de segurança ;
MM- Consumo médio mensal.
Fonte: Martins e Alt (2000)

De acordo com BOWERSOX o ponto de ressuprimento determina “ quando


devem ser iniciadas as atividades de ressuprimento” (BOWERSOX ; CLOSS , 2001
P.235), assim tendo mais informações para estipular em quantidades(unidades) ou em
dias para novos pedidos.
Desde que seu fornecedor cumpra com suas entregas em dias e horários
marcados.
Temos logo em seguida uma formula que podemos descobrir o ponto de
ressuprimento usando;
PR= D x T onde;
D- Demanda diária média ;
T- duração média do ciclo de atividades
Fonte: Martins e Alt (2000)
Em caso de necessidade de Estoque de segurança vamos acrescentar na mesma
formula ES ficando; PR= D x T+ES ;
Para descobrir o tamanho do lote de compra usamos uma outra formula
LEC= CPA x PV onde;
LEC - Lote econômico de compra;
CPA- Custo do material armazenado;
PV- Preço unitário do material.
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Conforme a figura abaixo pode demonstrar um dente de serra que nada mais é
do que o limite superior (Emax) que é o formado pela soma do estoque de segurança
(ES) com o lote de reposição (Q), e que o limite inferior de controle que é o próprio
estoque de segurança (ES)

Figura 7- Modelo de Controle de Estoque por Ponto de Pedido

Com analise em projeções de demanda e suprimentos o algum dos trabalhos a


ser desenvolvidos podemos também desenvolver a projeção de cada produto da fábrica,
e com isso precisamos utilizar uma tabela de projeção como segue abaixo de modelo.
Tabela 2 -Exemplo de Projeção de Cada Produto
Quantidade( de cada Cm(Custo medio) CP ( custo de CT(Cm+Cp)
item) preparação)

Fonte: Apostila de Planejamento de Controle de Estoque (Uniube) Autor:


Wagner Cardoso

Sendo assim podemos chegar ao Dente de serra já mostrado e analisando os


resultados obtidos podemos ter um controle de ponto de ressuprimento, assim
otimizando seus custos no final de cada semestre, comparando com dados de anos
anteriores.
Como fazer as analise em relação ao exato momento de fazer nos pedidos em
cada item vemos que podemos calcular o PP( ponto de pedido) na tabela 3 abaixo trata
da demandas( em unidades) e da sua probabilidade de ocorrência , e a tabela 4 temos do
Lead Time ( em dias) e da sua probabilidade de ocorrência.
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Tabela 3- Exemplo de Demanda e sua probabilidade


Demanda (unidade) Probabilidade
Fonte: Apostila de Planejamento de Controle de Estoque (Uniube) Autor:
Wagner Cardoso

Tabela 4- Exemplo de probabilidade de Lead Time


Lead Time ( dias) Probabilidade
Fonte: Apostila de Planejamento de Controle de Estoque (Uniube) Autor:
Wagner Cardoso

Segundo o Wagner em sua apostila pag.44 ele menciona que “ Sendo a demanda
mensal, o lead time em dias e este item ser de demanda dependente onde o mesmo vem
do fornecedor”
Após o recolhimento de informações da fábrica temos que calcular a sua
Demanda de cada mês, e multiplicar para cada probabilidade DmenasxProbabilidade, o
mesmo vamos fazer para o Lead Time, multiplicar LTx P (probabilidade)
Com os possíveis resultados analisados podemos apontar na tabela 5 abaixo os
pontos de pedidos para as várias demandas e lead times específicos

Tabela 5- Exemplo de Ponto de pedidos para Demandas e Lead Times Específicos

Dmensal Valores demanda mensal Valores


demanda
mensal
LT Ddiaria Valores demanda diárias Valores
demanda
diárias
2 LTxDdiaria Resultados de quando fazer nos Resultados de
pedidos quando fazer
nos pedidos
Fonte: Apostila de Planejamento de Controle de Estoque (Uniube) Autor:
Wagner Cardoso
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Seguindo todas as formulas e padrão da gestão é muito comum ter descontos de


taxas de frete por quantidade transportada, descontos por quantidade na compra e mais
confiança pelos fornecedores.
Para que haja um melhor planejamento temos que seguir corretamente todo
plano de atividades do dia-a-dia para que se sustente o estoque de forma organizada e
segura, para um bom atendimento aos clientes, com entregas e metas compridas e com
ótima qualidade no seu produto e processo.

RESULTADOS E DISCUSSOES

1.1 Estudo de tempo

A fábrica optou de passar para o encarregado de produção tomar as tomadas de


tempo, sendo assim ele tomou a decisão de fazer uma tabela onde dirigiu para cada
operador uma cópia desta mesma tabela para cada um deles cronometrar seus tempos de
processo e de cada produto e logo após passar os tempos para o software para gerar a
programação.
Sendo assim, desta maneira e procedimento de tomada de tempo não se
adequando da forma passada para o mesmo, correndo o risco de não rodar conforme o
planejado, pois a postura diante o projeto não se encaixa, para isso tomaremos outra
decisão para tomar os tempos conforme o padrão e os procedimentos corretos para
recadastrar novamente todos os tempos e recolher novos tempos para que isso possa
seguir corretamente.

1.2 Previsão de Demanda

Essa previsão foi mais simples de se adequar pois jogamos em uma planilha no
Excel onde o mesmo gerou o cálculo conforme as formulas e nos deu as informações de
previsões até um determinado tempo.
Abaixo há duas figura do Excel onde fizemos essas previsões, logo em seguida
explicarei as formulas que geramos para calcularmos as previsões da fábrica.
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Figura 8-Imagem da planilha no Excel para gerar as previsões de vendas da empresa

Fonte: Autor

Logo na figura 8 demostramos os seguintes cálculos, demostrarei usando dados


da imagem;
J5=J6*J6 ; e assim sucessivamente até a coluna N, já na célula O5 e O6 são as
somatória de seus antecessores na linha 8 até no final consta as demandas da empresa
até sua somatória na coluna O;
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A somatória X,Y como aparece no célula P7 é a soma de todas as demandas


multiplicadas pela quantidade a ser previstas as demandas, para um entendimento
melhor segue abaixo a primeira linha de como foi calculado;
P8=(J8*J6)+(K8*K6)+(L8*L6)+...(N8*N6);
Na mesma figura podemos analisar que possuímos as colunas a e b e que essas
são onde nos informa as estratégias de previsão para as próximas datas, abaixo a
formula que usamos para a célula Q8;
Q8==((11*P8)-(O6*O8))/((11*O5)-(O6*O6))
Para R9 =(O8/11)-((Q8*$O$6)/11);
Enfim na figura 9 logo abaixo temos os resultados das previsões, e com os
seguintes cálculos chegamos as informações necessárias para alimentar o sistema e
prosseguir com o projeto, mas para esclarecer pegando apenas a célula S8 para
apresentar a formula utilizadas para essas previsões foi ;
S8 =R8+(Q8*S7);
E assim sucessivamente até suas previsões futuras, nessa parte foram discutidos
e estuados esses cálculos e demonstrações.
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Figura 9-Imagem fornecida pela empresa de previsão de vendas

Fonte: Autor

1.3 MRP

O MRP da empresa será calculado assim que todos as tomadas de tempo forem
cadastradas corretamente pois o erro anterior pode nos proporcionar um erro de cálculo
no tempos de suprimento sendo assim tendo que refazer todo estudo de tempo
novamente para fazer a explosão de matérias primas no sistema e fazer nova
demonstração no sistema para não gerar um risco de tomada de decisão errada, sendo
assim podendo encaixar a curva ABC que também foi gerada conforme a figura 10
abaixo, e assim gerar todos os cálculos apresentados na metodologia.
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Figura 10-Curva ABC, porcentagem dos Custos da Fabrica

Fonte: Empresa M

A proposta do MRP para a fábrica trará muitas vantagens já que a empresa tem
dificuldades em controlar seu Lead Time, pois com o planejamento seguido conforme
foi apresentado nos permite necessidades de capital de giro, necessidades de
equipamentos e demais insumos produtivos, sem contar que é um excelente instrumento
para a tomada de decisões gerenciais, o que nos proporciona ter uma eficiência melhor
nesse requisito, com essa implantação do MRP, deixa de existir os sistemas informais, o
que é usado na fábrica hoje. Pois é mais uma vantagem de se obter informações sobre
um determinado produto por vezes e que fica armazenado no sistema o que facilita no
controle.

CONCLUSÃO

Apesar de ter dado início há implantação, mas não ter dado a sequência correta,
concluí que para um planejamento correto e para fazer esse Planejamento e controle de
produção girar é preciso ser analisado com cautela e com um acompanhamento de uma
pessoa responsável em fazer o sistema rodar corretamente seguindo cada passo a ser
tomado e sempre verificando, para ter uma análise de cada processo de cada produto, e
planejar com uma estratégia complexa de que a programação certamente irá se adequar
conforme as necessidade da demanda, pois a fábrica hoje trabalha com uma capacidade
de produção de 25 ordens a serem compridas semanalmente, então se esses passos
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forem seguidos corretamente podemos gerar até mais ordens por semana, basta apenas
seguir o planejamento de tempos para que seja analisado e confirmados e gerados com
uma tomada de decisão mais certa, a proposta do MRP é apenas uma das melhorias que
vai agregar muitos valores a empresa, conforme já dito as vantagens em se ter esse
método aplicado no sistema trará mais segurança nas tomadas de decisões e mais
complexidade na sua produção, principalmente em seu gerenciamento de estoque de
matérias primas e de produtos acabados.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

CARDOSO, Wagner , Apostila de Planejamento e Controle de Produção: Métodos


de Controle e planejamentos , Uberaba : Atlas, 2008.

CORRÊA, Henrique L. , Planejamento, Programação e Controle da Produção: Base


para SAP,BAAN4, Oracle Applications e outros softwares Integrados de Gestão, São
Paulo : Atlas , 2001

MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos: Administração de


Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2000.

POZO, Hamilton, Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: uma


abordagem logística. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

TUBINO, Dalvio Ferrari, Manual de Planejamento e Controle da Produção, São


Paulo : Atlas,1997

VIANA, João José, Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo:


Atlas, 2000.
http://www.nortegubisian.com.br/onde-atuamos/logistica-e-gestao-da-cadeia-de-
suprimentos/139-metodos-de-previsao-de-demanda

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