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Joaquim das Dores, já qualificado nos autos do processo de execução nº, por meio
de seu advogado que abaixo assina (procuração anexa), vem requerer
LIVRAMENTO CONDICIONAL E/OU PROGRESSÃO DE REGIME, com fulcro nos
arts. 83 e seguintes do CP, cumulados com os arts. 112, 131 e seguintes da LEP,
respectivamente, de acordo com os fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O sentenciado foi denunciado e condenado nos autos nº à pena de seis anos de
reclusão em regime semiaberto, como incurso no art. 121 do CP, tendo permanecido
preso provisoriamente por nove meses e iniciado o cumprimento definitivo da pena
na data comprovada no atestado anexo.
O sentenciado já cumpriu dois anos e dois meses da pena a ele imposta, possui
bom comportamento carcerário, atestado pelo diretor do estabelecimento prisional,
além de ter comprovado documentalmente a possibilidade imediata de começar a
trabalhar como pedreiro em uma empresa de engenharia.
Diante disso, o sentenciado faz jus ao beneficio da progressão de regime e à
concessão do livramento condicional, de acordo com os seguintes fundamentos.
DO DIREITO
DO PEDIDO DE LIBERDADE CONDICIONAL
O sentenciado faz jus à liberdade condicional, pois, de acordo com documentação
anexa, estão presentes os requisitos objetivos e subjetivos necessários ao
deferimento do benefício, que não deveria sequer ser tratado como tal, já que é um
direito conquistado pelo condenado, ora requerente.
Consta do inciso I do art. 83 do CP, a lei determina, como critério objetivo, a
necessidade de cumprimento de mais de 1/3 da pena privativa de liberdade, se o
indivíduo não for reincidente em crime doloso e não ostentar maus antecedentes.
Resta comprovado que o sentenciado já cumpriu dois anos e dois meses de pena
privativa de liberdade, ou seja, mais de 1/3 da pena imposta, de acordo com
atestado emitido pela Secretaria da Vara de Execuções, além de ser réu primário e
não ser portador de maus antecedentes criminais.
De igual forma, os critérios subjetivos foram cumpridos e podem facilmente ser
comprovados, já que o diretor do estabelecimento prisional atestou que o requerente
teve bom comportamento carcerário durante toda execução penal.
A documentação acostada nos autos, o sentenciado é primário, casado, pai de dois
filhos e possui residência fixa, o que demonstra a sua aptidão ao convívio social.
Não é só, de acordo com documentação anexa, comprova-se a possibilidade de
contratação do sentenciado como pedreiro em uma empresa de engenharia,
proposta de trabalho que, para efetivar-se, necessita de deferimento do livramento
condicional. Atente-se que, para ser contratado, o sentenciado precisará trabalhar
de segunda-feira a sábado e, atualmente, ele possui autorização para se ausentar
do estabelecimento prisional apenas de segunda-feira a sexta-feira.
É certo que, o livramento condicional deve ser concedido para proporcionar ao
sentenciado a chance de iniciar um emprego formal que o capacite para, aos
poucos, retomar a sua vida em sociedade.
Cumpre informar, que o sentenciado ainda se compromete a aceitar as condições
obrigatórias e facultativas impostas pelo juiz para o deferimento de seu pedido.
Local, data.