EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO DEECRIM –
UR8 – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP,
EXECUÇÃO CRIMINAL N. 0002284-14.2017.8.26.0154
LIVRAMENTO CONDICIONAL
IAGO RIBEIRO MESSIAS, matrícula n. 1046720,
RG n. 71721935, recolhido no CDP de São José do Rio Preto/SP, por sua advogada que a esta subscreve, vem, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, requerer LIVRAMENTO CONDICIONAL, tendo em vista as razões aduzidas.
O detento encontra-se condenado a um total de 1 ano
e 8 meses em regime inicial fechado, pelo delito do art. 33, par. 4ª da Lei 11343/06.
O detento já cumpriu, até o presente momento 245
dias da pena, ou seja, mais que 1/3 da pena, sendo certo que já ultrapassou o período para a cocnessão do livramento condicional, que de acordo com o calculo de pena de fls 29/30 o direito ao benefício se deu em 03/08/2017. O Réu é primário. DO DIREITO Estabelece o art. 83, do CP: "O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes; II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso; III - comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto; IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração; V - cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza. Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir".
No presente caso, o condenado já cumpriu 245 dias
de reclusão, ou seja, muito mais que 1/3 de sua pena, sendo primário. Consoante comprova a certidão de comportamento carcerário anexa, tem o Detento excelente comportamento no cumprimento da pena. Logo, presentes os requisitos para a concessão do presente pedido.
DO PEDIDO
Ante o exposto, REQUER-SE a concessão do
LIVRAMENTO CONDICIONAL ao detento, por ser medida de justiça. São José do Rio Preto, 20 de setembro de 2017.
Da não violação ao princípio constitucional da presunção de inocência (art. 5º, LVII, CF/88) em face da execução provisória da pena após condenação em segunda instância