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CURSO: PSICOLOGIA

DISCIPLINA: Dinâmica e Fenômenos Grupais


ANO: 2020 SEMESTRE: 6
PROFESSOR: Prof. Dr. Valdir de Aquino Lemos
Aluno: Joice Nayla Loiola Miranda RGM: 2998210
Data: 29/09/2020

RESUMO
A “mente grupal”: um modelo de representação.

A atuação dos processos grupais configura uma rede inconsciente que


vem sendo denominado de “mente grupal”. O modelo de Cambridge
esquematiza diferentes caminhos que os sintomas podem circular, a partir de
sua origem, vivências, estados mentais patológicos ou normais ou emoções
não expressadas em palavras. Marková e Berrios (1995) estabeleceram uma
compreensão de oscilação dos sintomas mentais que são denominados de
forma que sejam sempre os mesmos fenômenos, há variações na estrutura,
origem e no campo das expressões clínicas, também na própria interação do
paciente com seu clínico afetando a constituição e a apresentação dos
sintomas.
A representação da gênese de diversos sintomas, que fornece uma
interessante interpretação dos processos inter e trans-subjetivos na qual o
grupo é palco. Sem a representação, as vivências ficam informes em estado de
sentimento sem nome ou sensação. O modelo de Cambridge é uma proposta
que visa tornar representados certos fenômenos mentais, evidentes e
concretos, mas, dado serem privados de tradução verbal. Esse sentimento
“sem nome” faz parte da mente do indivíduo tomado sua singularidade.
Bion (1991) construía hipóteses dos elementos alfa e beta, elaborava
uma teoria do pensar e um modelo de psiquismo, quanto fornecia mecanismos
de descarga corporal conhecidos como manifestações psicossomáticas.
Quando nos enfrentamos com pessoas em um grupo sabemos que uma
experiência emocional já se iniciou e vai se aprofundar, um grupo terapêutico
se caracteriza por possibilitar ter um espaço de diálogo e uma vinculação com
o mundo psíquico de seus integrantes. Cada indivíduo leva para o interior do
grupo todas suas projeções e vida fantasmática.

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