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Topografía Encefálica

Trato Espinotalâmico (Ascendente)

● Conjunto de nervos com estrutura e


função iguais
↳ Grande Via Sensitiva - Nervos Aferentes Trato Corticoespinhal (Descendente)
↳ Parte da Espinha ao Tálamo ● Chama-se ,também, Trato Piramidal
↳ Células com formato piramidal
● Participação do Giro Pós-Central ↳ Grande Via Motora - Nervos Eferentes
↳ Córtex Somatossensorial
Responsável por receber e processar informações ● Participação do Giro Pré-Central
provenientes da superfície e interior do corpo. ↳ Células em formato de pirâmide;
Sensações Somáticas: ↳ Realiza o Movimento Voluntário;
- Tato
↳ Gera motricidade ao lado oposto (Decussação);
- Temperatura
↳ A Decussação das Pirâmides ocorrem no Bulbo.
- Dor
- Propriocepção
Além da percepção dos nossos 5 sentidos ● Núcleos da Base
⟶ Formam o Sistema Extrapiramidal;
⟶ Organizam, automatizam e realizam a
Coordenação Motora;
⟶ Se há lesão nessa estrutura, a pessoa passa a
apresentar Movimentos Involuntários.
Giro Pré-Central e Giro Pós-Central
➔ Em ambos os Giros, há partes do nosso corpo Conexão Neural na Medula
➔ Homúnculo de PENFIELD
➔ A região equivalente ao MI está na parte de
CIMA do Giro
➔ A região equivalente ao MS está na parte de
BAIXO do Giro

Homúnculo de PENFIELD
É uma representação artística de como diferentes
pontos da superfície do corpo estão “mapeados”
nos dois hemisférios do cérebro, algumas vezes, por
meio de traços deformados para indicar que tais partes Tônus Muscular
do corpo têm localização específica em alguma das Define-se como a mínima contração muscular em
regiões. A ideia é a de que o cérebro corresponde a um estado de repouso.
mapa genérico de várias partes do nosso corpo, sendo o
- Essa contração ocorre devido a uma ação
homúnculo, portanto, um mapa neural.
conjunta dos neurônios motores Superior
e Inferior
Neurônio Motor Superior: ação INIBITÓRIA
(inibe o movimento)
➔ Lesão = Tônus Alto (fase crônica das lesões
de SNC)
◆ Hipertonia ou Espasticidade (rigidez)
Neurônio Motor Inferior: ação EXCITATÓRIA
(estimula o movimento)
➔ Lesão = Tônus Baixo (fase crônica das lesões
de SNC)
◆ Hipotonia (flacidez)

OBS¹.: Na fase aguda das lesões de neurônios


motores, o tônus sempre estará baixo
Obs.: Lesões Encefálicas são cruzadas e OBS².: A flutuação do tônus muscular (tremores) é
invertidas chamado de Clônus - fruto de uma lesão no Sistema
ExtraPiramidal.

Situações Clínicas Comuns


Plegia = perda total de movimento
Paresia = perda parcial de movimento 3. Percussão (Cardio, Resp, Digest e Nervoso)
4. Ausculta (Cardio, Resp)
➔ Hemiplegia / Hemiparesia
Lesão = metade do corpo Exame Físico Geral
- Afeta 1 Giro Pré-Central superior e inferior ■ Inspeção
➔ Tetraplegia / Tetraparesia ➔ Nível de Consciência
Lesão = afeta os 2 giros e os 2 neurônios ↪ Grau de alerta comportamental
➔ Diplegia / Diparesia ↪ Ciclo do sono
Lesão = afeta os 2 Giros Pré-Central
↪ Perceptividade e reatividade aos estímulos.
➔ Monoplegia/ Monoparesia
↪ Abertura Ocular
Lesão = apenas 1 Giro pré-central superior ou inferior
↪ Resposta Verbal e Resposta Motora
Estímulos Utilizados:
Obs: Relacionado ao Tônus = acrescenta flácido ou
1. Auditivos
espastico
2. Táteis
- Exemplo: Hemiplegia espástica
3. Dolorosos
➔ Conteúdo de Consciência
Avaliação Funcional Neurológica ↪ Funções cognitivas, emocionais e psíquicas.
Consulta » Avaliação » Exame Clínico funcional ↪ Orientação, atenção, memória, raciocínio,
- Anamnese - 70% linguagem, humor.
- Exame Físico -20%
1. Exame Físico Geral Exame Físico Específico
2. Exame Físico Específico ■ Inspeção
■ Avaliar os Sistemas: ❖ Função Motora
- Tegumentar ⧫ Presença / Diminuição / Ausência -
- Cardiovascular Integridade ou não do Sist. Piramidal de Movimentos
- Respiratório Voluntários
- Geniturinário ⧫ Tônus Muscular - Integridade ou não do
- Digestivo neurônio motor superior ou Inferior
- Locomotor ⧫ Presença ou ausência Movimentos
- Nervoso Involuntários - Integridade ou não de Sist.
- Exames Complementares - 10% EXTRAPiramidal;
⧫ Equilíbrio - Integridade ou não do Cerebelo /
O somatório da Anamnese + Exame Físico + Exame de Labirinto
Imagem = Diagnóstico Fisioterapêutico ⧪ Estático
➔ Traçar Objetivos ⧪ Dinâmico
➔ Prescrever Condutas ⧫ Coordenação Motora - Integridade ou não do
Sist. EXTRAPiramidal
Exame Físico ⧫ Teste de INDEX
1. Inspeção (todos os sistemas)
2. Palpação (todos os sistemas)
⧫ Marcha - Alterações ou Marcha Normal -
Integridade ou não dos Tratos Córtico Espinhal,
EXTRAPiramidal, Cerebelo,
Labirinto...)
Exemplos:
Marcha Ceifante - Tônus Alto
a -
{
Hemiplegi
Lesão
Marcha Escarvante - Tônus Baixo Encefálica
Marcha Espástica - Tônus alto nos Adutores dos
MMII
{
Lesão Medular ou
- Diplegia / Paraplegia Encefálica

■ Palpação
❖ Tônus
⧭ Sinal do Canivete (Lesão de Trato Piramidal)
⧭ Sinal da Roda Denteada (Lesão de
EXTRAPiramidal)
❖ Sensibilidade
⧭ Integridade ou não do Giro Pós- Central,
Trato Espinotalâmico, Nervo Sensitivo e
Receptor

Tipos
➔ Tátil

{
➔ Térmica Hipoestesia, Hiperestesia,
➔ Vibratória Anestesia, Parestesia
➔ Dolorosa (formigamento)
Obs: aparelho Estesiômetro

■ Percussão
❖ Reflexos
↦ Reflexos Normais
↦ Hiporreflexia
↦ Arreflexia
↦ Hiperreflexia

Acidente Vascular Cerebral -


AVC
Disfunção neurológica que afeta o SNC ➔ Maior ocorrência em pessoas negras (relação
com anemia ou doença falciforme)
- Isquêmico ou Hemorrágico
- Pode levar a perda da função
- Há um foco de lesão Sinais e Sintomas
- Instalação súbita
➔ Território Arterial (Polígono de Willis)
- Origem vascular (artérias)
O encéfalo é vascularizado por 2 sistemas: Vértebro-
Não Caracteriza o AVC: Lesões basilar e Carotídeo. Na base do crânio, essas artérias
● Epitélicas formarão o Polígono de Willis.
● Tumorais - Local onde partem as principais artéria para
● Traumáticas irrigação cerebral
● Infecciosas
● Inflamatórias
Obs: nem todos os pacientes que apresentam
Hemiplegia, sofreu AVC
↦ Sintomas de duração igual ou superior a 24h
↦ Perda ou disfunção de função cerebral (cognição)
↦ Cerebelo, Ponte e Bulbo podem ser afetados

Acidente Isquémico Transitório - AITs


↳ Espasmo Arterial (gordura, açúcar, pressão alta..) -
causando Isquemia (perda de O2)
↳ Episódio transitório de disfunção neurológica ➔ Extensão da Lesão
↳ Causado por isquemia focal cerebral, sem infarto ➔ Hipertensão intracraniana - PIC (Fase aguda)
agudo

Obs: esse tipo de paciente precisa de um protocolo


de tratamento baseado no tratamento de AVC.
- Risco de acontecer outro AVC, após algum
tempo
Síndromes Clínicas
Relação com o Polígono de Willis - território
arterial
↪ Artéria Cerebral Anterior
Afeta a parte de CIMA dos Giros pré-central
Epidemiologia
Alterações Cognitivas
➔ ⅙ indivíduos no mundo sofrem ao longo da
vida Afeta o Lobo Parietal - perda de sensibilidade
➔ 3º causa de morte nos EUA hipoestesia do hemicorpo
➔ 1º causa de morte e incapacidade no Brasil Desvio do olhar
➔ Sexo - H:M = 2:1 ↪ Artéria Cerebral Média (+ comum)
↪ Artéria Cerebral Posterior ➔ Fibrilação Atrial
Problemas Visuais ➔ insuficiência cardíaca leve
➔ Presença de válvulas cardíacas metálicas
Afeta a sensibilidade (Ramos para o parietal)
↪ Artéria Basilar
Afeta o BULBO - centro cardiorespiratório (risco de
AVC Hemorrágico
coma) ◼️Hemorragia intraparenquimatosa (HIP) - Espaço
Afeta o Tronco Encefálico (pares de nervos) interno de um órgão
Obs: as lesões de AVC ocorrem mais comumente nos - Ruptura de Microaneurismas de Charcot-
Lobos Frontal e médio Bouchard (HAS)
◼️Hemorragia Subaracnóide
Classificação - Rupturas de aneurisma congênitos MAV
(Malformações Artério-venosas)
AVC Isquêmico - Obstrui a passagem do Licor
- 80% dos AVCs
Fatores de Risco:
- Obstrução vascular
- Podem ser: ➔ Rupturas de aneurismas cerebrais
➔ Sangramento de MAV - vasos mais frágeis
Trombóticos:
➔ HAS severa
⤳ Causa mais Frequente ➔ TCE
⤳ Ocorre geralmente quando está dormindo ➔ Uso de anticoagulantes
⤳ Aterosclerose (acúmulo de gordura) + HAS ➔ Distúrbios de coagulação

Embólicos:
⤳ Causa mais comum ◼️Quadro Clínico
● Motor

}
⤳ Embolia cardiogênica (Estenose da Válvula
Mitral = Fibrilação Atrial) ● Sensorial
● Cognitivo Interdependência Funcional
⤳ Êmbolo - trombo que passeia na Corrente Sang.
AVC Isquêmico Trombótico
● Motor
Fatores de Risco:
↳ Hemiplegia / Hemiparesia
➔ HAS
➔ Hiperlipidemia - aumento de gordura no ↳ Tônus (hiper ou hipotonia)
sangue ↳ Força muscular
➔ Obesidade
➔ Anticoncepcionais - Fase Aguda
➔ Estresse (liberação de cortisol - faz o vaso - Fase Subaguda
ficar estreito) - Fase Crônica
➔ Sedentarismo ● Sensorial
➔ Tabagismo
➔ Elitismo Sensação/Percepção

AVC Isquêmico Embólico ↪ Superficial e profunda (Distorção)

Fatores de Risco: ↪ Heminegligência


➔ Placas de ateroma no arco aórtico ↪ Visão - Lesão posterior
- Hemianopsia Identifica bem hemorragias Subaracnóide
- Diplopia (Visão Dupla) Indica presença de infecções e inflamações
- Distorção de imagem
● Estudo Angiográfico
Linguagem
Investiga presença de MAV e aneurismas
↪ Afasia de Broca (parte motora) - Lobo
Observa detalhes da lesão Arterial
Frontal Esquerdo Inferior
● Ecodoppler das Artérias carótida e vertebrais
- Não articula bem as palavras
associada ao Doppler transcraniana
- Não lê
- Não escreve Identifica estenoses extra e Intracranianas
- Compreende bem
↪ Afasia de Wernicke - alteração Cognitiva
- Fala bem
- Fala espontânea e abundante
- Não há significado nas falas Tratamento Medicamentoso
- Não compreende bem
• Drogas neuroprotetoras
• Trombolíticas (até 3h após sintomatologia)
• Tratamento cirúrgico (craniotomia)
↪ Disartria
• Prevenção secundária (danos e agravos após o AVC)
- Dificuldade em articular as palavras
- Há compreensão da linguagem
Prevenção
↪ Disfunção Oro-motora
● Identificar Fatores de risco
● Grupos de Risco
● Cognitivo 》 Não modificáveis - beneficiados com maior
↪ Coordenação atenção nos cuidados básicos de saúde
↪ Equilíbrio/Balance 》 Modificáveis - precisa de incentivo e apoio para a
mudança de estilo de vida
↪ Marcha
》 Potenciais -
↪ Atividades Funcionais
- Grupo de risco Não Modificáveis
• Idosos
Exames Complementares
• Sexo Masculino
● TC - Tomografia Computadorizada
• ...
Diferencia o tipo de AVC
- Grupo de risco Modificáveis
Ótimo para visualizar o HIP
• Hipertensão
Limitado p/ Hemorragia subaracnóide
• Tabagismo
● RNM
• Diabetes
Isquemia nas primeiras horas
• ...
Alto custo
- Grupo de risco Potencial
● LCR - Líquido Cefalorraquidiano
• Sedentarismo ■ Estabilidade Clínica do paciente (geralmente nas
• Obesidade primeiras 24-36 horas após o evento)

• Terapia de reposição Hormonal pós-menopausa ■ Plasticidade efetivamente maior na fase inicial


sugere intensificação dos exercícios precocemente
• Uso de contraceptivo oral
• Alcoolismo
■ Qual a intensidade e a frequência da
• Síndrome metabólica por aumento da gordura
Fisioterapia?
abdominal
- Variável segundo a individualidade biologia
• Uso de cocaína e anfetaminas
- Fase aguda: leve - moderada e contínua (todos
Hemiplegia os dias)
- Fase Crônica: intensa e contínua (2 a 3x)
Fase Aguda - Crucial para o desenvolvimento da
sequela não avançar muito ■ Intervenções
➔ Participações Familiar e educação é muito Foco em repetições
importante nesse tipo de paciente 》 Para aprender um ato motor
➔ Realização ativa da estratégia terapêutica
➔ Repetir inúmeras vezes e de diversas maneiras
proposta ("Dever de casa")
➔ Prática que envolva a busca de soluções
➔ Monitoria domiciliar das deficiências e
motoras mais adequadas para problemas
Incapacidade
funcionais relevantes
Obs: 24h pós-avc já inicia o atendimento
Fisioterapêutico
■ Como escolher a Atividade?
》 Meta, alvo ou objetivo claramente identificado
pelo paciente
Complicações Clínicas 》 Relação terapeuta-paciente
Efeitos deletérios da imobilidade 》 Motivação
60-85% dos indivíduos acometidos por AVE "O melhor método ainda é o Fisioterapeuta bem
apresentam Complicações clínicas durante a fase de preparado" - Fukugima
internação hospitalar
Avaliação
● Infecções do trato urinário
● Infecções respiratórias ➔ Determinação da estabilidade clínica
● Úlceras por pressão • Nível de Consciência
● Dor no ombro • Funções Básicas
● TVP -> TEP
● Quedas • Lesões associadas
● Distúrbios comportamentais • Alterações Vasculares (edema, TVP...)
❖ Áreas cutâneas de pressão
Obs: Tríade de Virchow ❖ Cuidados com acessos, sondas, tubos e
curativos
- Aumento da coagulação sanguínea, aumento ❖ Medicamentos
do endotélio e diminuição do retorno venoso ❖ Atividade Motora presente
Obs: avaliar o hemograma do paciente
Quando Iniciar a Fisioterapia
■ Objetivos É um acidente na região do cérebro, causado por
• Manutenção da integridade das estruturas uma força externa e direta sobre o crânio,
ocorrendo lesões nas estruturas internas e externas do
• Introdução aos movimentos crânio.
📍 Lesão anatômica que há um comprometimento
■ Tratamento
funcional:
• Fisioterapia Respiratória
● Couro cabeludo,
• Terapia de posicionamento ● Crânio
• Estimulação Sensorial e Perceptual ● Meninges
● Encéfalo
• Estimular retorno da Contração Muscular ativa
voluntárias ■ Princípio de Pascal - PESQUISAR
• Prevenir limitações de ADM e deformidades ■ Escala de Glasgow
• Estimular saída precoce do leito
Lesões internas:
• Orientações (Família, paciente, equipe) ● Axônios
● Neurônios
》 Posicionamento no leito ● Lesão axonal difusa (mais temido no TCE)
● Mudanças de decúbito periódicas - 2h
Características
(previne úlceras e melhora a mobilidade
↪ Surgimento súbito
》 Transferências ↪ Faixa Etária: todas as idades - porém, quanto mais
• Deslocamentos laterais (ponte) velho, pior a lesão
• DD > DL ↪ Extensão da lesão: depende do trauma
• DL > DD ↪ Coma: consequência que podem surgir ou não
• DL > Sentado
↪ Lesões concomitantes: lesões que afetam outros
• Sentado > Ortostase estruturas comandadas pelas áreas encefálicas
》 Manuseios comandadas pelo cérebro

➔ Cuidados com o MS parético Epidemiologia


- Proximal para Distal ➔ Ocorrência que mais mata e incapacita
- Autocuidado ➔ Idade
◆ Criança: 3 - 14 anos
- Estímulo à função
◆ Adulto - jovens: 15-24 anos
➔ Tronco ◆ Idosos: 65 - 75 anos
- Manter-se contra a gravidade ➔ Sexo masculino - 2:1
- Simetria Classificação
➔ Cintura pélvica em equilíbrio com o MI ■ Abertos - comunicação com o meio interno e
parético externo
Traumatismo Cranioencefálico ■ Fechados - hematoma preso entre a região interna e
o osso do crânio
(TCE)
Obs.: Comum em pacientes com lesão frontal a - Otorréia (Licor escorrendo pelo ouvido)
Equimose Periorbitária (tecido frouxo) - Paralisia facial
● Mancha Roxa = Equimose • Ossos esfenóide, frontal e Etmoidal:
● Inchaço = Hematoma - Evolui para equimoses periorbitais bilaterais
- Rinorréia liquórica
• Tratamento conservador ou cirúrgico
Mecanismos de Lesão
● Impacto Direto (com ou sem fratura) ■ Contusões e Lacerações da Subst. Cinzenta
➥ Lesão por golpe - local do impacto ● Aceleração e desaceleração
➥ Lesão por contragolpe - distante do local do
● Golpe - golpe no local da fratura
impacto
● Contragolpe - na região oposta ao impacto
● Objeto perfurante (alta ou baixa energia
Cinética) ● Sintomatologia depende da localização e
➥ Dano celular ou Vascular extensão da lesão

● Forças de aceleração e desaceleração - (Homúnculo de Penfield)

➥ Síndrome do Bebê Sacudido


■ Lesão Axonal Difusa
➥ Lesão de Golpe e contragolpe - colisões encefálicas ❖ Cisalhamento das fibras mielínicas sem
FOCOS de hemorragias, HIP, isquemia ou
Fisiopatologia da Lesão edema
➔ Lesão Cerebral Primária ❖ Afeta principalmente o Corpo Caloso e
Tronco Encefálico
➔ Lesão Cerebral Secundária
❖ Controle da PIC
🔹Aumento da PIC - Hematoma
🔹Hipóxia Cerebral ou Isquemia - Hematoma
comprime vasos
🔹Hemorragia Intracraniana
🔹Infecções secundárias do Tec. Nervoso -
Ruptura da barreira hematoencefálica
🔹Convulsões - irritação das meninges
🔹Hidrocefalia - bloqueia o espaço Subaracnóide ou
Lesões Secundárias
os ventrículos ■ Hematomas Intracranianas
● Extradural (HED): entre o Crânio e a Dura-
➔ Lesão Cerebral Isquêmica
máter
Lesões Primárias 🔹Tratamento Cirúrgico - Espessura maior que
■ Fraturas 10mm

• Lineares - Melhor prognóstico 🔹TC - densidade uniforme

• Afundamento ● Subdural (HSD)


● Intraparenquimatoso
• Cominutivas
• Base do crânio: ■ Hipertensão Intracraniana
- Evolui com perda auditiva ● Conflito de Espaço
- Aumento da massa Cerebral (edema) ■ Distúrbios Sensoriais
- Aumento do volume e da pressão do líquor ● Sensibilidade
(hidrocefalia) ● Percepção
- Aumento do volume do sangue intracraniana ■ Déficits de linguagem e Deglutição
(hematomas)
■ Alterações comportamentais
■ Lesão Cerebral Isquêmica
■ Efeitos deletérios da imobilidade
● Redução da oxigenação Cerebral
- Oclusão Arterial por herniação ■ Consequências do paciente não se movimentar no
leito
■ Complicações Respiratórias e ortopédicas
Repercussões Clínicas Iniciais
■ Sistema Nervoso Autônomo (SNA) ■ Lesões associadas (politraumatizados)

➔ Frequência Cardíaca - FC
Tratamento Médico
➔ Frequência Respiratória - FR
● Neuroproteção
➔ Termorregulação ● Controle da HIC (Hipertensão intracraniana)
● Medicação
➔ TA
● DVE: Derivação Ventricular Externo
➔ Sudorese ● DVP: Derivação Ventrículo Peritoneal - vida
toda
➔ Salivação
○ Dreno do líquido em excesso
● Craniotomia descompressiva

Fisioterapia na Fase Aguda


■ Nível de Consciência 📌 Objetivos
● Coma ● Evitar complicações
● Estupor - Grande nível de consciência - Deformidades e ligações
● Embotamento - perda de força
- Úlceras por pressão
● Sonolência
- Problemas Respiratórios
Obs: Estado vegetativo de Consciência
- Problemas Vasculares
■ Função Motora
● Favorecer condições para alta
● Ausência ou diminuição dos movimentos
● Orientações à família
● Hemiplegia / Quadriplegia / Pareja
● Posicionamento (mudanças periódicas)
● Ataxia Cerebelar - (Sistema ExtraPiramidal) -
○ C.E de 30-45°
ou Atetose: tipo de lesão em paralisia cerebral
Obs: Trendelenburg contra-indicado em pacientes
que apresenta clônus todo o tempo com HIC, pois diminui o retorno venoso Cerebral
● Hiperreflexia / clônus ● Posicionamento articular
● Déficits das reações de endireitamento e - Preservação da ADM funcional
equilíbrio ● Úlceras por pressão
- Estágios 1 a 4 Etiologia
Obs: prevenção com mudança de decúbito a cada ➨ ELA Esporádico
2h - Causa desconhecida
● Cinesioterapia - Diversos insultos ao SNC, levaria a uma via
- Perda de 10-15% da FM/semana patogênica comum, onde uma lesão inicial
desencadeia cascatas de eventos
● Trombose Venosa Profunda (TVP)
autossustentáveis.
- Sinais
- A disseminação e a amplificação se dá com a
- Prevenção morte do neurônio
- Tratamento
● Estimulação Sensório-Motora ➨ ELA Familiar / Hereditária
Visual / Tátil / Proprioceptiva / Vestibular / - Causa genética
Auditiva - Idade média de início 10 a 15 anos mais cedo
do que para a ELA Esporádica
● Escala do Rancho Los Amigos
- Diminuição da atividade da SOD (enzima da
superóxido dismutase) leva ao acúmulo do
íon superóxido, que se liga ao Óxido Nítrico
Esclerose Lateral Amiotrófica
(NO) para formar radicais livres
(ELA) - Quando atinge neurônios motores nas
→ Amiotrófica: ausência de nutrição muscular regiões:
→ Lateral: topografia das lesões na medula espinhal, ⧫ Bulbar: queixo, face, papato, língua, laringe
onde as células nervosas afetadas estão localizadas ⧫ Cervical: MMSS
→ Esclerose: cicatriz ou endurecimento na região ⧫ Torácica:
⧫ Lombossacral: MMII
Definições
É uma doença implacável, degenerativa e fatal que Obs: quanto mais alta a afeção, segmentos
afeta o neurônio motor (superior e inferior) encefálicos, quanto mais baixa, segmentos podais

Epidemiologia Queixas Comuns


• Dificuldade de realizar movimentos Finos
➔ Forma mais comum das doenças do neurônio
motor ↪ Sistema Protopático
➔ Incidência de 1-2 a cada 100.000 pessoas/ano ↪ Sistema Epicrítico
➔ Média de idade do início = 57 anos
➔ Homens + afetados (2:1) Quadro Clínico
➔ Brancos mais afetados que os negros ● Disfunção do Neurônio motor superior e
inferior
➔ 90%-95% dos casos são classificados como
→ Fraqueza
esporádicos
➔ 5-10% podem ser Hereditários (autossômicos → Cãimbra
dominantes) → Disfagia e Disfonia
● Disfunção do Neurônio motor superior
→ Hiperreflexia
→ Presença de reflexos anormais Diagnóstico Diferencial
- Excluir outros enfermidades que produzem
● Disfunção do Neurônio motor inferior Sinais e sintomas característicos de alterações
→ Fasciculações de NMS e NMI que se assemelham a ELA
→ Atrofia
→ Hipotonia Evolução da Doença
➔ Contínua
● Sintomas Emocionais
➔ Progressão pode ser rápida
→ Riso e choro imotivado ➔ Enfraquecimento muscular brando
→ Depressão inicialmente
→ Ansiedade ↳ Torna-se maior espalhando-se por outras regiões do
corpo
➔ Progressão: constante e linear

Prognóstico
● Idade no momento do início
● Localização dos sintomas iniciais
Critérios Diagnósticos (Médico) Complicações
World Federation of Neurology (Critérios de El • Espasmos musculares e Cãibras
Escorial) • Dor
• Disfagia / Sialorréia / Desnutrição
Presença de: • Disartria
● Sinais de degeneração do NMI em uma ou • Complicações Respiratórias (Diafragma)
mais regiões (detectados através de exame • Alterações comportamentais
clínico, eletroneuromiografia)
Tratamento Medicamentoso
Ausência de:
● Disfunção Sensorial Avaliação Fisioterapêutica
● Disfunção anatômica • Anamnese
● Anormalidades de esfíncteres • Exame Físico
● Comprometimento visual - Estado Mental
- Sensibilidade
● Síndrome de Parkinson
- FM/ ADM / Trofismo
● Anormalidades cognitivas - Tônus, reflexos, movimentos involuntários
● Alterações em exames de neuroimagem - Equilíbrio
- Coordenação
Apoiado por: - Dor
● Fasciculações em uma ou mais regiões
● ENMG CLASSIFICAÇÃO DE SINAKI E MULDER
Fisioterapia Motora
Realização do Diagnóstico
• Programa diário de exercícios
● História e exame Físico
Princípios
● Exame ENMG
- Prevenção de atrofia por desuso
● Neuroimagem
- Prevenção de danos por excesso de uso
• Enfatizar Contração excêntrica Fisioterapia Respiratória
• Resistência moderada ➔ Cinesio Respiratória
• Focalizar músculos mais fortes
⧫ Padrões ventilatórios
• Períodos de atividades intercalados com descanso
⧫ Threshold inspiratorio
• Monitorar fraqueza
⧫ Tosse Assistida
⧫ Técnicas de insuflação máxima
➔ Ventilação não-invasiva (VNI)
Administração de Ventilação mecânica aos pulmões

Adaptações Questão de prova


• Barras • VNI durante o exercício físico
• Dispositivos de marcha
• Órteses Ventilação Mecânica não Invasiva
• Adaptadores para MMSS Manejo das Complicações:
• Cadeira de rodas
• Sialorréia Testes Neurológicos
• Cãimbra ⇨ EDSS - Expanded Disability Status Scale
• Labilidade pseudobulbar (Cognitivo)
• TVP
Avaliar Transtorno Depressivo:
• Debilidade nutricional
• Comunicação - MINI - Mini International Neuropsychiatric
• Depressão, ansiedade e insônia Interview
- BDI - Beck Depression Inventory
⇨ PASAT (Paced Auditory Serial Addition Test)
⇨ SDMT (Symbol Digit Modalities Test)
⇨ RAVLT (Rey Auditory Verbal Learning Test)
⇨ Span de dígitos
Esclerose Múltipla ⇨ Teste de fluência verbal (letras F, A e S e categoria
animais).
Conceito ⇨ TUG
A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica,
⇨ BERG
autoimune e doença desmielinizante que afeta a
⇨ Testes de Espirometria Dinâmica
substância branca do sistema nervoso central.
A doença é caracterizada por lesões na bainha de
mielina dos neurônios, resultando em condução Etiologia
nervosa lenta (P.A). Predisposição genética + fatores ambientais
Dependendo da localização de lesões, uma ampla gama - Tais como infecções virais, deficiência de
de sintomas neurológicos surge e afeta a vida cotidiana vitamina D, tabagismo e obesidade.
dos pacientes ● Fatores Imunológicos
E.M consequência de uma resposta imune anormal
A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune que provoca inflamação e danos no sistema nervoso
crônica. Doença do sistema nervoso central (SNC) central. Muitas células podem provocar essa resposta
causada por interação complexa entre genética e imune anormal. Duas importantes delas são as células
fatores ambientais. T e as células B
● Fatores Ambientais
Doenças desmielinizantes adquiridas levam a - Deficiência de vitamina D: contribui para a função
déficits visuais, piramidais, sensitivos, imunológica e pode proteger contra doenças
autonômicos e cerebelares que se sobrepõem e autoimunes.
podem conduzir a grave incapacidade - Tabagismo
- Obesidade
A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica ● Fatores Infecciosos
degenerativa do sistema nervoso central caracterizada - Retrovírus endógeno humano;
por inflamação, desmielinização, cicatrização glial - Vírus Epstein-Barr, causador da mononucleose.
e dano neuroaxonal, resultando em vários graus de ● Fatores Genéticos
lesão neurológica persistente.
Epidemiologia
● A EM afeta aproximadamente 2,5 milhões de ↳ Menor comprimento do passo
pessoas em todo o mundo. ↳ Maior tempo de golpe duplo
● É a causa mais comum de incapacidade
neurológica não traumática em adultos jovens. ↳ Menor ADM de dorsiflexão do tornozelo durante a
● O comprometimento cognitivo afeta uma faixa fase de apoio e maior flexão plantar durante o golpe
de 40 a 70% dos pacientes. inicial do calcanhar
● Aproximadamente 80% das pessoas com EM
experimentam dificuldades durante a marcha 📌 Raciocínio Clínico
nos primeiros 10 a 15 anos desde o início da
doença. Apresentam menor atividade muscular (tibial
anterior e gastrocnêmio), especialmente se a doença
tiver um componente piramidal significativo
Fisiopatologia (medido com a Expanded Disability Status Scale).
Vários mecanismos fisiopatológicos:
➔ Neuroinflamação, 📌 Abordagem Biomecânica
➔ Desmielinização
➔ Degeneração axonal estão implicadas Tem sido sugerido que a coativação dorsiflexor-
plantarflexors pode ser um fator na redução da
velocidade:
Sinais e sintomas (quadro clínico)
1. Limitando o ângulo de flexão plantar
● Declínio motor
○ Mobilidade 2. Reduzindo a energia aplicada pelo tornozelo para
○ Equilíbrio impulsionar o corpo para frente
○ Estabilidade postural
3. Diminuindo assim o comprimento da passada.
● Fraqueza muscular respiratória
● Associações entre variáveis motoras e 💡 Uma ampla variedade de fatores pode contribuir
respiratórias indicam que as funções são mais para déficits de marcha em pessoas com EM, como:
afetadas pela dinâmica do que pela estática
- Alterações sensoriais
● Declínio cognitivo
- Fraqueza nos membros inferiores
○ Atenção
- Espasticidade ou ataxia cerebelar
○ Memória
○ Funções executivas - notadamente a OBS.: embora o déficit de equilíbrio possa ser o fator
velocidade de processamento da
mais determinante.
informação
📌 BIZU!!
Tratamento Medicamentoso (Pincelar)
- Idade
- Imobilidade física
- Fadiga de desempenho Tratamento Fisioterapêutico
↳ São fatores que podem diminuir a função motora ● Utilização da Realidade Virtual para melhora
e respiratória força muscular em MS do equilíbrio e marcha (Complemento)
● Treino de Marcha:
● Disfunção da Marcha ○ Intensidade, repetição, motivação,
↳ Velocidade mais lenta feedback e especificidade da tarefa
↳ Poderiam favorecer os processos de células de schwann, periférico), de mecanismo auto-
aprendizagem motora. imune pós-Infecciosa

Bizu!!
➔ Lesão Reversível - célula se mantém viva
Eficacia de la realidad virtual sobre el equilibrio y la
➔ Lesão Irreversível - morte celular (necrose)
marcha en ...
➔ Ruptura de membrana
Motor and respiratory functions are main challenges to ➔ Auto-limitada - ela termina por si só
patients with … ➔ Auto-imune - o sistema imunológico ataca a si
https://doi.org/10.1590/0004-282X-ANP-2022-S109 mesmo
➔ Processo infeccioso - quando há uma invasão
https://doi.org/10.1590/1980-5764-DN-2021-0050
de um agente externo

Formação do Processo Inflamatório


1. Invasão de um agente externo
2. Morte celular
3. Vasodilatação (substância histamina,
serotonina, bradicinina e prostaglandina -
liberadas no processo Inflamatória)
4. Pressão oncótica (proteínas) e hidrostática
(água)
5. Pressão inversamente proporcionais
(hidrostática sobe e oncótica desce)
6. Formação de edema Exsudato (rico em
proteínas)

Processo Inflamatória - Sintomas


● Calor
● Edema
● Rubor (vermelhidão)
● Dor
● Perda ou diminuição da função

Tipos da S.G
► Polirradiculoneuropatia Desmielinizante
Inflamatória Aguda (AIDP)
► Síndrome de Miller Fisher (MFS)
- Plausibilidade biológica
Síndrome de Guillain-Barré
► Neuropatia Motora Axonal Aguda e Motor-
Polineuropatias
sensorial Axonal Aguda
Polirradiculoneuropatia (afetam várias raízes
nervosas do nervos) Inflamatória aguda
💡Lembrete!!
autolimitada, na maioria das vezes do tipo
desmielinizante (oligodendrócitos, central, ou as Nervos pela motricidade Ocular
1. Oculomotor = 3⁰ par (outros movimentos) ● Fraqueza da musculatura Respiratória
2. Troclear = 4⁰ par (Diafragma) - necessitam de VM
3. Abducente = 6⁰ par (movimentação lateral) BIOMECÂNICA - diafragma com movimento de
alça de balde, aumentando a caixa torácica,
Etiologia aumentando o volumes e capacidades (PAO2 - pressão
➔ Infecção parcial de O2 - diminui / aumentando a PACO2)
➔ Vírus Influenza (gripe)
➔ Vírus de Epstein-Barr (através do beijo) Quadro Clínico Geral
➔ HIV (Imunodeficiência humana) - causa a AIDs - Sensibilidade
Imunodeficiência deficiência Adquirida - Tátil
- Térmica
➔ Pneumonia - Infecção seguida por inflamação do
- Vibratória
parênquima Pulmonar
- Dolorosa
➔ Cirurgia
• 80% dos casos alcança o pico com 3 semanas
➔ Linfoma Hodgkin - câncer que afeta a linfa
• 95% dos casos se recuperam por completo
("OMA" - benigno)
• Início da recuperação variado (> 2 A 4 semanas)
➔ Raramente, vacinas da gripe ou vacinas infantil
• Bom acompanhamento = melhor prognóstico
funcional
Quadro Clínico
Musculoesquelético Avaliação
● Fraqueza muscular ascendente relativamente • Avaliação utilizando a CIF
Simétrica (tanto no membro superior quanto • Lembrar:
inferior) - Estruturas e funções acometidas
● Progressão rápida - Atividade físicas diárias e laboral
● Reflexos tendinosos diminuídos ou ausentes - Avaliar o Sistema neurológico e Locomotor
(deficiência na bainha de mielina) Tratamento
● Reeducação muscular: fortalecimento,
- Ato Reflexo - movimento
alongamento, relaxamento, inibição do tônus..
- Arco Reflexo - caminho percorrido da
medula para o tendão ● Terapias Manuais: melhorar ADM,
contraturas musculares advindas da
● Dor lombar e mialgia 20 a 30%
modificação do Tônus..
● Técnicas como PNF ou a própria
Neurológicos Cinesioterapia para:
● Alterações do SNA (localizados na medula -
○ Ganho de força e resistência
região dorsal): podem ocorrer em 50% dos casos
○ Restabelecer a função motora
● Sintomas sensoriais (aferentes - região posterior
○ Melhorar o controle motor
da medula ) comuns
○ Equilíbrio
● Diplegia Facial (visão dupla)
○ Propriocepção
● Paresia Orofaríngea
● Fisioterapia Respiratória: manobras como
Respiratórios higiene brônquica para desobstrução das vias
aéreas
➔ A medula segue até L1 e L2
➔ A medula está inserida dentro do Forame
vertebral
◆ Substância cinzenta - dentro da medula
◆ Substância branca- fora da medula
➔ Região Cervical - apresenta uma
intumescência (dilatação)
◆ Plexo Braquial (C5 a T1)
➔ Região Lombar - apresenta uma
intumescência (dilatação)
◆ Plexo Lombossacral (T12 a S4)

Epidemiologia
● 6 a 8 mil casos/ano (Brasil)
● Sexo Masculino 4:1
● Faixa etária: 15 a 40 anos

Etiologia
● Acidentes automobilístico
● Mergulho em águas rasas
● Queda da própria altura
● Ferimentos por PAF ou PAB

Localização anatômica
Traumatismo Raquimedular 🔹Crânio-Vertebral (C1 e C2) - incompatível com a
Qualquer lesão na Medula espinhal (SNC), que vida
possa causar danos neurológicos que venha causar 🔹Cervical baixa - (C5-C7)
sintomas motores e sensitivos 🔹Toracolombar - (T10 - L2)
- Ligamento Denticulado - liga a medula na
coluna 📍BIZU!!
OBS.: quanto mais móvel a região, mais grave a
Definição lesão
Traumatismo Raquimedular → A ⬇️Localização anatômica⬇️ está diretamente
- Trauma relacionada com o mecanismo de lesão e mobilidade
- Afeta as Raízes nervosas da coluna vertebral
- 31 pares de nervos espinhais

Lesão traumática, caracterizada por um conjunto de Cervical


lesão que afeta estruturas da medula espinhal ● Tetraplegia ou Tetraparesia
● Afeta os MS e MI
Torácica
🔳Anatomia
● Paraplegia ou Paraparesia ● Completa: ausência total da função Sensorial
● Afeta o Tórax e o MI e motora
Lombossacral ● Incompleta: preservação parcial da função
● Afeta os MI
Sensorial e motora

Mecanismo de Lesão Tempo da Lesão


Mecanismos Traumáticos 1. Fase do Choque Medular
- Deslocamento da vértebra (espondilolistese) ➜ Anestesia Superficial e profunda
- Perfuração Medular por Trauma na vértebra ➜ Paralisia completa flácida
- Fratura por compressão ➜ Arreflexia Superficial e profunda
➜ Arreflexia vesical
➜ Atonia intestinal
Mecanismos de Lesão Não Traumáticos
➜ Ausência de ereção e ejaculação
- EM (Bainha de Mielina), ELA (Bainha de ➜ Amenorreia (ausência de menstruação)
Mielina), SGB (inflamação de
2. Fase de Retorno da atividade
oligodendrócitos), Mielite (inflamação na
- Lesão de NMS
medula)
➜ Paralisia
- Vasculares (isquêmicas)
➜ Espasticidade
- Tumorais ➜ Hiperreflexia
- Infecciosos ➜ Anestesia

- Lesão de NMI
Manifestações Clínicas ➜ Paralisia
Dependem: ➜ Flacidez
- Nível neurológico da lesão ➜ Arreflexia
- Extensão da lesão ➜ Atrofia muscular
➜ Anestesia
- Tempo da Lesão

Nível de Lesão Síndromes Medulares


● Tetraplegia (acima de T1): perda de função 1. Síndrome Centromedular
motora e Sensitiva nos segmentos cervicais - Lesões por hiperextensão cervical
➡ Disfunção dos MMSS, tronco, MMII e órgãos - Sangramento na substância cinzenta
pélvico central na medula
● Paraplegia (Abaixo de T1): perda de função - Fraqueza e atrofia dos MMSS (AVD's serão
motora e Sensitiva nos segmentos Torácicos, bem afetadas
lombares e sacrais - Menor envolvimento dos MMII
- Sem alterações sensitivas importantes
Grau da Lesão (região mais periférica)
- Maior alteração motora (localizada na - Abaixo de L1 e L2
região central da medula) - Lesão dos nervos espinhais da cauda no
interior do canal
2. Síndrome da Medula Anterior
- Envolveu o corno anterior da medula Sintomatologia
- Lesões por flexão ● Motor
- Comprometimento da Artéria espinhal ● Sensorial
anterior (ramificação da Artéria Basilar) ● Reflexo (arco e ato reflexo)
- Perda da função motora e sensação de ● Respiratório (C3 acima)
temperatura elevada ou dor ● Controle de Bexiga
- Prognóstico Vesical Ruim ● Controle de intestino
- Paciente vai necessitar utilizar sonda pelo ● Função sexual
resto da vida
- Fisioterapia motora e pélvica
Efeitos deletérios da Imobilidade:
3. Síndrome de Brown-Séquard - Pulmonares
- Perda ipsilateral da função motora e da ➜ Pneumonias (infecções, imobilização prolongada,
Propriocepção VM)
- Perda contralateral da sensação de dor e - Cardiovasculares
temperatura ➜ Vasoplegia
➜ TVP
➜ TEP (TromboEmbolia Pulmonar)
➜ Hipotensão Postural
4. Síndrome da Medula Posterior Complicações
- Compressão da Artéria espinhal posterior - Úlceras de pressão
- Perda da Propriocepção, estereognosia - Contraturas Musculares
(capacidade de reconhecer objetos pelo tato), ➨ Desequilíbrios de FM
discriminação de dois pontos (pedir ao ➨ Espasticidade
paciente tocas em dois locais diferentes e ➨ Imobilização prolongada em posturas inadequadas
informar a diferença) e sensação de vibração (diminuição osteoblástica e aumenta osteoclastos)
- Miosite Ossificante / Ossificação
5. Síndrome do Cone Medular Heterotópica
- Lesões na medula sacral (T12 - L1) ➨ Calcificação em tecidos moles
- Incontinência fecal e vesical ➨ Perda repentina da ADM local
- Alteração sexual ➨ Edema e calor local
- Anestesia em sela - Osteoporose
- Reflexo bulbo-cavernoso ausente ➨ Desmineralização Óssea
(capacidade de ereção do homem alterada)

6. Síndrome da Cauda Equina


Disreflexia Autônoma Paralisia Facial Periférica × Central
Síndrome caracterizada pelo aumento abrupto da PA,
gerado por estímulos nociceptivos caudais à lesão, Conceito:
que irão desencadear uma atividade simpática - Provoca perda dos movimentos da
controlada. musculatura da face (músculos mímicos)
- Pode colocar o paciente em risco - Assimetria da face ou imobilidade,
modificando a expressão facial do paciente,
causando um dano funcional e estético
Epidemiologia
- Após a fase de choque Medular
24h após a Paralisia, já se deve iniciar o tratamento
Fisioterapêutico
Quadro Clínico
● Hipertensão brusca Paralisia Facial afrigori (Paralisia facial envolvida por
● Cefaleia Súbita mudanças de tempo - frio -, estresse, etc)
● Taquipnéia
● Sudorese Epidemiologia
● Pele - Acima e Abaixo da lesão ● Faixa etária- de bebês a idosos
● Sexo
● Raça- não há diferença

Tipos de Paealisia Facial


Sintomas Central
- Apenas o quadrante inferior
Bexiga e intestino Neurogênicos
- Bilateral
- NMS: reflexa / não-inibida
- Desvio da boca
- NMI: Flácida
Lesões situadas
Função Sexual
- Ereção Reflexogênica - lesões acima do
Cone Medular, arco reflexo preservado Periférica
- Ereção Psicogênica - lesões no Cone - Bi ou hemilateral
Medular ou cauda Equina. - Afeta 3 quadrantes
⧫ Estímulos psicogênicos conseguem chegar aos - Boca lateralizada
órgãos genitais Paralisia Facial Central
● Denominadas Supranuclear
● Lesões situadas na via motora do nervo,
OBS.: lesões extensas produzem ausência dos dois
estende-se da área motora cortical até o núcleo
tipos de ereção
facial localizado na ponte
● Lesão na via Córtico-nuclear
● Acompanhado de hemiplegia e disartria
Paralisia Facial ● Quadrante superior é poupado
Nervos Facial (VII par)
● Principais causas: Vasculares (AVC, TCE), ○ Gestantes
Neoplásicas, Traumáticas, Desmielinizantes ○ Alterações na função da tireoide
(EM) e Infecciosos ● Neurológicas
Quadro Clínico ○ SGB, E.M…
● Desvio da rima bucal… ● Infecciosas
● Causas Bacterianas
Paralisia Facial Periférica ● Causas bacterianas locais
Lesões do nervo facial em qualquer parte do seu ○ Otites
percurso (Neurônio motor inferior), desde a saída do ● Causas congênitas
núcleo da ponte até suas ramificações
- Sinal de Bell: o paciente não consegue fechar o Paralisia de Bell
olho e a íris é movimentada para cima (ficando Forma de paralisia de hemiface aguda, não contagiosa,
apenas a parte branca do olho) isolada oi acompanhada de retroauricular, Cefaleia,
redução ou aumento do lacrimejando
Outra Classificação ● 55 a 80% dos casos de PFP
● Lesões Supra-Nucleares (Central) ● Casos Idiopáticos
Déficits funcional dos músculos inferiores da face ● Diagnóstico por exclusão
● Lesões Nucleares (Periféricos)
Paralisia Facial completa (3 quadrantes) Diagnóstico Diferencial da P.B
● Paralisia simultânea Bilateral
Correlações Clínicas ● Vesícula no pavilhão auricular
● Proximidade do Nervo Vestíbulo Coclear faz ● Sinais de trauma
com que tenha sintomas em dor no ouvido ● Infecções ontológica
● Afeta o lacrimejamento (afeta o Nervo Facial, ● Sinais e sintomas de afecção do SNC
responsável por isso)
● Nervo intermédio (aferentes mas também Quadro Clínico da PFP
motores - influência na Salivação e ● Podem afetar negativamente a auto-estima e a
movimentação da língua) interação social do indivíduo
● Sinal de Bell

Prognóstico
● Tipo da Lesão (Neuropraxia, axonotmese,
Etiologia PFP neurotmese)
● Causas Traumáticas ● Duração do período de desnervação
○ Fraturas do osso temporal ● Direcionamento das fibras
○ Fraturas de mandíbula ● Grau de reinervação
○ Armas de fogo e branca ● Estado do músculo
● Causas Vasculares
● Causas Metabólicas Quadro Clínico da PFC
○ Diabétes Mielitos
● Desvio da Boca: direção contrária ao lado Obs: observar o tônus da face em repouso
paralisado é o sinal mais comum é perceptível
● Preserva a metade superior da face: paciente
capaz de de franzir a testa e levantar as
sobrancelhas
● Perda de força em outras áreas do corpo:
membros, alterações na fala, perda de visão,
desequilíbrios ou qualquer outro tipo de
sintomas encefálicos
Fisioterapia
● Principal objetivo: recuperar a expressão e a
Avaliação
mímica facial mediante estímulos do trofismo,
Anamense
elasticidade e nutrição da musculatura local
Inspeção
● Nos casos de secção do nervo facial, objetiva-se
● Lagoftalmo e ou epífora
manter o tônus
● Sinal do Cachimbo - bochecha flácida
● Sinal de Bell
1. Fase Flácida - momento inicial com pouco ou
● Espasmo hemifacial - mais comum na PFC
nenhum movimento (Grau 0 a 1)
● Sincinesia facial- compensação de um
2. Fase de recuperação de movimento
movimento
3. Fase de sequelas
● Tique Facial - se modifica com o estado
emocional do paciente, não ocorre durante o
Condutas
sono
● Massoterapia
● Contratura muscular - aumento do tônus,
● Alongamento
aparece durante a recuperação de um PFP
● Estimulação Tátil (escovação, tapping,
● "Lágrimas de crocodilo" - não há controle da
crioestimulação)
glândula lacrimal (choro sem motivo)
● FNP
● Lesões oculares - ressecamento da glândula
● Mímica facial
lacrimal que começa a coçar e lesiona
● Eletroestimulação
● Órtese (micropore)
● Exercícios domiciliares
● Orientações
FNP / PNF
Força Muscular
Estimular o paralisado e resistir no saudável
● Pontuar de 0 a 4 e comparando com o lado
● Frontal
normal, avaliando os movimentos para os 5
● Corregedor
paramentos

○ Franzir a testa
○ Fechar dos olhos
○ Sorrir
○ Movimento de abaixar o lábio inferior

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