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SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Paulo Heraldo Costa do Valle

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Introdução
Você está na unidade Sistema Nervoso Central. O sistema nervoso central é formado
pelo encéfalo, tronco encefálico, cerebelo e a medula espinal.
O cérebro é separado em telencéfalo e diencéfalo, já o tronco encefálico, é dividido em
bulbo, ponte e mesencéfalo. A medula espinal está localizada no canal vertebral da
coluna vertebral.
O encéfalo é o centro e a totalidade das informações são armazenadas para dar
condições às melhores decisões. Além de registrar todas as sensações, é também o
centro do comportamento, emoções e memória (TORTORA, 2011).
Na medula espinal estão situados todos os neurônios motores, que inervam os
músculos e também os eferentes autônomos responsáveis pela sensibilidade do corpo.
Além disso, é o local onde existe a integração dos neurônios de excitação ou de
inibição.
Para iniciarmos é bom lembrar: um neurônio é uma célula que conduz impulsos
nervosos e podem excitar ou inibir outras células do sistema nervoso (TORTORA,
2011).
Bons estudos!

1.1 Funções
Agora você terá acesso em detalhes às funções dos neurônios, neuróglia, substância
cinzenta e da substância branca.

1.1.1 Neurônios

Os neurônios (células nervosas) são encarregados pela recepção, transmissão e o


processamento dos estímulos. Influenciam diversas atividades no corpo humano,
através dos neurotransmissores e de outras moléculas importantes (TORTORA,
2011).

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Figura 1 - Estrutura de um neurônio
Fonte: TORTORA, 2011, p. 572.

#PraCegoVer: na figura, há duas ilustrações. A ilustração maior possui uma estrutura


sinuosa semelhante a letra “S” e está separada em gomos; na extremidade de cima se
estende de um círculo ovalar diversas ramificações granuladas em todas as origens,
predominantemente com a cor amarela, dentro do círculo de cor marrom; Na
extremidade final inferior da ilustração sinuosa, há diversas ramificações finas e lisas;
nesta ilustração, setas em acompanhamento da sinuosidade; Abaixo da ilustração,
indicações escritas: A. partes de um neurônio; núcleo; neurofibrila; dendritos; corpo
celular; segmento inicial; cone de implantação; mitocôndria; citoplasma; corpúsculos de
nissl; axônio colateral; axônio; núcleo da célula da shwann; impulso nervoso; célula de
schwann: citoplasma; bainha de mielina; neurolema; nó de ranvier; axônio; neurofibrila;
axoplasma; axolema; terminal axônico; botão sináptico; ao lado, há outra ilustração,
desta vez com tamanho menor e está no canto direito inferior; tem a cor azul no centro
da ilustração que cria o formato do losango; em cor violeta tonalidade clara, ao redor

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do losango, tem uma reta na direção diagonal inferior com uma cor violeta em
tonalidade escura; abaixo da ilustração, há indicações em escrito: B. neurônio motor;
dendrito; célula da neuróglia; corpo celular; axônio.
Os neurônios são constituídos por um corpo celular que possui um núcleo. Saindo do
núcleo estão os prolongamentos, estes que geralmente tem um volume equivalente ao
de um neurônio, sendo inclusive maior do que o volume do corpo da célula. Além
disso, em sua morfologia há os dendritos e o axônio.Além disso, em sua morfologia há
os dendritos e o axônio

Os dendritos possuem muitos prolongamentos especializados e têm a


Dendritos função de receber os estímulos do ambiente, ou das células epiteliais
sensoriais, ou ainda, de outros neurônios (TORTORA, 2011).

Corpo O centro da célula é o corpo celular, este também é apropriado para


celular receber estímulos (TORTORA, 2011).

Já o axônio é um único prolongamento especializado na condução dos


impulsos que transmitem informações do neurônio para as células,
Axônio
como por exemplo para células nervosas, musculares ou glandulares
(TORTORA, 2011).

Agora é importante abordar os seguintes neurônios: os multipolares, os unipolares e os


pseudounipolares. Todos eles são classificados em função de suas diferenças
morfológicas.

Figura 2 - Classificação dos neurônios


Fonte: TORTORA, 2011, p. 574.

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#PraCegoVer: na figura, há três modelos com os tipos de neurônios. Da esquerda para
direito: na primeira ilustração, sua extremidade de cima possui diversas ramificações
grossas, com a palavra referente em escrito: dendritos; abaixo, um círculo envolto por
uma camada em cor marrom, referente às palavras escritas: corpo celular; abaixo, uma
extensão em perpendicular direcionada para baixo, referente a palavra em escrito:
zona-gatilho; continuando a extensão para baixo, com dois gomos referentes a palavra
em escrito: axônio; abaixo, um pequeno traço na vertical encerrando a extensão; a
baixo, um espaço vazio; abaixo, um traço vertical e outro perpendicular que inicia uma
pequena extensão direcionada para baixo, com um pequeno gomo; abaixo, diversas
ramificações finas apontadas para baixo , referentes às palavras escritas: terminal
axônico; abaixo da ilustração, há palavras escritas: (a) neurônio multipolar; a direita,
existe outra ilustração do mesmo tamanho; na extremidade de cima da ilustração, há
diversas ramificações finas apontadas para cima; uma extensão fina para baixo, e nela
a palavra referente em escrito: dendrito; abaixo, a extensão ganha volume e envolve
um círculo ovalar, que está em cor marrom, com a palavra referente em escrito: corpo
celular; abaixo, uma fina e pequena extensão reta direcionada na direção inferior, com
a palavra referente em escrito: zona-gatilho; continuando a extensão para direção
inferior, dois gomos, um médio e outro pequeno, referente ao escrito: axônio; a
extensão é interrompida por um traço vertical; abaixo, um espaço vazio e um novo
traço vertical; abaixo, no meio do traço em perpendicular inicia uma extensão
direcionada para baixo; continuação da extensão, na sua extremidade, existem várias
ramificações finas e lisas, apontadas para baixo, com palavras escritas: terminal
axônico; abaixo da ilustração, há palavras escritas: (b) neurônio bipolar; ao lado, outra
ilustração com o mesmo tamanho; na extremidade superior, várias ramificações
granuladas apontadas para cima, com uma palavra em escrito: dendritos; logo abaixo,
uma pequena extensão inferior, referente a palavra em escrito: zona-gatilho;
continuando a extensão, um pequeno gomo direcionado para baixo e um traço vertical
encerrando a extensão; abaixo, um espaço vázio; abaixo, no meio do traço em
perpendicular inicia uma extensão direcionada para baixo , com quatro gomos que têm
a palavra referente em escrito: axônio; do terceiro gomo se estende apontado para o
lado direito um círculo que tem a palavra referente em escrito: corpo celular;
continuando a extensão dos quatro gomo na direção inferior, há uma extensão com
ramificações finas apontadas em várias anteriores, em escrito como palavras
referentes: terminal axônico; abaixo da ilustração, temos as palavras referentes em
escrito: (c) Neurônio pseudo-unipolar.
A maioria dos neurônios são multipolares. Os neurônios bipolares estão presentes
apenas os gânglios coclear, vestibular, retina e na mucosa olfatória. Já os neurônios
pseudounipolares estão nos gânglios cranianos e gânglios espinais, que são os
gânglios sensoriais localizados nas raízes dorsais dos nervos espinais e nos gânglios
cranianos.

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Neurônios multipolares

Os neurônios multipolares estão incluídos na maioria dos neurônios do corpo humano


e podem ser encontrados no encéfalo e na medula espinal, além disso possuem vários
dendritos e um axônio (TORTORA, 2011).

Neurônios bipolares

Os neurônios bipolares possuem apenas um dendrito principal e um axônio, além disso


estão envolvidos na retina, ouvido interno e na área olfatória do encéfalo (TORTORA,
2011).

Neurônios pseudounipolares

Os neurônios pseudounipolares estão próximos do corpo celular e apresentam apenas


um único prolongamento que posteriormente são divididos em duas partes: um ramo
para a periferia e outro para o sistema nervoso central (TORTORA, 2011).

O surgimento dos neurônios pseudounipolares ocorre ao longo da vida embrionária na


forma de neurônios bipolares e possuem apenas um axônio e um dendrito. Ao longo do
desenvolvimento os dois prolongamentos se aproximam e se fundem. Isto ocorre
devido às suas características morfológicas e eletrofisiológicas, pois as arborizações
terminais do ramo periférico fornecem estímulos e atuam como dendritos, mesmo que
seja axônico.

Neste tipo de neurônio, o estímulo captado por meio dos dendritos transita diretamente
para o terminal axonico, sem passar pelo corpo celular. (TORTORA, 2011, p. 573)

Com relação às funções, os neurônios são divididos em três tipos:

Figura 3 - Tipos de neurônios


Fonte: Elaborada pelo autor, 2021.

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#PraCegoVer: uma figura contém os tipos de neurônios. Da esquerda para a direita:
um retângulo com a cor azul e a palavra: neurônios motores; ao lado, um retângulo
verde com a palavra: neurônios sensoriais; ao lado, um retângulo com a cor laranja e a
palavra: interneurônios.
Neurônios motores
Possuem a função de controlar os órgãos efetores, glândulas (exócrinas e endócrinas)
e fibras musculares.
Neurônios sensoriais
Recebem os estímulos sensitivos do meio ambiente e do próprio organismo.
Interneurônios
Possuem a função integradora, ou seja, de estabelecimento das definições entre os
diferentes neurônios. Sendo responsáveis pelas formações dos circuitos complexos.

fique atento!
Os mamíferos em decorrência da evolução têm o aumento da
quantidade tanto em número quanto na complexidade dos
interneurônios. Além disso, são dependentes das interações entre
os prolongamentos de vários neurônios para conseguirem exercer
as funções mais complexas do sistema nervoso.

A porção denominada de corpo celular ou pericário, contém o núcleo e o citoplasma.


Além disso, é um centro trófico que tem função receptora e integradora em relação aos
estímulos, pois são capazes de receber sinais excitatórios e inibitórios gerados em
outras células nervosas

1.1.2 Neuróglia

Em comparação aos neurônios a neuroglia possui o menor tamanho, embora tenha de


cinco à cinquenta vezes maior quantidade numérica. Ela não é capaz de gerar ou
propagar potencial de ação, porém possui a característica de multiplicação e divisão
em um sistema nervoso maduro (TORTORA, 2011). Um exemplo prático da sua
atuação é quando surgem doenças ou lesões, neste caso ela se espalha nos espaços
que anteriormente estavam ocupados pelos neurônios.
A seguir você verá que a neuróglia pode ser classificadas em quatros tipos, com
relação ao seu tamanho, processo citoplasmáticos e a organização celular. São eles: os
astrócito, os oligodendrócitos, as micróglias e as células ependimárias
(TORTORA, 2011).

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Os astrócitos possuem o formato semelhante a uma estrela,
Astrócito além de serem maiores e mais numerosos em toda a
neuróglia, porém realizam poucos processos. Existem dois
tipos deles, os astrócitos protoplasmáticos e os fibrosos.

Os oligodendrócitos são semelhantes com os astrócitos,


Oligodencrócitos exercem poucos processos, porém são menores em relação
ao tamanho (TORTORA, 2011).

As micróglias são células pequenas que possuem processos


finos. Além disso, atuam por meio da emissão de projeções no
formato de uma espinha. Assim como os macrófagos, entre
Micróglias outros papéis, elas têm como função a remoção de células
formadas ao longo do desenvolvimento normal do sistema
nervoso, fagocitam os micróbios e os tecidos lesados
(TORTORA, 2011).

As células ependimárias estão dispostas em uma camada


única, que revestem os ventrículos cerebrais e o canal central
Ependimárias da medula espinal. Além disso, atuam monitorando e
auxiliando a circulação do líquido cérebro espinal, realizando
assim uma barreira hematoliquórica (TORTORA, 2011).

Continue seus estudos!

1.1.3 Substância cinzenta

A substância cinzenta possui os corpos celulares neuronais, dendritos, axônios


amielínicos, terminais axônicos e a neuroglia.

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Figura 4 - Distribuição da substância cinzenta e da substância branca
Fonte: TORTORA, 2011, p. 578.

#PraCegoVer: a figura contém três ilustrações com a distribuição da substância


cinzenta e substância branca. Da esquerda para a direita: um círculo não perfeito;
dentro há como cores bege tonalidade clara e a cor bege com a tonalidade escura; a
tonalidade mais escura da cor bege preenche o interior do círculo em um formato
grosso semelhante ao de um "x", além disso tem a palavra referente escrita: substância
cinzenta; a cor bege em tonalidade clara está em volta e tem escritas como palavras
referentes: substância branca; abaixo desta ilustração há em escrito: A. corte
transverso da medula espinal; no centro da figura, há uma ilustração em tamanho
menor; um círculo ovalar não perfeito com gomos, está dividido por um vidro com um
cor azul em tonalidade transparente, nele há o escrito referente: plano frontal através
do encéfalo; abaixo, há um traço fino que está entrecortado por um retângulo de cor
azul e tonalidade transparente, nele há com as palavras referentes em escrito: plano
transverso através da medula espinal; a direita, temos a maior ilustração da figura,
círculo ovalar não perfeito, desta vez, das extremidades inferiores do círculo, temos
duas completas curtas e grossas; na tonalidade de cor bege escura está o escrito
referente: substância cinzenta; na tonalidade cor bege clara há uma palavra referente
em escrito: substância branca; entre as ilustrações, temos as setas demonstrando a
relação entre as partes. Na substância cinzenta existe pouca ou nenhuma mielina em
todas as áreas em que está presente (TORTORA, 2011).

1.1.4 Substância branca

A substância branca corresponde a uma porção de axônios mielinizados e amielínicos


de muitos neurônios (TORTORA, 2011).

1.2 Encéfalo
Agora você estudara os detalhes das estruturas que fazem parte do cerebelo,
diencéfalo, telencéfalo (cérebro) e o líquido cerebrospinal.

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1.2.1 Cerebelo

O cerebelo é a segunda maior parte do encéfalo e a sua área central é denominada de


verme, além disso, cada um dos hemisférios é constituída por lobos.
“O lobo anterior e o posterior controlam os aspectos subconscientes dos movimentos
dos músculos esqueléticos, já o lobo flóculo-nodular auxilia no controle do equilíbrio.”
(GUYTON, 2017, p. 721).

Figura 5 - Cerebelo
Fonte: TORTORA, 2011, p. 630.

#PraCegoVer: na figura, temos uma ilustração com uma parte ovalar com gomos e
está colada a uma extensão maior num formato de cone invertido. Da esquerda para a
direita: a parte ovalar com diversos gomos de cor vermelha; ao lado, se estende o
formato de cone em cor bege; a ilustração tem palavras escritas: colículo superior;
colículo inferior; aqueduto do mesencéfalo; substância branca (árvore da vida); folhas
do cerebelo; córtex do cerebelo (substância cinzenta); cerebelo; posterior; glândula
pineal; pedúnculo cerebral; corpo mamilar; ponte; quarto ventrículo; bulbo; canal central
da medula espinal; anterior.
Guyton (2011, p.721) apresenta outros detalhes importantes:

Abaixo dentro da substância branca, estão localizados os núcleos do cerebelo, sendo


regiões de substância cinzenta que dão origem aos axônios. Estes possuem a função
de realizar a condução dos impulsos do cerebelo para outros centros do encéfalo e
para a medula espinhal.

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A camada mais superficial do cerebelo é denominada de córtex do cerebelo, formada
pela substância cinzenta que está denominada de folhas. Abaixo dela estão situados
os tratos da substância branca, que são denominados de árvore da vida, nome dado
devido a semelhança com os ramos de uma árvore.

fique atento!
O cerebelo tem uma função importante na avaliação dos
movimentos iniciados pelas áreas motoras do cérebro. Quando os
movimentos não estão sendo realizados de forma correta, o
cerebelo envia os sinais de feedback para as áreas motoras no
córtex cerebral, para deste modo, assimilar o movimento dos
movimentos e a coordenação das contrações.

O cerebelo é considerado a principal região do encéfalo responsável pela regulação da


postura e do equilíbrio.

https://player.vimeo.com/video/609843155?h=c5500c509c

1.2.2 Diencéfalo

O diencéfalo se estende do tronco encefálico indo até o cérebro, e está relacionado


com o terceiro ventrículo, além do tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo.

1.2.3 Telencéfalo (cérebro)

O Telencéfalo, denominado cérebro, possui a maior parte do encéfalo e é responsável


pelo desenvolvimento das linguagens, como também, a consciência para o
planejamento do futuro e lembrança do passado. Além disso, é separado pela foice do
cérebro, dividindo-o em dois hemisférios cerebrais: o direito e o esquerdo (GUYTON,
2017).
A margem externa dos hemisférios está relacionada com o córtex cerebral e possui
bilhões de neurônios. Ela é formada pela substância cinzenta, assim como os núcleos.
Cada um dos dois hemisférios é separado em 4 lobos, conforme pode ser visualizado
na figura a seguir:

Figura 6 - Lobos presentes nos hemisférios cerebrais

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Fonte: Elaborada pelo autor, 2021.

#PraCegoVer: a figura contém quatro retângulos coloridos. Da esquerda para a direita:


retângulo com cor vermelha e a palavra escrita: frontal; ao lado, retângulo com a cor
laranja e a palavra escrita: temporal; ao lado, retângulo com cor amarela e a palavra
escrita: parietal; ao lado, retângulo com a cor verde e a palavra escrita: occipital.
O sulco central separa o lobo frontal do parietal. O giro pré-central é considerado
como o giro principal e está situado imediatamente anterior ao sulco central. Além
disso, inclui uma área motora primária do córtex cerebral. Já o giro pós central, está
localizado posterior ao córtex cerebral.
O sulco lateral está entre o lobo frontal e o temporal, e o sulco parietoccipital entre o
lobo parietal e o lobo occipital (GUYTON, 2017).

Figura 7 - Cérebro
Fonte: TORTORA, 2011, p. 635.

#PraCegoVer: na figura, temos ilustrado o cérebro em um semicírculo com diversos


gomos, e está dívido em sete partes coloridas que se relacionam com as palavras
escritas. Da esquerda para a direita: uma parte com a tonalidade cor azul, em escrito
como palavras: giro pós-central, lobo parietal; ao lado a parte em tonalidade em cor
vermelha, em escrito como palavras: giro pré-central, lobo frontal; entre a parte em
tonalidade cor vermelha e a cor azul há escrito como palavras: sulco central; abaixo da
parte em tonalidade cor azul, há uma outra parte, desta vez, com a cor verde e tem as
palavras escritas: lobo occipital; entre a parte verde e a azul, há escrita como palavras:
sulco paritoccipital; ao lado, uma parte em cor violeta com tonalidade clara e têm
escrito como palavras: lobo temporal; entre a parte cor violeta e a parte cor vermelha
há escritas as palavras: sulco lateral do cérebro; no meio da ilustração, há uma parte

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pequena em cor laranja, numa tonalidade de transparência clara, e está sobre as
partes vermelha, azul e violeta; parte mais baixa da ilustração, há um círculo fibroso
colado no canto inferior, escrita a palavra: cerebelo.
Organização funcional do córtex cerebral
A seguir alguns tipos específicos de sinais que são processados em algumas regiões
do cérebro (GUYTON, 2017):

Figura 8 - Áreas funcionais do cérebro


Fonte: TORTORA, 2011, p. 642.

#PraCegoVer: a figura contém a ilustração do cérebro com um semi círculo em


diversos gomos, que está dividido em sete partes coloridas, e ainda há indicações de
números escritos correspondentes às palavras escritas. Da esquerda para a direita:
parte cor verde, com números escritos: 17, 18 e 19; ao lado ocupando maior área da
imagem a parte cor violeta com tonalidade clara, nela há os números escritos: 7, 5, 39,
40, 37, 21, 20, 38,11, 10 e 9; ao lado a parte azul com tonalidade clara, nela há os
números escritos: 1, 2 e 3; parte vermelha há escrito o número: 4; parte com cor
laranja, nela há os números escritos: 6, 8, 44 e 45; sendo elas respectivamente ás
palavras: sulco central; área somatossensitiva primária (giro pós-central); área de
associação somatossensitiva; lobo parietal; área de integração comum; área de
wenicke; área de associação visual; área visual primária; lobo occipital; lobo temporal;
posterior; área motora primária (giro pré-central); área pré-motora; área do campo
ocular frontal; lobo frontal; área gustatória primária; área da fala da Broca; sulco
cerebral lateral; área auditiva primária; área de associação auditiva; anterior.
Áreas sensitivas

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As áreas sensitivas têm a responsabilidade de receber e interpretar os impulsos
sensitivos, sendo elas a somatossensitiva primária, visual primária, auditiva primária,
gustatória primária e olfatória primária (TORTORA, 2011).
Áreas motoras
As áreas motoras iniciam os movimentos, entre elas as mais importantes são as áreas
motoras primárias e a área Broca (responsável pelas funções motoras da fala)
(TORTORA, 2011).
Áreas de associação
As áreas de associação são muito importantes e estão conectadas umas com as
outras. São formadas por algumas áreas motoras e sensitivas, além de outras grandes
áreas presentes nos lobos occipital, parietal, temporal e frontal. Operam na função de
integração da memória, emoções, raciocínio, julgamento, inteligência e traços de
personalidade (GUYTON, 2017).
Tálamo
O tálamo auxilia nas funções motoras, é formado por substância cinzenta e está
organizado em núcleos entrelaçados de substância branca (GUYTON, 2017). Atua
também na regulação das atividades autônomas e na manutenção da consciência.
Além disso, não há tálamo existe uma lâmina denominada de lâmina medular medial e
possui o formato de Y. É composto por axônios mielinizados que transitam entre os
núcleos e pela substância branca que separa a substância cinzenta em dois lados,
direitos e esquerdo (GUYTON, 2017)
Os axônios responsáveis pela conexão do tálamo com o córtex cerebral passam pela
cápsula interna em uma faixa espessa de substância branca na lateral do tálamo.
Hipotálamo
O hipotálamo está situado abaixo do tálamo, e sendo o responsável pelo controle de
várias atividades corporais é considerado um dos principais reguladores da
homeostase.
Os impulsos envolvidos com as sensações somáticas e viscerais chegam até ele, já os
outros receptores do hipotálamo monitoram de forma contínua vários parâmetros muito
importantes, como por exemplo: a pressão osmótica; o nível de glicose; as opções dos
hormônios; a temperatura do sangue; entre outros (GUYTON, 2017).

fique atento!
O hipotálamo é considerado como o principal regulador de várias
atividades viscerais, como por exemplo: a contração da bexiga
urinária; o movimento do alimento pelo trato gastrointestinal; a
regulação da frequência cardíaca. Além de produzir vários
hormônios e possuir dois tipos conectivos em relação à hipófise.

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Também podem ser considerados como os responsáveis pelo controle e integração
das atividades no sistema autônomo do sistema nervoso (GUYTON, 2017).

1.2.4 Líquido cerebrospinal

O líquido cerebrospinal (LCS) é um líquido claro e incolor, constituído principalmente


por água. Tem a responsabilidade de proteger, o encéfalo e a medula espinal, de
associações físicas e físicas (TORTORA, 2011) .Além disso faz o transporte de
pequenas quantidades de oxigênio, glicose e outras substâncias. Estes que são
elementos fundamentais tanto para o encéfalo, quanto para os neurônios e as
neuróglias.
Ele circula de forma contínua pelas cavidades encefálicas e medulares, ao redor do
encéfalo, e também, da medula espinal, no espaço subaracnóideo (localizado entre a
aracnoide-máter e a pia-máter).
O volume total de um adulto normal é em média de 80 a 150 ml para cada substância,
das várias ân que estão no corpo, entre elas: glicose, proteínas, ácido láctico, ureia,
cátions (Na +, K +, Ca2 + e Mg2 +) , ions (Cl- e HCO3-) e leucócitos (TORTORA, 2011).
Existem quatro cavidades encefálicas preenchidas com líquido cerebrospinal e são
chamadas de ventrículos, sendo elas: os ventrículos laterais que estão presentes um
em cada hemisfério cerebral e são separados por uma membrana fina, o septo
pelúcido. O terceiro ventrículo que é uma estreita cavidade e tem o formato de fenda
ao longo da linha média, está superior ao hipotálamo e entre as metades, direita e
esquerda, do tálamo. O quarto ventrículo está situado entre o tronco encefálico e o
cerebelo (TORTORA, 2011).

1.3 Tronco encefálico


Agora será estudado em detalhes as estruturas que compõem o tronco encefálico
sendo elas, o bulbo, a ponte, o mesencéfalo e a formação reticular.

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Figura 9 - Tronco encefálico
Fonte: TORTORA, 2011, p. 198.

#PraCegoVer: na figura, temos uma ilustração com formato de cone invertido com dois
globos ovalares nas extremidades superiores, direita e esquerda. Além disso, paralelo
a ela há uma reta perpendicular dividindo a ilustração em partes. Da esquerda para a
direita: uma forma de um cone invertido com um globo ovalar do lado esquerdo e outro
do lado direito, com uma estrutura de sustentação em comum, que tem palavras como
escrita em referência: trato óptico; base do pedúnculo; abaixo, há uma estrutura
pequena e tem escrito como palavras: nervo oculomotor III; abaixo, se estende o
formato de antena na metade da ilustração, e tem escrita a palavra: nervo trigêmeo V;
parte de abaixo da ilustração, temos retilíneas com uma porção de teias, que tem
escrita como palavras: decussação motora; ao lado da imagem há uma escala
dividindo-a como em partes, em palavras de escrita: diencéfalo; mesencéfalo; ponte;
bulbo; medula; pedúnculo.
O tronco encefálico é responsável pelas funções que envolvem a respiração e ritmo
cardíaco e corresponde a parte do encéfalo situada entre a medula espinal e o
diencéfalo. Além disso, é dividido em bulbo, ponte e mesencéfalo. Estendendo-se pelo
tronco encefálico existe uma formação reticular, esta é uma região que contém as
substâncias brancas e as cinzentas. (FOX, 2007).

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1.3.1 Bulbo

O bulbo corresponde a uma continuação da parte superior da medula espinal, além


disso, constitui a parte inferior do tronco encefálico, iniciando no forame magno e se
estendendo até a margem inferior da ponte.
Dentro da substância branca do bulbo estão todos os tratos sensitivos (ascendentes) e
motores (descendentes), se entendendo entre a medula espinal às outras partes do
encéfalo.
“Uma parte da substância branca constitui as protuberâncias na face anterior do bulbo.”
(FOX, 2007 p. 205).
As protusões são as pirâmides formadas pelos tratos motores maiores, que
atravessam do cérebro até a medula espinhal. Acima da junção do bulbo com uma
medula espinhal, 90% dos axônios estão envolvidos na pirâmide esquerda cruzando
para o lado direito, enquanto 90% dos axônios recebem na pirâmide direita cruzam
para o lado esquerdo. Este cruzamento é responsável pelo controle dos movimentos
no lado oposto do corpo humano e denomina-se decussação das pirâmides.
No bulbo há também os núcleos que são associados com as sensações de tato,
pressão, vibração, além da capacidade do corpo em avaliar a própria posição para
manutenção do equilíbrio corporal (propriocepção).
Os vários axônios sensitivos ascendentes que estão formando como sinapses junto
dos neurônios pós ganglionares, retransmitem a informação sensitiva para o tálamo no
lado o posto do encéfalo (FOX, 2007).

1.3.2 Ponte
A ponte é a responsável por unir as partes do encéfalo entre si, através de feixes de
axônios que fazem a conexão entre os lados, direito e esquerdo, do cerebelo.
Nas outras partes há os tratos sensitivos ascendentes e os tratos motores
descendentes. Em vários núcleos pontinos os sinais relacionados aos movimentos
voluntários são originados no córtex cerebral e retransmitidos para o cerebelo.
“Os outros núcleos são a área pneumotáxica e a área apnêustica junto com a área
respiratória rítmica, as áreas pneumotáxica e apnêustica que auxiliam no controle da
respiração.” (FOX, 2007, p. 205).

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1.3.3 Mesencéfalo

O mesencéfalo se estende da ponte até o diencéfalo, o aqueduto do mesencéfalo


passa por meio do mesencéfalo, fazendo uma conexão entre o terceiro ventrículo
acima e o quarto ventrículo abaixo, além disso, assim como o bulbo e a ponte, é
formado por tratos e núcleos.
A parte anterior do mesencéfalo possui um par de tratos, denominados de pedúnculos
cerebrais. Estes possuem axônios de neurônios motores: corticospinais,
corticopontinos e corticobulbares. E conduzem impulsos nervosos do cerebelo para a
medula espinal até chegar ao bulbo e por fim na ponte.
“Os pedúnculos cerebrais também possuem axônios de neurônios sensitivos, que se
estendem do bulbo até o tálamo.” (FOX, 2007, p. 205).

1.3.4 Formação reticular

Uma parte do tronco encefálico é formado por pequenos aglomerados, com corpos
celulares neuronais (substância cinzenta) entremeados em pequenos feixes de axônios
mielinizados (substância branca).
Há uma região grande onde as substâncias, cinzenta e branca, conformam um arranjo
reticulado, denominada de formação reticular. Esta se estende desde a parte superior
da medula espinal e por todo o troco encefálico até chegar à parte inferior do
diencéfalo (FOX, 2007)
Os neurônios dentro da formação reticular têm funções ascendentes (sensitivo) e
descendentes (motoras).
“A principal função motora da formação reticular é auxiliar na regulação do tônus
muscular, sendo o menor grau de contração dos músculos em repouso normal.” (FOX,
2007, p. 206).
A parte da formação reticular, denominada de sistema de ativação reticular, consiste
em axônios sensitivos projetados na direção do córtex cerebral. Este sistema auxilia na
manutenção da consciência e está ativado durante o despertar do sono. Por exemplo,
um indivíduo ao despertar com o som do alarme, ou então em decorrência de uma luz
ou por meio de um beliscão, visto que a atividade deste sistema é responsável por
estimular o córtex cerebral.

1.4 Medula espinal


Agora será estudado em detalhes medula espinal por meio das funções dos reflexos,
dos neurônios sensitivos e do centro de integração.

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1.4.1 Funções da medula espinal

A medula espinal possui ramificações que são denominados de “nervos raquidianos”,


estes saem da coluna vertebral e passam nos espaços entre as vertebras. Sendo a
medula espinal menor que a coluna vertebral, os nervos então seguem em níveis mais
abaixo do que os locais onde foram originados (TORTORA, 2011).
A coluna vertebral é segmentada e está disposta por meio de 31 pares de nervos
raquidianos ou espinais. São nomeados de acordo com a sua localização, da seguinte
forma:
- 8 pares de nervos cervicais (C1 a C8);
- 12 pares de nervos torácicos (T1 a T12);
- 5 pares de nervos lombares (L1 a L5),
- 5 pares de nervos sacrais (S1 a S5);
- 1 par de nervos coccígeos (C1).
Todas as estruturas podem ser visualizadas através da figura a seguir:

Figura 10 - Medula espinal


Fonte: TORTORA, 2011, p. 588.

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#PraCegoVer : na figura, temos uma ilustração de um ser humano com a pele cor
tonalidade clara, e que está de costas; na frente das costas há a medula espinal que
começa na nuca e termina após a cintura. Da esquerda para a direita: a medula espinal
está representada em tonalidade de cor amarela, nela há uma extensão reta que
começa na nuca (parte superior), aumento do volume no meio das costa; um pouco
mais a baixo continua a extensão que se divide em diversos formas espaguetes na
direção inferior esquerda e direita; na parte inferior da ilustração, os formatos de
espaguetes estão entrelaçando um osso de tonalidade cor cinza, que começa na
cintura e termina no cóccix; ao lado da ilustração, há uma escala com indicações em
escrito para cada ponto da medula representada; plexo cervical (C1 - C5): nervo
occipital menor; nervo occipital magno; alça cervical; nervo transverso cervical; nervo
supravicular; nervo frênico; abaixo, há como indicações escritas: braquial (C5 - T1):
nervo musculocutâneo; nervo axilar; n ervo mediano; nervo radial; nervo ulnar; entre
(T9-T10): nervos intercostais (torácicos); nervo subcostal (12° nervo intercostal);
segunda vértebra lombar (L II); plexo lombar (L1 - L4): nervo ílio-hipogástrico; nervo
ílioinguinal; nervo genitofemoral;nervo cutâneo femoral lateral; nervo obturatório; sem
plexo sacral (L4-S4): nervo glúteo superior; nervo glúteo inferior; nervo isquiático; nervo
fibular comum; nervo tibial; nervo cutâneo femoral posterior; nervo pudendo; do lado
direito: feito na vertical em paralelo a coluna, dividindo do C1 ao C8, há indicações de
escrita: nervos cervicais (8 pares); continuação da escala que está na vertical, logo
dividindo abaixo do C8, do T1 ao T12, em uma linha reta paralela a coluna cervical, e
tem as indicações escrita: nervos torácicos (12 pares); continuando a escala retilínea,
na direção inferior, a divisão L1 à L5, com as seguintes referências: nervos lombares (5
pares);continuando na direção inferior, a escala retilínea está dividida entre S1 à S5,
com as indicações escritas: nervos sacrais (5 pares); além das indicações ao longo da
imagem, no topo da coluna aparece a palavra em escrito: bulbo; logo abaixo está a
indicação em escrito: atlas (C1); entre os nervos há uma reta na direção inferior, que
está entre as marcações da escala C1 à C8, onde há também uma palavra escrita:
intumescência cervical; abaixo, indicação escrita: primeira vértebra torácica (T1);
abaixo, entre as marcações da escala T9 e T0, há a palavra escrita: Intumescência
lombar; abaixo, há em escrito: primeira vértebra lombar (L1); entre T12 e L1, há
indicação da escrita: cone medular;abaixo, entre L3 e L4, há em escrito: cauda equina;
abaixo, entre S1 e S2, há indicação com a palavra escrita: sacro; abaixo da escala, há
uma indicação escrita: nervos coccígeos (1 par); logo abaixo, está em escrito: terminal
de filamento.
Existem duas feixes de axônios, são nomeados de raízes (anterior e posterior) e
conectam cada nervo espinal a uma parte da medula espinal.
“Os nervos espinais atuam como vias de comunicação entre a medula espinal e os
nervos que suprem as regiões específicas do corpo.” (TORTORA, 2011, p. 592).

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A raiz anterior contém os axônios dos neurônios motores, conduzindo os impulsos
nervosos do sistema nervoso central para as células e aos órgãos efetores.
Enquanto na raiz posterior há os axônios sensitivos que conduzem os impulsos
nervosos, a partir dos receptores sensoriais que se localizam na pele, músculos e
órgãos para a parte do sistema nervoso central (TORTORA, 2011).

1.4.2 Reflexo

Os reflexos podem ser inatos, aprendidos ou adquiridos. Além disso, são definidos
como uma sequência rápida, involuntária e previsível de ações que ocorrem em
resposta a um estímulo específico.

Figura 11 - Reflexo patelar


Fonte: TORTORA, 2011, p. 595.

#PraCegoVer : na figura, há ilustração de uma pessoa sentada, apenas as pernas a


partir da altura da coxa. Além disso, há outra ilustração no canto superior direito, e
desta vez menor que a outra. Nela há um círculo não perfeito representa a percepção
de cima e dentro do joelho. Da direita para a esquerda: uma perna dobrada no ângulo
de 90 graus; o pé no chão; com um martelo pequeno e uma seta na direção do joelho;
no pé há uma seta na diagonal para cima; outra imagem representada dentro do
joelho, com uma mesma tonalidade cor da perna; entre a imagem da perna e a imagem
do joelho há um fio azul e outro vermelho formando um trajeto; o trajeto está indicado
em escrito: 1 - o estiramento estimula o receptor sensitivo (fuso muscular); 2 - neurônio
sensitivo; 3 - dentro do centro de integração (substância cinzenta da medula espinal) o
neurônio sensitivo ativa o neurônio motor; 4 - neurônio motor; 5 - efetor (o músculo
quadríceps femoral) se contraí e alivia o estiramento; nervo espinal.

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Por dos reflexos é possível saber, caso exista, qual é o tecido lesado, pois quando eles
não estão presentes é um sintoma para distúrbios diagnósticos do sistema nervoso.
“Um exemplo é o reflexo patelar, neste caso os receptores sensitivos (fusos
musculares) são capazes de detectar um pequeno estiramento do músculo (...).”
(TORTORA, 2011, p. 594).
Um receptor sensitivo pode ser uma extremidade distal de um neurônio sensitivo
(dendrito) ou uma estrutura sensitiva associada, e estão em relação a um tipo
específico de estímulo, que pode ser uma alteração no ambiente externo ou interno,
gerando um ou mais impulsos.

fique atento!
A medula espinal também controla a homeostasia atuando como
um centro de integração para vários reflexos (TORTORA, 2011).

Portanto, os componentes básicos das vias de um reflexo são os receptores sensitivos,


neurônio sensitivo, centro de integração e o neurônio motor (ou efetor) (TORTORA,
2011).

1.4.3 Neurônio sensitivo

O trajeto dos impulsos nervosos começa em um receptor sensitivo indo até os


terminais axônico, e assim estão localizados na substância cinzenta da porção central
do sistema nervoso. Além disso, esses neurônios sensitivos retransmitem os impulsos
nervosos para o encéfalo, possibilitando uma percepção consciente da ocorrência do
reflexo (TORTORA, 2011).

1.4.4 Centro de integração

Na porção central do sistema nervoso uma ou mais regiões de substância cinzenta


podem agir como um centro de integração.
Em um reflexo simples, como o exemplo do reflexo patelar, o centro de integração é
um neurônio sensitivo e um neurônio motor. Já nos reflexos mais complexos existem
um ou mais interneurônios (TORTORA, 2011).
Os impulsos disparados pelo centro de integração passam para a medula espinal, ou
no caso de um reflexo craniano passam para o tronco encefálico. Trafegam através de
um neurônio motor, indo até a parte específica do corpo humano onde atuará.
O efetor é a parte do corpo que responde ao impulso nervoso motor, que poderá ser
tanto em um músculo como numa glândula.

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Conclusão
Nesta unidade, você teve a oportunidade
de:

• as funções dos neurônios, neuróglia,


substância cinzenta e as da substância
branca;

• o encéfalo e todas as suas estruturas


(cerebelo, diencéfalo, cérebro e líquido cerebrospinal);

• o tronco encefálico e as suas estruturas;

• a medula espinal e suas funções;

• os reflexos, os neurônio sensitivos e o centro de integração.

FOX, S. I. Fisiologia Humana. 7. ed. Barueri: Editora Manole, 2007.


GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Editora
Elsevier, 2017.
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.

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