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INSTRUMENTAL INDIVIDUAL
HARALD JORGENSEN
INTRODUÇÃO
Objetivo: Conseguir uma prática individual eficaz
"Aquela que alcança o produto final desejado, no mais curto espaço de tempo possível, sem
interferir com os objetivos a longo prazo"
PENSAMENTOS COMPORTAMENTOS
Planos para uma Aumento gradativo
sessão de prática o ritmo de atuação
AS 3 FASES DO AUTO-APRENDIZADO
-Planeamento e preparação da prática
- Execução da prática
- Observação e avaliação da prática
A partir disso, foi observado que a prática concentrada e não lúdica dá mais tempo para
o ensaio mental, e a reflexão evita a utilização excessiva dos músculos. Portanto, para
um melhor desenvolvimento e resultado da pratica, é necessário:
Algumas perguntas podem ser aplicadas à prática de exercícios que têm como objetivo preparar aspectos
técnicos e coisas específicas do desenvolvimento do praticante. É claro que tais exercícios podem beneficiar o
avanço geral em direção à excelência do desempenho, mas os exercícios devem ser bem direcionados e
cuidadosamente selecionados para que abordem desafios específicos da peça estudada.
Para isso, pergunte a si próprio:
Porque é que este exercício de aquecimento em particular é necessário para mim nesta sessão?
Haverá outros exercícios mais adequados para esta situação específica de prática?
Para as minhas necessidades a curto e a longo prazo?
Em uma pesquisa com estudantes de conservatório, Jorgensen (1998) foi descoberto que muitas sessões de prática/estudo, foram
iniciadas sem esforços para planear e estabelecer os objetivos da mesma. No entanto, parece haver uma tendência para se concentrar
em dois tipos de objetivos para a para a prática, são eles:
objetivo de qualidade técnica na execução;
objetivo para a qualidade da interpretação/ expressividade.
A interpretação de uma peça deve ser considerada como parte de um bom plano de estudos.
Por isso, uma recomendação geral é:
No início da sessão, formule algumas das suas intenções gerais (sejam elas quais forem) da forma mais clara e precisa possível.
O que é que quer desenvolver especificamente? Dominar?
Os objetivos vão e vêm, e os praticantes não devem abster-se de formular planos específicos só porque sabem que acontecimentos
inesperados e momentos frustrantes surgirão inevitavelmente e poderão alterar qualquer esforço de planejamento.
As duas perguntas mais frequentes dos estudantes são: "quanto tempo tenho para praticar" e "com que
frequência tenho de praticar".
A resposta geral a todos os praticantes é que existe uma relação positiva entre a quantidade de prática e a
medida que a pessoa se desenvolve e conhece seus objetivos, tanto a duração como a frequência das sessões
de prática tendem a aumentar.
Durante os anos de formação da infância e da juventude, o aumento da quantidade de prática é tipicamente o
resultado de sessões mais longas do que de sessões mais frequentes ou mais dias de prática.
Além disso, foi observado que, não surpreendentemente, 95% dos alunos principiantes e avançados no seu
estudo relataram um aumento da prática durante as semanas que antecederam os exames ou provas.
Enquanto as férias escolares resultam normalmente numa diminuição da atividade prática.
Algumas questões cruciais a colocar são:
1. Atribui às sessões de treino a maior prioridade entre as suas atividades de estudo durante um dia?
2. Diz "não" a outras atividades que interferem com as suas sessões planeadas, ou encara as sessões de
treino como algo que pode ser facilmente subordinado a outras exigências, canceladas ou adiadas?
As respostas a estas perguntas podem oferecer um indicador importante do comportamento de prática e podem
ajudar a desencadear uma nova forma de pensar sobre os hábitos de estudo.
Uma estratégia sugerida é praticar as peças que são consideradas mais difíceis durante a manhã, pois
pesquisadores descobriram que os alunos com o nível de competência mais elevado num conservatório
praticavam de manhã, dormiam à tarde e depois praticavam mais à noite.
Embora esta estratégia possa ser adaptada apenas por alguns, a sua relevância geral é clara:
Atacar o que considera ser a tarefa prática mais difícil do dia numa altura em que se sente mais alerta e pronto
para um trabalho sério.
Por fim, não existe uma resposta universalmente aplicável à questão do quanto
praticar. Mas, para os estudantes do ensino superior, existe uma norma não escrita
para a quantidade de prática individual, que deve ser em média, cerca de 20-25
horas por semana.
Há variações acentuadas em ambas as direções em relação a esta média,
dependendo principalmente da natureza do instrumento. Em geral, os pianistas
têm uma maior quantidade de prática individual do que os instrumentistas de
cordas, que praticam mais horas por semana do que os instrumentistas de sopro.
Prática do
instrumento
A quantidade de horas se determina pela exigência física e técnica necessitada por determinado instrumento,
fazendo com que um flautista pratique por mais tempo que um tubista, por exemplo.
A motivação para prática e estudo do instrumento, também variam de acordo com as aspirações do músico.
A prática individual se mostra eficaz para o aumento da proficiência no instrumento, mostrando que a
relação de horas estudadas com aumento no desempenho diretamente proporcional, desde que o estudo seja
bem organizado, otimizado e objetivo.
Ao compararmos um pianista estudante de música que carrega consigo 1500 horas de prática com outro que
possui 4500 horas, tendo iniciado seus estudos no mesmo nível de proficiência, é provável que o aluno com
maior carga horária estudada possua agora um maior nível técnico em relação ao seu instrumento.
Como otimizar o tempo de estudos?
Com uma quantidade consistente de horas por dia, é necessário estabelecer temas de estudo.
O foco dentro da prática individual é de extrema necessidade para o desenvolvimento de forma efetiva.
Além do tempo de estudo, é necessário atribuir qualidade ao mesmo, pois estudar horas a fio de forma
não objetiva, prejudica o desempenho durante a prática.
O ensaio mental é um tipo de prática não lúdica que tem sido defendida por
vários pedagogos e psicólogos. É geralmente definido como o
abordagens da
investigações recentes:
1° estratégia: consiste em tocar a peça inteira várias vezes, sem parar.
2° estratégia: consiste em concentrar-se apenas em
o todo.
progressões harmônicas.
Não é obrigado a dividir uma peça em partes formais de acordo com o ponto
de vista do
para uma solução que seja aplicável à peça específica. Quando isto
até a dominar.
● Será que estes exercícios o estão realmente a levar ao domínio do
problema específico?
nossa abordagem e estrategias tem que ser voltadas pensando no "prazo final"
e de acordo com ela moldados ou aceitamos alguns desvios dentro do estudo
*Estratégias de preparação para uma atuação em público;
O quanto do seu performance esta treinado ?
Durante a atuação, muitos estudantes parecem preocupados apenas com a música e esquecem-se de
preparar adequadamente o seu comportamento em palco, compreender o papel do movimento corporal
na atuação pode ajudar a harmonizar as mensagens musicais e corporais que voce deseja transmitir
A pratica requer uma vigiláncia constante e atênçao a todos feedbacks que seu
som, instrumento ou corpo indicam