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21/05/2023, 10:01 Crítica – Wikipédia, a enciclopédia livre

Crítica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Crítica (do grego κριτικός, kritikós, "apto a julgar") é uma opinião


ou juízo de valor.[1][2] Quando acrescido do sufixo "ismo", tem um
significado mais amplo.[3] Na filosofia, é um ramo do racionalismo, e
faz referência a um conceito formulado por Immanuel Kant.
Atualmente, o termo se aplica principalmente a ramos como artes
plásticas, cinema, jornalismo, etc..[4][5]

Crítica de arte
A crítica de arte é a discussão ou avaliação da arte.[6][7] Os críticos de
arte geralmente criticam arte no contexto da estética ou da teoria da
beleza.[6][7] Um dos objetivos da crítica de arte é construir uma base "O crítico de arte", pintura de
racional para a apreciação da arte,[6][7] mas é questionável se tal Georges Croegaert (1848-
crítica pode transcender circunstâncias sociopolíticas dominantes.[8] 1923).

A variedade de movimentos artísticos resultou em uma divisão da


crítica de arte em diferentes disciplinas que podem usar diferentes critérios em seus
julgamentos.[7][9] A divisão mais comum no campo da crítica é entre crítica e avaliação histórica,
que é uma forma de história da arte, e a crítica contemporânea do trabalho de artistas vivos.[6][7]

Apesar da percepção de que a crítica de arte é uma atividade de muito menor risco do que fazer
arte, opiniões sobre a arte corrente são sempre sujeitas a drásticas correções com a passagem do
tempo.[6] Críticos do passado são, frequentemente, ridicularizados por favorecer artistas agora
ridicularizados (como os pintores acadêmicos do fim do século XIX), ou por rejeitar artistas agora
venerados (como o trabalho inicial dos impressionistas.[7][10][11] Alguns movimentos artísticos
chegam a ser nomeados depreciativamente pelos críticos, com o nome sendo adotado
posteriormente pelos artistas do estilo como uma espécie de emblema de honra do movimento
(por exemploː impressionismo, cubismo), com o sentido original negativo sendo esquecido.[10][12]

Os artistas, frequentemente, têm uma relação difícil com seus críticos. Usualmente, os artistas
precisam de opiniões positivas dos críticos para que seus trabalhos sejam vistos e comprados;
infelizmente para os artistas, às vezes somente as futuras gerações são capazes de entender suas
obras.[6][13]

Existem muitas variáveis que determinam o julgamento artístico de alguém, como estética,
conhecimento ou percepção.

Metodologia

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A crítica de arte inclui um aspecto descritivo,[7] onde a obra de arte é traduzida em


palavras.[6][7][11][12] A avaliação da obra de arte que se segue à descrição (ou é intercalada com ela)
depende tanto do trabalho do artista quanto da experiência do crítico.[6][7][12] Uma atividade com
tal alta dose de subjetividade possibilita que existam diversas maneiras de exercê-la.[6][7][11] Como
extremos em um possível espectro,[12] enquanto alguns simplesmente registram suas impressões
imediatas sobre a obra,[6][7] outros preferem uma abordagem mais sistemática, baseada em
conhecimento técnico, teoria estética e conhecimento do contexto sociocultural no qual o artista
está inserido, para descobrir suas intenções.[6][7][11]

História
Os críticos de arte, provavelmente, surgiram junto com a arte, como evidenciado nas obras de
Platão, Vitrúvio ou Agostinho de Hipona, que contêm formas iniciais de crítica de arte.[7] Ricos
mecenas empregaram, pelo menos desde o início da renascença, avaliadores intermediários de
arte para ajudá-los na aquisição de obras.[14][15]

Origens

A crítica de arte, como um gênero literário, adquiriu sua forma moderna no século XVIII.[7] O
primeiro uso da expressão "crítica de arte" foi obra do pintor inglês Jonathan Richardson, na sua
publicação de 1719 "Um ensaio sobre toda a arte da crítica". Na sua obra, ele tentou criar um
sistema objetivo para ranquear as obras de arte. Sete categorias, incluindo desenho, composição,
invenção e coloração, receberam notas de zero a dezoito, que se combinavam para formar uma
nota final. A expressão que ele introduziu rapidamente se popularizou, especialmente conforme a
classe média inglesa começava a ser mais consciente em suas aquisições de obras de arte, como
símbolos de ostentação do seu status social.

Na França e Inglaterra de meados do século XVIII, o interesse público por arte começou a se
disseminar, e arte era regularmente exibida nos salões de Paris e nas exibições de verão de
Londres. Os primeiros escritores que adquiriram reputação como críticos de arte na França do
século XVIII foramː Jean-Baptiste Dubos, com seu "Reflexões críticas sobre a poesia e sobre a
pintura" (1718),[16] que angariou a aclamação de Voltaire pela sagacidade de sua abordagem à
teoria estética;[17] e Étienne La Font de Saint-Yenne, com seu "Reflexões sobre algumas causas do
estado presente da pintura na França", que falava sobre o salão de 1746,[18] comentando sobre a
estrutura socioeconômica da produção do então popular estilo barroco,[19] o que levou à percepção
de sentimentos antimonarquistas no texto.[20]

O escritor francês do século XVIII Denis Diderot desenvolveu muito a crítica de arte. Seu texto "O
salão de 1765"[21] foi uma das primeiras tentativas de capturar a arte em palavras.[22] De acordo
com o historiador de arte Thomas E. Crow, "quando Diderot assumiu a crítica de arte, estava
iniciando a primeira geração de escritores profissionais que viviam de oferecer descrições e
julgamentos de pintura e escultura contemporânea. A demanda por tais comentários era produto
da igualmente nova instituição de exibições públicas, gratuitas e regulares de arte
contemporânea".[23]

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Enquanto isso, na Inglaterra, uma exibição da Real Sociedade de Artes em 1762 e, posteriormente,
em 1766, provocou uma enxurrada de panfletos críticos anônimos. Jornais do período, como o
"Crônica de Londres", começaram a publicar colunas de crítica de arteː uma forma que deslanchou
a partir da criação da Academia Real Inglesa em 1768. Na década de 1770, o "Crônica da manhã" se
tornou o primeiro jornal a comentar, sistematicamente, a arte exposta nas exibições.

Século XIX

Do século XIX em diante, a crítica de arte se tornou uma profissão mais comum,[7] desenvolvendo,
às vezes, métodos formais baseados em teorias estéticas particulares.[6][7][24] Na França, na
década de 1820, surgiu uma divisão entre os proponentes das tradicionais formas neoclássicas de
arte e a nova moda romântica. Os neoclássicos, liderados por Étienne-Jean Delécluze, defendiam o
ideal clássico e preferiam formas finamente acabadas na pintura. Os românticos, como Stendhal,
criticavam os velhos estilos por estes seguirem excessivamente fórmulas e serem isentos de
qualquer emoção. Ao contrário, defendiam as novas nuanças emocionais, idealísticas e expressivas
da arte romântica. Um debate similar, porém menos ruidoso, também ocorreu na Inglaterra.

Um dos proeminentes críticos na Inglaterra da época foi William Hazlitt, um pintor e ensaísta. Ele
escreveu sobre seu profundo prazer na arte e sua crença de que as artes poderiam ser usadas para
estimular a generosidade de espírito da humanidade. Ele fez parte de uma maré crescente de
críticos ingleses que começava a ficar descontente com a direção crescentemente abstrata das
paisagens de William Turner.

Um dos grandes críticos do século XIX foi John Ruskin. Em 1843, ele publicou "Pintores
modernos", no qual ele defendeu, vigorosamente, o trabalho de William Turner dos ataques de
seus críticos, os quais acusavam Turner de ser infiel à realidade. Através de diligente análise e
atenção ao detalhe, Ruskin conseguiu demonstrar o contrário, no que o historiador Ernst
Gombrich chamou de "o mais ambicioso trabalho de crítica científica de arte já tentado". Ruskin se
tornou famoso por sua prosa rica e fluente. Posteriormente, ele diversificou sua atuação,
publicando trabalhos sobre arquitetura e arte renascentista, incluindo "As pedras de Veneza".

Outra figura dominante na crítica de arte do século XIX foi o poeta francês Charles Baudelaire. Seu
primeiro trabalho publicado foi a crítica "Salão de 1845",[25] que atraiu imediata atenção por sua
ousadia.[26] Muitas de suas opiniões críticas era novidade na época,[26] como por exemplo sua
defesa de Eugène Delacroix.[27] Quando a famosa pintura Olympia (1865), de Édouard Manet, um
retrato de uma cortesã nua, gerou escândalo por seu flagrante realismo,[28] Baudelaire apoiou,
secretamente, seu amigo.[29] Ele dizia que a crítica deve ser parcial, apaixonada, política - ou seja,
baseada num ponto de vista único, mas também baseada num ponto de vista que abre as portas
para o maior número possível de horizontes". Ele tentou retirar o debate das velhas posições
binárias das décadas anteriores, dizendo que "o verdadeiro pintor será aquele que conseguir
extrair, da vida contemporânea, seu aspecto épico, nos fazendo ver e entender, em cores ou através
de desenho, quão grandes e poéticos nós somos, com nossas gravatas e botas polidas".

Em 1877, John Ruskin ridicularizou a pintura "Noturno em preto e douradoː o foguete cadente",
depois que seu autor, James McNeill Whistler, a exibiu na galeria Grosvenorː[30] "eu já havia visto,
e ouvido, muita insolência cockney; mas nunca esperei ouvir um tolo pedir duzentos guinéus para
arremessar um pote de tinta no rosto das pessoas".[31] A crítica levou Whistler a processar Ruskin
por difamação.[32][33] O processo judicial subsequente revelou ser uma vitória pírrica para
Whistler.[34][35][36]

Virada para o século XX

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Por volta do final do século XIX, um movimento em direção à abstração, em oposição a algum
conteúdo específico, começou a ganhar terreno na Inglaterra, sob a liderança do dramaturgo Oscar
Wilde. No início do século XX, essas atitudes começaram a se unir numa filosofia coerente, através
dos trabalhos dos membros do Grupo de Bloomsbury Roger Fry e Clive Bell.[37] Sendo um
historiador de arte na década de 1890, Fry ficou intrigado com a nova arte modernista e sua fuga
da representação tradicional. A exibição de 1910 do que ele chamou de "arte pós-impressionista"
atraiu muitas críticas por sua iconoclastia. Ele defendeu a si próprio vigorosamente em uma
palestra, argumentando que a arte estava tentando descobrir a linguagem da pura emoção, mais
do que a severa e, na sua opinião, desonesta captura científica do cenário.[37] O argumento de Fry
provou ser muito influente na época, especialmente entre a elite progressista. Virginia Woolf
observouː "por volta de dezembro de 1910 [quando Fry deu sua palestra], o caráter humano
mudou".

Independentemente, e ao mesmo tempo, Clive Bell argumentou, em seu livro "Arte" (1914), que
toda obra de arte tinha sua própria "forma significante", e que o assunto convencional era
irrelevante. Esse livro criou as bases para a abordagem formalista da arte.[38] Em 1920, Fry
argumentou que "para mim, tanto faz se eu represento Cristo ou uma panela, pois é a forma, e não
o objeto em si, que me interessa". Além de ser um proponente do formalismo, ele argumentou que
o valor da arte reside na habilidade de produzir uma distinta experiência estética no observador,
uma experiência que ele chamou de "emoção estética". Ele a definiu como uma experiência que é
provocada por uma forma significante. Ele também sugeriu que a razão pela qual nós
experimentamos emoção estética em resposta à forma significante de uma obra de arte é que nós
percebemos essa forma como uma expressão da experiência que o artista teve. A experiência do
artista, por sua vez, ele sugeriu, é a experiência de ver objetos ordinários no mundo como forma
puraː a experiência de ver objetos não como um meio, mas como um fim em si mesmo.[39]

Herbert Read foi um campeão dos artistas britânicos modernos, como Paul Nash, Ben Nicholson,
Henry Moore e Barbara Hepworth. Ele ficou associado ao grupo de arte contemporânea de Nash
"Unidade Um". Ele focou no modernismo de Pablo Picasso e Georges Braque, e publicou, em 1929,
um influente ensaio sobre o significado da arte na revista "O Ouvinte".[40][41][42][43] Ele também
editou a revista criadora de tendências Burlington (1933–38), e ajudou a organizar a Exposição
Surrealista Internacional de Londres, em 1936.

A partir de 1945

Como no caso de Baudelaire no século XIX, o fenômeno do poeta-crítico ressurgiu no século XX,
quando o poeta francês Guillaume Apollinaire se tornou o campeão do cubismo.[44][45]
Posteriormente, o escritor francês e herói da resistência André Malraux escreveu extensamente
sobre arte,[46] indo bem além dos limites de sua nativa Europa.[47] Sua convicção de que a
vanguarda da América Latina estava no muralismo mexicano (José Orozco, Diego Rivera e David
Alfaro Siqueiros) mudou depois de sua viagem a Buenos Aires em 1958. Depois de visitar os
estúdios de vários artistas argentinos na companhia do jovem diretor do Museu de Arte Moderna
de Buenos Aires Rafael Squirru, Malraux declarou que a nova vanguarda estava nos novos
movimentos artísticos da Argentina. Squirru, um poeta-crítico que se tornou diretor cultural da
Organização dos Estados Americanos em Washington, D.C. durante a década de 1960, foi o último
a entrevistar Edward Hopper antes de sua morte, contribuindo para um reavivamento do interesse
pela obra do artista estadunidense.[48]

Na década de 1940, havia não apenas poucas galerias ("Galeria da Arte deste Século"), mas
também poucos críticos que estavam dispostos a acompanhar a vanguarda de Nova Iorque.[49]
Havia, também, alguns poucos artistas com passado literário, entre eles Robert Motherwell e
Barnett Newman, que também trabalhavam como críticos.[50][51][52]

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Embora Nova Iorque e o mundo não estivessem familiarizados com a vanguarda de Nova
Iorque,[49] no final da década de 1940, a maioria dos artistas que hoje são familiares ao público
tinha seus bem estabelecidos críticos patronos. Clement Greenberg defendia Jackson Pollock e
pintores de campo de cor como Clyfford Still, Mark Rothko, Barnett Newman, Adolph Gottlieb e
Hans Hofmann.[53][54][55][56][57][58] Harold Rosenberg parecia preferir pintores de ação como
Willem de Kooning e Franz Kline.[59][60] Thomas B. Hess, o editor-chefe da revista ARTnews,
defendia Willem de Kooning.[61]

Os novos críticos promoviam seus protegidos rotulando outros artistas como "seguidores" ou
ignorando aqueles que não atendiam a seus interesses.[38][62] Por exemplo, em 1958, Mark Tobey
"se tornou o primeiro pintor estadunidense desde Whistler (1895) a ganhar prêmios de ponta na
Bienal de Veneza. As duas principais revistas de arte de Nova Iorque não se interessaram. A revista
Art mencionou o fato histórico apenas em uma coluna, e a revista Art News (cujo editor-chefe era
Thomas B. Hess) o ignorou completamente. O jornal The New York Times e a revista Life
publicaram artigos impressos".[63]

Barnett Newman, um membro tardio do Uptown Group, escreveu prefácios de catálogos e críticas
e, no final da década de 1940, teve seus trabalhos exibidos na galeria Betty Parsons. Sua primeira
exposição individual ocorreu em 1948. Logo depois, ele observou, em uma sessão de artistas no
Estúdio 35: "estamos no processo de construir o mundo, de certa forma, à nossa imagem".[64]
Utilizando sua habilidade de escritor, Newman promoveu sua nova imagem de artista e seus
trabalhos. Um exemplo é sua carta para Sidney Janis em 9 de abril de 1955:

É verdade que Rothko fala como lutador. Ele luta, no entanto, para se submeter ao
mundo filisteu. Minha luta contra a sociedade burguesa inclui rejeitá-la
completamente.[65]

A pessoa que mais promovia esse estilo, porém, era um trotskista de Nova Iorque, Clement
Greenberg.[38] Como crítico de arte de longa data das revistas Partisan Review e The Nation, ele
se tornou um proponente pioneiro e literato do expressionismo abstrato.[38] O abastado artista
Robert Motherwell se juntou a Greenberg na promoção de um estilo que combinava com o clima
político e rebeldia intelectual da época.[66]

Clement Greenberg proclamou o expressionismo abstrato e Jackson Pollock em particular como a


essência do valor estético. Greenberg apoiou o trabalho de Pollock no campo formal como a
melhor pintura da época e a culminação da tradição artística do cubismo, Cézanne e Monet, na
qual a pintura se tornava cada vez mais "pura" e se concentrava no que era "essencial": fazer
marcas numa superfície plana.[67]

O trabalho de Jackson Pollock sempre polarizou críticos. Harold Rosenberg falou da


transformação da pintura em um drama existencial nos trabalhos de Pollock, pois "o que acontecia
nas telas não era uma cena mas um evento". "O grande momento veio quando foi decidido pintar
'apenas para pintar'. O gesto nas telas foi um gesto de liberação do valor político, estético e
moral".[68]

Um dos maiores críticos do expressionismo abstrato na época foi o crítico de arte do jornal The
New York Times John Canaday.[69] Meyer Schapiro e Leo Steinberg também foram importantes
historiadores de arte do pós-guerra que apoiaram o expressionismo abstrato.[70][71] Do início até

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meados da década de 1960, os jovens críticos de arte Michael Fried, Rosalind E. Krauss e Robert
Hughes adicionaram importantes observações à dialética crítica que continua a se formar em
torno do expressionismo abstrato.[72][73][74]

Crítica feminista de arte

A crítica feminista de arte surgiu na década de 1970 a partir do feminismo como uma análise
crítica tanto da representação da mulher na arte quanto da arte produzida por mulheres.[75]
Continua a ser um importante campo da crítica de arte.

Atualmente
Atualmente, os críticos de arte atuam na mídia impressa, tevê, rádio, internet e museus.[76] Os
críticos de arte têm sua própria organização, a Associação Internacional de Críticos de Arte, que é
afiliada à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A associação
possui 76 seções nacionais e uma seção não alinhada politicamente para refugiados e exilados.[77]

Blogues de arte

Desde o início do século XXI, surgiram sites e blogues de crítica de arte.[78][79] Muitos desses
escritores usam as mídias sociais, como Facebook, Twitter, Tumblr e Google+.

Crítica literária
A crítica literária é o estudo, avaliação e interpretação da literatura. A moderna crítica literária é,
frequentemente, influenciada pela teoria da literatura, que é a discussão filosófica dos objetivos e
métodos da literatura. Embora as duas atividades estejam estreitamente relacionadas, os críticos
literários não são necessariamente teóricos da literatura. Existe uma controvérsia sobre a crítica e
a teoria da literatura serem ou não campos separados. Por exemplo, o Guia Johns Hopkins de
Teoria e Crítica Literária[80] não apresenta distinção entre teoria e crítica da literatura, e quase
sempre usa os dois termos juntos, se referindo ao mesmo conceito. Alguns críticos consideram que
a crítica literária é uma aplicação prática da teoria da literatura, porque ela trata de obras literárias
particulares, enquanto a teoria pode ser mais geral ou abstrata.

A crítica literária é, frequentemente, publicada em forma de livro ou ensaio. Críticos literários


acadêmicos ensinam em departamentos de literatura e publicam em jornais acadêmicos, e críticos
mais populares publicam suas críticas em jornais de ampla circulação.

História

Crítica clássica e medieval

Acredita-se que a crítica literária surgiu junto com a literatura. No século IV a.C., Aristóteles
escreveu Poética, uma tipologia e descrição de formas literárias com muitas críticas de obras de
arte contemporâneas. Poética desenvolveu, pela primeira vez, os conceitos de mimesis e catarse,
que ainda são cruciais em estudos literários. Os ataques platônicos à poesia como imitativa,
secundária e falsa também continuam a ser importantes. O Natya Shastra inclui a crítica literária
na literatura da Índia antiga.

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A crítica da Antiguidade tardia e da Idade Média focava frequentemente em textos religiosos, e a


longa tradição religiosa da hermenêutica e exegese textual teve profunda influência no estudo de
textos seculares. Este foi particularmente o caso das tradições literárias de três religiões
abraâmicas: literatura judaica, literatura cristã e literatura islâmica.

A crítica literária também foi empregada em outras formas de literatura árabe medieval e poesia
árabe do século IX, principalmente por al-Jāḥiẓ em suas obras al-Bayan wa-'l-tabyin e al-
Hayawan, e por Abedalá ibne Almutaz em sua obra Kitab al-Badi.[81]

Crítica renascentista

A crítica literária do renascimento desenvolveu ideias clássicas de unidade de forma e conteúdo


num neoclassicismo literário. Ela surgiu em 1498, com a recuperação de textos clássicos,
principalmente a tradução para o latim da Poética de Aristóteles por Giorgio Valla. O trabalho de
Aristóteles, principalmente a Poética, foi a mais importante influência na crítica literária até o fim
do século XVIII. Lodovico Castelvetro foi um dos mais influentes críticos renascentistas que
escreveram trabalhos sobre a Poética.

Crítica do Século das Luzes

No século das luzes (séculos XVIII-XIX), a crítica literária se tornou mais popular. Neste período,
a taxa de alfabetização começou a aumentar, e a leitura deixou de ser privilégio dos ricos ou dos
eruditos. Com o crescimento do público letrado e a rapidez das impressoras, a crítica também se
desenvolveu. A leitura deixou de ser vista somente como educacional ou como uma fonte sagrada
para a religião; passou a ser também uma forma de entretenimento.[82] A crítica literária foi
influenciada pelos valores da época, resultando numa escrita clara, precisa e objetiva.[83] Essas
críticas foram publicadas em muitos jornais e revistas. Muitas obras de Jonathan Swift foram
criticadas, incluindo "As viagens de Gulliver", que um crítico descreveu como "a detestável história
dos Yahoos".[83]

Crítica romântica do século XIX

O movimento romântico britânico do início do século XIX introduziu novas ideias estéticas nos
estudos literários, incluindo a ideia de que o objeto da literatura não precisa ser, sempre, bonito,
nobre, perfeito, mas que a literatura pode elevar um assunto comum à condição de sublime. O
romantismo na Alemanha, que aconteceu logo após o desenvolvimento tardio do classicismo na
Alemanha, enfatizou uma estética de fragmentação e o humor. O final do século XIX trouxe
renome a autores mais conhecidos por sua crítica literária que por suas obras literárias, como
Matthew Arnold.

A nova crítica

Não obstante a importância dos movimentos estéticos antecedentes, as ideias atuais sobre crítica
literária derivam quase inteiramente da nova direção imprimida no início do século XX. Nessa
época, o formalismo russo e, logo em seguida, a neocrítica dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha,
vieram a dominar o estudo e a discussão de literatura. Ambas as escolas enfatizavam a análise
cuidadosa de pequenas passagens dos textos, desprezando temas como discussão generalista,

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especulação sobre a intencionalidade autoral, biografia e psicologia do autor, e estética da


recepção. Essa ênfase na forma e na atenção precisa "às palavras em si" persistiu, mesmo após o
declínio dessas escolas críticas.

Teoria

Em 1957, Northrop Frye publicou o influente Anatomia da Crítica. Em suas obras, Frye observou
que alguns críticos tendem a abraçar uma ideologia, e a julgar peças literárias baseados na
aderência a essas ideologias. Este tem sido um ponto de vista frequente entre pensadores
conservadores modernos. E. Michael Jones, por exemplo, argumenta, em seu "Degenerados
modernos", que Stanley Fish foi influenciado pelos seus adultérios ao rejeitar a literatura clássica
que condenava o adultério.[84] Jürgen Habermas, em "Conhecimento e interesse" (1968),
descreveu a teoria crítica literária nos estudos literários como uma forma de hermenêutica:
conhecimento via interpretação para compreender o significado dos textos humanos e expressões
simbólicas, incluindo a interpretação de textos que interpretam outros textos.

No ambiente literário britânico e estadunidense, a neocrítica foi mais ou menos dominante até o
final da década de 1960. Nessa época, os departamentos de literatura das universidades inglesas e
estadunidenses começaram a testemunhar a ascensão de uma teoria literária mais explicitamente
filosófica, influenciada pelo estruturalismo e, logo após, pelo pós-estruturalismo e outros tipos de
filosofia continental. Isso continuou até meados da década de 1980, quando o interesse pela
"teoria" atingiu seu pico. Posteriormente, muitos críticos, embora sem dúvida ainda influenciados
pelo trabalho teórico, passaram a simplesmente interpretar literatura, ao invés de explicitamente
falar sobre metodologia e presunções filosóficas.

História do livro

Relacionada a outras formas de crítica literária, a história do livro é um campo de investigação


interdisciplinar sobre os métodos da bibliografia, história cultural, história da literatura e teoria da
mídia. Preocupado principalmente com a produção, circulação e recepção de textos e suas formas
materiais, a história do livro busca conectar formas de textualidade com seus aspectos materiais.

Entre os temas da história da literatura em que a história do livro pode atuar, estão: o
desenvolvimento da autoria como profissão, a formação de leitores, as restrições da censura e dos
direitos autorais, e a economia da forma literária.

Estado atual

Hoje, o interesse por teoria literária e filosofia continental coexiste, nos departamentos de
literatura das universidades, com uma crítica literária mais conservadora que a neocrítica
provavelmente aprovaria. Discordâncias quanto aos objetivos e métodos da crítica literária, que
caracterizaram ambas as posições tomadas pelos críticos durante a "ascensão" da teoria,
declinaram. Muitos críticos acham que, agora, eles têm uma maior pluralidade de métodos e
abordagens para escolher.

O interesse dos críticos pelo cânone literário ocidental ainda é grande, mas muitos também se
interessam por literatura feminina e de minorias. Alguns críticos influenciados por estudos
culturais leem textos populares, como histórias em quadrinhos e pulp fiction. Ecocríticos
descobriram conexões entre literatura e ciências naturais. Os estudos literários darwinianos
estudam literatura no contexto de influências evolutivas sobre a natureza humana. A pós-crítica
tem procurado desenvolver novas formas de ler e responder a textos literários que vão além dos

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métodos interpretativos da crítica. Muitos críticos literários também trabalham com crítica de
cinema ou estudos de mídia. Alguns escrevem história intelectual; outros se utilizam dos
resultados e métodos da história social.

Valor da crítica acadêmica

O valor da análise literária já foi questionado por muitos artistas de renome. Vladimir Nabokov,
uma vez, escreveu que bons leitores não leem livros, principalmente as obras-primas, "com o
propósito acadêmico de ceder a generalizações".[85] Terry Eagleton acredita que os críticos
literários não são atualmente muito conhecidos, para seu desapontamento.[86] Numa conferência
em 1986 em Copenhaga de especialistas em James Joyce, Stephen James Joyce (o neto do
escritor) disse:

Se meu avô estivesse aqui, ele morreria de tanto rir. Dublinenses e Retrato do
Artista quando Jovem podem ser escolhidos, lidos e apreciados por virtualmente
qualquer pessoa sem guias literários, teorias e explicações complexas, assim como
pode Ulisses, se você esquecer toda a gritaria.

Posteriormente, ele questionou se algo foi adicionado ao legado da arte de Joyce pelos 261 livros
de crítica literária guardados na Biblioteca do Congresso.[87]

Textos-chave

Períodos clássico e medieval


Cristina de Pisano: "O livro da cidade das
Platão: "Íon", "A república", "Crátilo" senhoras"
Aristóteles: "Poética", "Retórica"
Bharata Muni: Natya Shastra
Horácio: "Arte da poesia" Rajashekhara: "Investigação sobre
Longinus: "Sobre o sublime" literatura"
Plotino: "Sobre as belezas intelectuais" Valmiki: "A invenção da poesia" (a partir do
Agostinho de Hipona: "Sobre a doutrina Ramáiana)
cristã" Anandavardhana: "Luz sobre sugestão"
Boécio: "Sobre a consolação da filosofia" Cao Pi: "Um discurso sobre literatura"
Tomás de Aquino: "A natureza e domínio da Lu Ji: Wen fu
doutrina sagrada" Liu Xie: "A mente literária e a escultura de
Dante: "O banquete", "Carta a Cangrande I dragões"
della Scala" Wang Changling: "Uma discussão sobre
Boccaccio: "Vida de Dante", "Genealogia literatura e significado"
dos deuses gentis"
Sikong Tu: "As 24 classes de poesia"

O período renascentista
Lodovico Castelvetro: "A Poética de Aristóteles traduzida e explicada"
Philip Sidney: "Uma apologia da poesia"
Jacopo Mazzoni: "Sobre a defesa da Comédia de Dante"
Torquato Tasso: "Discursos sobre o poema heroico"
Francis Bacon: "O avanço da aprendizagem"

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Henry Reynolds: Mythomystes

O período das luzes


Edward Young: "Conjecturas sobre a
Thomas Hobbes: Resposta ao prefácio de composição original"
Davenant para "Gondibert"
Gotthold Ephraim Lessing: "Laocoonte"
Pierre Corneille: '"Sobre as três unidades da
ação, tempo e lugar" Joshua Reynolds: "Discursos sobre arte"
John Dryden: "Um ensaio sobre poesia Richard Sharp: "Cartas e ensaios em prosa
dramática" e verso"
Nicolas Boileau: "A arte da poesia" James Usher: "Clio", ou "Um discurso sobre
gosto"(1767)
John Locke: "Um ensaio concernente à
compreensão humana" Denis Diderot: "O paradoxo de atuar"
John Dennis: "O avanço e a reforma da Immanuel Kant: "Crítica do Julgamento"
poesia moderna" Mary Wollstonecraft: "Uma Reivindicação
Alexander Pope: "Um ensaio sobre crítica" pelos Direitos da Mulher"
Joseph Addison: "Sobre os prazeres da William Blake: "O casamento do céu ou
imaginação" (ensaios do Spectator) inferno", "Carta para Thomas Butts",
"Anotações aos discursos de Reynolds",
Giambattista Vico: "A ciência nova" "Um catálogo descritivo", "Uma visão do
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sobre as origens das nossas ideias do Homero"
sublime e do belo"
Friedrich Schiller: "Cartas sobre a educação
David Hume: "Sobre o padrão do gosto" estética do homem"
Samuel Johnson: "Sobre ficção", Friedrich Schlegel: "Fragmentos críticos",
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incompreensibilidade"

O século XIX
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"Sobre a relação das artes plásticas com a Francesco De Sanctis: "Ensaios críticos;
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político", "Biografia literária" Charles Augustin Sainte-Beuve: "O que é
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Tragédia no Espírito da Música", "Verdade e
Stéphane Mallarmé: "A evolução da
falsidade num sentido ultramoral"
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renascença" Liev Tolstói: "O que é arte?"

O século XX
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Sigmund Freud: "Escritores criativos e equipamento para viver"
sonho acordado" Ernst Cassirer: "Arte"
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linguística geral" falácia intencional", "A falácia afetiva"
Claude Lévi-Strauss: "O estudo estrutural Cleanth Brooks: "A heresia da paráfrase";
do mito" "Ironia como princípio de estrutura"
T. E. Hulme: "Romantismo e classicismo", Jan Mukařovský: "Linguagem padrão e
"A teoria da arte de Bergson" linguagem poética"
Walter Benjamin: "Sobre a linguagem como Jean-Paul Sartre: "Por que escrever?"
tal e sobre a linguagem do homem"
Simone de Beauvoir: '"O segundo sexo"
Viktor Shklovsky: "Arte como técnica" Ronald Crane: "Em direção a uma crítica
T. S. Eliot: "Tradição e o talento individual", mais adequada da estrutura poética"
"Hamlet e seus problemas"
Philip Wheelwright: "A fonte ardente"
Irving Babbitt: "Melancolia romântica" Theodor Adorno: "Crítica cultural e
Carl Jung: "Sobre a relação a psicologia sociedade"; "Teoria estética"
analítica com a poesia"
Roman Jakobson: "Os polos metafórico e
Leon Trótski: "A escola formalista de poesia metonímico"
e marxismo" Northrop Frye: "Anatomia da crítica"; "O
Boris Eikhenbaum: "A teoria do método caminho crítico"
formal" Gaston Bachelard: "A poética do espaço"
Virginia Woolf: "Uma sala própria" Ernst Gombrich: "Arte e ilusão"
I. A. Richards: '"Crítica prática"
Martin Heidegger: "A natureza da
Mikhail Bakhtin: "Épico e novela: em linguagem"; "Linguagem no poema";
direção à metodologia para o estudo da "Hölderlin e a essência da poesia"
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John Crowe Ransom: "Poesia: uma nota sintaxe"
sobre ontologia", "Crítica como especulação Jacques Derrida: "Estrutura, signo e
pura"
brincadeira no discurso das ciências
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Jacques Lacan: "O estágio do espelho Roland Barthes: The Structuralist Activity;
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Raymond Williams: "O campo e a cidade" Hayden White: "O texto histórico como
Lionel Trilling: "A imaginação liberal" artefato literário"
Julia Kristeva: "De uma identidade a outra"; Hans-Georg Gadamer: "Verdade e método"
"O tempo das mulheres" Paul Ricoeur: "O processo metafórico como
Paul de Man: "Semiologia e retórica"; "A cognição, imaginação e sentimento"
retórica da temporalidade" Peter Szondi: "Sobre a compreensão
Harold Bloom: "A Ansiedade da Influência"; textual"
"A Dialética da Tradição Poética"; "Poesia, M. H. Abrams: "Como fazer coisas com
Revisionismo, Repressão" textos"
Chinua Achebe: "Crítica colonialista" J. Hillis Miller: "O Crítico como Anfitrião"
Stanley Fish: "Circunstâncias normais, Clifford Geertz: "Gêneros desfocados: a
linguagem literal, atos diretos de fala, o refiguração do pensamento social"
comum, o cotidiano, o óbvio, o que é Filippo Tommaso Marinetti: "A fundação e
preciso dizer e outros casos especiais"; manifesto do futurismo"
"Existe um texto nesta classe?" Tristan Tzara: "Proclamação
Edward Said: "O mundo, o texto e o crítico", despretensiosa"
"Crítica secular" André Breton: "O manifesto surrealista", "A
Elaine Showalter: "Em direção a uma declaração de 27 de janeiro de 1925"
poesia feminina" Mina Loy: "Manifesto feminista"
Sandra Gilbert e Susan Gubar: "Infecção na Riichi Yokomitsu: "Sensação e a sensação
sentença"; "A Louca no Sótão" nova"
Murray Krieger: "Um sonho acordado: a Oswald de Andrade: "Manifesto
alternativa simbólica para a alegoria" antropófago"
Gilles Deleuze e Félix Guattari: "Anti-Édipo" André Breton, Leon Trótski e Diego Rivera:
René Girard: "A crise do sacrifício" "Manifesto: em direção a uma arte
Hélène Cixous: "O riso da medusa" revolucionária livre"
Jonathan Culler: "Além da interpretação" Hu Shih: "Algumas propostas modestas
Geoffrey Hartman: "Comentário literário para a reforma da literatura"
como literatura" Octavio Paz: "O arco e a lira"

Crítica de teatro
A crítica de teatro é um gênero de crítica de arte: é a ação de escrever ou falar sobre artes cénicas,
como uma peça teatral ou uma ópera.

A crítica de teatro é uma distinta da crítica de drama: a primeira é uma crítica da performance
teatral, e a segunda é uma divisão da crítica literária. Dramas e peças, enquanto permanecem na
forma escrita, são parte da literatura. Eles se tornam parte das artes cênicas assim que as palavras
escritas do drama são transformadas em performance de palco.

Ver também
Crítica de cinema
Crítico de música
Crítico gastronômico

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Crítica 16/16

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