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Essa semana recebi a ligação de um cliente e amigo. O Sr. João é corretor de imóveis,
especializado em imóveis rurais. Ele trabalha tanto com produtores rurais que querem vender
suas propriedades quanto com investidores estrangeiros que querem investir em terras no
Brasil. Por conta dessa rede de contatos é comum que empresas estrangeiras o procurem pra
ajudar na originação de soja, milho e outros produtos em troca de uma comissão.
Dessa vez o pedido de soja para a exportação veio de um cliente antigo e que o Sr.
João conhecia bem. Depois de algum trabalho ele conseguiu o produto e, na boa fé, fez a
intermediação entre o comprador e o produtor deixando para assinar o contrato logo em
seguida.
O cliente antigo, que ele conhecia bem já tinha o que precisava e não quis assinar o
contrato e pagar a comissão. No fim o Sr. João ficou vendo navios e me procurou para saber o
que poderia ser feito a respeito.
Essa situação é mais comum do que pensamos e inclui tanto as pessoas que não fazem
um contrato quanto aquelas que fazem um contrato mal feito, cheio de brechas, normalmente
vindo de modelos prontos do google.
O contrato também deve descrever de forma detalhada tudo aquilo que foi acordado
entre as partes como, por exemplo, o produto, a comissão, a área onde o intermediador pode
atuar, de quem vão ser os custos, entre outros.
É muito importante que essa cláusula seja criada sob medida pelo advogado para cada
caso e levando em conta os detalhes de cada negociação.