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CURSO DE DIREITO
A - Denominação.
C - Função Ético-Social.
D – Objeto
A conduta humana.
E - Caracteres.
c) Normativa – estudo das leis e não das causas do crime (Direito positivo);
F – Posição enciclopédica.
G – Espécies
b.2 - Direito penal especial – que se aplica a uma classe de indivíduos com
qualidades especiais.
d.2 – Direito Penal do fato – pune-se alguém pelo que fez e não pelo que
ele é.
A – Introdução.
Ademais, existem outras ciências que, ainda que não relacionadas diretamente ao
estudo do crime, fornecem subsídios e esclarecimentos a certas questões da
doutrina, além de elementos científicos indispensáveis, sobretudo, à aplicação da
lei penal.
d) Direito Privado:
d.1) Direito Civil – Embora o conceito de ilícito civil seja mais amplo que o
de infração penal – que cuida de agressões mais intensas a valores
fundamentais da sociedade e, por conta disso, é apenada com mais
severidade – é certo que um fato criminoso possa constituir, também,
um fato que obrigue a uma reparação civil.
Por fim, muitas das noções constantes nos tipos penais são fornecidas
pelo Direito Civil (casamento, ascendente, descendente, tutor, curador,
erro etc).
Deste modo, tem-se que, enquanto o Direito Penal cuida da dogmática – estudo
das normas enquanto normas, a Criminologia estuda o crime, o criminoso, a vítima
e o controle social do Direito sob enfoque diverso.
Por volta dos anos de 1920 e 1930 floresceu a chamada teoria ecológica ou
da desorganização social, nascida na Universidade de Chicago, para o qual
o crime seria um fenômeno ligado a áreas naturais.
Por fim, a teoria da anomia, que enxerga o delito como o resultado de uma
defasagem entre as estruturas cultural (que a todos determina a busca
pelos mesmos fins e com idênticos meios) e social (a qual priva uns em
detrimento de outros dos recursos de persecução destes objetivos, fazendo
com que aqueles procurem meios ilegítimos de igualar as diferenças).
D) Vitimologia
Ciência que se preocupa com a pessoa do sujeito passivo da infração penal e com
sua contribuição para a existência do crime.
Por fim, interessante salientar que estudos apontam três graus de vitimização: a
primária, decorrente do próprio ato criminosos em si – violador dos direitos da
vítima: danos materiais, físicos, psicológicos etc.; a secundária, que decorre do
“sofrimento” adicional que o sistema de justiça criminal, com suas mazelas,
provoca na vítima; e a terciária, consistente na falta de amparo dos órgãos
públicos e da ausência social de receptividade social em relação à vítima
(estigmatização).
4 – EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO PENAL
A) Tempos primitivos
B) Fases da vingança.
c - Por fim, a fase da vingança pública, que, a princípio também tinha sua origem
na divindade dos governantes, mas que posteriormente transformou-se em
responsabilidade individual e não mais do grupo.
Evoluiu o D. Penal do povo hebreu com o Talmud, que substituiu a pena de Talião
por multas, prisões e imposições de gravames físicos. A pena mais comum era de
prisão perpétua, sendo rara a aplicação da pena de morte. Havia, neste instituto,
dois tipos de crime: um contra a divindade e outro contra o semelhante.
O Direito Penal germânico, por sua vez, era consuetudinário, com características
acentuadamente de vingança privada. Adotou a “Lei de Talião” muito depois de
Roma e não reconhecia a distinção entre culpa e dolo, punindo-se sempre o autor
em razão da ofensa ao bem jurídico.
E) Período humanitário
F) Escola clássica
Este estatuto refletia o D. Penal medieval, onde o crime era confundido com
pecado e com a ofensa moral, punindo-se severamente os infratores, visando
infundir o temor pelo castigo. Não se tinha o princípio da proporcionalidade da
pena, ficando ao arbítrio do julgador a escolha da sanção penal a ser aplicada, se
tendo uma visível diferenciação da aplicação da pena em relação às classes das
pessoas (fidalgos, cavaleiros, escravos etc).
Sob a égide desse Estatuto, Tiradentes foi executado, em 1792, sabendo-se que
as consequências penais de seu comportamento, considerado criminoso, foi
estendido a seus descendentes.
Por fim, entre as grandes inovações tem-se o artigo 55 do Código Criminal, que
estabeleceu o sistema de dias-multa, até hoje vigente. Nada obstante algumas
características positivas, chama a atenção a inexistência da figura da culpa e a
continuidade da desigualdade, principalmente em relação aos escravos, que eram
considerados como “bens semoventes”, portanto equiparados a animais.
Projetado por João Baptista Pereira, desapontou pelas suas inúmeras falhas,
ignorando os avanços e tendências mundiais que se faziam sentir em razão do
positivismo. Seu maior avanço foi, sem dúvida, a abolição da pena de morte.
A) Introdução
B) Princípios Constitucionais
Tem-se nos dias de hoje que os princípios contêm inegável força normativa, não
se admitindo mais que sejam considerados apenas como meras aspirações ou
vagas diretrizes.
b.14 – Ne bis in idem – ninguém pode ser punido duas vezes na esfera
criminal pelo mesmo fato. Isso não impede a responsabilização em duas
esferas distintas (penal e cível e penal e administrativas, por exemplo).
6 – FONTES DO DIREITO PENAL.
Tais fontes podem somente servir como base para normas penais
permissivas e jamais como fundamento de criação ou agravamento de normas
penais incriminadoras.
O crime é a infração penal apenada com reclusão ou detenção (pode haver ainda
a cumulação de multa). Existe uma exceção no nosso ordenamento, que seria o
artigo 28 da Lei 11.343.06 - Lei antidrogas – que prescreve tão somente penas
alternativas ao sujeito ativo (alguns autores defendem que essa figura penal seria
uma infração penal sui generis, tese esta que não encontrou respaldo dos
tribunais superiores).
B) Caracteres:
C) Classificações:
A) Conceito: atividade que consiste em extrair da norma penal seu exato alcance e
real significado. A interpretação deve buscar a vontade da lei, desconsiderando a
vontade do legislador.
B) Espécies: