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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM -


CAMPUS CABO FRIO

BEATRIZ VALENTIM DE ALMEIDA CAMPANI DE CHRISTO


KAMILLA MARQUES PERES

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO AS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA


DOMÉSTICA NO PERÍODO DE PANDEMIA DO COVID19

CABO FRIO
2021
BEATRIZ VALENTIM DE ALMEIDA CAMPANI DE CHRISTO
KAMILLA MARQUES PERES

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO AS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA


DOMÉSTICA NO PERÍODO DE PANDEMIA DO COVID19

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado,


à disciplina de Monografia II do curso de
Graduação em Enfermagem, da Universidade
Veiga de Almeida – Campus Cabo Frio, para a
obtenção do título de bacharel em enfermagem
na linha de pesquisa I “O cuidar da
enfermagem na formação da cidadania”.

ORIENTADORA PROFª. ME. LEILA TOMAZINHO DE LACERDA DUMARDE

CABO FRIO
2021
BEATRIZ VALENTIM DE ALMEIDA CAMPANI DE CHRISTO
KAMILLA MARQUES PERES

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO AS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA


DOMÉSTICA NO PERÍODO DE PANDEMIA DO COVID19

Projeto defendido em ___/___ /___

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________
Presidente
Profa MsC. Leila Tomazinho de Lacerda Dumarde

__________________________________________________
Professora Mestre Patrícia da Costa Teixeira

__________________________________________________
Professora Mestre Castorina da Silva Duque

__________________________________________________
Professora Doutora Giselle Barcelos Oliveira Koepper
AGRADECIMENTOS
RESUMO

Diante da pandemia causada pelo vírus Sars-Covd-2, medidas de isolamento social


foram adotadas para impedir a disseminação do vírus e assim evitar colapsos nos
sistemas de saúde, porém essas recomendações demonstram alterações bruscas na vida
da sociedade, onde um dos impactos negativos do isolamento social é a violência
contra a mulher. O número de registros de violência doméstica antes da pandemia já
era considerado alto e agora confinadas em casa com seus agressores o número é ainda
mais alarmante, principalmente pela dificuldade de acessos os meios de ajuda. Em
meio a esse cenário o profissional de enfermagem exerce um papel essencial ao
atendimento às mulheres vítimas de violência, pois na maioria das vezes é ele quem vai
ser o primeiro atender essa mulher, seja em uma classificação de risco na emergência
ou até mesmo na estratégia de saúde da família através da consulta de enfermagem e
nas visitas domiciliar. O objeto do estudo: O atendimento do enfermeiro a mulher
vítima de violência no contexto da pandemia do COVID-19 e o objetivo: Descrever a
atuação do enfermeiro na violência contra mulher no contexto da pandemia do
COVID-19. Cerca da produção ocorreu no período de 2017 a 2021. Para tanto, foi
feita uma pesquisa narrativa da literatura, com abordagens qualitativas, onde
desenvolveu-se uma síntese de cada produção, utilizando as comparações dos
principais resultados, a análise dos dados ocorreu na forma descritiva, possibilitando a
avaliação dos artigos conforme resposta e os estudos selecionados foram agrupados em
um quadro analítico. Foram elaboradas três categorias: 1- A História e evolução da
COVID-19 no Brasil; 2. Violência doméstica na pandemia do COVID-19 e Categoria 3
– Atuação da enfermagem no atendimento às mulheres vítimas de violência domesticas
durante a pandemia. Foi evidenciado que que as medidas de segurança para o
enfrentamento da pandemia do COVID-19 impactaram ainda mais a vida de mulheres
vítimas de violência doméstica. Existiu uma certa barreira no atendimento dessas
vítimas, uma parte devido ao grande efetivo de profissionais atendendo as demandas do
COVID-19. Acaba que essa diminuição no oferecimento de serviços e atendimentos,
desassistiu muitas vítimas e a falta de procura por parte das vítimas pelo medo, não só
do seu agressor, mais da contaminação do COVID-19 e a preocupação com a
disseminação do vírus para a família. É necessário que os profissionais e o sistema de
saúde invistam em programas de educação continuada, a fim de que tenhamos
profissionais cada vez mais capacitados para lidar com essas vítimas e consigam
colaborar no enfrentamento da violência.

Descritores: Enfermagem, violência doméstica e COVID 19.

ABSTRACT

In front of the pandemic caused by the SARS-CoV-2 virus, measures of social isolation were
adopted to prevent the spread of the virus as well as collapses in the health systems, however
these recommendations demonstrate sudden changes in the life of society, where one of the
negative impacts of the social isolation is violence against women. The number of records of
domestic violence before the pandemic was already considered high and now confined at
home with attackers, the number is even more alarming, mainly due to the difficulty of
accessing the means of help. In the midst of this scenario, the nursing professional plays an
essential role in assisting women victims of violence, as most of the time it is they who will
be the first to assist this woman, whether in a risk classification in the emergency or even in
the strategy family health care through nursing consultation and home visits. The object of
this study will be: The attendance of nurses to women who are victims of violence in the
context of the COVID-19 pandemic and the objective is to describe the role of nurses in
violence against women. The production was made approximately in the period from 2017 to
2021. For this, a narrative research of the literature will be carried out, with qualitative
approaches, where you will develop a synthesis of each production, using the comparisons of
the main results and the analysis of the data will be in the descriptive form the search for texts
in the databases of Google Scholar, Scientific Electronic Electronic Library (SCIELO) and
Virtual Health Library (VHL), allowing the evaluation of articles according to the answer and
the selected studies will be grouped in an analytical framework.
Descriptors: Nursing, domestic violence e COVID-19.

RESUMEN

Ante la pandemia provocada por el virus Sars-Covd-2, se adoptaron medidas de aislamiento


social para prevenir la propagación del virus y así evitar colapsos en los sistemas de salud,
pero estas recomendaciones demuestran cambios bruscos en la vida de la sociedad, donde uno
de los impactos negativos del aislamiento social es la violencia contra las mujeres. El número
de registros de violencia doméstica antes de la pandemia ya se consideraba alto y ahora
confinado en casa con sus agresores la cifra es aún más alarmante, principalmente debido a la
dificultad de acceder a los medios de ayuda. En medio de este escenario, el profesional de
enfermería juega un papel esencial en el cuidado de las mujeres víctimas de violencia, ya que
la mayoría de las veces es él quien será el primero en atender a esa mujer, ya sea en una
clasificación de riesgo en la emergencia o incluso en la estrategia de salud de la familia a
través de la consulta de enfermería y en las visitas domiciliarias. El objeto de estudio será: La
atención de enfermeras y mujeres que son víctimas de violencia en el contexto de la pandemia
de COVID-19 y el objetivo es describir el papel de las enfermeras en la violencia contra las
mujeres. Acerca de la producción se llevó a cabo en el período 2017 a 2021. Para ello, se
realizará una investigación narrativa de la literatura, con enfoques cualitativos, donde se
desarrollará una síntesis de cada producción, utilizando las comparaciones de los principales
resultados y el análisis de los datos será en forma descriptiva y la búsqueda de los textos en
las bases de datos de Google Scholar, la Biblioteca Electrónica Científica (SCIELO) y la
Biblioteca Virtual en Salud (BVS), permitiendo la evaluación de los artículos según respuesta
y los estudios seleccionados se agruparán en una tabla analítica.
Descriptores: Enfermería, la violencia doméstica e COVID-19.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BVS - Biblioteca Virtual em Saúde

CEDAW - Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a


Mulher

COREN - Conselho Regional de Enfermagem

ISP - Instituto de Segurança Pública

MERS-CoV - síndrome respiratória do Oriente Médio

MMFDH - Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos

OMS – Organização Mundial da Saude

ONDH – Ouvdoria Nacional dos Direitos Humanos

OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde

PNAB – Plano Nacional De Atenção Básica

PNAISM - Política Nacional De Atenção Integral A Saude Da Mulher

SARs-Cov - síndrome respiratória aguda grave

SARS-Cov-2 - Coronavirus Disease 2019 ou covid 19

SCIELO - Scientific Eletronic Library online

UBS – Unidade Basica de Saúde

VCM – Violencia Contra mulher


LISTA DE TABELAS

• Obrigatório, se no trabalho houver alguma tabela.


• A lista deve ser organizada em itens, com a ordem apresentada no texto, com cada item
designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha ou página
SUMÁRIO (bia n sei como ajeitar aqui)

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 07
2 METODOLOGIA ........................................................................................................... 15
3 QUADRO ANALITICO ...............................................................................................
4 ANALISE DOS DADOS E DISCUSSÃO DOS ARTIGOS .........................................
4.1. Categoria
4.2. Categoria
4.3. Categoria
5 CONCLUSÃO ...............................................................................................
6 REFERÊNCIAS ..............................................................................................................
ANEXOS ..........................................................................................................................
Anexo A ..................................................................................................................
7

1. INTRODUÇÃO

Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou uma nova


pandemia causada pelo vírus Sars-Covd-2, a qual teve início em Wuhan, China, no final de
dezembro de 2019, chegando ao Brasil em fevereiro de 2020. A partir das primeiras mortes
confirmadas no Brasil, com número de casos positivos aumentando e outros países entrando
em colapso na área da saúde, foram introduzidas medidas de distanciamento e isolamento
social, a exemplo de suspensão de aulas; fechamento de órgãos públicos, áreas de lazer, entre
outros. 1,2

A orientação dada pela OMS era de que a população permanecesse em suas


respectivas casas, fazendo assim com que muitos aderissem ao trabalho remoto, com exceção
dos profissionais que exercessem funções essenciais, como os profissionais de saúde,
policiais, bombeiros, entre outros. 1,2

A pandemia tornou o cenário mundial um caos, atingindo não só a saúde como


também os setores da economia, educacionais e familiares. De acordo com dados
evidenciados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) o isolamento social provocou uma
redução de 21,9% no número de crimes de violência contra a mulher registrados em
delegacias no período da pandemia comparados ao ano de 2019, embora isso não signifique
que estes crimes estivessem deixando de acontecer. 3
O ISP lançou em 2020 o Monitor da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
no Período de Isolamento Social com objetivo de identificar quais meios de comunicação com
o Estado estavam sendo utilizados pelas mulheres vítimas para relatarem os crimes no período
de isolamento. Com o Monitor foram identificados que as ligações para o Disque Denúncia
também reduziram em relação ao ano de 2019, mas por outro lado o número de chamadas
para Central 190 da Secretaria de Estado de Polícia Militar sobre crimes contra a mulher
aumentou em relação a 2019. Porém, com flexibilização do isolamento social o número de
registros começara a aumentar no final de 2020, se aproximando dos dados de antes do
isolamento. 3
Segundo o ISP, entre 13 de março e 31 de dezembro de 2020 mais de 250 mulheres
foram vítimas de violência por dia. Foram 45.477 mil crimes registrados sob Lei Maria da
Penha, sendo 74,9% ocorridos em residências e 80,7% dessas mulheres foram vítimas por seu
cônjuge ou ex-cônjuge. Assim fica evidente que as mulheres ficaram expostas ao perigo
enquanto foram obrigadas a permanecerem no ambiente doméstico. Lar, que era para ser um
refúgio da pandemia, acabou sendo o local do medo e dor. 3,4
8

De acordo com a OMS, a violência é caracterizada como a utilização proposital de


força física ou de poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra terceiros ou uma
comunidade que resulte em lesão, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou
morte.5

Nesse contexto é relevante entender que a violência contra as mulheres (VCM) é um


ato considerado uma violação dos direitos humanos, atingindo as mulheres em seu direito à
vida, saúde e integridade física, que a cada ano apresenta um preocupante crescimento. Esta
violência não é um problema novo, o que aconteceu foi a potencialização de um problema que
é tão antigo quando a própria humanidade e ainda assim é um ato que permeia todos os países
do mundo, desencadeado por pensamentos retrógrados e também misóginos de inferiorização
do gênero feminino. 4

A assistência da equipe de enfermagem as mulheres vítimas de violência doméstica


deveriam ser traçadas para propiciar e favorecer a segurança, o acolhimento, o respeito e a
satisfação dessas mulheres no atendimento de suas necessidades. Devido ao isolamento social,
imposto como medida de segurança na pandemia, a enfermagem passou a ter dificuldade de
acessar essas vítimas, obstáculo esse que impediu diversos profissionais enfermeiros de
exercerem os seus papeis efetivamente, atuando na prevenção, acolhimento e na notificação
compulsória de violência doméstica. 6
Com o aumento expressivo e o perigo das situações de violência doméstica sofrida
pelas mulheres, tornou-se necessário que a enfermagem pautada nos seus instrumentos
básicos, nas políticas públicas de saúde e na legislação desenvolvesse mais estudos e
observações teórico práticas para o entendimento desse fenômeno.
Diante do exposto, este estudo teve por objeto: O atendimento do enfermeiro a mulher
vítima de violência no contexto da pandemia do COVID-19 e o objetivo descrever a atuação
do enfermeiro frente à violência contra mulher no contexto da pandemia do COVID19.
Com isso, a justificativa para a realização dessa pesquisa é entender como ocorreu o
atendimento da equipe de enfermagem as mulheres vítimas de violência doméstica no período
de pandemia, tendo em vista que o cenário atual de isolamento social não contribuiu com o
acesso a ajuda. Além disso a dificuldade de comunicação por medo e vergonha tanto do
agressor, quanto da sociedade contribuíram para a omissão da violência sofrida.
Por conta do estudo, é notório a necessidade do desenvolvimento de estratégias e
ferramenta para a prevenção e consequentemente a redução dos números de violência contra a
9

mulher no intuito de que a enfermagem realizasse um trabalho mais efetivo e que abrangesse
um significativo número de mulheres, sobretudo na pandemia.
De mais a mais, acreditasse que o estudo contribuirá significativamente para o
âmbito educacional, pois irá colaborar com o entendimento dos acadêmicos sobre a
importância do enfermeiro no acolhimento das mulheres vítimas de violência, além de
proporcionar um panorama maior do problema e estimular no desenvolvimento de
estratégias para o enfrentamento da violência doméstica.
7

2. METODOLOGIA

O presente estudo trata-se de uma abordagem qualitativa, no qual optou-se por uma
revisão narrativa da literatura. Cerca da produção ocorreu no período de 2016 à 2021 e
abrangeu a literatura focada na área da enfermagem sobre a atuação da enfermagem quanto a
violência contra mulher em tempos de pandemia.

A pesquisa qualitativa foi utilizada para a obtenção de dados subjetivos, ou seja,


preocupou-se em aprender uma realidade que não pode ser quantificada, sendo desnecessário
o uso de instrumentos precisos de medida.32 E, é a expressão mais comumente usada para
representar o tratamento dos dados de uma pesquisa qualitativa. Apesar do termo utilizado
para referenciar o método de análise, este não é um procedimento técnico e sim uma forma
histórica de busca teórica e prática no campo das investigações sociais. 33
As metodologias de pesquisa qualitativas são entendidas como aquelas capazes de
incorporar a questão do significado e da intencionalidade como inerente aos atos, às relações,
e as estruturas sociais. Assim, o método constitui-se de uma interpretação do que os sujeitos
dizem e expressam. Não é somente uma decodificação de dados, pois para a compreensão do
objeto de pesquisa necessitou-se compreender o contexto ao qual está inserido.33
Os estudos de revisão narrativa se utilizam de fontes de informações bibliográficas ou
eletrônicas para obtenção de resultados de pesquisas de outros autores, com o intuito de
fundamentar teoricamente um determinado objetivo.34
A busca bibliográfica foi desenvolvida na base eletrônica de dados do Google
Acadêmico e no Scientific Eletronic Library online (SCIELO), também foram usados como
base outras referências de importância para a abordagem do tema, como Conselho Regional
de Enfermagem (COREN), Manuais e Dados do Ministério da Saúde do Brasil, OPAS -
Organização Pan-Americana da Saúde, além de dados do Governado do Estado do Rio de
Janeiro através do Instituto de Segurança Pública. Foram utilizados para seleção dos artigos
descritores: Enfermeiro, violência doméstica e COVID19. Os contemplados com o tema da
pesquisa foram lidos e em seguida escolhidos como critério de inclusão aqueles que
apresentaram um melhor contexto da temática, além de serem artigos de pesquisa, na íntegra,
disponibilizados nos idiomas português, inglês ou espanhol, se encontrassem disponíveis
online e gratuitos, sem recorte temporal e como critério de exclusão foram descartados artigos
que não se relacionem com a problemática proposta.
Realizou-se uma síntese de cada produção, utilizando as comparações dos principais
resultados que responderam à pesquisa, enfatizando as diferenças e similaridades, assim a
8

análise dos dados deu-se na forma descritiva, possibilitando a avaliação dos artigos conforme
resposta aos objetivos de pesquisa e analisadas no corpo do texto de resultados dos artigos
encontrados. Os estudos selecionados foram agrupados em um quadro analítico.
9

1. Quadro de descritores e cruzamento


Descritor Cruzamento Total de Textos Publicaçõe Idioma Artigos Artigos
Publica Completos s Português Após Finais
ções entre Leitura
2016/2021 dos
Resumos
120.267
COVID 19 COVID 19 116.721 116.721 3.306 10 3
and
isolamento
social

COVID 19 Violência 155 150 150 30 7 3


doméstica and
COVID 19

Violência Enfermagem 251 235 235 139 7 4


doméstica and Violencia
domestica

Enfermagem Enfermagem 4 3 3 3 2 2
and Violencia
doméstica and
COVID 19

Total de 9
Publicações

Fonte: Própria autoria, 2021.


7

3.1 Artigos sobre violência contra mulher na pandemia do covid-19

Nº Periódico/ Título/ Objetivo Resultado Conclusão


Ano de Autores/ Tipo
Publicação

I. Revista Pandemia, Discutir o papel da As questões centrais Reafirma-se o papel


Gaúcha conjunturas enfermagem relativas ao cenário da enfermagem
Enferm. de crise e diante dos desafios político-econômico e brasileira como
42 (spe), prática políticos, sanitário brasileiro são prática social de
2021. profissional: econômicos e problematizadas, com defesa da vida e do
qual o papel sanitários que destaque para o acesso universal à
da configuram aprofundamento da saúde com vistas à
enfermagem conjuntura de crise desigualdade social. conquista da justiça
diante da pela pandemia por Debate-se o papel da social.
Covid-19? Covid-19. enfermagem
considerando os
Helena Maria impactos na saúde
Scherlowski destes trabalhadores, e
Leal David a relevância da sua
Sonia Acioli atuação nos diversos
Maria cenários de prática
Rocineide profissional e na
Ferreira da defesa da proteção
Silva Osvaldo social.
Peralta Bonetti
Hozana Passos

Estudo de
reflexão
crítica.

II. Rev. O cenário dos No Brasil, o Houve um aumento no No Brasil, tem-se


epidemiol. dados acesso aos dados número de SRAG em acesso limitado a
controle epidemiológic epidemiológicos 2020 se comparado informações que
infecç ; os descritivos da COVID-19 é aos casos de anos caracterizem a
10(4): 1- e a escasso. Dessa anteriores. O número realidade do momento
32, out.- importância forma, foram de testes de RT-PCRs em que se vive
dez. 2020. para o descritos os foi realizado, perante a pandemia de
Ilus controle da aspectos que principalmente em COVID-19. Os dados
pandemia de poderiam ser pacientes graves com epidemiológicos,
COVID-19 no divulgados para o COVID-19. Alguns principalmente
Brasil uso nas tomadas estados do Brasil referentes ao número
de decisão de realizaram a análise de novos casos, de
Tatiana Aline saúde pública do material coletado óbitos e de
Carvalho; para a RT-PCR de internações pela
Fernando apenas uma parcela de COVID-19 e a análise
Augusto Lima indivíduos. No Brasil, da adesão ao
Marson existe uma aparente isolamento social são
subnotificação de de extrema
Busca ativa. casos da doença e que importância para
pode compreender viabilizar a tomada de
aproximadamente 44 decisões para o
mil indivíduos em melhor manejo da
estado grave ou de COVID-19 em caráter
óbitos, bem como nacional e
mais de internacional
aproximadamente 700
mil indivíduos com
8

gravidade leve ou
assintomáticos

III. Rev. bras. Hemostasia e Compreender a Estudos propõem a Conclui-se que,


anal. clin COVID-19: relação entre os HBPM como a melhor embora os
; 52(2): fisiopatologia, mecanismos alternativa para mecanismos
138-142, exames hemostáticos e a pacientes graves com específicos ainda não
20200630 laboratoriais e infecção pela COVID-19 que estejam claros, a
. terapia COVID-19 torna- apresentam o Dímero- infecção pelo SARS-
anticoagulante se de fundamental D elevado. Nas CoV-2 obviamente
. importância para coagulopatias envolve processos
auxiliar os induzidas por sepse, potencialmente
Ana Paula de profissionais de foi observado um deletérios na
Borba saúde nas melhor prognóstico e coagulação e
Batschauer. condutas menor mortalidade inflamação.(20) Pacie
Heric Witney laboratoriais, nestes casos. ntes com COVID-19
Jovita clínicas e apresentam um
terapêuticas no quadro de
Revisão da monitoramento hipercoagulabilidade,
literatura dos casos e associada à infecção
melhores severa, evoluindo para
encaminhamentos. EP e/ou TVP, e
alguns casos mais
  graves de CIVD. Os
exames que avaliaram
a hemostasia e se
apresentaram
elevados foram
principalmente
Dímero-D, TP e
fibrinogênio, e alguns
casos mais graves
tiveram a contagem
de plaquetas
diminuída como
consequência da
CIVD. A terapia anti-
coagulante com
HBPM foi a melhor
alternativa terapêutica
em todos os grupos e
em fases iniciais
como profilaxia,
devido às suas
propriedades anti-
inflamatórias, e, nas
fases mais críticas,
determinando um
melhor prognóstico e
menor letalidade.

IV. Revista Atenção à Neste artigo, Destaca-se o papel Epidemias agravam as


Brasileira saúde da revisou-se a crucial da APS na já existentes
Medicina mulher literatura sobre prevenção de desigualdades
de Família durante a pontos importantes iniquidades. vivenciadas por
e pandemia no atendimento à meninas e mulheres,
comunida COVID-19: saúde da mulher especialmente se estão
de. Rio de orientações durante pandemias em situações de
Janeiro, para o nos serviços de vulnerabilidade.
9

2021 Jan- trabalho na Atenção Primária Sendo a APS o


Dez; APS. à Saúde (APS) principal ponto de
16(43):25 acesso da população
351 Carolina Lopes ao sistema de saúde, é
de Lima fundamental o
Reigada1, empenho para que a
Clarice de sua resposta à
Azevedo pandemia não
Sarmet reproduza ou sustente
Loureiro desigualdades
Smiderle.

Revisão de
Literatura;

V. Revista Violência Sintetizar as Dos estudos Foram selecionados


Enfermag contra a informações encontrados, dois dois artigos originais
em Atual mulher em contidas em atenderam aos cujos resultados e
In Derme. tempos de artigos originais critérios pré- conclusões associados
93(ESPE pandemia da publicados no ano estabelecidos para a às produções
CIAL COVID-19 no de 2020 sobre inclusão neste estudo. científicas, legislações
COVID19 Brasil: uma violência Após análise dos e relatórios de
): revisão doméstica em textos foi possível organizações
[e020009] integrativa. tempos de organizar as nacionais e
, 2020. pandemia da informações obtidas internacionais,
Martins, COVID-19 no em duas abordagens o consideradas na
Andréa Maria Brasil e identificar que já se sabe sobre o revisão podem
Eleutério de que medidas, aumento da violência subsidiar a prática de
Barros Lima; inclusive jurídicas, doméstica em tempos gestores e
Fonseca, José podem ser de pandemia e o que profissionais de saúde
Ronivon; tomadas para pode ser feito, no enfrentamento da
Moura, Rafael amparar a mulher considerando medidas violência contra a
Soares Duarte frente a essa jurídicas, para mulher no Brasil em
de; Gusmão, situação. amparar as mulheres tempos de pandemia.
Maria Suely vítimas de violência Ficou evidente a
Fernandes; doméstica durante a necessidade de
Neves, Patricia pandemia da COVID- estudos originais
de Cássia 19. sobre o tema.
Vieira; Ribeiro,
Ludmila
Godinho; Silva,
Patrick
Leonardo
Nogueira da;
Marques, Ana
Clara
Rodrigues;

Revisão
integrativa

VI. REVISA Fatores Analisar os dados Foi identificado que o Com o distanciamento
(Online) ; desencadeante disponibilizados isolamento social social, as vítimas se
10(1): 51- s da violência na literatura impactou a vida da restringiram em
60, 2021. contra a nacional sobre os população em geral, realizar as denúncias,
mulher na fatores associados nos aspectos sociais e pelo aumento do
pandemia ao aumento da econômicos, com tempo convivência no
COVID-19: violência contra a queda no número de mesmo ambiente
Revisão mulher durante a denúncias de violência familiar com o
10

integrativa. pandemia COVID- doméstica contra a agressor e diante


19. mulher e aumento nos disso, é preciso
Sousa, Ildenir casos de feminicídios. refletir sobre as
Nascimento; formas utilizadas para
Santos, garantir proteção e
Fernanda segurança para essas
Campos dos; mulheres. Pontua-se a
Antonietti, necessidade da
Camila realização de mais
Cristine. estudos no Brasil,
com o intuito de
Revisão identificar novas
integrativa da estratégias de
literatura abordagem em Saúde
Coletiva, com
participação efetiva da
equipe
multidisciplinar de
saúde nesse processo.
Revista Isolamento Busca estabelecer Foram analisados O Estado e a
VII. Brasileira social e o algumas relações dados, ainda sociedade devem ser
de aumento da entre o isolamento incipientes, mobilizados para
Epidemiol violência social durante a publicados pela garantir às mulheres
ogia; doméstica: o pandemia da imprensa de diversos brasileiras o direito a
2020; 23: que isso nos COVID-19 e o países, bem como viver sem violência.
E200033 revela? aumento da relatórios de Embora estejam
violência contra as organizações alijadas aos processos
Pâmela Rocha mulheres, levando internacionais e de tomada de decisão,
Vieira; Leila em conta o organizações as mulheres são a
Posenato contexto de uma direcionadas ao maioria da população
Garcia; Ethel sociedade enfrentamento da brasileira e compõem
Leonor Noia patriarcal. violência doméstica. a maior parte da força
Maciel Paralelamente, fez-se de trabalho em saúde.
uma breve revisão de Logo, elas têm papel
Revisão de literatura com autores fundamental para a
literatura que discutem o papel superação da
social da mulher na pandemia e de suas
sociedade. graves consequências
sanitárias, econômicas
e sociais.

VIII. Saúde e Interseccionali Problematizar as Dessa forma, os ruídos A aposta deste artigo
Sociedade dade e relações entre a dessa pandemia foi problematizar as
; violência violência contra as tomada como relações entre a
contra as mulheres e o acontecimento podem violência contra as
30(2): mulheres em isolamento social ser questionados na mulheres e o
e200367, tempos de durante a busca por um o foco isolamento social
2021. pandemia de pandemia de que privilegie o durante a pandemia de
Graf covid-19: covid-19, a partir processo, em que as covid-19, a partir do
diálogos e do diálogo entre os diversas intersecções e diálogo entre os
possibilidades. aportes teóricos atravessamentos se aportes teóricos dos
dos estudos dão e se constituem. É estudos
Jeanine interseccionais e necessário subverter interseccionais e as
Pacheco as contribuições as categorias de contribuições do MI.
Moreira do Movimento análise, buscando Desse modo, o
Barbosa; Rita Institucionalista, outros sentidos a partir isolamento social na
de Cassia por meio da da audição dos pandemia compareceu
Duarte Lima; filosofia da “silêncios” que como operador de
Gabriela de diferença de Gilles desvelam violências análise e categoria de
11

Brito Martins Deleuze. naturalizadas, intersecção, o que


Santos; historicamente pode ser
Solange constituídas. Uma vez compreendido como
Drumond que a diferença é acontecimento, no
Lanna; Maria condição intrínseca à contexto do
Angélica igualdade, é preciso Institucionalismo,
Carvalho dar passagem aos permitindo
Andrade; modos de desnaturalizar o
ser/viver/agir que instituído.
inaugurem o novo
absoluto, a
inventividade,
acolhendo novos
modos de vida.

IX. Escola Violência Compreender As narrativas A assistência de


Anna contra as como revelaram como os enfermagem às
Nery, mulheres na os enfermeiros que colaboradores mulheres em situação
Revista prática de atuam na Atenção percebem a violência de violência ainda é
Enfermag enfermeiras Primária à contra as mulheres e de difícil abordagem
em; 24(4): da atenção Saúde identificam os significados no contexto da
e2019037 primária à a violência contra atribuídos pelos Atenção Primária à
1, 2020. saúde as mulheres e mesmos. Emergiram Saúde, o que é
descrever três agravado pela
Silva, Viviane a assistência de categorias Percepção  dificuldade da mulher
Graciele enfermagem presta do enfermeiro sobre em revelar a sua
da; Ribeiro, da a a violência contra as própria violência e
Patrícia Mônica essas mulheres.  mulheres; Assistência também do
de profissional que
Estudo enfermagem às mulhe percebe sua
descritivo e de res que incapacidade para
abordagem sofrem violência e; Ca reconhecer as
qualitativa pacitação para o situações que
reconhecimento envolvem violência.
da violência pela
própria mulher e
pelo enfermeiro.

X. Revista de Violência Conhecer a O vínculo, Essa investigação apo


enfermage contra as atuação o acolhimento e nta para a necessidade
m da mulheres: da enfermeira nas  a notificação de discussões da
UFSM; 9: atuação da Estratégias Saúde compulsória constituír temática nos espaços
e62, jul. enfermeira na da Família frente am fatores acadêmicos e nos
15, 2019. atenção à violência contra importantes para a serviços e a
primária à as mulheres. atuação junto integração
saúde. às mulheres em e articulação da rede
situação de violência. de atenção.
Sehnem, A falta de abordagem
Graciela do tema na formação
Dutra; Lopes, acadêmica e
Eveline profissional e
Barbosa; Tier, a desarticulação da
Cenir rede de atenção foram
Gonçalves; Rib identificadas como
eiro, Aline condições que
Cammarano; M dificultam à atenção.
aciel, Victória
de Quadros
Severo; Castilh
12

os, Lara

XI. Escola Condições que Conhecer as Os elementos que O estudo revelou que
Anna interferem no condições que interferem no cuidado o cuidado à mulher
Nery, cuidado às interferem no à mulher em situação em situação de
Revista mulheres em cuidado às mulher de violência conjugal violência conjugal
Enfermag situação de es em situação foram representados perpassa pelo preparo
em; 25(5): violência de violência conju nas categorias: profissional, pela
e2021002 conjugal. gal. Entendendo a organização dos
0, 2021. importância da serviços de saúde e
Carneiro, atuação profissional um fluxo de
Jordana organizada; atendimento
Brock; Gomes, reconhecendo a articulado e
Nadirlene necessidade de intersetorial. Nesse
Pereira; de preparo profissional sentido, oferece
Almeida, Lilian para enfrentamento da subsídios que podem
Conceição violência conjugal; orientar gestores para
Guimarães; Ro percebendo a a elaboração ações de
mano, Cátia essencialidade do identificação e
Maria fluxo de atendimento enfrentamento da
Costa; Silva, intersetorial violência conjugal
Andrey contra a mulher,
Ferreira pautadas na
da; Webler, coparticipação e
Natália; Mauric corresponsabilização
io, Maria das trabalhadoras da
Deolinda Estratégia de Saúde
Antunes Luz da Família, com fins
Lopes Dias. em melhorias na
assistência ofertada.
Estudo
qualitativo

XII. Revista Atuação da Analisar, pela A análise das O cuidado precisa


Mineira enfermagem ótica da Teoria de entrevistas resultou possibilitar
de na Enfermagem de em quatro ideias conservação de
Enfermag conservação Levine, o centrais referentes a energia, por meio da
em; 22: e- da saúde de atendimento da conservação de atenção integral às
1149, mulheres em enfermeira às energia, integridade mulheres, e não
2018. situação de mulheres que estrutural, pessoal e apenas focado na
violência. sofreram social das mulheres. violência. Enfatizaram
violência. questões como
Albuquerque acolhimento e acesso
Netto, à unidade de saúde,
Leônidas De; resgatando vínculos
Pereira, Eric dessa mulher com
Rosa; Tavares, membros da rede
Joyce Martins social.
Arimatea
Branco;
Ferreira,
Dennis De
Carvalho;
Broca, Priscilla
Valladares.

Pesquisa
qualitativa e
descritiva
13

XIII. Revista Assimilação Analisar a Foram elaboradas A representação


enfermage teórica e assimilação teórica duas categorias estruturada contendo
m UERJ; prática da e prática acerca da analíticas os imagem, conceito e
26: violência violência componentes da atitude expõe a
e33874, doméstica: doméstica contra a VDCM conceito, influência do contexto
jan.-dez. profissionais mulher (VDCM) imagem e atitude e profissional. Acredita-
2018. de entre profissionais Detecção dos casos de se que a articulação,
Graf. enfermagem de enfermagem, VDCM. em rede, dos serviços
atendendo considerando o de proteção e
vítimas na atendimento às assistência às vítimas,
atenção vítimas em tornaria o atendimento
primária. unidade de saúde mais efetivo,
da família. resolutivo e integral
Amarijo, às mulheres assistidas
Cristiane na atenção básica.
Lopes; Barlem,
Edison Luiz
Devos; Acosta,
Daniele
Ferreira;
Marques,
Sérgio Correa.

Pesquisa
qualitativa

XIV. HU Atuação dos Compreender a Os tipos de violências É preciso capacitação,


Revista; enfermeiros atuação destes mais comuns, reflexão e suporte aos
43(2): 91- na profissionais na identificados pelos enfermeiros para que
97, abr- identificação e identificação e enfermeiros se sintam aptos e
jun 2017. notificação dos notificação dos entrevistados, foram a seguros a trabalhar
casos de casos de violência psicológica e a física. com a problemática,
violência contra a mulher O processo de uma vez que este tem
contra a nessa modalidade identificação e um papel crucial na
mulher. de atendimento do notificação dos casos detecção de casos de
Sistema Único de de violência contra a violência contra a
Freitas, Saúde mulher esbarra na mulher nos serviços
Rodrigo Jácob falta de preparo e o de saúde.
Moreira de; receio dos enfermeiros
Sousa, Viviane se envolverem no
Benício de; caso. Os mesmos
Cruz e Costa, confundem o ato de
Tathiane da notificar com
Silva; Feitosa, denúncia e
Rúbia Mara criminalização,
Maia; contribuindo para a
Monteiro, Ana invisibilidade do
Ruth Macêdo; problema.
Moura, Natana
Abreu de.

Pesquisa
qualitativa,
Desse modo, o
XV. Ciência, Desafios na Discutir os reconhecimento dos A pandemia
Cuidado e proteção às desafios da marcadores sociais de contribuiu para a
Saúde/202 mulheres em garantia de diferenças deve permanência da
0. situação de proteção às subsidiar o mulher na situação de
violência no mulheres em planejamento das violência, o que indica
14

ações em rede
contexto de situação de intersetorial, a necessidade de
pandemia da violência no considerando que proteção. É
covid-19. contexto de este é um imprescindível o
pandemia da período de fortalecimento de
Laura Ferreira COVID-19. agravamento das políticas públicas de
Cortes; desigualdades sociais, proteção pautadas em
Jaqueline étnico-raciais e de rede intersetorial, bem
Arboit; Rubia gênero. Essas como a ativação de
Geovana circunstâncias uma rede de cuidado
Smaniotto mostram o potencial no contexto de
Gehlen; Taís para o pandemia e pós-
Tasqueto desenvolvimento de pandemia
Tassinari; pesquisas na área que
Letícia Becker evidenciem
Vieira; Stela intervenções em
Maris de Mello políticas sociais, bem
Padoin; Maria como novos estudos.
Celeste
Landerdahl.

Ensaio teórico-
reflexivo

XVI. Enfermag Repercussões Refletir sobre as Foram previstas A trágica crise


em em da COVID-19 repercussões da repercussões representa empecilho
foco no cotidiano pandemia do novo econômicas, para a conquista da
(Brasilia) da mulher: coronavírus na emocionais, na autonomia feminina e
reflexões sob o vida cotidiana da segurança e aponta para drásticas
olhar mulher. autonomia da mulher. modificações na vida
sociológico de Nas econômicas da mulher, cuja
Michel prevê-se crescimento sobrevivência exigirá
Maffesoli. do desemprego. As adaptações a uma
emocionais supõe-se nova rotina e incluirá
Lira, Margaret que a mulher chegará mudanças de hábitos,
Olinda de à exaustão e atingirá esforço pessoal e
Souza seu limiar de solidariedade de
Carvalho; Ca tolerância expresso amigos e instituições.
vmpos, em incertezas, medo, Este material reúne
Fernando Vitor angústia, raiva, informações
Alves; Paiva, preocupação, relevantes que
Levi Olinda impotência e contribuem para a
Lira de; frustrações, atingindo sensibilização e
Oliveira, Jeany com maior esclarecimento da
Freire intensidade, as sociedade sobre o
profissionais de quadro que se
Estudo teorico- enfermagem. As configura,
reflexivo repercussões na compreendendo que
segurança e modificações somente
autonomia se darão ocorrerão quando as
pela maior exposição atuais assimetrias
à violência doméstica entre homens e
e ausência feminina mulheres forem
nos processos superadas.
decisórios sobre a
doença.
15

4 ANALISE DOS DADOS E DISCUSSÃO DOS ARTIGOS

Na análise e discussão dos resultados da revisão narrativa da literatura, foram


identificados 72 artigos utilizando os critérios de busca definidos, onde as referências foram
lidas na íntegra e destes foram excluídos 51 estudos, pois abordavam temas distintos com a
inclusão do processo com método de organização dos resultados. Assim 10 foram incluídos
nesta revisão. A partir da análise emergira, três categorias: 1- A História e evolução da
COVID-19 no Brasil; 2- Violência doméstica na pandemia do COVID-19 e Categoria 3-
Atuação da enfermagem no atendimento às mulheres vítimas de violência domesticas durante
a pandemia.
7

Categoria 1. A História e evolução da COVID-19 no Brasil

Nessa categoria aborda a História e evolução da pandemia do COVID 19 no país.


Após a análise dos artigos utilizados nesta revisão narrativa de literatura, onde autores relatam
os primeiros casos de COVID 19 no brasil e como a doença se desenvolveu rapidamente,
fazendo com que a Organização Mundial da Saúde anunciasse estar em curso de uma nova
pandemia causada pelo vírus Sars-Covd-2.
Seis espécies de coronavírus são conhecidos por causarem doenças humanas, quatro
das espécies causam sintomas comuns de gripe, podendo causar pneumonia. O SARS-CoV-2
é uma da seis espécie pertencente à família Coronaviridae e do grupo dos betacoronavírus do
qual também fazem parte os vírus SARS (Severe Acute Respiratory Syndrome) e MERS
(Middle East Respiratory Syndrome). O SARS-CoV-2 é o terceiro vírus, depois do SARS e
MERS, de origem zoonótica e que podem ser fatais, os dois vírus já foram responsáveis por
surtos graves de doenças respiratórias em 2002 e 2003. 10, 11
O SARS-Cov-2 é responsável por causar uma doença nomeada “Coronavírus Disease
2019” ou mais facilmente, “COVID-19”. A infecção tem manifestações instáveis, em geral
ocasionando uma gripe intensa que rapidamente evolui para uma pneumonia forte,
comprometendo seriamente a capacidade respiratória. 10,11
Em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China, as unidades
de saúde começaram a observar um surto de pacientes com pneumonia de causa
desconhecida. A partir de amostras dos casos, foi descoberto a recente espécie, o SARS-Cov-
2, tornando-se o sétimo membro da família de coronavírus, possuindo semelhanças com a da
síndrome respiratória aguda grave e rapidamente já atingia a todos os continentes. 11, 12
Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde anunciou estar em curso
de uma nova pandemia causada pelo vírus Sars-Covd-2. A partir de então, com países
entrando em colapsos na área de saúde, medidas de isolamento e distanciamento social foram
introduzidas, em diferentes momentos, pelos estados e munícipios brasileiros. O isolamento
social se tornou uma medida eficaz, com o intuito de diminuir a transmissão para que não
houvesse grande demanda de internações em UTIs, causando um caos no sistema de saúde e
um elevado índice de mortalidade. 12
No Brasil, se tornou o maior problema de saúde pública declarado pelo Ministério da
Saúde (MS), não só pelo número elevado de mortes, mas por todas as dificuldades geradas
decorrentes da pandemia que de alguma forma impactam na saúde populacional do país,
8

como a desigualdades nas condições básicas de vida, os subempregos e o desemprego que


atingiram principalmente as classes média e baixa, falta de acesso a saúde e as informações
inverídicas das ações preventivas necessárias, o elevado aumento da insegurança alimentar no
país, tais problemas somados a necessidade de isolamento social para prevenção do COVID-
19, desencadearam um aumento alarmante em uma pandemia que já conhecida por todos: a
violência doméstica. 13,14,15
7

Categoria 2. Violência doméstica na pandemia do COVID-19

Com base nos artigos pesquisados esta categoria descreve sobre a Pandemia do
COVID-19 e sua influência na violência doméstica, foi observado que o isolamento social
contribuiu significativamente para o aumento dos casos de agressão a mulheres em âmbito
residencial.
A violência contra a mulher no Brasil é resultado de uma colonização de raiz
patriarcal e sexista, que sempre desrespeitou a figura da mulher e a colocou totalmente
submissa nas relações familiares, característica cultural bastante expressiva e que reflete
muito no comportamento da sociedade hoje. 16
Em 2006 a Lei Maria da Penha, nº 11. 340/2006 foi promulgada, ela coíbe a
violência contra a mulher no âmbito familiar. A lei é considerada um marco na legislação
brasileira, porém mesmo após a criação dessa lei as mudanças nos níveis de mortalidade
foram abaixo do esperado, gerando a necessidade de uma lei mais intransigente. Em março
de 2015 foi promulgada a Lei do Feminicídio nº 13.104/2015, que prevê “o feminicídio
como circunstância qualificadora do crime de homicídio”. Essa lei determina que o
feminicídio é um crime que acontece contra a mulher por condição do gênero e supõe
feminicídio quando envolve violência doméstica e familiar ou discriminação à condição de
mulher. 17
A detecção da violência é um dos primeiros passos para o enfrentamento da mesma,
conhecer a maneira que ela ocorre e os tipos de violência é fundamental. A violência pode
ser física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. A pandemia da COVID-19 trouxe a
reflexão de uma realidade pouco observada: “o lar que nesse contexto deveria ser para todos
o sinônimo de segurança e tranquilidade, para as mulheres torna-se um lugar de medo e
perigo.”18,19 Essa é uma sequela que não afetou somente o Brasil, países como China,
Estados Unidos, França e Reino Unido também apresentaram um significativo destaque
quanto ao aumento do número de denúncias de violência doméstica no período de
distanciamento social.18
Devido necessidade do distanciamento e do isolamento social as mulheres acabam
perdendo o contato com a sua rede socioafetiva, ou seja, pessoas próximas que deveriam ser
a rede de apoio e possivelmente ajudar com as situações de violência, porém com a redução
desse contato, as mulheres se tornaram mais vulneráveis a violência doméstica.18,19
8

Esse aumento disparado dos indicies de violência, levanta um questionamento: quais


fatores influenciaram no aumento de casos de violência doméstica? De acordo com os artigos
analisados, a pandemia do COVID-19 e o impacto da mesma nas atividades econômicas é um
forte fator para o aumento desse fenômeno, já além de encontrarem-se em isolamento social
com medo de adoecer, inúmeras famílias encontram-se em situação de desemprego, o que
acaba gerando sentimento de insegurança, medo e causando estresse por conta da diminuição
das suas rendas mensais e a dificuldade de custear artigos básicos de subsistência, o uso de
drogas ilícitas e consumo de álcool, a dificuldade de cumprir com os prazos de contas básicas,
a convivência ao longo do dia, especialmente entre as famílias de baixa renda que vivem em
imóveis de poucos cômodos e grande número de moradores somado as demandas da rotina da
casa, o medo de que a violência sofrida também atinja os filhos é um fator dificulta a busca
por ajuda, além do sentimento de dependência financeira que muitas mulheres sentem em
relação aos cônjuges, tudo isso acaba gerando um ambiente instável e frágil, que reduz a
oportunidade de denunciar em segurança, o que desencoraja a vítimas a tomarem essa atitude.
19, 20

O Núcleo de estudos ISP Mulher fez um levantamento dos casos de violência contra
a mulher no período de 13 de março de 2020, até o dia 31 de dezembro e se evidenciou que
mais de 73 mil mulheres foram vítimas de algum tipo de violência no Rio de Janeiro e 65
foram mortas nesse mesmo período, essas mortes entram no índice de feminicídio. Apesar
disso, o número de casos registrados é 27% menor que o do ano anterior na mesma
marcação de tempo, entretanto acreditasse que essa redução é devida as medidas
implementadas durante a pandemia. Em maio de 2020, as delegacias da Secretaria de
Estado de Polícia Civil só registraram 4.903 casos de violência contra a mulher, o que
representa uma queda de mais de 50% se comparado com janeiro do mesmo ano, onde foram
registrados 10.878 casos. 21
Esse levantamento aponta que em 2020 no período de isolamento 61% das mulheres
sofreram violência dentro de casa, local que deveria ser sinônimo de segurança, visto que os
autores dos crimes são os parceiros ou ex-parceiros em mais da metade dos casos. É
importante ressaltar que durante o tempo completo de isolamento os índices de crimes mais
graves em residências tiveram um aumento. O percentual para violência física que em 2019
era de 60,01% aumentou para 64,1% em 2020 e o percentual para violência sexual que em
2019 era de 57,7% disparou para 65,6% em 2020. O ISP relaciona a redução do número de
mulheres vítimas com a questão da subnotificação e ao fato dessas mulheres estarem
9

isoladas com seus agressores, o que dificulta que elas busquem os órgãos que oferecem
ajuda ou consigam denunciar através dos meios conhecidos, por exemplo: Disque-Denúncia
ou Disque 180. 21
Vale ressaltar que as limitações de acesso aos serviços de saúde estão
associadas à diminuição da procura, em função do medo de exposição ao contágio pela
COVID-19, uma vez que os serviços de saúde e segurança são os primeiros da rede a apoio a
serem procurados.18, 22
7

Categoria 3 – Atuação da enfermagem no atendimento à mulheres vítimas de


violência domesticas durante a pandemia

Nessa categoria descreve com base nos artigos científicos da atuação da enfermagem
no enfrentamento da violência doméstica na pandemia do COVID-19 e onde essas vítimas
estão sendo acolhidas por esses profissionais.
No Brasil, a Lei nº 7.498/86 do Exercício Profissional da Enfermagem junto do
decreto de regulamentação nº 94.406/87, garantem que os enfermeiros na consulta de
enfermagem o direito de realizar a prescrição de medicamentos aprovados por protocolos
institucionais. Também, a Portaria nº 2.488/11 (PNAB) estabelece que cabe ao enfermeiro
realizar consultas de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever
medicações, observadas as disposições legais da profissão e conforme os protocolos ou
outras normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Além disso os
profissionais de enfermagem são amparados por um Código de ética Resolução n°564/2017
que determina seus deveres, suas responsabilidades e regulamenta suas práticas. 22
Sendo assim, entende-se que o profissional de enfermagem é capaz de prestar
atendimento em qualquer cenário da saúde, devido a sua formação generalista que exige o
estudo de todas as áreas dos serviços de saúde, onde o enfermeiro é capaz de identificar os
traços de violência e cabe a ele como parte da equipe de saúde dividir as responsabilidades e
nortear na busca de soluções na rede de assistência à violência, que envolver outros setores
como a segurança pública, assistência social, assistência jurídica, entre outros. 21,13 A Política
Nacional de Humanização tem o acolhimento como uma atitude pratica nas ações de atenção
e administração da unidade de saúde, o que deveria contribui para a formação de uma
relação de confiança e de comprometimento dos usuários com as equipes e os serviços.23,24
Sabe-se que uma das principais portas de entrada para o acolhimento de mulheres em
situação de violência é pela atenção primária à saúde (APS), através da identificação precoce
da violência. A APS é o espaço ideal para tal identificação, pois consegue-se uma
aproximação e um vínculo maior com a mulher, através das consultas de enfermagem,
visitas domiciliares e o envolvimento em ações na comunidade permitindo a construção de
afeto e confiança entre o profissional e a vítima, desta forma é possível traçar abordagens
que facilitem a promoção, prevenção e recuperação de agravos à mulher vítima de violência.
Com todas as dificuldades vivenciadas na saúde pública, a pandemia do COVID 19
em curso no país, a necessidade de isolamento social gerou uma barreira no atendimento às
mulheres vítimas de violência doméstica, devido a exigência de um grande quantitativo de
8

profissionais atendendo as demandas do COVID-19. Com essa redução no oferecimento de


serviços e atendimentos, muitas mulheres acabam deixando de serem assistidas, assim como
muitas deixam de procurar as unidades por medo da contaminação da doença e a
disseminação do vírus para seus familiares. Todos esses fatores fazem com que muitas
mulheres interrompam a rota crítica – momento em que a mulher vítima de violência decide
por fim no ciclo por ela vivido –, uma vez que a maior parte dos esforços estão sendo

destinados ao combate do COVID-19.25,26


Sem dúvidas o isolamento social é um dos maiores impedimentos para que a mulher
quebre o silencio e busque subsídio nos serviços formais de saúde, segurança e assistência
social. O ISP associa a queda do número registrado de mulheres vítimas com a questão da
subnotificação provocada principalmente pelas medidas de restrições tomadas na pandemia,
portanto acaba existindo uma percepção irreal do quantitativo de casos existentes.26, 27
Apesar da ampla capacidade e de autonomia da enfermagem, o atendimento a essas
vítimas ainda é um desafio para as unidades de saúde. O atendimento às vítimas de violência
doméstica necessita ser rápido, eficaz e o que tem sido notado é que os profissionais atuantes
não possuem um olhar holístico sobre este problema de saúde pública e relatam possuir
dificuldades no atendimento. Se antes da pandemia do COVID-19 essas dificuldades já eram
notadas, no decorrer da mesma é que se fizeram mais percebidas. Um dos maiores problemas
destacados nos artigos é a questão da identificação da violência, a falta do acolhimento
humanizado e da criação de vinculo, a subnotificação, a abordagem durante a graduação e
ainda, profissionais que enxergam a violência doméstica como um problema do somente do
âmbito da segurança pública e da justiça, caracterizando o problema maior ainda. 31,32
No geral, quando uma mulher vítima de violência doméstica procura as unidades de
saúde, seja ela qual for, deve encontrar profissionais capazes de identificar a violência,
acolher totalmente e realizar as condutas necessárias para o cuidado integral dessa vítima,
como: coleta de vestígios, preenchimento da ficha de notificação compulsória, relatório para
ser encaminhado às autoridades policiais antes que os vestígios desapareçam. 28, 29 Por isso
torna-se imprescindível um atendimento de qualidade e de excelência, que o profissional
enfermeiro é capaz de oferecer.. 30
No cenário da pandemia do COVID-19, as unidades de saúde apesar de terem uma
enorme demanda com os pacientes infectados pelo vírus e/ou com suspeita, não deixaram de
prestar atendimento e orientação as mulheres vítimas de violência que buscavam os setores.
9

Porém, como dito anteriormente as mulheres estão em sua maioria, isoladas em casas com
seus agressores o que acaba dificultando e impedindo a procura por ajuda.27
7

5 CONCLUSÃO
No presente estudo, após a análise dos artigos estudados concluiu-se que as medidas de
segurança para o enfrentamento da pandemia do COVID-19 impactaram ainda mais a
vida de mulheres vítimas de violência doméstica, que acabam ficando “presas” e
isoladas com seus agressores, muitas vezes sem ter como buscar por ajuda e com
dificuldades para fazerem denúncias. Sem dúvidas existiu uma certa barreira no
atendimento dessas vítimas, uma parte devido ao grande efetivo de profissionais
atendendo as demandas do COVID-19. Acaba que essa diminuição no oferecimento de
serviços e atendimentos, desassistiu muitas vítimas e a falta de procura por parte das
vítimas pelo medo, não só do seu agressor, mais da contaminação do COVID-19 e a
preocupação com a disseminação do vírus para a família.
As ações e os cuidados de enfermagem voltadas para as mulheres vítimas de violência
doméstica devem ser feitas de forma que essas vítimas consigam iniciar a rota crítica e
saiam do ciclo de violência que elas vivem, sendo extremamente necessária essa
atuação no acolhimento e direcionamento dessas mulheres, pois é a enfermeira que na
maioria dos casos recebe essa mulher, independente do lugar, seja na emergência ou na
UBS. Os artigos mostram que apesar dos enfermeiros terem leis que garantem sua
atuação e os respaldam para que façam seu trabalho, os profissionais embora queiram
acolher e ajudar essas mulheres vítimas de violência doméstica se sentem
despreparados e receosos para realizar o atendimento delas. Alguns dos problemas
levantados nos artigos foram: a dificuldade da identificação da violência, pois muitas
vezes as vítimas buscam o serviço de saúde com questão secundarias ao problema
principal, por ser o modo que elas conseguem um motivo para ir ao sistema de saúde.
Outro ponto é a falta do acolhimento humanizado e da criação de vínculo. E o
entendimento da importância das notificações compulsórias, por último, profissionais
que enxergam a violência doméstica como um problema somente do âmbito da
segurança pública e da justiça.
Com isso, conclui-se ser necessário que os profissionais e o sistema de saúde invistam
em programas de educação continuada, a fim de que tenhamos profissionais cada vez
mais capacitados para lidar com essas vítimas e consigam colaborar no enfrentamento
da violência, tornando-os mais seguros na hora de atender e lidar com esses casos e
entender a importância das notificações compulsórias, que são fundamentais para a
formulação de políticas públicas. Deve-se buscar sempre a melhoria do vínculo entre
8

profissional e mulher, demonstrando que ela pode confiar no profissional e que está em
um lugar seguro para falar sobre o problema vivido.
O presente estudo possui algumas limitações, como o fato de ainda estarmos lidando
com as consequências e resultados da pandemia do COVID-19, que apesar de ter
apresentado diminuição no número de casos, ainda não acabou. Sendo assim, indica-se
que estudos futuros sejam realizados, para poder se ampliar os dados sobre o assunto.
7

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https://www.amib.org.br/fileadmin/user_upload/amib/2020/abril/04/Recomendacoes_
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8) Farias HS. O avanço da Covid-19 e o isolamento social como estratégia para


redução da vulnerabilidade. Espaço e Econ. Rev Bra Geogr Econ. 2020;9(17):1-10.
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2021. Acesso em: 28 de março de 2021. Disponível em:
https://revista.uemg.br/index.php/sciasedcomtec/article/view/5104

16) Simões, A. D. M. Análise do Papel da Organização das Nações Unidas no


Desenvolvimento dos Direitos da Mulher em Portugal - o Caso da CEDAW.
Dissertação de doutorado, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. 2019.
Acesso em: 30 de março de 2021. Disponível em: http://hdl.handle.net/10400.5/17614

17) Gomes, K S. Violência contra a mulher e Covid-19: dupla pandemia. Revista


Espaço Acadêmico, v. 20, n. 224, p. 119-129, 2020. Acesso em: 30 de março de 2021.
Disponível em:
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/55007

18) Silva, G. D. S. Lei Maria da penha e feminicídio: mecanismos de defesa eficazes?


2017. Acesso em: 30 de março de 2021. Disponível em:
http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/1155

19) Correa, L E F. A violência contra mulher: Um olhar histórico sobre o tema.


Revista âmbito jurídico. 2020. Acesso em: 30 de março de 2021. Disponível em:
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/a-violencia-contra-mulher-
umolhar-historico-sobre-o-tema/

20) Instituto de Segurança Pública. Mais de 250 mulheres foram vítimas de violência
por dia durante o isolamento social em 2020. 08 de março de 2020. Acesso em: 30
de março de 2021. Disponível em: http://www.isp.rj.gov.br/Noticias.asp?ident=456

21) Lima JCV, Santos RC, Silva JC, Silva RSC, Souto CMRM, Souto RQ, et al. Rastreio
e encaminhamento de casos de violência contra a mulher por enfermeiras na
estratégia saúde da família. Cogitare Enferm. 2020; Acesso em: 01 de maio de 2021.
Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare /article/view/65579

22) Ferreira, S. R. S., Périco, L. A. D., & Dias, V. R. F. G. (2018). A complexidade do


trabalho do enfermeiro na Atenção Primária à Saúde. Revista Brasileira de
Enfermagem, 71, 704-709. Acesso em: 01 de maio de 2021. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reben/a/qTVY5r3JLdL8xcTHNf9ZhxF/?lang=pt
10

23) Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização – HUMANIZASUS.


Documento de base para gestores e trabalhadores do SUS. Brasília. 2008. Acesso em:
01 de maio de 2021. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_textos_cartilhas_politica_humaniz
acao.pdf

24) Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as mulheres. Brasília,


SPM,
2011. Acesso em: 01 de maio de 2021. Disponível em:
https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/
politicanacional-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres

25) Cortes, L. F., Arboit, J., Gehlen, R. G. S., Tassinari, T. T., Vieira, L. B., de Mello
Padoin, S. M., & Landerdahl, M. C. (2020). Desafios na proteção às mulheres em
situação de violência no contexto de pandemia da covid-19/Protection of women
in situations of violence in the context of the covid-19 pandemic. Ciência, Cuidado
e Saúde, 19.
Acesso: 02 de maio de 2021. Disponível em:
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/54847

26) Menegatti, M. S., Fornari, L. F., dos Santos, D. L. A., Lourenço, R. G., & da Fonseca,
R. M. G. S. (2020). Retratos da violência doméstica de gênero na pandemia da
COVID-19: Representation of domestic gender violence in covid-19 pandemic.
Comunicação & Inovação, 21(47). Acesso em: 30 de abril de 2021
Disponivel em:
https://www.researchgate.net/publication/345638127_Retratos_da_violencia_domestic
a_de_genero_na_pandemia_da_Covid-19

27) Alencar, Joana; Stuker, Paola; Tokarski, Carolina; Alves, Iara; Andrade, Krislane de.
Políticas Públicas e violência baseada no gênero durante a pandemia da
COVID19: ações presentes, ausentes e recomendadas. Brasília: IPEA, 2020.
Acesso: 05 de maio de 2021. Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/200624_nt_disoc_78
.pdf.
11

28) Campos B, Tchalekian B, Paiva V. Violência contra a mulher: vulnerabilidade


programática em tempos de Sars-Cov-2/ Covid-19 Em São Paulo. Psicol. Soc.,
Belo Horizonte , v. 32, e020015, 2020 . Acesso em: 15 de maio de 2021. Disponível
em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
71822020000100414&tlng=pt

29) Organização Pan-Americana da Saúde. COVID-19 e a violência contra a


mulher: o que o setor/sistema de saúde pode fazer ? 26 de março de 2020.
Acesso em: 20 de maio de 2021. Disponível em:
https://irispaho.org/handle/10665.2/52016?show=full9.

30) Vilela LF. Manual para atendimento às vítimas de violência na rede de saúde
pública do Distrito Federal. Brasília (DF): Secretaria de Estado de Saúde do Distrito
Federal; 2009. Acesso em: 28 de maio de 2020. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atendimento_vitimas_violencia_s
aude_publica_DF.pdf

31) COREN/SP. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Protocolo de


Enfermagem na Atenção Primária à Saúde. Módulo 1: Saúde da Mulher. São
Paulo, 2019. Acesso em: 28 de maio de 2020. Disponível em:
https://portal.corensp.gov.br/wp-content/uploads/2020/01/protocolo-de-enfermagem-
na-atencaoprimaria-a-saude-modulo-1-saude-da-mulher.pdf

32) Leopardi, MT. Metodologia da pesquisa na saúde. 2. ed. rev. e atual. Florianópolis:
UFSC/Pós-Graduação em Enfermagem, 2002. 290p MAIO. Acesso em: 28 de maio de
2020. Disponível em: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/400

33) Minayo, MCS. O desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed.
São Paulo: Hucitec, 2010. Acesso em: 28 de maio de 2020. Disponível em:
https://www.scielosp.org/article/csp/2008.v24n1/17-27/

34) Araújo CP. Educação permanente em saúde na enfermagem: revisão narrativa.


UFSM, 2015;1:1-19. Acesso em: 28 de maio de 2020. Disponível em:
https://repositorio.ufsm.br/handle/1/11886
12

ANEXOS
13

ANEXO A – CRONOGRAMA

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO*

ANO 2020

MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS MÊS
MÊS / ATIVIDADE
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
ESCOLHA DO TEMA X
PESQUISA BIBLIOGRAFICA E
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO X X X
CONFECÇÃO DO MATERIAL: INSTRUMENTO
DE COLETA DE DADOS X X X X
PREPARAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO X X X
APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA X
COLETA DE DADOS X X
ANÁLISE DOS DADOS COLETADO X
ENTREGA – RELATÓRIO FINAL X
APRESENTAÇÃO DO X
TRABALHO
* O cronograma previsto para a coleta de dados da pesquisa só será executado caso o projeto seja APROVADO
pelo sistema CEP/CONEP.

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