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República de Angola
Guia de Estudo

Luzes Para o Concurso Pú blico de Ingresso para os Técnicos da Procuradoria Geral da


República e dos Tribunais

Nome : Vasco Namuele Gomes Quintino .


Bacharel em Direito e Estudante do 4° Ano da Faculdade de Direito da Universidade
Mandume Ya Ndemofayo - Lubango.
Email : vascoquintino074@gmail.com
N° 939044009

A árdua preparação sempre gerou um fruto positivo

Lubango, XIX. XII. MMXXI


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BREVE NOTA SOBRE O CONCURSO

A atribuição de vagas para o ingresso de técnicos de justiça da PGR, vem expressa num
despacho conjunto dos Ministérios da Justiça e da Administração Pública, Trabalho e
Segurança Social.
O Governo Angolano aprovou 450 vagas para o ingresso na carreira de técnicos de justiça do
regime especial da Procuradoria-Geral da República (PGR) e 500 vagas de ingresso nas
carreiras dos tribunais do regime especial de oficiais de justiça.
As vagas atribuídas a PGR, serão prenchidas mediante a realização de um concurso público,
segundo o despacho conjunto n.° 5603/21, de 13 de Dezembro de 2021, já publicado no
Diário da República, o órgão Central da PGR deve absorver 47 novos técnicos.

O mapa de distribuição de quotas, a serem atribuídas aos 18 órgãos provinciais da PGR,


compreende um total de 45 vagas para Técnicos Principais de 3°, com excessão das
provincias de Malanje, Moxico, Linda-Sul e Luanda.

As regiões judiciárias, Centro, Sul, Norte, Leste e Cabinda, foram contempladas com uma
vaga cada para técnico principal de 3°.

Luanda e Cuando-Cubango são as provincias não contempladas com vagas para técnico
ajudante de 3°.
Quanto a categoria de técnico auxiliar ds 3°, a PGR junto do Serviço de Investigação
Criminal (SIC) vai ganhar 45 novos técnicos, do total das 340 vagas disponíveis A serem
distribuídas pelas 18 províncias com destaque para Benguela (38) e Huíla(34) e as respectivas
regiões judiciárias.

Num outro despacho Conjunto, assinado pela Ministra das Finanças, Vera Dalves, e pela
Ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias, as autoridades
aprovaram 500 vagas de ingresso nas carreiras dos tribunais do regime especial de oficiais de
justiça .
O ingresso de 500 oficiais de diligência de 3° Classe, refere o despacho conjunto 5604/21, de
13 de Dezembro de 2021, deve ocorrer mediante a realização de um concurso público, no
período econômico de 2021. A capital Angolana deve absorver o maior número de oficiais de
diligência de 3° Classe, 230 vagas, seguida por Benguela com 40.
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BREVE NOTA SOBRE O MATERIAL

Bem, é com bastante alegria e satisfação que partilho convosco este material de apoio à todos
candidatos a este Concurso Público na PGR e nos Tribunais.
Na verdade, não é um material completo, partindo do pressuposto de que nos esquecemos de
uma ou de outra coisa. Mas com todo zelo e cuidado trago para vós este material, fruto de
uma pesquisa por mim, com o fim de ajudar o caro leitor a ter êxitos e não só, pois serve de
conhecimento geral e para a construção de um homem novo.

Neste Material, começo por abordar : Noções gerais sobre organização da administração
pública, onde dd forma resumida e clara elencamos o essencial, seja no contexto externo,
como interno. Seguimos debruçando sobre : Ética e Deontologia Profissional, Geografia e
Cultura Geral, Língua Portuguesa, Noções sobre os Tribunais, Quais Tribunais existem
em Angola.
Procuradoria-Geral da República de Angola (PGR), ( História, Constituição e
Composição, competências)
Ministério Pú blico (MP) , ( História, Função )
Serviços de Investigação Criminal (SIC)
Cultura Geral Part II
Cultura Geral Part III
Lista dos Nomes dos Procuradores-Gerais da Repú blica
História de Angola e do Mundo.

Bem, abordou-se de forma sistemática vários assuntos .

Desejo ao caro leitor (a), uma boa leitura !

NOÇÕES GERAIS SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Bem, antes de clarificarmos algumas ideias sobre o tema supracitado, é necessário
apresentarmos alguns conceitos que nos ajudaram a entender melhor o assunto.
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CONCEITO DE ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

1. Estado : foi um termo que se originou do latim status (modo de estar, condição) e se refere
a um país soberano, com estrutura própria, e politicamente organizado. O Estado é uma
criação humana, que ajuda a manter a coexistência dos indivíduos inseridos nele. Ele atua
como mantenedor da ordem social, auxiliando o desenvolvimento e proporcionando o bem
estar de toda sociedade. O Estado é visto por coisa pública (res pública), não podendo ser
confundido com governo, uma vez que se trata de um poder político, administrativo e jurídico,
que ocupa um território definido.

2. Governo : É considerado a autoridade governante de uma unidade política, ou um


conjunto de órgãos e suas atividades ao conduzirem politicamente o Estado. O governo não
pode ser confundido com administração pública, já que essa tem a função de realizar as
diretrizes traçadas pelo governo. No direito administrativo, ele é o responsável por definir o
núcleo diretivo do Estado, sendo ele alterável por eleições e gestor dos interesses estatais e do
exercício do poder político. As formas mais comuns de governo são a Monarquia e a
República . Em relação ao sistema de governo, atualmente existem três modelos, que são
divididos em: parlamentarismo, presidencialismo e semipresidencialismo.

3. Administração Pública : Descreve o grupo de órgãos, agentes e serviços instituídos pelo


Estado e seu poder de gestão. Ela tem como principais objetivos o interesse público (da
sociedade), a redução da burocracia, a descentralização administrativa e a qualidade do
serviço prestado à população.

O QUE É ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ?

É certo dizer que a administração pública é tudo aquilo que se refere à máquina estatal, ou
seja, ao grupo formado pelo governo e todos os seus agentes, que são regulados por normas,
leis e funções necessárias para organizar a administração do Estado. Ela visa principalmente
o interesse público atuando como um conceito que descreve os agentes, serviços e órgãos
instituídos pelo Estado, podendo ser vista como o conjunto de ações que compõem a função
administrativa. A administração pública pode ser dividida em dois tipos: direta e indireta.

1. Administração Pública Direta

A Administração Pública direta é o conjunto de órgãos ligados diretamente ao Poder


Executivo, em nível Central e Local. Esses órgãos são subordinados ao chefe do poder a que
pertencem, isto é, existe uma hierarquia entre eles.
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Os órgãos da administração direta são pessoas jurídicas de direito público e têm autonomia.
Nesse caso, os serviços públicos são prestados por seus próprios meios, ou seja, sem a
criação de nova personalidade jurídica.

Exemplos de órgãos da Administração Direta

Ø A ní vel Central : O Presidente da República, o Vice-Presidente da República, os


Ministros e Secretarias.
Ø A ní vel Local : O Governo, o Governador Provincial, Os Vices-Governadores e
Secretarias.

2. Administração Pública Indireta: É o conjunto de entidades com personalidade jurídica


própria, patrimônio e autonomia administrativa, e também cujas despesas são realizadas
através de orçamento próprio. É considerada como a transferência da administração por parte
do Estado para outras pessoas jurídicas. A administração pública indireta é caracterizada pela
descentralização, processo pelo qual a competência administrativa é distribuída de uma
pessoa jurídica para outra. Suas entidades são as: Autarquias, Institutos Públicos, Empresas
Públicas .

Exemplos de órgãos da Administração Indireta

Ø Institutos Públicos : Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Médias


Empresas - INAPEM, Universidade Mandume Ya Ndemofayo.
Ø Empresas Públicas : ENDE, SONANGOL, EPAL.

ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

A Administração Pública, no desempenho da sua insubstituível função social, deve, através


dos seus trabalhadores, pautar a sua conduta por princípios, valores e regras alicerçados na
justiça, na transparência e na ética profissional, como primeiro passo para o estabelecimento
da necess ária relação de confiança entre os serviços públicos e os cidadãos.
Assim, para alem das obrigações estabelecidas no estatuto disciplinar dos trabalhadores da
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Função Pública, reconhece-se útil juntar-se-lhes os imperativos intrinsecamente entranhados


no âmago da coisa pública, ditames que transformam a obrigação em devoção e que
enobrecem o sentido e a utilidade da actuação dos órgãos e serviços da Administração
Pública.
Impõe-se assim a formulação de regras deontológicas com as quais o funcionário público e o
agente administrativo deverão pautar a sua conduta no desempenho da sua actividade
profissional, em homenagem e observância aos valores mais elevados em que se fundamenta
a missão para qual estão investidos.

A Pauta deontológica da Função Pública, é também conhecida como a Resolução N.° 27/96,
de 26 de Agosto. O titular do Poder Executivo, na altura em que a mesma foi promulgada, foi
o Primeiro-Ministro, Marcelino José Carlos Modo.

I - Âmbito, Conteúdo e Aplicação da Pauta Deontológica do Serviço Público

1. A Pauta Deontológica do serviço público abrange todos os trabalhadores da Administração


Pública, independentemente do seu cargo, nível ou local de actividade, incluindo, os que
exercem função de direcção e chefia.
2. O conteúdo da Pauta Deontológica do serviço público compreende um conjunto de deveres
de índole ético-profissional e social que impendem sobre os trabalhadores públicos no
exercício das suas actividades, nas relações destes com os cidadãos e de mais identidades
particulares bem como, os diferentes órgãos do Estado em especial a Administração Pública.
3. Aplicação - A aplicação da presente Pauta Deontológica não prejudica a observância
simultânea das regras deontológicas que existam em algumas instituição ou organismo
público.

II - Valores Essenciais

4. Interesse Pú blico - Os trabalhadores da Administração Pública devem exercer as funções


exclusivamente ao serviço do interesse público. Os interesses gerais sustentadores da
estabilidade, convivência e tranquilidade sócias e garantes da satisfação das necessidades
fundamentais e das colectividades são a razão de ser última da actuação dos trabalhadores
públicos.
5. Legalidades - Os trabalhadores da Administração Pública têm o devem proceder no
exercício das funções sempre em conformidade com a lei, devendo para o efeito conhecer e
estudar as leis, regulamentos e demais actos jurídicos em vigor bem como contribuir para
ampla divulgação e conhecimento da lei e o aumento da consciência jurídica dos cidadãos.
6. Neutralidades - Os trabalhadores da Administração Pública têm o dever de adoptar uma
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postura e conduta profissionais ditadas pelos critérios da imparcialidade e objectividade no


tratamento e resolução das matérias sob sua responsabilidade, observando sempre com justiça,
ponderação e respeito o princípios da igualdade jurídica de todos os cidadãos perante a lei e
isentando-se de quaisquer considerações ou interesses subjectivos de natureza política,
económica, religiosa ou outra.
7. Integridade e Responsabilidade - Os trabalhadores da Administração Pública devem no
exercício das suas funções pugnar pelo aumento da confiança dos cidadãos nas instituições
públicas bem como da eficácia e prestígio dos seus serviços. A verticalidade, a descrição, a
legalidade, e a transparência funcionais devem caracterizar actividades de todos quantos
vinculados juridicamente a Administração Pública comprometem-se em servi-la para bem dos
interesses gerias da comunidade.
8. Competências - Os trabalhadores da Administração Púbica devem assumir o mérito, o
brio e a eficiência como critérios mais elevados de profissionalismo no desempenho das suas
funções públicas. A qualidade dos serviços públicos em melhor servir depende,
decisivamente, do aumento constante da capacidade técnica e profissional dos agentes e
funcionários públicos.

III - Deveres para com os cidadãos

9. Qualidade na prestação do serviço público - A consciência e postura de bem servir, com


a efici ência e rigor, devem constituir uma referência obrigatória na actividade dos
trabalhadores da Administração Pública nas suas relações com os cidadãos. Qualidade nas
prestações que se proporcionam aos cidadãos e a sociedade em geral deve significar também
uma forma mais humana de actuação, de participação e de exigência recíprocas entre os
trabalhadores públicos e os utentes dos serviços públicos.
10. Isenção e Imparcialidade - Os trabalhadores da Administração Pública devem te sempre
presente de todos os cidadãos são iguais perante a lei, devendo merecer o mesmo tratamento
no atendimento, encaminhamento e resolução das suas prestações ou interesses legítimos,
salvaguardando, no respeito a lei, a igualdade de acesso de oportunidade de cada um.
11. Competência e Proporcionalidade - Os trabalhadores da Administração Pública devem
exercer as suas actividades com observância dos imperativos de ordem técnica e cientifica
requeridos pela efectividade celeridade das suas funções. Devem igualmente saber adequar,
em função dos objectivos a alcançar, os meios mais idóneos e proporcionais a empregar para
aquele fim.
12. Cortesia e Informação - Os trabalhadores da Administração Pública devem ser corteses
no seu relacionamento com os cidadãos e estabelecer com eles uma relação que contribua
para o desenvolvimento da civilidade e correcção dos servidores e dos utentes dos serviços
públicos. Devem os trabalhadores da Administração Pública, igualmente, serem prestáveis,
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no asseguramento aos cidadãos das informações e esclarecimentos de que carecem.


13. Probidade - Os servidores da Administração Pública não podem solicitar ou aceitar, para
si ou para o terceiros, directa ou indirectamente quaisquer presentes, empréstimos facilidades
ou em geral, quaisquer ofertas que possam por em causa a liberdade da sua acção, a
independência do seu juízo e a credibilidade e a autoridade da administração pública dos seus
órgãos e serviços.

IV - Deveres especiais para com a Administração

14. Serviço Público - Os trabalhadores da Administração Pública ao vincularem-se com os


entes públicos para contribuírem para a prossecução dos interesses gerais da sociedade,
devem colocar sempre a prevalência deste acima de quaisquer outros. Igualmente não devem
usar para fins e interesses particulares a posição dos seus cargos e os seus poderes funcionais.
15. Dedicação - Os trabalhadores da Administração Pública devem desempenhar as suas
funções com profundo espírito de missão, cumprindo as tarefas que lhe sejam confiadas, com
prontidão racionalidade e eficácia. O respeito pelos superiores e hierárquicos, colegas e
subordinados bem como a desprezas e criatividades na analise dos problemas e busca de
soluções deverão ser atributos de relevo na actua ção dos trabalhadores públicos.
16. Autoformação, Aperfeiçoamento e Actualização - Os trabalhadores da Administração
Pública devem assegurar-se do conhecimento das leis, regulamentos e instruções em vigor e
desenvolver um esforço permanente e sistemático de actualização dos seus conhecimentos,
bem como de influência deste sentido em relação aos colegas e subordinados. Em especial os
titulares de cargos de direcção e chefia devem ser exemplo e o elemento dinamizador dessa
acção.
17. Reserva e Discrição - Os trabalhadores da Administração Pública devem usar da maior
reserva e discrição de modo a evitar a divulgação do facto e informações de que tenham
conhecimento no exercício de funções sendo-lhes vedado o uso dessas informações em
proveito próprios ou de terceiros.
18. Parcimónia - Os trabalhadores da Administração Pública devem fazer uma criteriosa
utilização dos bens que lhes são facultados e evitar desperdícios, não devendo utilizar directa
ou indirectamente quaisquer bens públicos em proveito pessoal, nem permitir que qualquer
outra pessoa deles se aproveite a margem da sua utilização.
19. Solidariedade e Cooperação - Os trabalhadores da Administração Pública devem
estabelecer e fomentar um relacionamento correcto e cordial entre si de modo a desenvolver o
espírito de equipa e uma forte atitude de colaboração e entre ajuda, procurando auxílio dos
superiores e colegas no aperfei çoamento, do nível e qualidade do trabalho a prestar.
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V - Deveres para com os Órgãos de Soberania

20. Zelo e Dedicação - Os trabalhadores da Administração Pública devem


independentemente das suas convicções politicas ou ideológicas, agir com a efici ência e
objectividade e esforçar-se por dar resposta as solicitações e exigências dos órgãos da
Administração a que estão a afectos, em especial respeitando e fazendo respeitar os previstos
na Constituição e nas leis assim como contribuindo para o comprimento rigoroso dos deveres
estabelecidos no ordenamento jurídico.
21. Lealdade - Os trabalhadores da Administração Pública devem esforçar-se por na sua
esfera de acção exercer com lealdade os programas e missões definidas superiormente, no
respeito escrupuloso a lei e as ordens legítimas dos seus superiores e hierárquicos.

GEOGRAFIA E CULTURA GERAL

1. A nacionalidade angolana pode ser originária ou...

a) Conquistada
b) Dada
c) Adquirida (X)
d) Contraída
e) Outro

2. Em que dia, mês e ano entrou em vigor a vigente Constituição da República de Angola.

a) 10 De Janeiro de 2010
b) 27 De Janeiro de 2012
c) 27 De Maio de 2010
d) 27 De Janeiro de 2010 (X)

3. São órgãos de Soberania o Presidente da República, A Assembleia Nacional e...

a) O Povo
b) Os tribunais (X)
c) O poder legislativo
d) Os partidos políticos

4. Não fazem parte da população activa:


a) Os desempregados
b) Os aposentados (X)
c) Os incapacitados (X)
d) Os vendedores ambulantes
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e) Outro.

5. A palavra demografia foi usada pela 1ª vez pelo Belga ACHILLE GUILLARD em...

a) 1585
b) 1855 (X)
c) 1580
d) 1755

6. O êxodo rural é:

a) a saída da população da zonas urbanas para zonas rurais;


b) a entrega da população das zonas urbanas para as rurais
c) a saída da população das cidades para as zonas urbanas
d) a saída da população das zonas rurais para as cidades (X)

7.segundo o Código de Família, o casamento dissolve-se: Pela morte de um dos cônjuges;


Pelo divórcio e...

a) Pela vontade própria de um dos cônjuges


b) Pela declaração judicial da presunção de morte de um dos cônjuges (X)
c) Pelo abandono familiar de um dos cônjuges
d) Pela infidelidade de um dos cônjuges

8. Segundo a CRA, são elementos do Estado, o Povo, o Território e...

a) O poder legislativo
b) Os tribunais
c) O parlamento
d) A soberania (X).

9. Classicamente considera-se a existência de apenas três poderes ou funções do Estado que


são: Legislativo, Executivo e...
a) Administrativo
b) Judicial (X)
c) Político
d) Soberano

10. O parentesco estabelece-se, quer por força de laços de sangue, e ...


a) Quer por afinidade
b) Quer por adopção (X)
c) Quer por União de facto
d) Quer por amizade
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11.Actualmente, quem é o principal parceiro comercial de Angola a nível Internacional ?

a) Moçambique
b) China (X)
c) Portugal
b) Brasil

12. Qual é o regime político vigente em Angola?


a) Democrático
b) Parlamentarismo
c) Presidencialismo-Parlamentar (X)
d) Presidencialismo
e) Semipresidencialismo

13. Em qual doa anos não houve eleições gerais em Angola?


a) 1992
b) 2008 (X)
c) 2012
d) 2017

14. A medida do crescimento económico de um país pode ser feita através de qual dos
elementos ?
a) Recursos naturais existentes no país
b) O seu PNB (X)
c) O sistema político vigente no país
d) A quantidade populacional

15. Actualmente, a bancada parlamentar da Assembleia Nacional é composta por 220


Deputados. Dos quais...
a) 150 Deputados do MPLA
b) 2 Deputados da FNLA
c) 51 Deputados da UNITA
d) 16 Deputados da CASA-CE
e) 2 Deputados do PRS

16. A nível territorial, qual é o maior país da África?


a) Angola
b) Nigéria
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C) Egipto
d) Argélia (X)
e) Outro

17. A nível territorial, qual é o menor país de África ?


a) Serra leoa
b) Seicheles (X)
c) Gambia
d) Lesoto
. e) Nenhum

18. Em que alínea encontramos o maior país e o mais populoso do Mundo?


a) Rússia e EUA
b) Rússia e Nigéria
c) China e Rússia
d) Canada e China
e) Outro (X)

19. Qual é o país mais novo do continente africano ?


a) Lesoto
b) Sudão do Sul (X)
c) Gabão
d) RCA

20. Qual não é o país mais industrializado do seu respectivo continente ?

a) Ásia: China (X)


b) Africa: Africa do Sul
c) Europa: Alemanha
d) América: EUA
e) Outro

21. O Rio Nilo é o maior rio de África e...

a) Também o maior rio do mundo


b) O 2° maior rio do mundo (X)
c) O 3° maior rio do mundo
d) O 5° maior rio do mundo
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e) Outro

22. A frase "O SÁBIO NUNCA DIZ TUDO O QUE PENSA, MAS PENSA TUDO
O QUE DIZ." É de autoria de:

a) Platão
b) Sócrates (X)
c) Aristóteles
d) Santo Agostinho . e) Outro

23. Qual é o órgão responsável pela aprovação do OGE:

a) O presidente da República
b) A Assembleia Nacional (X)
c) Os tribunais
d) A Administração Geral Tributária
e) Outro

24. O inposto pago pelas Empresas, denomina-se por:

a) Imposto de Consumo
b) Imposto empresarial
c) Imposto industrial (X)
d) Imposto sobre os rendimentos de trabalho
e) Outro.

25.Qual é o imposto pago quando recordemos ao Estado para poder nos conceder um
documento contratual título de propiedade, casamento, nascimento, e outros serviços
previstos na tabela geral:

a) Imposto predial
b) Imposto de selo (X)
c) Imposto industrial
d) Imposto de circulação
e) Outro

26. Em que fase da evolução industrial já havia divisão do trabalho, mas a produção ainda
dependia fundamentalmente do trabalho manual:
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a) Fase da manufactura (X)


b) Fase do artesanato
c) Fase da máquina
d) Fase da maquinofactura
e) Outro

27. QUal destes elementos não faz parte dos símbolos nacionais da República de Angola?

a) A Insígnia da República
b) A Palanca negra gigante (X)
c) A Bandeira
d) O Hino nacional

28. Em que dia, mês e ano, João Manuel Gonçalves Lourenço, tornou-se o 3° Presidente da
República ?

a) 26 De Setembro 2016
b) 28 De Agosto de 2017
c) 26 De Setembro de 2017 (X)
d) 24 De Outubro de 2017 . e) Outro

29. Etimologicamente, Lógica é uma palavra de origem :


a) Grega (X)
b) Latina
c) Romana
d) Hebraica.

30. Que filósofo afirmou: "É PRECISO DISTINGUIR NO HOMEM A RES EXTENSA E A
RES COGITANS"
a) Aristóteles
b) Platão
c) Sócrates
d) Pitágoras
e) Outro (X)

31. Uma definição deve ser elaborada apartir de...


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a) Termos iguais
b) Termos semelhantes
c) Temos fáceis
d) Termos conhecidos (X)
e) Outro.

32. O silogismo deve ter 3 termos, que são:

a) Grande, menor e médio


b) Pequeno, grande e médio
c) Maior, menor e médio (X)
d) Médio, maior e pequeno
e) Outro

33.Em que princípio se enquadra está afirmação " NÃO SE PODE AFIRMAR OU NEGAR
UMA COISA SIMULTANEAMENTE"

a) Princípio da negação e da aceitação


b) Princípio da não contradição (X)
c) Princípio do terceiro excluído
d) Princípio da identidade
e) Outro

34. Na regra dos termos do Silogismo, a conclusão ão pode conter o...

a) O termo médio (X)


b) O termo maior
c) O termo menor
d) Nenhum dos termos
e) Outro

35. Quanto a extensão do sujeito, que tipos de juízos foram usados na seguinte frase:
"TODOS HOMENS SÃO MORTAIS"
a) Particulares
b) Universais (X)
c) Singular
d) Inclusivos
e) Outro
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36. Quem é o grande defensor do Estado Intervencionista?

a) Adam Smith
b) John Keynes (X)
c) Karl Max
d) Marshall
e) Outro.

37. O que se defendia no Estado Liberal ?

a) A intervenção do Estado na Economia


b) A Não intervenção do estado na Economia (X)
c) A cobrança de impostos
d) A não privatização dos meios de produção.
e) Outro.

38. O princial objecto de Estudo da Antropologia é :

a) Os Astros
b) O homem (X)
c) O Universo
d) A vida
e) Outro

39. Psicologia do Desenvolvimento é ...


a) O estudo cient ífico das sociedades
b) o estudo cient ífico de como e por que os seres humanos mudam ao longo da vida. (X)
c) O estudo cient ífico de como e por quê as pessoas perdem a consciência
d) O estudo científico do como e porque as pessoas se relacionam
e) Outro

40. O Sistema pela qual a sociedade classifica categoria de pessoas em uma hierarquia
denomina-se por:

a) Mudança social
b) Mobilidade social
c) Estratifica ção social (X)
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d) Classes sociais
e) Outro

41.O fenômeno pela qual um indivíduo ou grupo desloca-se para outra, chama-se:

a) Estratifica ção social


b) Mudança social
c) Mobilidade social (X)
d) Transição sociológica
e) Outro

42. SEgundo o socíologo "SOROKIN" existem dois tipos de mobilidade social, que são :
a) Directa e indirecta
b) Vertical e horizontal (X)
c) Ascendente e descendente
d) Própria e imprópria
e) Outro

43. O deslocamento de indivíduos e grupos das camadas mais baixas para os estratos mais
elevados, denomina-se:

a) Mobilidade social vertical ascendente (X)


b) Mobilidade social vertical descendente
c) Mobilidade social horizontal ascendente
d) Mobilidade social horizontal descendente . e) Outro

44. Qual é o tipo de Economia predominante no territórii Angolano?

a) Económica socialista
b) Economia de mercado (X)
c) Economia de direcção central
d) Economia comunista
e) Outro .

45. As relações entre o objecto e suas características é estabelecida na base de dois elementos :

a) O definido e a definição
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b) A definição e o definidor
c) O conceito e o definido
d) O definido e o definidor (X)
e) Outro

CULTURA GERAL PART II

1. OS PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa São eles: Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, além da Guiné Equatorial, que
recentemente oficializou o idioma.

2. SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) São eles: África do Sul,


Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Malawi,
Maurícia, Moçambique, Namíbia, Essuatíni, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe, Seicheles.
DESDE 17 de Agosto de 1992 em Windhoek

3. CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa SÃO ELES : Angola, Brasil, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe 2002, após conquistar
independência, Timor-Leste foi acolhido como país integrante. A CPLP foi criada
formalmente em 17 de julho de 1996.

4. Símbolos oficiais e cultuarais de Angola são: HINO NACIONAL, BANDEIRA


NACIONAL, BRASÃO OFICIAL (INSIGNEA), IMBONDEIRO (BAOBÁ),
WELWITSCHIA, PALANCA NEGRA GIGANTE, O PENSADOR

5. ANTÓNIO AGOSTINHO NETO - NASCE 17 DE SETEMBRO DE 1922 E 11 de


Novembro DE 1975 é proclamado presidente E Comandante em Chefe das Forças Armadas
Populares de Libertação de Angola e Presidente do MPLA A 10 de Setembro DE 1979
Agostinho Neto falece em Moscovo.

6. Angola - Fronteiras: A Norte: República do Congo e República Democrática do Congo, A


Leste: República Democrática do Congo e República da Zâmbia, A Sul: República da
Namíbia A Oeste: Oceano Atlântico. A moeda oficial é o kwanza. A Língua Oficial é o
Português, para além de diversas línguas nacionais, sendo: o Kikongo, Kimbundo, Tchokwe,
Umbundo, Mbunda, Kwanyama, Nhaneca, Fiote e Nganguela.

7. Angola - é composta por 18 províncias, e cada província está subdividida em municípios,


num total de 164 municípios. O Morro do Moco é o ponto mais alto de Angola. Situa-se na
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província do Huambo. Tem 2620 m de altitude e 1510 de proeminência topográfica

8. Luanda - é a capital e a maior cidade de Angola. Localizada na costa do Oceano Atlântico


municípios: Belas, Cacuaco, Cazenga, Ícolo e Bengo, Luanda, Quilamba kiaxi, Quiçama,
Talatona, Viana.

9. OMS - (Organização Mundial da ou de Saúde) é uma agência especializada em saúde,


fundada em 7 de Abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas. Sua sede é
em Genebra, na Suíça. O director-geral é, desde Julho de 2017, o etíope Tedros Adhanom. A
OMS tem suas origens nas guerras do fim do século XIX.

10. ONG - (Organização não governamental) são organizações sem fins lucrativos,
constituídas formalmente e autonomamente, caracterizadas por ações de solidariedade no
campo das políticas públicas e pelo legítimo exercício de pressões políticas em proveito de
populações excluídas das condições da cidadania.

11. ONU- Organização das Nações Unidas, ou simplesmente Nações Unidas, é uma
organização intergovernamental criada para promover a cooperação internacional. Sede:
Nova Iorque, Nova Iorque, EUA Fundação: 24 de Outubro de 1945, São Francisco,
Califórnia, EUA

12. UNESCO- Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - é
uma agência especializada das Nações Unidas com sede em Paris, fundada em 4 de
Novembro de 1946 Fundação: 16 de Novembro de 1945, Londres, Reino Unido.

13. UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância é um órgão das Nações Unidas que
tem como objectivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas
necessidades e contribuir para o seu desenvolvimento criando condições duradouras.
Fundação: 11 de Dezembro de 1946, Nova Iorque, Nova Iorque, EUA.

14. UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa) É uma associação
intermunicipal de natureza internacional, criada a 28 de junho de 1985. Assinaram o ato de
fundação, as cidades de Bissau, Lisboa, Luanda, Macau, Maputo, Praia, Rio de Janeiro e São
Tomé/Água Grande

15. FMI - Fundo Monetário Internacional formalmente criado em 27 de Dezembro de 1945


por 29 países CRIADA COM objectivo, inicial, de ajudar na reconstrução do sistema
monetário internacional no período pós-Segunda Guerra Mundial.
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16. Órgãos de Soberania DO ESTADO: Nos termos do artigo 105ºda constituição, são
órgãos de soberania o Presidente da República, a Assembleia Nacional e os Tribunais.

17. CLIMA DE ANGOLA: O clima de Angola é tropical. Existem três grandes zonas
climáticas. duas estações: Chuvas e a do Cachimbo.
18. Monte Evereste, que fica a 8.848 metros de altitude, é o ponto mais alto do planeta.

19. Globalização é um dos processos de aprofundamento internacional da integração


económica, social, cultural e política, que teria sido impulsionado pela redução de custos dos
meios de transporte e comunicação dos países no final do século XX.

20. Descoberta Angola Em 1482, as caravelas do Reino de Portugal comandadas pelo


navegador português Diogo Cão chegaram ao Reino do Congo

21. Tratado de Tordesilhas -, em 1494. O Tratado estabelecia que Portugal ficaria com as
terras a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde) e a Espanha,
com terras a oeste desta linha.

22. Cristóvão de Colombo - responsável por liderar a frota que alcançou o continente
americano em 12 de Outubro de 1492, sob as ordens dos Reis Católicos de Espanha, no
chamado descobrimento da América.

23. João Lourenço tomou posse como Presidente De Angola AOS 26 de Setembro de 2017.

24. Diversificação é uma estratégia corporativa para entrar em um novo mercado ou sector no
qual os negócios não operam actualmente, além de criar um novo produto para esse novo
mercado.

25. O NOVO LEMA DE GOVERNÇÃO DE ANGOLA: João Lourenço: "Melhorar o que


está bem e corrigir o que está mal. O combate à corrupção, ao nepotismo, à bajulação e à
impunidade. Consta No programa de Governo.

26. 4 De Abril de 2002 foi assinado o Acordo de Paz entre o Governo do MPLA –
Movimento Popular de Libertação de Angola –e a UNITA –União Nacional para a
Independência Total de Angola.

27. Independência de Angola: 11 de Novembro de 1975 E o Brasil foi o primeiro a


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reconhecer Angola.

28. A actual Governadora Provincial de Luanda Chama-se: Ana Paula Chantre Luna de
Carvalho.

29. actual ministro da Administração do território chama-se Marcy Cláudio Lopes, natural
Luanda...

30. A campanha NASCER LIVRE PARA BRILHAR foi uma iniciativa da primeira dama da
república Ana Dias Lourenço em conjunto com a Organização das Primeiras-damas Africanas.

31. O anterior cargo do actual presidente de Angola foi de Ministro da defesa.

32. João Manuel Gonçalves Lourenço é o terceiro e actual presidente de Angola e é também
presidente do MPLA, tomou posse no dia 26 de Setembro de 2017, sucedendo José Eduardo
dos Santos.

33. A capital angolana (Luanda) foi fundada a 25 de Janeiro de 1576.

34. Angola tornou-se independente no dia 11 de Novembro de 1975.

35. Comemora-se o dia do Herói nacional 17 de Setembro.

36. Angola situa-se na África austral, tem uma superfície de 1.246, 700 km. É composta por
18 províncias e uma população de 28 milhões de habitantes.
.

O PERFIL DE ANGOLA

ANGOLA SITUA-SE NA REGIÃO OCIDENTAL DA ÁFRICA AUSTRAL, TENDO OS


SEGUINTES DADOS GEOGRÁFICOS:

Latitude –Norte –04°22'G / Sul - 18°02'G. Longitude –Leste –24°05'E.G / Oeste –


11°41'E.G Superfície: 1.246.700 km2
Extens ão da Costa Atlântica: 1.650 Km Fronteiras Terrestres: 4.837 Km Países limítrofes a
Norte: República do Congo e República Democrática do Congo. Países limítrofes a Leste:
República Democrática do Congo e República da Zâmbia. Países limítrofes a Sul: República
da Namíbia. Oeste: Oceano Atlântico.
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MINISTROS DO ESTADO

Atualmente a Angola tem 21 Ministros de Estado, sendo os seguintes:

JOÃO ERNESTO DOS SANTOS - Ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria;


EUGÊNIO CÉSAR LABORINHO - Ministro do Interior;
TÉTE ANTÓNIO - Ministro das Relações Exteriores;
VERA ESPERANÇA DOS SANTOS DAVES DE SOUSA - Ministra das Finanças;
MÁRIO AUGUSTO CAETANO JOÃO - Ministro da Economia e Planeamento;
MARCY CLÁUDIO LOPES - Ministro da Administração do Território;
FRANCISCO MANUEL MONTEIRO DE QUEIROZ - Ministro da Justiça e dos Direitos
Humanos ;
TERESA RODRIGUES DIAS - Ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança
Social;
ANTÓNIO FRANCISCO DE ASSIS - Ministro da Agricultura e Pescas;
VICTOR FRANCISCO DOS SANTOS FERNANDES - Ministro da Indústria e Comércio;
DIAMANTINO PEDRO AZEVEDO - Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás;
MANUEL TAVARES DE ALMEIDA - Ministro das Obras Públicas e Ordenamento do
Território;
JOÃO BAPTISTA BORGES - Ministro da Energia e Águas;
RICARDO DANIEL SANDÃO QUEIRÓS VIEGAS DE ABREU - Ministro dos Transportes
MANUEL GOMES DA CONCEIÇÃO HOMEM - Ministro das Telecomunicações,
Tecnologias de Informação e Comunicação Social;
MARIA DO ROSÁRIO TEIXEIRA DE ALVA SEQUEIRA BRAGANÇA SAMBO -
Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação;
SÍLVIA PAULA VALENTIM LUTUCUTA - Ministra da Saúde;
LUÍSA MARIA ALVES GRILO - Ministra da Educação ;
FILIPE SILVINO DE PINA ZAU - Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente;
FAUSTINA FERNANDES INGLÊS DE ALMEIDA ALVES - Ministra da Acção Social,
Família e Promoção da Mulher;
ANA PAULA SACRAMENTO NETO - Ministra da Juventude e Desportos;

AS 18 PROVÍNCIAS E SUAS CAPITAIS8

Ø Província do Bengo, Capital - Caxito.


Ø Província de Benguela, Capital - Benguel.
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Ø Província do Bié, Capital - Cuito.


Ø Província de Cabinda, Capital - Cabinda.
Ø Província do Cuando-Cubango, Capital Menongue.
Ø Província do Cuanza-Norte, Capital - N'dalatando.
Ø Província do Cuanza-Sul, Capital - Sumbe.
Ø Província do Cunene, Capital Ondjiva.
Ø Província do Huambo, Capital - Huambo.
Ø Província da Huíla, Capital - Lubango
Ø Província de Luanda, Capital - Luanda.
Ø Província de Lunda-Norte, Capital - Dundo.
Ø Província de Lunda-Sul, Capital - Saurimo.
Ø Província de Malanje, Capital - Malanje.
Ø Província do Moxico, Capital - Luena.
Ø Província do Namibe, Capital - Moçamêdes.
Ø Província do Uíge, Capital - Uíge.
Ø Província do Zaire, Capital - M'BanzaCongo.

Aproximadamente 65% do território está situado numa altitude entre 1000 e 1600 metros.
A moeda oficial é o Kwanza. A Língua Oficial é o Português, para além de diversas línguas
nacionais (dialectos), sendo as mais faladas: o Kikongo, Kimbundo, Tchokwe, Umbundo,
Mbunda, Kwanyama, Nhaneca, Fiote, Nganguela, etc.

O CLIMA

O Clima em Angola tem duas estações: a das chuvas, período mais quente que ocorre entre os
meses de Setembro a Maio, e a do Cacimbo. A do Cacimbo ou Seca é menos quente e vai de
Maio a Setembro.
O país possui uma situação geográfica peculiar, por estar na zona inter-tropical e sub-
tropical do hemisfério Sul, ser próximo ao mar, e pelas especificidades do seu relevo, divide-
se em duas regiões climáticas distintas:
A um património natural riquíssimo em flora e fauna diversificada, possibilitando a prática de
todo tipo de actividades de lazer, hobbies e aventuras.

A FLORA

Angola apresenta cinco tipos de zonas naturais, a floresta húmida e densa como a de
Maiombe que contém as mais raríssimas madeiras do mundo, as Savanas, normalmente
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associadas às matas como é o caso das Lundas, as Savanas secas com árvores ou arbustos, em
Luanda, baixa de Kassanje e certas áreas das Lundas.
Existem ainda zonas de Estepe ao longo de uma faixa que tem o início a sul do Sumbe e, por
fim, a desértica que ocupa uma estreita faixa costeira no extremo sul do país, onde podemos
encontrar no deserto do Namibe uma espécie única e endêmica no mundo que tanto
caracteriza este país a "Welwitchia Mirabilis”
.
A FAUNA

Em Angola conhecem-se inúmeras espécies espalhadas por várias regiões. Na floresta do


Maiombe habitam Gorilas, Chimpanzés e Papagaios, nas zonas naturais mais húmidas do
norte, centro, centro e leste, podemos observar o Golungo, a Palanca Negra-Gigante, uma
espécie endêmica no mundo e em vias de extinção, a Seixa, e os Elefantes. Já nas regiões
mais secas aparecem a Cabra de Leque, o Guelengue do deserto ou Orix, o Gnu, a Impala, a
Chita, o Búfalo, também o Elefante, a Zebra e a Girafa. Animais mais ou menos comuns a
todo o território são a Hiena, a Palanca Vermelha, o Leão, o Leopardo e o Hipopótamo.
Na fauna marítima existem igualmente uma enorme variedade de peixes e de mariscos que se
encontram também nos rios e que, a par destes, podemos ver também Crocodilos e Jacarés.

OS PRINCIPAIS RIOS

O principal rio de Angola é o Kwanza, que dá o nome a moeda nacional com 1000 Km de
longitude, mas apenas 240 Km são navegáveis. De seguida, o Kubango com 975 Km, depois
o Cunene com 800 Km e por fim, na lista dos quatro principais do país, o Zaire com 150 Km
de longitude, sendo este último, todo ele navegável.
Os rios angolanos oferecem oportunidades para a implementação de negócios de interesse
turístico ou mistos do tipo comércio-turismo ou ainda a prática do ecoturismo.

RECURSOS MINERAIS

Angola é um país potencialmente rico em recursos minerais. Estima-se que o seu sub- solo
albergue 35 dos 45 mais importantes do comércio mundial entre os quais se destacam o
petróleo, gás natural, diamantes, fosfatos, substâncias betuminosas, ferro, cobre, magnésio,
ouro e rochas ornamentais, etc.

HISTÓRIA DE ANGOLA

Território habitado já na Pré-história, como atestam vestígios encontrados nas regiões das
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Lundas, Congo e o deserto do Namibe, apenas milhares de anos mais tarde, em plena proto-
história, receberia povos mais organizados.
Os primeiros a se instalarem foram os bochmanes - grandes caçadores, de estatura pigmóide e
claros, de cor acastanhada.
No início do século VI d.C., povos mais evoluídos, de cor negra, inseridos tecnologicamente
na Idade dos Metais, empreenderam uma das maiores migrações da História.
Eram os Bantu e vieram do norte, provavelmente da região da actual República dos Camarões.
Esses povos, ao chegarem a Angola, encontraram os Bochmanes e outros grupos mais
primitivos, impondo-lhes facilmente a sua tecnologia nos domínios da metalúrgica, cerâmica
e agricultura.
A instalação dos Bantu decorreu ao longo de muitos séculos, gerando diversos grupos que
viriam a estabilizar-se em etnias que perduram até aos dias de hoje.
Em 1484, os portugueses atracaram no Zaire, sob o comando do navegador Diogo Cão.
A partir deste marco, os portugueses passaram a conquistar não apenas Angola, mas África.
Já instalada a primeira grande unidade política do território, que passaria à história como
Reino do Congo, os portugueses estabeleceram aliança.

A Colónia portuguesa de Angola formou-se em 1575 com a chegada de Paulo Dias de Novais
com 100 famílias de colonos e 400 soldados.
Paulo Dias de Novais foi o primeiro governador português a chegar a Angola, que tinha como
principais acções explorar os recursos naturais e promover o tráfico negreiro (escravatura),
formando um mercado extenso.
A partir de 1764, de uma sociedade esclavagista passou-se gradualmente a uma sociedade
preocupada em produzir o que consumia.
Em 1850, Luanda já era uma grande cidade, repleta de firmas comerciais e que exportava,
conjuntamente com Benguela, óleos de palma e amendoim, cera, goma copal, madeiras,
marfim, algodão, café e cacau, entre outros produtos.
Milho, tabaco, carne seca e farinha de mandioca começariam igualmente a ser produzidos
localmente.
Estava a nascer a burguesia angolana.
Entretanto, em 1836, o tráfico de escravos era abolido e, em 1844, os portos de Angola
seriam abertos aos navios estrangeiros.
Com a conferência de Berlim, Portugal viu-se na obrigação de efectivar, de imediato, a
ocupação territorial das suas Colónias.
O território de Cabinda, a norte do rio Zaire, seria também conferido a Portugal, graças à
legitimidade do Tratado de Protectorato de Simulambuko, assinado entre os reis de Portugal e
os príncipes de Cabinda, em 1885.
Depois de uma implantação morosa e complicada, o final do século XIX marcaria a
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organização de uma administração colonial directamente relacionada com o território e os


povos a governar.
Na economia, a estratégia colonial assentava na agricultura e na exportação de matérias-
primas.
O comércio da borracha e do marfim, acrescido pela receita dos impostos tomados às
populações, gerava grandes rendimentos para Lisboa.
O fim da monarquia em Portugal, em 1910, e uma conjuntura internacional favorável
levariam as novas reformas ao domínio administrativo, agrário e educativo.
No plano económico, inicia-se a exploração intensiva de diamantes. A DIAMANG
(Companhia de Diamantes de Angola) é fundada em 1921, embora operasse desde 1916 na
região de Luanda.
Com o Estado que se pretende extensivo à Colónia, Angola passa a ser mais uma das
províncias de Portugal (Província Ultramarina).
A situação vigente era aparentemente tranquila.
No segundo cartel do século XX, esta tranquilidade seria posta em causa com o aparecimento
dos primeiros movimentos nacionalistas.

Inicia-se a formação de organizações políticas mais explícitas a partir da década de 50 que,


de uma forma organizada iam fazendo ouvir os seus gritos.
Promovem campanhas diplomáticas no mundo inteiro, pugnando pela independência.
O Poder Colonial não cederia, no entanto, às propostas das forças nacionalistas, provocando
o desencadear de conflitos armados directos, a "Luta Armada” .
Destacaram-se, na "Luta”, o MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola)
fundado em 1956, a FNLA (Frente Nacional para a Libertação de Angola) que se revelou em
1961 e a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) que foi fundada em
1966.
Depois de longos anos de confrontos, o País alcança a independência a 11 de Novembro de
1975.
Passados 27 anos da Independência e 41 do início da Luta Armada, eis que a Paz finalmente
era estabelecida a 4 de Abril de 2002 pelos acordos assinados no Luena, Moxico.
Oitenta mil soldados da UNITA depõem as armas e são integrados na sociedade civil, nas
Forças Armadas Angolanas e na Polícia Nacional.
A UNITA, é transformada em partido político e passa a ter o seu papel na vida democrática
do país.
A Reconciliação Nacional e o Processo de Desenvolvimento e Reconstrução Nacional são
para o então Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, os principais objectivos da paz
definitivamente alcançada em 2002, após longos anos de luta e negociações.
Desde 1992, ano das primeiras elei ções gerais, que a democracia multipartidária comanda o
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rumo político de Angola.


O MPLA, num contexto em que teve de disputar o espaço político com a UNITA e outros
blocos partidários com assento parlamentar, geriu magistralmente a reconstrução de um dos
países de futuro mais promissor de África que, no entanto, enfrenta ainda uma duríssima
realidade sócio-económica a despeito da sua abundante riqueza em recursos naturais.
No âmbito da consolidação da Democracia, Angola voltou a realizar eleições em 2008 após
um interregno de 16 anos, como consequência directa do novo conflito armado desencadeado
pela UNITA e o seu líder, Jonas Savimbi, que se recusou a aceitar a sua derrota eleitoral em
Setembro de 1992.
O MPLA ganhou novamente esta corrida às urnas.
No ano de 2012, Angola realizou o seu terceiro pleito eleitoral, ganho outra vez pelo MPLA e
seu candidato, José Eduardo dos Santos.
No ano de 2017, nas quartas eleições multipartidárias de Angola, apresentou pela primeira
vez outro candidato que não José Eduardo dos Santos, que entretanto anunciara
voluntariamente tal decisão no início desse ano.

Concorreu e venceu João Manuel Gonçalves Lourenço, que se tornou assim o terceiro
Presidente da República de Angola em 42 anos de Independência do país, depois do líder
fundador António Agostinho Neto e de José Eduardo dos Santos.
Foi investido nas mais altas funções à frente do Estado no dia 26 de Setembro de 2017, para
um mandato constitucional de cinco anos
.
OS GRANDES PERÍODOS DA HISTÓRIA DE ANGOLA

Assim organizei esta Viagem Pela História de Angola em grandes períodos ou épocas, na
esperança de que a extens ão dos tópicos se torne mais fácil de se compreender. Esta
periodização é um pouco arbitrária e opaca, contudo é talvez a mais aceite pela maioria dos
estudiosos da História de Angola. Assim sugiro que na História de Angola encontramos
quatro grandes épocas distintas, a saber:

A PRÉ-HISTÓRIA DE ANGOLA

A Pré-História de Angola, começa com a Idade da Pedra acaba com o fim do Período
Neolítico - em geral de há quarenta mil anos até cerca do ano 1.000 depois de Cristo;
cobrindo a proto-história dos povos pré-Bantos - Khoisan, Pigmeus, Cuissis, e Cuepes, que
desde longa data habitam o actual território de Angola, até à chegada dos primeiros povos
Bantos.
Por sua vez, o Período Pré-Histórico é geralmente dividido em épocas que incluem a Idade da
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Pedra, o Período Neolítico, e o povoamento do território pelos povos pré- Bantos Pigmeus,
Khoisan, até à chegada dos primeiros povos Bantos à região no Séc.XIII, precursores do
Antigo Reino do Congo.
Por norma, os Povos Cuíssis e Cuepes são classificados como pré-bantos, o que não quer
dizer que existiam como povos diferenciados antes da chegada dos povos Bantos à região.
Um número crescente de estudiosos partilha a opinião de que esses povos são de facto o
resultado do cruzamento ou absorção de antigos grupos Khoisan pelos recém-chegados povos
Bantos à região.

O PERÍ ODO PRÉ-COLONIAL

Período Pré-Colonial, que começa com a Idade do Ferro, as grandes migrações dos povos
Bantos, e o consequente estabelecimento dos reinos da savana, até que termina na data da
chegada dos Portugueses ao Antigo Reino do Congo em 1481 - desde cerca do ano 1.000
depois de Cristo até aos fins do Séc. XV, que inclui a época que vai desde a chegada dos
povos Bantos à região que hoje compreende o território de Angola no Séc. XIII e a chegada
dos Portugueses nos fins do Séc. XV.
Foi durante o período Pré-Colonial que se formaram os primeiros estados Bantos na região
pelos povos Ambundos e Bakongo. Este período na história de África inclui a Idade do Ferro,
a origem dos povos Bantos e as suas grandes migrações para a África Central e Meridional,
os antigos impérios sudânicos, os potentados do Golfo da Guiné, e os antigos estados Bantos
que se estabeleceram nas bacias dos rios Zaire, Cuanza, Queve (ou Cuvo), Zambeze, Cunene,
Cubango, Cuíto e Cuando, e os reinos Bantos dos Grandes Lagos e da África Oriental e
Meridional.

O PERÍ ODO COLONIAL

O Período Colonial, é definido pelos tempos de Angola colónia portuguesa - de 1483 a 1975;
O Período Colonial, começa com a chegada dos Portugueses ao Zaire em 1481 e termina com
a Independência de Angola em 1975. O Período Colonial pode ser dividido em três épocas
distintas:

a) Primeiro Período - A Época da Conquista Portuguesa - Desde os primeiros contactos com


os Portugueses que chegaram ao Antigo Reino do Congo em 1481 e a eventual conquista do
Antigo Reino do Ndongo e a fundação de Luanda em 1576 e o estabelecimento dos fortes
portugueses de Massangano em 1583 e Muxima em 1594 ao longo do curso do Rio Cuanza.
Durante este período, e como reflexão do mito do El Dorado resultante do achamento de
enormes quantidades de ouro e prata na América Central e do Sul (civilizações Azteca, Maya
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e Inca) pelos Espanhois, a presença portuguesa era dominada pela procura das famosas minas
de prata de Cambambe e do Sumbe Ambela, e em menor grau, pelo crescente tráfico de
escravos para São Tomé, Europa e Brasil.

b) Segundo Perí odo - A Época do Tráfico de Escravos, inicialmente orientada para os


engenhos de açúcar de São Tomé, ainda nos fins do Séc. XVI, e depois para os engenhos de
açúcar do litoral brasileiro (Maranhão, Pernambuco e Bahia) até aos finais do Sec. XVII, e
mais tarde para as minas de ouro e diamantes de Minas Gerais e São Paulo. Depois da
independência do Brasil em 1822 a exportação de escravos de Angola foi em parte orientada
para os Estados Unidos e para Cuba, embora a maioria dos escravos continuasse a ser
absorvido pelo Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais), já depois da abolição da
escravatura em 1836 em Angola e até 1888, ano da proclamação da Lei Áurea no Brasil.

c) Terceiro Perí odo - A Época de Exploração de Produtos Coloniais (produtos tropicais e


minérios - mel, borracha, açúcar, café, algodão, tabaco, milho, diamantes, ferro, e petróleo)
que começou em 1845 com o consulado do Governador Pedro Alexandrino da Cunha em
1845 e terminou com a independência de Angola em 1975. Esta época é principalmente
definida pela Corrida à África pelas potências Europeias depois da Conferência de Berlim e o
estabelecimento de impérios coloniais de estados europeus em África.
Foi durante este período que a ocupação efectiva do território pelos Portugueses se completou
através das Campanhas Militares de Ocupação entre 1851 e 1925 (no contexto do
imperialismo europeu e da Corrida à África), e a colonização branca do território se realizou,
com a exploração mais intensa dos recursos agrícolas e mineiros.

ANGOLA ESTADO INDEPENDENTE

Angola como estado soberano, depois da Independência, depois de 1975 até aos dias de hoje
(2008). Angola Estado Soberano, começa com a descolonização de África, passando pela luta
de libertação nacional, descolonização portuguesa, Independência, breve experiência
marxista-leninista, Guerra Civil, petróleo bruto e diamantes e cleptocracia e corrupção, e por
fim Angola em paz e em desenvolvimento.

LINGUA PORTUGUESA

20 Temas de Língua Portuguesa para ler no resumo:


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1. Acentuação Gráfica
2. Adjectivos e Advérbios
3. Colocação Pronominal
4. Concordância Nominal
5. Concordância Verbal
6. Conjunções
7. Crase
8. Estrutura e Formação de Palavras
9. Figuras de Linguagem
10. Funções do Que e do Se
11. Interpretação de Texto
12. Ortografia
13. Período Composto
14. Pontuação
15. Pronomes
16. Regência Verbal e Nominal
17. Relações Semânticas
18. Sintaxe e Reescrita
19. Termos da Oração
20. Verbos

OBS: Caso não tenhas o material destas temáticas, contacte-me.

O TRIBUNAL

Um tribunal (do latim : tribunalis , significando "dos tribunos ") é um órgão de soberania cuja
finalidade é exercer a jurisdição , ou seja, resolver litígios com eficácia de coisa julgada.
Alguns tribunais podem ter competências para cumprir atos não contenciosos.
Certos tribunais de alguns países e territórios são designados cortes .
A maior parte dos tribunais são organismos públicos, pertencentes ao sistema judicial de uma
nação ou de um território com autonomia judicial. No entanto existem também tribunais
religiosos - como os tribunais eclesiásticos das dioceses católicas - e tribunais privados -
como os tribunais arbitrais para certas atividades económicas e desportivas.

CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUNAIS

Os tribunais pode ser classificados segundo a sua composição, sua natureza, a fase do
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processo que intervêm e a sua hierarquia.

Segundo a sua Composição


Podem ser :

Tribunal Unipessoal: É aquele cujas resoluções são ditadas pir um único juíz. Em sentido
restrito, chama-se caso julgado, juízo ou vara.
Tibunal Coletivo ou Colegial : É aquele cujas resoluções são ditadas por dois ou mais juízes
. Em sentido restrito, a designação "Tribunal" ou "Corte" aplica-se apenas a este.

Segundo a sua Natureza


Podem ser :
Tribunal Ordinário : É aquele que conhece todas as causas, levantadas na jurisdição
territorial, quaisquer que sejam a natureza ou a qualidade dos interveniente, salvo as
excessões legais.
Tribunal Especial: É aquele que é estabelicido para julgar determinadas pessoas ou para
resolver certas causas que, por circunstâncias particulares gozam deste privilégio.
Tribunal Arbitral: É aquele que é constituído por um juíz arbitral, ou seja, uma pessoa que
não é magistrado judicial.

Segundo a fase do processo em que interveem


Pode ser:
Tribunal de Instrução: É aquele responsável por intervir nas fases preparatórias do
processo, geralmente a investigação criminal.
Tribunal Sentenciador: É aquele que recebe a instrução do processo, proveniente do
tribunal de instrução, estando encarregue de ditar a sentença do processo.

Segundo a hierarquia
Podem ser:
Tribunal Inferior: É aquele que julga numa instância inferior e de cuja decisão se pode
recorrer para um tribunal superior.
Tribunal Superior: É aquele que julga em segunda instância ou em instância superior.

OBS: Existem Outros tribunais em Angola, Como o Tribunal Constitucional, Tribunal


Militar e o Tribubal de Contas.
Recomendo de forma minunciosa leres, pesquisares sobre o assunto.

CATEGORIA DOS TRIBUNAIS EM ANGOLA


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A lei n.° 2/15, de 2 de Fevereiro, Lei Orgânica sobre a Organização e Funcionamento dos
Tribunais de Jurisdição Comum, apresenta-nos no seu art.24°, três (3) categorias :

a) Tribunal Supremo
b) Tribunal de Relação
c) Tribunal de Comarca.

Os Tribunais de Relação, são em regra tribunais de segunda instância.


Os Tribunais de Comarca são, em regra, os tribunais de primeira instância, podendo ser
desdobrados em salas de competência especializada ou de pequenas causas criminais, sempre
que o volume, a natureza e a complexidade dos processos a justifiquem.

Em Angola existem 19 Tribunais Provinciais , um para cada província, à excepção da


província de Benguela que tem dois (2) tribunais provinciais, porque, o tribunal do
município do Lobito tem competência para julgar casos de um Tribunal Provincial.

DIVISÃO JUDICIAL

Na jurisdição comum, o território nacional dive-se em:

a) Regiões Judiciais
b) Provincias Judiciais que se desdobram em Comarcas.
Art. 20° , Lei n.° 2/15, de 2 de Fevereiro.

REGIÕES JUDICIAIS

O país está estruturado em cinco (5) Regiões Judiciais que agrupam as provincias judiciais :

Primeira Região ( I ): Com sede em Luanda, que compreende as províncias judiciais do


Bengo, Cuanza-Norte e Luanda.
Segunda Região ( II ): Com sede no Uíge, que compreende as províncias judiciais de Cabina,
Malanje, Uíge e Zaire.
Terceira Região ( III ): Com sede em Benguela, que compreende as provincias judiciais de
Benguela, Bié, Cuanza-Sul e Huambo.
Quarta Região ( IV ): Com sede no Lubango, que conpreende as provincias judiciaisdo
Cuando-Cubango, Huíla e Namibe.
Quinta Região ( V ): Com sede em Saurimo, que compreende as provincias judiciais da
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Linda-Norte, Linda-Sul e Moxico.

O TRIBUNAL SUPREMO DE ANGOLA

Breve História

Angola tornou-se País soberano, independente e integrado no concerto das Nações a 11 de


Novembro de 1975, data da Independência Nacional. Por essa razão, fácil e pacificamente se
entende que se trata de um País jovem e, em consequência, de instituições igualmente jovens.

Mas, se é verosímil que se trata de uma Nação nova e de instituições igualmente novas,
também é verdadeiro que algumas dessas instituições são sucedâneas das existentes à data da
Independência Nacional. Aqui, certamente, estaremos a enquadrar já o nosso Tribunal
Supremo, pois, é dado adquirido que, encontrando-se Angola, à data da Independência,
integrada no conjunto das Ex-Colónias Portuguesas, a organização Judiciária constituía-se,
na essência, pelos Tribunais de Comarca, de vários níveis, corporizando a 1ª Instância e, o
Tribunal da Relação, a efectivar aquilo que se designava 2ª Instância. Recorde-se, entretanto,
que, esta constituía-se na instância máxima, apenas, dentro do território e, na Metrópole, o
Supremo Tribunal de Justiça, como instância máxima da Jurisdição Comum, porque a
receptora dos recursos expedidos das Relações de todo o Portugal Continental e Ultramarino;

Porém, com a proclamação da Independência e, não obstante o novo contexto Político-


Constitucional daí decorrente, bem como a fuga massiva dos quadros do País, da qual os
Tribunais não foram excepção, o Tribunal da Relação de Luanda continuou funcionando
como instância máxima , apenas da jurisdição comum mas, de todo o sistema judiciário
Angolano, mantendo assim, o seu estatuto, perfil e prestígio; Contudo, embora se mostrasse e
continuasse vertical, útil e prestigiado, com o desenvolvimento sócio-económico do País, o
Tribunal da Relação se afigurava já insuficiente e desajustado à nova realidade Social,
Política e Judiciária. Aliás, assinale- se, na década de 80 cresceu a apetência ao estudo do
direito e das ciências jurídicas, ou seja, ainda que de modo ténue, iam emergindo quadros
Angolanos formados na área do direito, muitos dos quais capazes de substituírem as “
enciclopédias vivas”, já com visível longevidade, que eram os Juízes daquele Tribunal. Por
essas justificadas e ponderosas razões, o legislador Angolano aprovou a Lei n.º18/88, de 31
de Dezembro, do qual emanou o Sistema Unificado de Justiça e, com isso, a criação do
Tribunal Supremo de Angola.

À data, este Tribunal corporizava e se constituía no topo de toda a organiza ção judiciária
comum e não comum do País, pois, para lá de todas as matérias entendidas como
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integradoras da jurisdição comum, compunham ainda o Tribunal Supremo, a Câmara Militar,


bem como o tratamento e conhecimento de questões de índole Jurídico-Constitucional, na
Câmara do Cível, Administrativo, Fiscal e Aduaneiro. Hoje, com a criação dos Tribunais, de
Contas, Supremo Tribunal Militar e Constitucional, o Tribunal Supremo apenas rata e se
constitui na instância máxima da Jurisdição Comum da República de Angola. Aliás,
corolário disso mesmo é o que refere o n.º1, do artigo 181.º , da nossa Constituição, segundo
o qual, “o Tribunal Supremo é a instância judicial superior da jurisdição comum”. Nesta
senda, é de referir que o Tribunal Supremo da República de Angola é constituído pelo
Presidente, Vice-Presidente e pelos demais Juízes Conselheiros;

Outrossim, importa recordar que, são seus órgãos:

O Presidente;
O Plen ário;
As Câmaras.
Estas são, designadamente:
A Câmara Criminal;
A Câmara do Cível, Administrativo, Fiscal e
Aduaneiro;
A Câmara do Trabalho;
A Câmara da Famí lia, Sucessões e Menores.

Com efeito, convém frizar que este Supremo Tribunal é de grande movimento processual,
tem hoje, finalmente, 21 Juí zes e, o seu actual Presidente, é o 4.º , da sua trajectória. Na
verdade, é desígnio dos seus integrantes torná-lo forte, eficaz e coerente com os fins para os
quais foi criado e, que a sua história, porque necessária, se eternize no tempo.
O Tribunal Supremo é o órgão superior da hierarquia dos tribunais de Jurisdição comum.
Tem a sua sede na capital do país, Luanda.
O TRIBUNAL DE RELAÇÃO

Em cada Região judicial, há um tribunal de relação, que funciona como Tribunal de segunda
instância.
Os tribunais de relação designam-se pelo nome da sede da respectiva região judicial.

O TRIBUNAL DE COMARCA

Os tribunais de comarca, são em regra, tribunais judiciais de primeira instância com


jurisdição na área territorial da respectiva comarca designando-se pelo nome do Município
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em que se encontram instalados.

OBS: Ler os artigos 42.° e 43.°, ambos da Lei n.° 2/15, de 2 de Fevereiro.

MINESTÉRIO DA JUSTIÇA

Adotada em muitos países para gerir os assuntos nacionais pertinentes ao Poder Judiciário ,
polícias , manutenção e defesa dos Direitos Humanos , e outros temas institucionais
pertinentes ao Direito , no que diz respeito ao papel do Executivo perante entidades (públicas
ou privadas) e ao cidadão. É um cargo subordinado à presidência da República.

MINISTÉRIO PÚBLICO

Representa principalmente o Estado particularmente com os processos criminais.


Adicionalmente, o Procurador- Geral de Angola defende a legalidade das funções judiciais,
fiscaliza o cumprimento dos procedimentos no sistema judicial e defende os direitos legais
das pessoas singulares e colectivas.

Organização e Função do Ministério Pú blico

A Procuradoria-Geral da República de Angola-PGR foi instituída aos 27 de Abril de 1979 e à


luz da Constituição da República de Angola é um organismo do Estado com a função de
representação do Estado, nomeadamente no exercício da acção penal, de defesa dos direitos
de outras pessoas singulares e colectivas, de defesa da legalidade no exercício da função
jurisdicional e de fiscalização da legalidade na fase de instrução preparatória dos processos e
no que toca ao cumprimento das penas. A PGR goza de autonomia administrativa e financeira
e constitui uma unidade orgânica hierarquizada sob a direcção e gestão do Procurador-Geral
da República, nomeado e exonerado pelo Presidente da República, sob proposta do Conselho
Superior da Magistratura do Ministério Público, para um mandato de 5 anos renovável uma
única vez. O Procurador-Geral da República no exercício das suas funções é coadjuvado por
dois Vice-Procuradores Gerais da República, um para esfera comum e outro para a esfera
militar. São órgãos essenciais da PGR, o Ministério Público (MP), o Conselho Superior da
Magistratura do Ministério Público (CSMMP) e a Procuradoria-Militar (PM) e órgãos
colegiais: o Conselho Consultivo e o Conselho de Direcção. A nível central e local, os órgãos
da PGR estão organizados por direcções, gabinetes, departamentos, serviços, repartições e
secções, conforme as necessidades de serviço.
O MP é o órgão da PGR essencial à função jurisdicional do Estado, dotado de autonomia e
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estatuto próprio, a quem compete representar o Estado, defender a legalidade democrática e


os interesses que a lei determinar, promover o processo penal e exercer a acção penal.

É função do MP representar o Estado junto dos Tribunais, exercer o patrocínio judiciário de


incapazes, de menores e de ausentes, defender os interesses colectivos e difusos, promover a
execução das decis ões judiciais e dirigir a fase da instrução preparatória dos processos penais,
conforme o estatuído na Constituição e na lei.

A categoria de Procurador-Geral da República Adjunto constitui o topo da carreira da


Magistratura do MP, seguindo-se de forma decrescente, as categorias de Sub Procurador
Geral da República, Procurador da República e Procurador-Adjunto da República.

A PM goza de autonomia administrativa e financeira e tem de entre outras funções, o controlo


e fiscalização da legalidade no seio das Forças Armadas, da Polícia Nacional, Órgãos de
Segurança e Ordem Interna, contribuindo para a prevenção e repressão do crime e para a
educação dos seus membros no cumprimento estrito da lei, do juramento militar e de honra,
dos regulamentos e das ordens dos superiores hierárquicos. Os Magistrados Militares gozam
dos mesmos direitos e regalias que os Magistrados do foro comum. Assim, a PGR tem como
principal objectivo o fortalecimento da instituição, tornando-a mais próxima do cidadão,
contribuindo para a eleva ção da sua consciência jurídica e do respeito pela legalidade, nos
termos da lei. Para tal, pretende capacitar dos seus quadros para dar resposta as prioridades
estabelecidas pela instituição, indo ao encontro dos anseios e necessidades do cidadão.

LISTA DE PROCURADORES-GERAIS

Antero de Abreu (1977-1993);


Domingos Culolo (1993-2002);
Augusto da Costa Carneiro (2002-2007);
João Maria de Sousa (2007-2017);
Hélder Fernando Pitta Grós (2017-presente);

Nota : Luís de Assunção Pedro da Mota Liz, vice-procurador-geral da República ;


Adão Adriano António, vice-procurador-geral da República para a Esfera Militar e
procurador militar das Forças Armadas Angolanas.

OBS: Bem, caro amigo leitor e concorrente à uma vaga, recomendo a não limitar-se apenas
com este material. Leia outros artigos interessantes, pois a preparação árdua constituiu desde
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sempre elemento qualificador para adesão em várias esfera.

Boa sorte !

REFERÊNCIAS E FONTES

Direito Administrativo. Disponível em: <http://priscilacarvalho.blog.br/wp-content/


uploads/2013/04/Direito-Administrativo-Prova-I.docx > Acesso em: 19 Dez.2013.
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Princípios constitucionais do Direito Administrativo, Apostila 07 [s/d] Disponível em:


<http://xa.yimg.com/kq/groups/24011632/1299440050/name/Apostila+-+Princ%C3
%ADpios+constitucionais+do+Direito+Administrativo.doc> Acesso em: 19.Dez.2021

RAMOS, Grandão. Direito Penal e Processual Penal I°. 1° e 2° Edição.


Guia de Estudo do Concurso Público no Gov.Cunene 2021, de Alexandre Komdjeni

Carlos Feijó e Cremildo Paca. Direito Administrativo Angolano, 1° Edição. Consultado em:
19.Dez.2021

https://tribunalsupremo.ao/sobre-o-tribunal/historia/

https://blog.grancursosonline.com.br/nocoes-de-administracao-publica/

Lei n.° 2/15, de 2 de Fevereiro, Lei orgânica dos tribunais de jurisdição comum em Angola.

https://www.ministeriospublicoscplp.org/encontro-pgrs

www.consuladogeralangola-porto.pt/pt/provincias

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