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Açorianos em SC e o Trabalho: A 

imigração açoriana para o Brasil está ligada ao projeto colonial português


de efetivar a territorialização das terras no novo mundo, enfrentando e impedindo a invasão estrangeira em solo
brasileiro. Um dos motivos que levou Portugal a instituir um efetivo projeto de colonização no Brasil foram as
tentativas de invasão por nações que não aceitavam os limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas. Os
primeiros casais açorianos instalaram-se no Brasil 1617, recebendo apoio lusitano para se estabelecerem em
território brasileiro, em áreas consideradas estratégicas para a consolidação do projeto colonial português no
Brasil. Os açorianos que imigravam para o Brasil buscavam melhores condições de vida, visto que em Açores o
pauperismo assolava a sociedade, devido à perda de fertilidade dos solos e, sobretudo, após os eventos
sismográficos que aconteceram em 1677. Para os migrantes, vir para solo brasileiro significaria poder sair da
miséria que viviam em sua terra natal.  A Coroa ofereceu uma série de vantagens a esses colonos: passagem
gratuita e todas as facilidades para o estabelecimento na nova terra. Cada família recebia um pequeno lote de
terra, um mosquete (arma de fogo), duas enxadas, um machado, um martelo, duas facas, um podão, duas
tesouras, um serrote, duas verrumas (furador), dois alqueires de sementes, duas vacas, uma égua, além de um
fornecimento de farinha suficiente para um ano.  Entre 1747 e 1753, embarcaram cerca de 6 mil homens,
mulheres e crianças no Porto de Angra, na Ilha Terceira com destino a Santa Catarina. Foram 14 viagens,
realizadas por 6 navios diferentes. Cerca de 280 pessoas morreram na travessia. Pelo fato de terem sido
transportados de uma parte para outra do mesmo Reino, esses açorianos não se sentiam migrantes. Estavam
submetidos às mesmas leis, à mesma língua e à mesma religião da terra de origem. Dessa forma, não se criou
uma identidade açoriana diferente de uma identidade catarinense ou brasileira como se dará com outras etnias
chegadas depois.
os imigrantes cultivavam as terras durante o dia e pescavam à noite – como ocorria no arquipélago, onde era
habitual os moradores abandonarem a roça para ir atrás das baleias que apareciam próximo às ilhas, quando a
caça desse animal passou a ser um bom negócio no hemisfério norte. O cultivo de raízes como a mandioca é um
símbolo do trabalho açoriano em SC, pois dela era feito a farinha, produto de importância na época. A farinha
era feita da seguinte forma: começava pelas colheitas da mandioca que depois eram transportadas em carros de
bois com o seve de taquaras, depois do transporte, as mulheres descascavam e raspavam a mandioca. Depois
dessas atividades elas passavam por uma limpeza na raiz, e ficam branquinhas, depois de muito trabalho eles
levavam a mandioca para o engenho ralando e sevando a mandioca na sevadeira (ficava no engenho) em alta
velocidade, raiz em raiz eram todas raladas e depois do procedimento caíam dentro de um “cocho” formando a
massa molhada. Essa massa devia ser enxuta e colocada dentro do “tipiti” e levada à prensa (também toda
construída de madeira e com sistema de roscas “fusos”) para enxugar sob pressão; a massa seca devia ser
esfarelada e peneirada restando farinha crua; neste período a massa seca podia ser utilizada para fazer o “biju” e
o “cuscuz”; forneada de farinha. Outro trabalho importante dos açorianos, em SC, era a pesca de mariscos e
peixes para subsistência e venda, dentro da atividade pesqueira se encontra a caça a baleia, onde montados  em
pequenos botes, durante horas ou dias a fio, perseguiam o animal até este ficar “trancado”. A luta era travada
com arpões e lancetas, com as quais furavam os pulmões, que se enchiam de água e transformavam o cachalote
num cadáver flutuante, mais fácil de rebocar para terra. Aí iniciava-se outra faina, que era a de desmanchar o
corpo da baleia e retirar dele a abundância destas ilhas. O óleo extraído da carne derretida em grandes caldeiras,
servia para alumiar, fazer velas, sabão e margarinas; dos intestinos vinha uma substância usada na perfumaria;
com ossos faziam-se espartilhos, pentes, escovas  e artesanato, os restos que sobravam de carnes e ossos
fertilizavam a terra. Em 1955, no apogeu da caça à baleia nos Açores, óleos, farinhas e do “âmbar pardo” eram
exportados para todo o mundo, originando receitas generosas.O historiador Oswaldo Rodrigues Cabral batizou
os imigrantes açorianos de “anfíbios” por causa do hábito de plantarem (principalmente o aipim) e fazerem da
pesca uma atividade secundária e de reforço à própria subsistência.Destaca também o desenvolvimento da
tecelagem manual na Ilha de Santa Catarina e nos municípios próximos. Em 1755 chegou a haver 266 teares no
Desterro (antigo nome de Florianópolis), em São Miguel (Biguaçu) e na Enseada de Brito (Palhoça). Isso
decorria da demanda por tecidos, porque cada propriedade rural tinha em média sete pessoas que precisavam se
vestir, especialmente para o trabalho. O mesmo historiador diz que a promessa régia de doar terra para o cultivo
e moradia foi parcialmente cumprida, porque nem todos receberam a gleba de um quarto de légua em quadro. A
primeira dificuldade veio da constatação de que, ao contrário dos Açores, com solo fértil de origem vulcânica, a
terra mais arenosa e de mangue não era propícia para o cultivo do trigo. Daí veio a opção pela produção de
farinha como base alimentar e de geração de riqueza, a partir da adaptação das atafonas do arquipélago em
equipamentos para o beneficiamento da mandioca. No século XIX, a migração de açorianos para o Brasil
adquire uma nova faceta: o tráfico de mulheres dos Açores que chegavam ao país, sobretudo no Rio de Janeiro,
e eram forçadas a trabalhar em prostíbulos.  a partir de 1930 a imigração entrou em declínio, graças a lei
estabelecida por Getúlio Vargas que estabelecia cotas de migração para o Brasil, contendo assim a vinda de
pessoas de outras nações, inclusive do Açores.

Italianos em SC e o Trabalho: A primeira leva de italianos trazidos para SC ocorreu entre o processo de
unificação italiano. A maior parte dos italianos que chegaram em Santa Catarina eram originários de uma
região organizada ao redor da cidade de Trento, ao norte do país; na década de 1830, seria organizada a
primeira colônia italiana no estado. Nomeada como Nova Itália, ela enfrentaria uma série de dificuldades e logo
seria abandonada. Entretanto, outras colônias seriam fundadas na região e conseguiriam prosperar. Neste
sentido, destacam-se as colônias de Nova Trento, Porto Franco e Brusque. Quatro décadas depois, seria iniciada
nova leva de colonização italiana no Brasil, motivada pela procura de mão-de-obra após a abolição da
escravatura no país, em 1889. Na época, milhares de imigrantes se instalariam em Santa Catarina em regiões
isoladas como Rio dos Cedros, Rodeio, Ascurra, Pedras Grandes, Nova Veneza e Turvo, que eram tomadas por
florestas e pouco ocupadas por brasileiros. Tratavam-se de terras menos férteis dos que haviam sido
anteriormente ocupadas por brasileiros e alemães; de qualquer forma, a descendência da leva de 1870
conseguiu prosperar. Aproximadamente 62% dos imigrantes que entraram no Brasil na década de 1880 eram
italianos.
Em Santa Catarina, seriam popularizadas pelos italianos hábitos alimentares relacionados a seus trabalhos,
como o consumo de uva, milho, fumo e vinho produzidos pelos imigrantes que acabou alimentando
a industrialização da região. Os primeiros imigrantes se estabeleceram à medida que derrubavam a mata,
abrindo espaços para a construção de suas casas, plantio de hortaliças e preparo da terra para as culturas de
milho, feijão, amendoim, entre outras. O milho era o principal e mais rentável dos produtos agrícolas. Além de
produzir a farinha para a polenta na mesa de cada dia, as sobras, ou eram comercializadas ou, então, usadas na
engorda de porcos e na alimentação de cavalos. O excedente dos produtos plantados nas colônias servia como
produto de troca na própria colônia. Quando já se encontravam condições de comprar alguma coisa os colonos
adquiririam porcos, vacas, entre outros, mais tarde esses excedentes eram comercializados na região.
Outra atividade dos italianos na região foi o trabalho nas minas de carvão, principalmente na região carbonífera.
Os italianos trabalhavam até 15h por dia na mineração, levando alimentos de casa para sustentar a fome, a
atividade era feita com carrinhos e pequenas pás para retirada do material, havia poucos instrumentos de
proteção fora o ambiente fechado e sem estruturas. O cansaço e a falta de proteção fizeram o contato do
trabalhador com o minério levar ao surgimento de doenças, como a antracossilicose, uma doença pulmonar que
acomete pessoas que trabalham com poeira excessiva ou doenças nos rins, devido a contaminação da água,
muitos italianos faleciam jovens, entre 30 e 36 anos motivados pela mineração.

Alemães em SC e o Trabalho: A imigração Alemã em  Santa Catarina começou em torno de 1828. Essa região
foi ocupada por alemães que vieram de diversas partes da Alemanha. Eles foram os primeiros europeus
imigrantes no Brasil, depois dos portugueses.
Quando D. Pedro I concordou com o noivado de sua filha Francisca de Bragança (irmã de D. Pedro II) com o
príncipe Fernando de Orleans, o governo brasileiro sancionou a lei que declarava que as terras da província de
Santa Catarina, entre os rios  Pirabeiraba,  Itapocu e baía de São Francisco pertenciam a ela. Foi então que essa
região ganhou o nome de colônia da Dona Francisca (atual Joinville).
Em 1843 a região era praticamente vazia, exceto a orla da praia que era ocupada pela Marinha. Em 1849, foi
firmado um acordo efetivo com o senador Schroeder de Hamburgo para a ocupação dessas terras.
Nessa época havia somente 17 famílias residindo na região do Vale do Itajaí. A casa mais perto de onde seria a
colônia de Blumenau era a da Família Wagner. Eles foram quem receberam e hospedaram o alemão protetor
dos imigrantes Hermann Blumenau, que posteriormente receberia as terras do Rio Itajaí.
Hermann se aliou ao comerciante Ferdinando Hackradt que vivia em Desterro e juntos combinaram fundar uma
empresa de agricultura e indústria. Eles acordaram que Hermann Blumenau iria buscar os alemães para
trabalhar nela e enquanto isso, Hackradt ficava na região e comandava os escravos para que eles iniciassem as
construções de ranchos, roças e engenhos.
Como Hermann demorou dois anos para voltar da Alemanha, Hackradt retornou para Desterro e saiu da
sociedade. Comunicou ao sócio que a região estava ameaçada de enchente e que a empresa não daria lucro
algum. Hermann não desistiu e conseguiu um pequeno grupo de pessoas que trouxeram algumas mudas de
plantas para imigrarem Santa Catarina.
Ao chegar, se depararam com um ambiente isolado com apenas um engenho de serra inativo, algumas cabanas,
escravos e algumas vacas. Nesse instante Hermann, seu sobrinho e mais dezesseis pessoas começaram a colônia
de Blumenau. Construíram uma igreja protestante, ranchos e plantações. Os moradores da vinhaça ajudaram
estes com dicas de adaptação e plantio, para receberem os próximos 250 alemães que viriam.
A colônia de Blumenau foi ocupada e desenvolvida na mesma época da colônia da Dona Francisca. Os alemães
tinham praticamente a mesma origem e vinham do norte, nordeste e média Alemanha. A partir dessa colônia
surgiram cidades importantes do estado como: Blumenau, Pomerode, Gaspar, Indaial e Rio do Sul.
A colônia Itajaí foi fundada em 4 de Agosto de 1860 por 55 alemães liderados pelo Barão austríaco Maximilian
von Schneeburg. Eles chegaram com pequenas embarcações e foram construindo pequenos engenhos de
farinha. A maioria dessa população vinha do norte e nordeste alemão, mas também tinha alguns
de Baden e Hessen sul da Alemanha e poloneses  que falavam alemão da Prússia oriental. Atualmente essa
localidade é sede da cidade de Itajaí. Alguns alemães se dedicaram a atividade agricola, baseados na prática em
pequenas propriedade e trabalho familiar, mas com a utilização da mão de obra escrava africana, nessas
propriedades se dedicavam na produção de doces, geleias, plantação de uvas, milho, mandioca para farinha e
trigo para produção de pães. Outra atividade trazida pelos alemães foi as indústrias e o trabalhos nas fábricas:
As primeiras indústrias não vinculadas à produção colonial surgiram na década de 1880. Em Blumenau, este foi
o caso das indústrias têxteis fundadas pelos irmãos Hering, por Johann Karsten, Heinrich Hadlich e Gustav
Roeder. Em Brusque, a primeira fábrica de tecidos surgiu da iniciativa do comerciante alemão Carlos Renaux
em 1892; pouco depois, em 1898, Eduardo von Buettner, também comerciante, instalou uma fábrica de
bordados que daria origem ao segundo maior grupo textil local; a terceira maior empresa têxtil teve origem
mais artesanal, fundada em 1911 por Gustavo Schlösser, tecelão emigrado da cidade de Lodz, Polônia, que
havia trabalhado na empresa de Renaux.  O tecelão Carl Gottlieb Döhler, da Saxônia, estabeleceu a primeira
fábrica de tecidos em Joinville, em 1881. No processo de industrialização do Vale do Itajaí predominou o setor
têxtil, importante também em Joinville. Ali, porém, houve maior diversificação do parque industrial, com o
surgimento, ainda no século XIX, de um forte setor metalúrgico, iniciado em 1886 por K. E. Auerbach, além de
indústrias de produtos alimentícios - como, por exemplo, a fábrica estabelecida por J.G. Stein em fins do século
XIX - ou, ainda, na área da celulose - caso da fábrica de colas, lixas e papéis criada por Gotthard Kaesemodel
em 1903.
            Os empresários recrutaram a maior parte da mão-de-obra para as fábricas entre os colonos, suprindo a
falta de técnicos especializados com imigrantes trazidos da Alemanha para esta finalidade; e o crescimento
industrial, principalmente depois da 1ª Guerra Mundial, contribuiu para a expansão urbana, com a formação de
bairros operários que, ainda hoje, se confundem com a paisagem rural, visto que muitos assalariados mantêm
alguma prática agrícola complementando a renda familiar.
Com o conhecimento aprendido na Alemanha, os imigrantes, também se dedicavam ao trabalho na construção
de estradas, trabalho em usinas, manufaturas, fabricação de bebidas, e atividades em pequenas oficinas e
estabelecimentos comerciais.

Os indígenas e o Trabalho em SC: A população indígena no Estado de Santa Catarina é composta por três
povos distintos: Kaingang, Xokleng e Guarani. Registros arqueológicos e etno-históricos demonstram a
antiguidade da ocupação (aproximadamente de 2.000 anos da presença de grupos Guarani e cerca de 5.000 anos
por outras tradições, incluindo as Jê que dão origem aos Kaingang e Xokleng) nas bacias hidrográficas dos
principais rios das regiões noroeste e sudoeste do Estado do Paraná, oeste de Santa Catarina e norte e noroeste
do Rio Grande do Sul. Quanto aos Guarani, cabe lembrar que ocupavam também o litoral sul/sudeste alguns
séculos antes da chegada dos primeiros colonizadores europeus. Entre os indígenas não há classes sociais como
a do homem branco. Todos têm os mesmos direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo,
pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo.
Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho
na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela
comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça,
pesca, guerra e derrubada das árvores. A formação social era bastante simples, as aldeias não tinham grandes
concentrações populacionais e as atividades eram exercidas de forma coletiva. O índio que caçasse ou pescasse
mais dividia seu alimento com os outros.
A coletividade era uma característica marcante entre os índios. Suas cabanas eram divididas entre vários casais
e seus filhos e, como não havia classes sociais, até mesmo o chefe da tribo dividia sua cabana. A formação
social era bastante simples, as aldeias não tinham grandes concentrações populacionais e as atividades eram
exercidas de forma coletiva. O índio que caçasse ou pescasse mais dividia seu alimento com os outros. A
coletividade era uma característica marcante entre os índios. Suas cabanas eram divididas entre vários casais e
seus filhos e, como não havia classes sociais, até mesmo o chefe da tribo dividia sua cabana.
s índios não trabalham para enriquecer, mas sim para suprir as necessidades alimentares dos habitantes da tribo.
Como o trabalho é coletivo, não havia competição ou desonestidade entre os índios. Os índios possuíam e
possuem uma relação de respeito com seu ambiente de trabalho (matas, florestas e rios). Só coletam ou retiram
a quantidade que precisam. Divisão do trabalho entre índios e índias: Homens: Caçam e pescam. Constroem
as habitações. Preparam a terra para a prática da agricultura. Fazem canoas e produzem os instrumentos de
trabalho. Mulheres: Coletam frutos e raízes. Elaboram a comida. Cuidam das crianças. Fazem objetos de
cerâmica, redes e cestos.

Os escravos africanos e o Trabalho em SC: Esses africanos iam trabalhar nas propriedades rurais, que
produziam farinha de mandioca, açúcar, feijão, milho, cachaça e outros produtos básicos de abastecimento.
Quatro em cada 10 famílias do Ribeirão da Ilha, em 1843, tinham escravos. Em geral, até cinco. Eles
complementavam a mão-de-obra familiar dos agricultores, muitos descendentes dos primeiros açorianos.
freguesia da Lagoa da Conceição era um verdadeiro celeiro, lá se cultivava de tudo. Também com a ajuda de
escravos, muitos deles africanos, o que indica que seus proprietários não eram pobres, pois um escravo africano
era caro. Os agricultores da Ilha compravam negros dos comerciantes do Rio de Janeiro e pagavam com
farinha, cachaça…
Depois de 1830, a chegada de africanos diminuiu muito por causa da proibição do tráfico. A população escrava
cresceu pelos nascimentos, e ficou mais crioula. Já em fins do século XVIII, de todo modo, os africanos
chegaram às centenas, para trabalhar nos empreendimentos que se desenvolviam nessa parte meridional do
Império Português. A pesca da baleia era um exemplo, conduzida a partir das chamadas armações. Elas eram
verdadeiras “fábricas”, com um grande número de atividades diversificadas – desde a pesca e o corte da baleia,
beneficiamento de carne e óleo, armazenamento etc. – que usavam um número bastante expressivo de
trabalhadores escravos, chegando facilmente a mais de uma centena. Documentos sobre seu funcionamento
demonstram que o uso dos escravos era intenso e que a maior parte deles era de homens vindos da África,
direta ou indiretamente trazidos pelo terrível comércio atlântico.

Os imigrantes atuais e o trabalho em SC:

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