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PROFESSOR ORLANDO SOARES

DISCIPLINA:

CONTROLADORIA
PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO
– ÊNFASE EM FINANÇAS – FIN301

FUNDAMENTOS DE CUSTOS
Essa disciplina tem como propósito trabalhar com os custos
da empresa.
Conhecer os principais conceitos e terminologias utilizados
na área de custos; Conhecer os principais métodos de
custeio utilizados pelas empresas; Entender a aplicação dos
principais métodos de custeio utilizados pelas empresas,
através da identificação de situações do dia a dia.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Objetivos Instrucionais
Alinhar os participantes nos
fundamentos e conceitos essenciais para
trabalhar com os custos da empresa:
compreender os conceitos e fundamentos
da Contabilidade de custos;
Processo ordenado de utilização dos
Princípios Fundamentais da Contabilidade
para registrar os custos de operação de um
negócio.

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FUNDAMENTOS DE CUSTOS
• Contabilidade Financeira x Contabilidade de Custos
• Terminologias de Custos
– Gasto, Custo, Despesa, Desembolso e Investimento,
– CPV, CMV, CSP

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Introdução
“Na verdade, num mundo de competição global, os valores
quantificáveis como eficiência, produtividade e lucratividade são
mais importantes do que nunca.”
Andrea Gabor, 2001

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Visões de Uma Organização
• Visões da organização como um grande sistema:
– Visão vertical (estrutura funcional): primeira tentativa de
simplificação buscando otimizar os recursos.
– Visão horizontal (processo): tem sido objeto de muita atenção e deu
origem à reengenharia de processos.
• A visão do administrador está associada ao modelo de gestão
utilizado na organização.
• A gestão de custos deve estar alinhada a essa visão do
administrador.

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O Papel das Informações Gerenciais
• Informações gerenciais
– Papel vital para tomada de decisões, planejamento e controle.

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O Papel das Informações Gerenciais
• Contabilidade gerencial
– Processo de identificação, mensuração, acumulação, análise,
preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras
usadas pela administração para planejar, avaliar e controlar uma
entidade e assegurar o uso apropriado e responsável de seus
recursos.
– Medida de desempenho econômico das unidades operacionais como
unidades de negócios, divisões e departamentos.
– Conexão entre a elaboração da estratégia da empresa e sua execução
em unidades operacionais individuais.

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Contabilidade de Custos
• Faz parte da Contabilidade Gerencial.
– Cabe registrar os fatos ocorridos, controlar as operações e os custos e
– solucionar problemas típicos ou específicos da empresa.
• A tarefa dos registros dos fatos está ligada à Contabilidade
Financeira.
– O controle das operações e dos custos e a solução de problemas
específicos estão ligados à Contabilidade Gerencial, que é um ponto
de apoio fundamental para o administrador.

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Contabilidade de Custos
• É uma técnica utilizada para identificar, mensurar e informar os
custos dos produtos e/ou serviços.
– Voltada para a análise de gastos da entidade no decorrer de suas
operações.
– Passado x futuro
• (verificação de Lucros; controle e decisão).
• Processo ordenado de utilização dos Princípios Fundamentais
da Contabilidade para registrar os custos de operação de um
negócio.

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Contabilidade de Custos
• Como instrumento de gestão, a moderna Contabilidade de
Custos passou a ser utilizada em outros campos que o não
industrial.
– Atualmente, é bastante comum encontrarmos bancos, financeiras,
lojas comerciais, escritórios de consultoria, de auditoria, serviços
públicos, etc. utilizando-se da Contabilidade de Custos.

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Contabilidade de Custos
• Nas últimas décadas, a Contabilidade de Custos vem evoluindo
e modernizando-se, deixando de ser mera auxiliar na avaliação
de estoque e de lucros globais, para tornar-se importante
instrumento de controle e de suporte às tomadas de decisões.

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Objetivos
• Resolver os problemas mais complexos de estoques e em
registrar detalhada e convenientemente as informações sobre
as operações realizadas pela empresa, para oportuna
composição dessas informações sob diversas formas
objetivando:
– Proceder à operação detalhada dos resultados;
– Auxiliar o controle dos gastos;
– Subsidiar a tomada de decisões.

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Terminologias Em Custos
• GASTO
– É o sacrifício financeiro que a entidade arca para obter um produto
ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou
promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
• Somente é considerado gasto no momento que existe o reconhecimento
contábil da dívida ou da redução do ativo dado em pagamento.
– Gasto é termo genérico que pode representar tanto um custo como
uma despesa.
• Exemplos: Gastos com a compra de matérias-primas, gastos com salários,
gasto com comissões sobre vendas.

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Terminologias Em Custos
• Desembolso
– É o pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço.
• Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada.
– É a saída financeira da empresa, entrega de ativos.
• Pode ocorrer concomitantemente ao gasto (pagamento a vista) ou depois
deste (pagamento a prazo).
– Exemplo: Pagamento de uma fatura. Na compra a prazo, o gasto
ocorre imediatamente, mas o desembolso só ocorrerá no
pagamento.

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Terminologias Em Custos
• Investimentos
– São todos os gastos ativados em função da utilidade futura de bens
ou serviços obtidos. Os investimentos em função da época do
retorno se classificam em:
• Circulantes: estoques de matérias-primas e produtos para revenda.
• Não-circulantes: máquinas, equipamentos e instalações.
– Podemos concluir que todo custo é um investimento, mas nem todo
o investimento é um custo.
• Exemplo: matéria-prima, máquina para a fábrica, ações de outras empresas.

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Terminologias Em Custos
• Custo é definido como o valor monetário de bens e serviços
gastos para se obterem benefícios reais ou futuros.
• Os custos são associados à fabricação de produtos, aquisição
de mercadorias ou à prestação de serviços.
– Exemplo: Matéria-prima, mão-de-obra direta utilizadas na produção.

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Terminologias Em Custos
• Despesas são todos os custos expirados dedutíveis das
receitas.
• No sentido mais restrito, referem-se às despesas
administrativas, comerciais, financeiras e tributárias.
– Exemplo: Comissões sobre as vendas; honorários de advogados.

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Terminologias Em Custos
• Perdas são bens ou serviços consumidos de forma anormal ou
involuntária, para os quais não haverá nenhum valor
compensável.
• São gastos não intencionais decorrentes de fatores externos,
fortuitos ou da atividade produtiva normal da empresa.
– Exemplo: Gasto com mão-de-obra durante um período de greve é
uma perda, não um custo de produção; perdas com estoques
deteriorados, incêndios.

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Diferença entre Custo e Despesa
• Custo: é o gasto com a fabricação do produto:
– O custo só afetará o resultado, a parcela do gasto que corresponde
aos produto vendidos.
• Despesa: é o gasto que não esta relacionado ao processo
produtivo.
– São todos os demais fatores identificáveis a administração,
financeiras e relativas as vendas, que reduzem a receita.
– A despesa afetará diretamente o resultado do exercício.

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Nomenclaturas Utilizadas Em Custos
• Custo de Oportunidade:
– Representa o quanto a empresa sacrificou em termos de
remuneração por ter aplicado seus recursos numa alternativa ao
invés de em outra.
– Ao se tomar determinada escolha, deixa-se de lado as demais
possibilidades, pois excludentes.

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Nomenclaturas Utilizadas Em Custos
• Custos Perdidos:
– Gastos (investimentos) realizados no passado que provocam custos
contábeis, mas são irrelevantes para certas decisões, por não
alterarem fluxos financeiros, por exemplo, as depreciações e
amortizações.

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Nomenclaturas Utilizadas Em Custos
• Custos Imputados:
– Valores que a empresa tem de sacrifício econômico real, mas que não
são contabilizados, pois não provocam gastos para a empresa. São
subjetivos e polêmicos.
• Exemplo: imputação de um valor de aluguel para imóveis
próprios.

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Nomenclaturas Utilizadas Em Custos
• Custo Marginal
– É o acréscimo de custo que a empresa incorre para produzir uma
unidade adicional do produto.

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Nomenclaturas Utilizadas Em Custos
• RATEIO
– Representa a alocação de custos indiretos aos produtos em
fabricação, segundo critérios racionais.

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Nomenclaturas Utilizadas Em Custos
• Atividade 03:
• TERMINOLOGIAS BÁSICAS EM CUSTOS

Atividade 3-TERMINOLOGIAS BÁSICAS EM CUSTOS

• A Atividade de Aula: Terminologias Em Custos. Tem o objetivo consolidar os conhecimentos sobre


fundamentos de custos, especialmente a terminologia básica em custos e sua aplicação na
Contabilidade Gerencial. Portanto, trata-se de uma atividade estratégica para potencializar o seu
aproveitamento na disciplina e deverá ser desenvolvido em sala de aula com em grupo e entregue ao
professor.
• A Atividade é EM GRUPO, COM CONSULTA.

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PROFESSOR ORLANDO SOARES

DISCIPLINA:

CONTROLADORIA
Objetivos Instrucionais

Conhecer os principais conceitos e


terminologias utilizados na área de
custos:
características e diferentes
terminologias e métodos de custeio.

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CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
• Quanto a Apropriação aos Produtos:
– Diretos e Indiretos
• Quanto ao Nível de Atividade:
– Fixos e Variáveis
• Custos Semi-Variáveis ou Semi-Fixos

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CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

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Os Componentes Do Custo Nas Diversas Atividades
Econômicas

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APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS

Custos

Perdas
GASTOS Desperdícios

Despesas

Investimentos Depreciação

Balanço

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Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
Fases Do Controle De Custos
• As empresas enquadram-se nas seguintes fases:
• FASE EMPÍRICA
– Vendendo seus produtos e serviços com relativa facilidade e preços
competitivos, os custos são facilmente cobertos.
• É a fase do “Para que se preocupar com eles?”

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Fases Do Controle De Custos
• FASE CONTÁBIL
• Estabelece um controle de custos visando:
• cálculos dos custos dos estoques inventariados;
• identificação do resultado contábil para fins legais e societários;
• registros patrimoniais;
• elaboração do orçamento;
• determinação do preço de venda.
• Eventuais problemas são resolvidos com o aumento dos preços
de venda.

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Fases Do Controle De Custos
• FASE SISTÊMICA
– Os aumentos dos preços de venda e a ampliação dos volumes de
comercialização esbarram nos seguintes fatores:
• Concorrência
• Mercado
• Capacidade produtiva
• Insuficiência de capital para investimentos etc.

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Fases Do Controle De Custos
• Alternativas para a Fase Sistêmica:
– Aumento da produtividade e da eficiência
– Aportes de capital para investimentos tecnológicos
– Programas de controle e de redução de custos

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Classificações De Custos
• Distinguem-se os custos por meio de dois agrupamentos:
• PRIMEIRO AGRUPAMENTO (Base contábil):
– Objetiva permitir a identificação dos custos aos produtos e serviços,
diferenciando custos primários (DIRETOS) de secundários (INDIRETOS
ou OVERHEAD).

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Classificações De Custos
• SEGUNDO AGRUPAMENTO (Base gerencial):
– Tem por finalidade distinguir os custos em função de seus
comportamentos perante o volume da atividade (FIXOS ou
VARIÁVEIS).
– É o agrupamento mais importante para a tomada de decisões e para
a construção de estratégias voltadas para a otimização de estruturas
operacionais e a maximização de resultados, principalmente em um
mix diversificado de produtos e serviços.

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Classificações De Custos:
Primeiro Agrupamento (Contábil)
• CUSTOS DIRETOS
– São aqueles diretamente identificados aos produtos fabricados e aos
serviços prestados, ou a um departamento ou divisão, sem
necessidade de rateios.
– Ex.: Mão de obra direta e material direto aplicado.

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Classificações De Custos:
Primeiro Agrupamento (Contábil)
• CUSTOS INDIRETOS
– São custos não diretamente identificados aos produtos, exigindo a
adoção de critérios de rateio distintos a cada item de gasto, para
possibilitar sua alocação para diferentes departamentos, produtos ou
serviços.
– Ex.: Depreciação de instalações e equipamentos comuns, mão de
obra indireta, manutenção e reparos, energia elétrica, combustíveis
etc.

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Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

Todos os gastos que a empresa incorre para a produção e que não


estejam enquadrados como gastos com Material Direto ou Mão-de-
Obra Direta são denominados Custos Indiretos de Fabricação (CIF).
Há outras denominações tais como: Despesas Gerais de Produção,
Despesas Gerais de Fabricação, Despesas Indiretas de Fabricação,
Gastos Gerais de Produção, Custos Gerais de Fabricação, Custos Gerais
de Produção e Outras.

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Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

Em nosso entender, a denominação mais correta é mesmo GGF


(as expressões Custos Gerais de Fabricação ou Custos Gerais de
Produção também estão corretas).
Sendo gastos na produção não devem ser chamados de
despesas; por outro lado, há GGF que são Diretos e, por isso,
não é coerente denominá-los de Custos Indiretos.
É o caso, por exemplo, da energia elétrica dispendida
numa máquina que possui um medidor e na qual a empresa faz
verificações de quanto foi consumido em cada produto.

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Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

Entretanto, a grande maioria dos GGF não são


diretamente atribuíveis aos produtos e precisam de critérios
de rateio para a sua alocação a cada um deles.
Exemplos de Custos Indiretos de Fabricação:
• Material Indireto
• Mão-de-Obra Indireta
• Seguro da Fábrica
• Energia Elétrica
• Depreciação das Máquinas
• Aluguel da Fábrica

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
Rateio do CIF pelos Departamentos
CIF Comuns ou idiretos em Critérios de Rateio Para os
Relação aos Departamentos Departamentos
Gastos relacionados com o
Edificio da Fábrica,tais como
Área ocupada
Aluguel, Depreciação, Seguros,
Limpeza, Reparos e Imposto
Área ocupada, número de
Iluminação da Fábrica
lâpadas ou de pontos de Luz
Gastos com Escritório da Número de empregados,
Fábrica (inclusive os Relativos à horas máquina trabalhadas ou
Contabilidade de Custos) horas trabalhadas / MOD
Material Indireto Material Direto
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Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
Rateio do CIF pelos Departamentos
CIF Comuns ou idiretos em Critérios de Rateio Para os
Relação aos Departamentos Departamentos
Número de empregados, horas
Mão-de-Obra Indireta
trabalhadas / MOD
Almoxarifado Custo de Materiais
Manutenção das Máquinas Horas-máquina trabalhadas
Custo de Refeitório, Transportes e
Números de empregados
assistência médica dos empregados
Energia Elétrica Quilowatt-hora Consumido
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Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
Rateio do CIF pelos Departamentos
• Atividade 04:
• CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO (CIF)
Atividade 4-DEPARTAMENTALIZAÇÃO E CRITERIO DE RATEIO
• A Atividade de Aula: Departamentalização dos Custos Indiretos e Critérios de Rateio. Tem o objetivo consolidar
os conhecimentos sobre fundamentos de custos, especialmente o uso Métodos usuais de custeamento de bens e
de serviços, sua aplicação e efeitos nas Demonstrações Contábeis. Portanto, trata-se de uma atividade
estratégica para potencializar o seu aproveitamento na disciplina e deverá ser desenvolvido em sala de aula com
em grupo e entregue ao professor.
• A Atividade é EM GRUPO, COM CONSULTA.

• DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS E CRITÉRIOS DE RATEIO

Prof. Orlando Soares – MSC


Formação de
46 Custos e Preços Internacionais
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
PROFESSOR ORLANDO SOARES

DISCIPLINA:

CONTROLADORIA
Reflexos em função do volume

Custos unitários são fixos


Variáveis

Custos Fixos unitários são variáveis

Material de responsabilidade do professor OrlandoProf. Orlando


Soares Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
Classificações De Custos:
Segundo Agrupamento (Gerencial)
• CUSTOS VARIÁVEIS
Variam proporcionalmente ao volume da atividade relacionada. O custo unitário
permanece independente de seu volume.
Ex.: Material direto, combustíveis

VALOR
2

VOLUME
50% 100%

Comportamento gráfico dos custos variáveis

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CLASSIFICAÇÕES DE CUSTOS:
SEGUNDO AGRUPAMENTO (GERENCIAL)
• CUSTOS FIXOS
São vinculados à estrutura operacional e à capacidade produtiva ou de serviços.
Independem do volume da atividade.
Ex.: Depreciações de equipamentos, MOD, MOI, aluguéis etc.

VALOR

VOLUME
50% 100%
Comportamento gráfico dos custos fixos

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Classificações De Custos E Despesas
• Observação 1
– Esse agrupamento gerencial dos custos em fixos e em variáveis é
extensivo também às despesas, que serão classificadas
• como variáveis, quando proporcionais ao volume de vendas (comissões, por
exemplo), ou ainda
• como fixas, no caso da maioria dos gastos administrativos, financeiros ou
tributários, quando não proporcionais à geração das receitas.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Classificações De Custos E Despesas
• Observação 2
– Os custos (e as despesas) unitários têm um comportamento inverso
aos custos totais.
– O custo fixo total tem um comportamento fixo em relação ao volume
da atividade do mês, mas seu valor unitário diminui quando o volume
aumenta.
– Já o custo variável unitário tem um comportamento fixo por unidade
de produto

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Classificação Das Despesas
• As despesas surgem da necessidade de a empresa obter
receitas, ou simplesmente pela necessidade de funcionar.
– São classificadas em função das áreas onde ocorrem e
– podem variar ou não em função do volume de receitas do período,
classificando-se, assim, em
• fixas e variáveis.

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CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS
• Administrativas:
– De um modo geral, são relativas às áreas de apoio da empresa (administração
geral, finanças, contabilidade, recursos humanos etc.).
• Comerciais:
– Surgem pela necessidade de criar receitas, como propaganda e publicidade,
telefone, ou em função de vendas já efetuadas, como comissões, fretes de
entregas etc.
• Financeiras:
– São decorrentes da insuficiência de capital de giro próprio da empresa, que é
obrigada a buscar e a remunerar capitais de terceiros.
• Tributárias:
– Encargos devidos à administração pública em relação aos impostos.
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
COMPORTAMENTO DOS CUSTOS
Exemplificação:
Considerando uma empresa com uma capacidade de produção de 20.000
unid./mês, os custos unitários para diferentes situações de volume, em um
determinado período, apresentariam os seguintes valores:
VOLUME CUSTOS TOTAIS NO PERÍODO CUSTOS UNITÁRIOS OCIOSIDADE

FIXOS VARIÁVEIS TOTAL FIXOS VARIÁVEIS TOTAL

5.000

10.000 $ 20.000 $ 5.000 $ 25.000

15.000

20.000

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
COMPORTAMENTO DOS CUSTOS
Exemplificação:
Considerando uma empresa com uma capacidade de produção de 20.000
unid./mês, os custos unitários para diferentes situações de volume, em um
determinado período, apresentariam os seguintes valores:

VOLUME CUSTOS TOTAIS NO PERÍODO CUSTOS UNITÁRIOS OCIOSIDADE

FIXOS VARIÁVEIS TOTAL FIXOS VARIÁVEIS TOTAL

5.000 20.000 2.500 22.500 4,00 0,50 4,50 15.000


10.000 20.000 5.000 25.000 2,00 0,50 2,50 10.000
15.000 20.000 7.500 27.500 1,33 0,50 1,83 5.000
20.000 20.000 10.000 30.000 1,00 0,50 1,50 -

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Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
PROFESSOR ORLANDO SOARES

DISCIPLINA:

CONTROLADORIA
Objetivos Instrucionais

- Entender a aplicação dos principais


métodos de custeio utilizados pelas
empresas, através da identificação de
situações do dia a dia.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


CUSTO-VOLUME-LUCRO
• A relação Custo-Volume-Lucro
– Ponto de Equilíbrio
– Alavancagem Operacional
– Margem de Segurança

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


APLICAÇÕES GERENCIAIS DO CUSTO
– Ponto de equilíbrio
– Contribuição marginal
– Alavancagem operacional
– Margem de contribuição no fator escasso
– Resultado de vendas por produto, linhas, clientes
– Eficiência da força de trabalho e dos materiais
– Formação do preço de venda
– Gestão de desempenho
– Maximização de lucros
– Planejamento estratégico e controle das operações

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


PONTO DE EQUILÍBRIO

Significa a quantidade que equilibra a receita líquida com


a soma dos custos e despesas relativos aos produtos
vendidos.

Custos
variáveis
Receita
Líquida
Custos
fixos

Lucro = 0

Material de responsabilidade do professor OrlandoProf. Orlando


Soares Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
Ponto de Equilíbrio
• É o ponto onde os Custos Totais e as Receitas
Totais se igualam.
– A partir deste ponto a empresa entra na área da
lucratividade.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Ponto de Equilíbrio
• Para alcançar o equilíbrio nas linhas de produção e/ou no
serviço do departamento, deverá ser calculado o volume de
vendas necessário para cobrir os custos, saber como usar
corretamente esta informação e entender como os custos
reagem com as mudanças de volume.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Ponto de Equilíbrio
• CONCEITOS
– Receita Total:
• RT = Pvu x Q Receita Total:
– Custo Total:
• CT = (Cvu x Q) + CF Custo Total:
– Margem de Contribuição:
• MC = Pvu - CVu

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Cálculo do Ponto de Equilíbrio
• Pode ser resolvido de três maneiras para sua determinação e
apresentação:
– Método da Equação
– Método da Margem de Contribuição
– Método Gráfico

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FÓRMULA DO PONTO DE EQUILÍBRIO

CUSTOS E DESPESAS FIXOS TOTAIS


P.E. =
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA

PREÇO DE VENDA UNITÁRIO - (CUSTO + D. VARIÁVEIS UNITÁRIOS)

Material de responsabilidade do professor OrlandoProf. Orlando


Soares Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
MÉTODO DA EQUAÇÃO
• PEu = CDFT CDFT
Pvu – CDVu Mcu
Ex.: Preço Venda = $ 20,00/unidade
Custos variáveis = $ 4,00/unidade
Custos fixos = $ 130.000,00/mês
Ponto Equilíbrio unidades = $ 130.000,00
$ 20,00-4,00
• PEu = 8.125 unidade/mês
• PE$ = 8.125 unidade x $ 20,00 = $ 162.500,00

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MÉTODO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

• Este método é usado para determinar:


▫ Ponto de Equilíbrio,
▫ Lucro ou
▫ Prejuízos Operacionais a cada nível de produção.

• Considerando os mesmos valores do Método da


Equação:
▫ Níveis de Produção:
‐ 7.500 unidade/mês,
‐ 8.125 unidade/mês,
‐ 8.850 unidade/mês.
Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA

É a margem obtida através da diferença entre o preço de


venda unitário e os custos e as despesas variáveis
unitários (outros custos variáveis de vendas).

MCu = PVu – (CVu + DVu)

Para gerar lucro, a margem de contribuição deve ser


suficiente para cobrir os custos e as despesas fixas.

Material de responsabilidade do professor OrlandoProf. Orlando


Soares Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
AVALIAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

Margem de Contribuição % = Margem de Contribuição $ /


Receita Líquida

Material de responsabilidade do professor OrlandoProf. Orlando


Soares Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
PONTO DE EQUILÍBRIO
• CONTÁBIL, ECONÔMICO E FINANCEIRO
▫ A diferença fundamental entre os três Pontos de Equilíbrio são os Custos e Despesas
Fixos a serem considerados em cada caso.

• CONTÁBIL:
▫ São levados em conta todos os custos e despesas contábeis relacionados com o
funcionamento da empresa.

• ECONÔMICO
▫ São também incluídos nos custos e despesas fixos todos os custos de oportunidade
referentes ao capital próprio.

• FINANCEIRO
▫ Os custos considerados são apenas os custos desembolsados que realmente oneram
financeiramente a empresa.
Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
PONTO DE EQUILÍBRIO

RECEITAS RECEITAS
A B
$ CUSTOS
$ CUSTOS
VARIÁVEIS
VARIÁVEIS
CUSTOS
FIXOS

CUSTOS
FIXOS

5000 quantidade 8750 quantidade


BAIXOS CUSTOS FIXOSALTOS CUSTOS
FIXOS
Material de responsabilidade do professor OrlandoProf. Orlando
Soares Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
PONTO DE EQUILÍBRIO

AUMENTA DIMINUI
SE SE
Diminui Aumenta
Preço de venda unitário Preço de venda unitário

Ou Ou

Aumentam Diminuem
Os custos fixos Os custos fixos

Ou Ou

Aumentam os custos Diminuem os custos


Variáveis unitários Variáveis unitários

Material de responsabilidade do professor OrlandoProf. Orlando


Soares Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
OBJETIVOS
• Fornecer importantes subsídios para um bom gerenciamento
da empresa.
• FINANCEIRO
– informa o quanto a empresa terá de vender para não ficar sem
dinheiro e, consequentemente, ter de fazer empréstimos,
prejudicando ainda mais os lucros.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


OBJETIVOS
• FINANCEIRO
– Se a empresa estiver operando abaixo do ponto de equilíbrio
financeiro, ela poderá até cogitar uma parada temporária nas
atividades.
• ECONÔMICO
– mostra a rentabilidade real que a atividade escolhida traz,
confrontando-a com outras opções de investimento.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Análise do Ponto de Equilíbrio
• É o processo de se calcular as vendas necessárias para cobrir os
custos, de forma que os lucros e os prejuízos sejam iguais a
zero.
– Essa análise é importante para o processo de planejamento do lucro
da empresa, permitindo manter e melhorar os seus resultados
operacionais

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Análise do Ponto de Equilíbrio
• A análise do Ponto de Equilíbrio é fundamental nas decisões
referente:
– a investimentos,
– nos planejamento de controle do lucro,
– no lançamento ou corte de produtos,
– para análises das alterações do Preço de Venda conforme o
comportamento do mercado.

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Margem de Segurança
• É um indicador de risco que aponta a quantidade a que as
vendas podem cair antes de se ter prejuízo.
– É a parcela de produção e vendas que a empresa tem que estar
acima do Ponto de Equilíbrio.
• E consequentemente esta empresa poderá amortizar uma redução em sua
produção e vendas sem entrar na faixa de prejuízos.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Margem de Segurança
= vendas orçamentárias - equilíbrio das vendas
margem de segurança

• O indicador dessa equação que deve ser observado é: quanto


menor a razão, maior o risco de se atingir o ponto de
equilíbrio.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Margem de Segurança
• EXEMPLO
• Empresa fabricante de Ladrilhos
– Custo e Despesas Variáveis $ 2,00 m2
– Custos e Despesas Fixas $ 6.000/mês
– Preço de Venda $ 5,00/m2

• PE = $ 6.000,00 = $ 6.000,00
$5,00-$2,00 MCu
• PE = 2.000 m2 /mês

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MARGEM DE SEGURANÇA

• Se essa empresa produzisse e vendesse 2.500


m2 de lajes por mês, qual seria o lucro?
Vendas ( 2.500 m 2 x $ 5,)
(-) CDVT (2.500 m 2 x $ 2,)
Margem de Contribuição
(-) Custo e Desp. Fixos Totais
Lucro Operacional

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Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
MARGEM DE SEGURANÇA

• Se essa empresa produzisse e vendesse 2.500


m2 de lajes por mês, qual seria o lucro?
Vendas ( 2.500 m 2 x $ 5,) $ 12.500,
(-) CDVT (2.500 m 2 x $ 2,) $ 5.000,
Margem de Contribuição $ 7.500,
(-) Custo e Desp. Fixos Totais $ 6.000,
Lucro Operacional $ 1.500,

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
Margem de Segurança
• ANÁLISE
– 500 m2 foram vendidos acima do Ponto de Equilíbrio.
• Isto corresponde a um Lucro Operacional de: $1.500,00
– Estes 500 m2 de lajes a mais representa a MARGEM DE MARGEM DE
SEGURANÇA desta empresa, pois se houver alguma redução nas
vendas e na produção ela não entrará na faixa de prejuízo.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Margem de Segurança
• ANÁLISE
– MS = 500 m 2 x 100 = 20%
2.500 m2
• Em receita, o cálculo é o mesmo:
• MS = Receitas Atuais – Receita no PE
Receitas Atuais
• MS = $ 12.500,00 - $ 10.000,00 x 100 =20%
$ 12.500,00
• Margem de Segurança = 20%

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ANÁLISE DO CUSTO-VOLUME-LUCRO
• É um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria
obtido a diversos níveis possíveis de produção e vendas,
– bem como para analisar o impacto sobre o lucro de modificações no
preço de venda, nos custos e em ambos.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


CUSTO-VOLUME-LUCRO
• Ela é baseada no Custeio Variável e, por meio dela, pode-se
estabelecer qual a quantidade mínima que a empresa deverá
produzir e vender para que não incorra em prejuízo.

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Alavancagem Operacional
• GRAU DE ALANCAGEM OPERACIONAL (GAO)
– É a medida dos efeitos provocados nos lucros pelas alterações
ocorridas nas vendas.

GAO = Variação Percentual no Lucro Operacional Variação


Percentual nas Vendas

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Grau de Alavancagem Operacional
• Se compararmos os resultados obtidos de com a produção e
vendas de 2.500 m 2 lajes e os 3.000 m 2 , teremos:
– Um aumento no Volume (quantidades):
• Unidades: 500 m 2 = (3.000 m 2 – 2.500 m 2)
– Percentual: 20%

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Grau de Alavancagem Operacional
• Aumento no Lucro: $ 1.500,00
= ($ 3.000,00 - $ 1.500,00)
Percentual: 100%
• A Alavancagem Operacional será:
AO = Porcentagem de acréscimo no Lucro Porcentagem
de acréscimos no Volume

AO = 100% AO = 5 vezes
20%

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Grau de Alavancagem Operacional
• AO = 5 vezes
– Um acréscimo de 20% no Volume de Atividades corresponde a um
aumento de 100% no resultado, com uma alavancagem de 5 vezes.

• Isto significa que a cada 1% de acrescimento a partir do 2.500


m2 de lajes produzidos e vendidos, vai crescer 5 vezes o lucro.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Grau de Alavancagem Operacional
• AO = 5 vezes
– Considere que em vez da produção passar de 2.500 m2 para 3.000
m2, passaremos para 3.500 m2
– qual será o novo lucro?
= LO 1.500 m2 = MSO x MCu
= LO 1.500 m2 x $ 3,00
• LO = $ 4.500,00

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


Grau de Alavancagem Operacional
• Aumento no Volume: 40%
• Aumento no Lucro: 200%
AO = 200% = 5 vezes
40%
• A Alavancagem Operacional de 5 vezes.
– Somente é válida para as operações a partir do volume de 2.500 m2.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


RELAÇÃO CUSTO-VOLUME-LUCRO

• Atividade 05:
• RELAÇÃO CUSTO-VOLUME-LUCRO
• Atividade 5-RELAÇÃO CUSTO-VOLUME-LUCRO
• A Atividade de Aula: Relação Custo/Volume/Lucro. Tem o objetivo consolidar os
conhecimentos sobre fundamentos de custos, especialmente Ponto de Equilíbrio e
sua aplicação na Contabilidade Gerencial. Portanto, trata-se de uma atividade
estratégica para potencializar o seu aproveitamento na disciplina e deverá ser
desenvolvido em sala de aula com em grupo e entregue ao professor.
• A Atividade é EM GRUPO, COM CONSULTA.

Prof. Orlando Soares – MSC


Formação de
93 Custos e Preços Internacionais
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
PROFESSOR ORLANDO SOARES

DISCIPLINA:

CONTROLADORIA
Objetivos Instrucionais

- Conhecer os principais métodos de


custeio utilizados pelas empresas

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MÉTODOS DE CUSTEIO
• Definição dos Principais Métodos de Custeio.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


SISTEMA DE CUSTOS
• Sistema:
– Conjunto de elementos, materiais ou ideais, entre os quais se pode
encontrar ou definir alguma relação.
– Disposição das partes, ou dos elementos de um todo, coordenados
entre si, e que funcionam como estrutura organizada.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


SISTEMA DE CUSTOS
• É a forma de registrar os custos.
– Pode ser por custo por custo histórico ou por custo-padrão
• Os sistemas de custeio podem ser usados com qualquer
sistema de acumulação de custos e com qualquer método de
custeio.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


SISTEMA DE CUSTOS
• CUSTO HISTÓRICO
– Os custos são apropriados à medida que ocorrem e os resultados só
poderão ser apurados no final do período.
• CUSTO-PADRÃO
– Valor que a empresa fixa como meta para o próximo período, difícil
de ser alcançado mas não impossível, é estimado com base em
custos históricos (média)

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


SISTEMA DE CUSTOS
• Elementos de um sistema de custo:
– Cultura da empresa
– Conhecimento e envolvimento dos usuários
– Qualidade dos dados físicos e financeiros
– Interface com o usuário
• Avaliação custo x benefício:
– aumento exponencial na complexidade do sistema em função do
nível de detalhamento.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MÉTODOS DE CUSTEIO
• Custeio significa acumular, determinar custos
– Custeio ou custeamento são métodos de apuração de custos
• maneiras segundo as quais procederemos a acumulação e apuração dos
custos.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MÉTODOS DE CUSTEAMENTO
• Métodos usuais de custeamento de bens e de serviços
– Custeamento por Absorção
– Custeamento Variável ou Direto
– Custeamento Padrão
– Custeamento por Atividades

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MÉTODOS DE CUSTEAMENTO
• Custeio significa acumular, determinar custos.
• Custeio ou custeamento são métodos de apuração de custos
– maneiras segundo as quais procederemos a acumulação e apuração
dos custos.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MÉTODOS DE CUSTEAMENTO
• É o método usado para apropriação de custos.
• Existem dois métodos de custeio:
– Custeio por Absorção
– Custeio Variável ou Direto
• Podem ser usados com qualquer Sistema de Acumulação de
Custos.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MÉTODOS DE CUSTEAMENTO:
VARIÁVEL OU DIRETO
• Baseia-se na identificação e análise dos custos e das despesas
(fixas e variáveis), sendo um sistema de custeio
eminentemente gerencial, pois mantém uma relação direta
com o volume de produção e o de comercialização.
• É estruturado para a identificação e análise das contribuições
marginais de cada produto.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
• No Custeio Variável, todos os custos e despesas variáveis são
deduzidos da Receita de Vendas, embora as despesas variáveis
não façam parte do custo do produto, resultando na Margem
de Contribuição.
– Significado: representa o valor que cobrirá os Custos e Despesas fixos
da empresa e proporcionará o lucro.
MC = RV - CV

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
• MC: representa a diferença entre o Preço de Venda (PV),
deduzido do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) + as
despesas variáveis (DV).
– É o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra
entre sua receita e o custo que de fato provocou e lhe pode ser
imputado sem erro.
– A finalidade é cobrir as despesas fixas e formar o lucro da empresa.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Vantagens:
• A margem de contribuição ajuda a empresa a decidir que
mercadorias merecem maior esforço de vendas e qual será o
preço mínimo para promoções.
• As margens de contribuição são essenciais para auxiliar a
administração da empresa a decidir pela
– manutenção ou não de determinados produtos;
– pela manutenção ou não de determinada filial.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Vantagens:
• As margens de contribuição podem ser usadas também para
avaliar alternativas de reduzir preços e aumentar o volume de
vendas.
• A margem de contribuição é utilizada também para determinar
o ponto de equilíbrio da empresa.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
EXEMPLO 1:

• COMPARAÇÃO DE DOIS PRODUTOS PELA MARGEM DE


CONTRIBUIÇÃO
PRODUTO A PRODUTO B
P ($ / UN.) 10 20
CV ($) 6 10
MC ($ / UN.) 4 10
Razão de Contribuição 40% 50%

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
EXEMPLO 2:
PRODUTO X
Preço de Venda = $ 20,00 unidade
Custos Fixos = $ 130.000,00 ano
Custo Variável = $ 3,00 unidade

• Fabricação com venda integral = 30.000 unidade/ano, com


capacidade para aumentar a produção para 40.000
unidade/ano.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
EXEMPLO 2:

30.0000 unidades 40.0000 unidades


Unidades Vendidas
TOTAL($) Unid. $ TOTAL($) Unid. $
Receita Total 600.000 20 800.000 20
Custo Variável 90.000 3 120.000 3
Margem de Contribuição 510.000 17 680.000 17
Custo Fixo 130.000 4,33 130.000 3,25
Lucro Líquido 380.000 12,67 550.000 13,75

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

• Atividade 06:
• MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
• Atividade 6-MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
• A Atividade de Aula: Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade de
Produção. Tem o objetivo consolidar os conhecimentos sobre fundamentos de
custos, especialmente o uso do conceito de Margem de Contribuição, total e unitário
e sua aplicação nas decisões estratégicas e operacionais. Portanto, trata-se de uma
atividade estratégica para potencializar o seu aproveitamento na disciplina e deverá
ser desenvolvido em sala de aula com em grupo e entregue ao professor.
• A Atividade é EM GRUPO, COM CONSULTA.

Prof. Orlando Soares – MSC


Formação de
113 Custos e Preços Internacionais
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
PROFESSOR ORLANDO SOARES

DISCIPLINA:

CONTROLADORIA
MÉTODOS DE CUSTEAMENTO:
VARIÁVEL OU DIRETO
• VANTAGENS E DESVANTAGENS
– Destaca os custos (e as despesas) fixos como responsabilidade do
período, e, pela imputação dos custos e das despesas variáveis
diretamente aos produtos e serviços vendidos, possibilita gerenciar a
margem real de rentabilidade de cada item do mix, sem interferência
manipuladora dos critérios de rateio.
– Fornece o ponto de equilíbrio e a análise dos efeitos da alavancagem
produtiva.
– Não é permitido para efeitos contábeis e fiscais.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


CUSTEIO: VARIÁVEL OU DIRETO
APLICAÇÕES
• Os Custos Variáveis são inevitavelmente necessários, sua
dedução da receita identifica a Margem de Contribuição do
produto, sem nenhuma interferência de manipulação devido
aos critérios de rateio dos custos fixos.
• Identificação da quantidade de unidades a serem vendidas,
para que um projeto seja viabilizado.
• Fornecimento de informações gerenciais, por haver relação
entre o lucro e o volume de produção.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MÉTODOS DE CUSTEAMENTO:
ABSORÇÃO
• Baseia-se na identificação dos custos diretos de produção e das
alocações da totalidade dos custos indiretos aos diferentes
produtos e serviços prestados, independentemente de eles
terem sido concluídos no período, vendidos ou estocados.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MÉTODOS DE CUSTEAMENTO:
ABSORÇÃO
• VANTAGEM
– Apresenta o custo real para os efeitos contábeis e fiscais,
obedecendo ao princípio da competência do exercício.
• DESVANTAGEM
– Nos modelos tradicionais, não possibilita a identificação plena da
relação custo x volume x lucro.
– Não faz distinção entre custos fixos e variáveis.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


CUSTEIO DIRETO X ABSORÇÃO

II - CUSTEAMENTO DOS PRODUTOS


Custeio Direto
Custos variáveis por unidade R$ 260
Custeio por Absorção
Custos variáveis por unidade R$ 260
Custos fixos por unidade (R$ 440.000 : 5.000) R$ 88
Total R$ 348

119
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
CUSTEIO DIRETO X ABSORÇÃO

III - ESTOQUES E DEMOSTRAÇÃO DOS RESULTADOS


Ano 1 Ano 2 Ano 3 Total dos
ESTOQUES três anos
Estoque inicial (quantidade) 0 0 1.000 0
Quantidade produzida 5.000 5.000 5.000 15.000
Quantidade vendida 5.000 4.000 6.000 15.000
Estoque final (quantidade) 0 1.000 0 0
Custo unitário por absorção 348 R$ 348 348 348
Estoque final em valor 0 R$ 348.000 0 0

120
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
CUSTEIO DIRETO X ABSORÇÃO
Resultado do Exercício
Venda (R$ 400/unidade) 2.000.000 1.600.000 2.400.000 6.000.000
(-) Custos variáveis (R$ 260/unidade) 1.300.000 1.040.000 1.560.000 3.900.000
Margem de contribuição
(-) Custos fixos
(-) Despesas fixas
Lucro Liquido

Custeio por Absorção


Vendas 2.000.000 1.600.000 2.400.000 6.000.000
(-) Custos dos produtos vendidos 1.740.000 1.392.000 2.088.000 5.220.000
= Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
Lucro Liquido

121
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
CUSTEIO DIRETO X ABSORÇÃO
Resultado do Exercício

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Total dos


RESULTADOS (R$) três anos
Custeio Direto
Venda (R$ 400/unidade) 2.000.000 1.600.000 2.400.000 6.000.000
(-) Custos variáveis (R$ 260/unidade) 1.300.000 1.040.000 1.560.000 3.900.000
Margem de contribuição 700.000 560.000 840.000 2.100.000
(-) Custos fixos 440.000 440.000 440.000 1.320.000
(-) Despesas fixas 120.000 120.000 120.000 360.000
Lucro Liquido 140.000 0 280.000 420.000

Custeio por Absorção


Vendas 2.000.000 1.600.000 2.400.000 6.000.000
(-) Custos dos produtos vendidos 1.740.000 1.392.000 2.088.000 5.220.000
= Lucro Bruto 260.000 208.000 312.000 780.000
(-) Despesas Operacionais 120.000 120.000 120.000 360.000
Lucro Liquido 140.000 88.000 192.000 420.000

122
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
CUSTEIO DIRETO X ABSORÇÃO

CUTEIO DIRETO OU ABSORÇÃO? QUAL O MELHOR? VANTAGENS E


DESVANTAGENS

De modo geral, as vantagens teóricas do custeio direto parecem mais claras e


evidentes , pois tendem a não enviesar a apropriação dos custos dos produtos
com rateios dos custos indiretos sem bases cientificas.
Por outro lado , o custeio por absorção, por ser mais conservador, tende a deixar
os empresários mais tranquilos, sabendo que todos os custos foram apropriados
e, com isso, os parâmetros para formação de preços de vendas estariam mais
bem embasados.

123
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
CUSTEIO DIRETO X ABSORÇÃO

VANTAGENS DOS CUSTEAMENTO DIRETO


✓ O custo dos produtos é mensurável objetivamente, pois não sofrerão
processos arbitrários ou subjetivos de distribuição dos custos comuns;
✓ O lucro líquido não é afetado por mudanças de incremento ou diminuição
de inventários;
✓ É mais fácil para os gerentes industriais entenderem o custeamento dos
produtos sob o custeio direto, pois os dados são próximos da fábrica e de
sua responsabilidade, possibilitando a correta avaliação de desempenho
setorial;
✓ O custeamento direto é totalmente integrado com custo-padrão e
orçamento flexível, possibilitando o correto controle de custos;

124
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
CUSTEIO DIRETO X ABSORÇÃO

DESVANTAGENS DOS CUSTEAMENTO DIRETO


✓ A exclusão dos custos fixos indiretos para valoração dos estoques causa sua
subavaliação, fere os princípios contábeis e altera o resultado do período;
✓ Na prática, a separação de custos e variáveis não é tão clara como parece,
pois existem custos semivariáveis e semifixos, podendo o custeamento
direto incorrer em problemas semelhantes de identificação dos elementos
de custeio;
✓ O custeamento direto é um conceito de custeamento e análise de custos
para decisões de curto prazo, mas subestima os custos fixos , que são
ligados à capacidade de produção e de planejamento de longo prazo,
podendo trazer problemas de continuidade para a empresa.

125
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
CUSTEIO DIRETO X ABSORÇÃO

ATENDIMENTO DAS EXIGÊNCIAS FISCAIS

✓ Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto de


renda e da contribuição social, o único sistema de custos
aceitável é o custeio por absorção, que além de seguir os
princípios contábeis geralmente aceitos, deve, sobretudo, seguir
as normas do decreto-lei nº 1.598/77 e regulamentação
complementar, isto é, deve ser integrado e coordenado com a
contabilidade mercantil..

126
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
Prof. Orlando Soares – MSC Formação de Custos e Preços Internacionais
CUSTEIO VARIÁVEL

• Atividade 07:
• CUSTEIO VARIÁVEL
• Atividade 7-CUSTEIO VARIÁVEL
• A Atividade de Aula: Custeio Variável. Tem o objetivo consolidar os conhecimentos
sobre fundamentos de custos, especialmente o uso Métodos usuais de custeamento
de bens e de serviços, sua aplicação e efeitos nas Demonstrações Contábeis.
Portanto, trata-se de uma atividade estratégica para potencializar o seu
aproveitamento na disciplina e deverá ser desenvolvido em sala de aula com em
grupo e entregue ao professor.
• A Atividade é EM GRUPO, COM CONSULTA.

Prof. Orlando Soares – MSC


Formação de
127 Custos e Preços Internacionais
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
PROFESSOR ORLANDO SOARES

DISCIPLINA:

CONTROLADORIA
MÉTODOS DE CUSTEAMENTO:
PADRÃO
• Representa um custo predeterminado que objetiva o controle
e a análise entre o que deveria ser (padrão ou standard) e o
que realmente foi (real).
• VANTAGENS
– Importante instrumento de controle que possibilita a medição do
desempenho por meio dos padrões de tempo de mão de obra e
quantidade de material.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MÉTODOS DE CUSTEAMENTO:
PADRÃO
• A análise das variações pode indicar áreas de dificuldade ou
erros de projeção do custo padrão.
• DESVANTAGENS
– Complexidade do sistema, dependência dos critérios de rateio.
– Não retrata as decisões relacionadas ao ciclo de vida ou processo.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MÉTODOS DE CUSTEAMENTO:
POR ATIVIDADES (ABC)
• Sistema de custos que se destaca por identificar os custos
relativos não aos produtos e serviços, mas, primordialmente,
às atividades que são as que efetivamente consomem
recursos, permitindo que se identifiquem aquelas que
adicionam valor aos serviços e produtos finais.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MÉTODOS DE CUSTEAMENTO:
POR ATIVIDADES (ABC)
• VANTAGENS
– Geração de informações importantes para decisões gerenciais
referentes à redução de custos, terceirização etc.
– Redução considerável dos riscos da má alocação dos custos indiretos,
detalhando onde os recursos são consumidos.
– Possibilidade de eliminação dos custos de atividades que não
adicionam valor, eliminação dos desperdícios, estoques obsoletos,
fluxos internos desnecessários, set up, entre outros.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MÉTODOS DE CUSTEAMENTO:
POR ATIVIDADES (ABC)
• DESVANTAGENS
– Sistema que se concentra somente no aspecto do custo, e não
focaliza o lado do benefício ou da receita.
– Custo de implantação mais elevado, maior grau de complexidade.
– Dificulta a comparabilidade dos custos no tempo em função das
atividades poderem apresentar diferentes níveis de volume no fluxo
do processo.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


ESCOLHA DO SISTEMA DE CUSTEAMENTO
– Para que se quer o sistema?
– Custo x benefício?
– Qual é a real utilidade das informações e qual seu real gasto
adicional?
– Quem vai receber as informações na ponta da linha e o que fará com
elas?

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


ESCOLHA DO SISTEMA DE CUSTEAMENTO
VARIÁVEL ABSORÇÃO

Utilização da Margem de Obedece aos preceitos contábeis.


Contribuição e Ponto de
Equilíbrio
Destaca o Custo Fixo e facilita o Pode melhorar a utilização dos
controle. recursos.
Evita rateio de custos. É aceito para fins de relatório
externo.
O lucro acompanha as vendas, O lucro acompanha as vendas,
não afetado pelo estoque. contudo afeta os estoques.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


ESCOLHA DO SISTEMA DE CUSTEAMENTO
VARIÁVEL ABSORÇÃO
Dificuldades para classificar os No rateio pode perder de vista os
custos e valor do estoque sem custos controláveis e áreas à que
relação com o custo. se aplicam.

Não faz distinção entre Os lucros são dissociados das


dispêndio e utilização da vendas, variando com produtos
capacidade. no período anterior.

Pode relegar os Custos Fixos nos As alocações os Custos Fixos


preços de vendas. podem distorcer análises para fins
gerenciais.
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
MENSAGENS FINAIS
• “O custo é, portanto, fundamental em qualquer entidade com
fim lucrativo, pois dele depende a empresa para alcançar os
fins a que se destina. A empresa que conseguir melhorar sua
eficiência e reduzir progressivamente seu custo estará obtendo
um resultado econômico cada vez melhor.”
– Fonte: FRANCO, Hilário. 1996.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


MENSAGENS FINAIS
• “Somente quando o trabalho mais inteligente começou a ter
um impacto foi que a produtividade em fazer e mudar as coisas
decolou em sua subida meteórica. Ainda assim, ao fazer e
mudar coisas, trabalhar com mais inteligência continua sendo
a chave para a maior produtividade.”
– Fonte: DRUCKER, Peter. 2001.

Material de responsabilidade do professor Orlando Soares


CUSTEIO VARIÁVEL

• Atividade 07:
• CUSTEIO VARIÁVEL X ABSORÇÃO
• Atividade 8-CUSTEIO VARIÁVEL X ABSORÇÃO
• A Atividade de Aula: CUSTEIO VARIÁVEL X ABSORÇÃO. Tem o objetivo consolidar os
conhecimentos sobre fundamentos de custos, especialmente o uso Métodos usuais
de custeamento de bens e de serviços, sua aplicação e efeitos nas Demonstrações
Contábeis. Portanto, trata-se de uma atividade estratégica para potencializar o seu
aproveitamento na disciplina e deverá ser desenvolvido em sala de aula com em
grupo e entregue ao professor.
• A Atividade é EM GRUPO, COM CONSULTA.

Prof. Orlando Soares – MSC


Formação de
139 Custos e Preços Internacionais
Material de responsabilidade do professor Orlando Soares
PROFESSOR ORLANDO SOARES

DISCIPLINA:

CONTROLADORIA
CONTROLADORIA
41

Fundamentos do CONTROLADORIA
Prof. Paulo Gontijo

OBRIGADO
Professor Orlando Soares
orlandosoares@task.com.br
Orlando.Santos@rfb.gov.br
(31) 99953-2230

Prof. Orlando Soares – Adaptado de Marco Antonio CONTROLADORIA- 2023

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