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Colóquio: A Língua Portuguesa

Neste colóquio fez-se um levantamento teórico acerca da Língua Portuguesa num


contexto multicultural, bem como apontar pontos positivos que a prática da língua pode
trazer como vantagens para a nossa sociedade e no mundo de forma geral. Explorou-se
como a língua portuguesa é valorizada em contextos multiculturais e as várias ferramentas
metodológicas que existem. Desta forma foi realizada uma análise de como é essencial a
formação e aprendizagem da língua, em contextos, que, por enumeras razões de torna
quase inevitável a aprendizagem desta. Portugal tem um vasto arquivo relativamente a
questões raciais, nomeadamente, a África e aos Africanos. Tudo isso hoje em dia favorece
algumas atitudes e desincentiva outras como se pode constatar ao longo deste coloquio.
Em Portugal estas atitudes devem-se aos contrastes entre grupos quanto a condições
sociais, económicas, habitacionais, mercado de trabalho e cultura. Tudo isto são
realidades que influenciam as perceções e atitudes das minorias. Temos assim vários
discursos acerca de Portugal, Africa e Africanos que se foram formando e correspondem
a formas de agir e olhar face á diferença de raças que continuam hoje a coexistir de várias
maneiras. O multiculturalismo encontra-se cada vez mais presente na atualidade, nas
diferentes sociedades espalhadas pelo mundo e Portugal não é exceção. Está presente
entre adultos, jovens e crianças. As diferentes culturas deixam marcas de distinção entre
si, seja por questões culturais, religiosas, hábitos, maneiras de agir ou abordagens a
determinadas situações. Por todos estes motivos, o fenómeno da Língua Portuguesa é alvo
de diferentes estudos a fim de analisar as diferentes relações multiculturais e também
possíveis barreiras de relacionamento. Tal como é conhecido o mundo global está a
tornar-se cada vez mais multicultural, devido às diversas imigrações e emigrações. Neste
sentido um mundo globalizado, as organizações têm se expandido para além das
fronteiras nacionais, tendo que enfrentar a pluralidade cultural não só a nível doméstico,
mas também a nível internacional, de modo a compreender as barreiras culturais e supera-
las.
A identidade é um fator valorizado na questão do multiculturalismo, sendo que a
identidade percebida como construção, realizada nos diversos espaços discursivos, que
incluem a escola, a media, a família, o trabalho, a organização e outros, onde transmitem
mensagens que contribuem para a constante resinificação dessa identidade, seja ela em
termos raciais, de género, de sexo, de religião, de linguagem e outros marcadores
identitários. No entanto e contrapondo-se a esta vertente, o multiculturalismo é muitas
vezes abordado e estudado com o intuito de avaliar e compreender se não existirão fatores
menos positivos associados ao mesmo. Muitos referem que o multiculturalismo pode
levar à perda de identidade cultural, sendo identidade cultural um conceito compreendido
como um conjunto vivo de relações sociais e patrimónios simbólicos historicamente
compartilhados que estabelece a comunhão de determinados valores entre os membros de
uma sociedade. A perda da mesma pode acontecer quando todas as questões referidas
anteriormente são postas em causa, ou seja, acabam por se ir perdendo os antigos valores
que estavam atribuídos a uma determinada identidade cultural. Em junção a isto, muitas
vezes quem pratica uma cultura diferenciada da do país onde se encontra tem dificuldades
na relação com outros indivíduos devido a estas mesmas marcas de diferença.
Em suma, foi abordada a importância do domínio da língua portuguesa, para a execução
de tarefas rotineiras e para tirar um bom aproveitamento no mundo académico e
Professional. Este fator é considerado a base das relações com outras pessoas, logo é
essencial para a vida em sociedade.
Nesse cenário, é importante valorizar e defender a nossa língua pátria, defender o que há
de mais precioso nesta nação, nomeadamente a identidade do povo, os costumes, a
história, e até mesmo o futuro promissor que se tem.
Conclui-se com este coloquio, dizendo que toda a construção da espécie humana, se
justifica na linguagem. Assim, para cada um de nós, a linguagem é nosso “ninho” ou
“aconchego”, o nosso porto seguro. Defender a língua pátria, este espaço social sagrado
e abençoado, é dever, é honra e mérito.

Docente: Carlos Alberto Poiares


Discente: Jéssica Borges Garcia
A22203139

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