Você está na página 1de 14

Prof. Luís Eduardo G.

Dorneles
Ácidos graxos
 Terpenóides, terpenos ou isoprenóides são três nomes utilizados para designar
uma extensa e numerosa família de produtos naturais;
 O termo terpeno deve ser utilizado apenas para aqueles compostos que sejam
alcenos.
 Encontrados em todo o reino vegetal (e em alguns microrganismos) em sementes,
folhas, raízes, madeira;
 Os terpenos são constituídos por unidades de cinco átomos de carbono com a
estrutura do isopreno ligadas entre si pela ordem “cabeça” - “cauda”.
 Alguns terpenóides possuem cadeias carbonadas com um número de átomos de
carbono múltiplo de cinco, onde se consegue identificar a estrutura do isopreno;
Ligação isoprenóide
“cabeça” – “cauda”

Unidades básicas geradoras


de terpenóides
Ligação isoprenóide
NÃO TIPO “cabeça” – “cauda”
 A biossíntese do ácido mevalônico dá-se inicialmente, por uma condensação de
duas unidades de acetil-coenzima A, através de uma mecanismo semelhante a uma
condensação de Claisen;
 Em seguida, ocorre uma condensação aldólica, que resulta na hidroximetilglutaril-
coenzima A (HMG-SCoA);
 A redução da HMG-SCoA com NADPH resulta no ácido mevalônico (AMV).
 O AMV é, então, fosforilado (ATP);
 Após sofre uma descarboxilação e redução dando origem ao pirofosfato de
isopentenilo (IPP);
 O IPP se isomeriza, perdendo o hidrogênio, em pirofosfato de dimetilalilo
(DMAPP).
Rota Biossintética dos Derivados Terpenóides
 Os monoterpenos são formados por combinação de duas unidades
isoprênicas, o pirofosfato de isopentenilo (IPP) e o pirofosfato de
dimetilalilo (DAMPP);
 A reação ocorre quando há a ionização do DMAPP, originando um
par iônico, tornando esse carbono um centro eletrofílico muito forte;
 O DMAPP, no carbono eletrofílico sofre ataque do par iônico do IPP,
mecanismo de reação tipo SN2, gerando o pirofosfato de geranilo;
 O pirofosfato de geranilo serve de substrato a várias ciclases que
catalisam a formação de monoterpenos cíclicos;
Biossíntese do limoneno
 A biossíntese dos sesquiterpenos é semelhante à dos monoterpenos;
 Inicia-se com a condensação dos pirofosfatos de dois isoprenóides, o
pirofosfato de geranilo com o pirofosfato de isopentenilo, gerando o
pirofosfato de farnesila;
 O pirofosfato de farnesila é o precursor de todos os sesquiterpenos.
 Pode ser hidrolisado em farnesol ou isomerizar a pirofosfato de
nerodilo, que por sua vez, é substrato de várias ciclases, que dão
origem a sesquiterpenos monocíclicos;
 Sesquiterpenos são terpenóides C-15 que ocorrem na natureza como
hidrocarbonetos ou em formas oxigenadas, como álcoois, cetonas,
aldeídos, ácidos ou lactonas.
Pirofosfato de geranilo
Pirofosfato de isopentenilo Pirofosfato de farnesila

Pirofosfato de farnesila
Pirofosfato de nerodilo

Você também pode gostar