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Prefácio
Ele diz que todo vez que há poder há também contrapoder, capacidade dos atores sociais
de negociarem, mas também de desafiarem o sistema. Mas eu não gosto muito de usar
este termo, que continua sendo polarizador: poder X contra-poder. É compo usar a
palavra contrajornalismo, ou contranarrativa, para descrever o trablho do Mídia Ninja.
Não acho que seja isso.
Conclusão
O processo de comunicação, para CAstells, tem uma pegada BM repertório ainda,
diferente do que porponho. Mas fico poensando que, de fato, uma forma não invalida
aoutra. Ou seja, é possível que haja comunicação por erepertório, mas também por
equívoco, que seria apenas mais uma maniera de se comunicar. Levando-se em conta
que LÇatour nos diz que não levamos os erros em conta escondendo-os, a comunicação
pelo equivoco seria justamente isso levar o erro ao limte, para assumi-lo e só ntao fazer
uma comuniacaçõ efetiva e possível. Lendo Casteels é que me dei conta disso. Talvez
isso entre na conclusão.
Casteels lembra que existe uma conexão em rede entre estes movimentos, que
ultrapassa as mensagens via internet. É mesmo uma conexão de pensameot, em termos
de coletividade, de construção coletiva. Prova disso: quando os novaiorquinos
ocuparam espaços públicos em torno de Wall Street, em 17 de setembro de 2011,
cham,aram seu primeiro acampamento de Praça Tahir, da mesma forma que os
ocupantes da Praça Catalunya, na Espanha, meses antes.
A revolução egípcia veio logo depois, quando uma estudante postou um vídeo no
Youtube, chamando os egípcios para um protesto, depois de seis autoimolações no país,
que vivia uma ditadura violente há décadas. O espaço de resistência se construi pela
intenet e acabou derrubando o ditador Hosni Mubarak, além de se tornar modelo para
organização em rede dos movimentos Occuppy, mundo afora, nos anos seguinte.
Na Europa, a revolta começou pela Espanha, durante a grave crise econômica que
deixou boa parte da juventude desempregada, em 2011, dando origem, em Madri, em
Barcelona e em outras cidades do país, o que Manuel Castells chamou de “revolução
rizomática” (2013, p.86), em referência ao conceito de Gilles Deleuze e Felix Guattari.
A principal bandeira era a denúncia da falta de democracia representativa na forma
vigente no país, naquele momento.
Castells chama a atenção para um fato imporatnte: como o 15-M, nome dado à rede
revolucionária composta por uma série de movimento, conseguiu furar o bloqueia da
imprensa tradicional, que, de acoprdo com ele apresentava o movimento de forma
equivocada, e levar infromações sobre a revolução em andamento, sem mediadores
tradicionais, por meio da internet. Ele transcreveu parte da entrevista que fez com o
psicólogo e pesquisador de tecnopolítica, Javier Toret, um dos participantes:
Não houve decisão formal, mas o movimento não tinha um líder, nem mesmo um
porta-voz, nem em âmbito regional.
p.102 Isso levou a mídia à loucra, já que em qualquer ação coletiva os rostos são
ingredientes necessários de sua técnica narrativa.
No mesmo ano, os ares da revolução sopraram mais a oeste do AlÂntico echegaram aos
Estados Unidos. NA verade, ao centro financeiro do mundo capitalista: Wall, Street, em
Nova Iorque. O mercado imobiliário norte-americano naufragou, pessoas perderam a
scasas que vinha pagando há décadas, os bancos tiveram perdas recordes. Quem salvou
o sistema da bancarrota, mais uma vez, foi o Estado, com dinheiro do contribuinte. O
que só piorou a percepção de que a divisão d ernda no pais vinnha piorando
gradativamente, ao contrário do que parecia ser o sonho americano. E bem diferente do
que pregava BArack Obama, quefrente a crise acabou abandonando uam série de
promessas de campanha.
p.128-129 Assim, o movimento Occuppy construiu uma nova forma de epsaço, uma
mistura de espaço d elugares, num determinado território, e o espaço d efluxos, na
internet. (...) Os espaços tornam possível interagir face a face, compartiolhar a
experiência, o perigo e as dificuldades (...). Mas as redes sociais da internet permitiram
que a expeiÊncia fosse divulgada e amplificada, trazendo o mundo inteiro para o
movimento e criando um fórum permanente de solidariedade, debate e planejamento
estratégico.
DDe acordo com CAstells, eles teriam inventado, pouo a pouco, uma nova forma d
eorganzizaçõa, gestada coletivamente, presente na maioria das ocupações, mundo afora,
Surgiu no Egito e na Espanha e pasosu por uma série de mudanças a partir de ao mesmo
tempo das expeiências posteriores, em rede, com diferenças, mas sempre mantendo a
idia de uma práticz efetiva da dmeocracia direta – impornate notar que as assembléias, e
por conseqüência as decisões, são transmiotids, em tempo real, pela internet, via
Livestream. Ou seja, a reapropriação d euma ferramenta tecnológica com fins políticos.
Uso de smartphones:
p.148 Um elemento funamnetal, no que s erefere a protegero movimento da violência
foi a ampla prática d efazer reportagens em vídeo, adotada por centenas de pessoas
brandindo seus celulares a cada manifestação. A mídia tradicional só mostrava o que
seus editores queriam, mas o movimento apresentava tudo sobre si mesmo postrando na
internet todas as ações que tinha lugar nos confrontos.
O ciborgue de Dona Haraway, os objetos híbridos de Latour – vamos usar nesta parte
Histórico da Internet e das Redes Sociais – pp.168 – 170
A internet fornece, na visão de CAstlles, uma plataforma de comunicação que
traduz a a cultura d aliberdade e a prática da utonomia, porque teria sido
deliberadamanete programada para não terum centro definido de gestão. Emergiu na
cultura d eliberdade dos nãos 70 nos campi universitários norte-americanos e tornou-se
amigável aos usuários graças à Rede Mundial de Computadores. Ele pensa uq e
averdadeora transforação começou quando, na priniera década do século XXI, as redes
sociais ganharam força, estabelkcendo a passagme da interação individual, como nos
e-mail por exemplo, para a construção coletiva e autônoma. Oje, é neste tipo de
interação que estão as atividades mais importntes da internet, em todos os âmbitos. É
um sociedade em rede autoconstruída de conexão perpétua.E é nesse mundo
p. 169-170 O mundo real, em nossa época, é um mundo híbrido, não um mundo virtual,
nem um mundo segregado que separararia a conexão on-line da interação off-line.
“Não é uma crise, é que eu não amo mais você” Faixa na Puerta del Sol ocupada,
Madri, maio de 2011
Mais de 75% da populkação do país apoiava o movimento duas semans depois de seu
início, na Avenida Paulista, de caoprdo com CAstells.
Móbil-izados – termo cunhado por Castells para se referir aos jovens ativistas d
emovimentos sociais em rede – p.182