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Introdução

A extensão rural e a assistência técnica são essenciais para apoiar os agricultores


no desenvolvimento de suas atividades e na busca por melhores práticas e
tecnologias. Atualmente, as tecnologias digitais estão sendo cada vez mais
utilizadas na extensão rural, expandindo as possibilidades de comunicação e
aprendizado entre os profissionais e os agricultores.

Distanciamento transacional
O distanciamento transacional é um conceito que se refere à percepção de
separação entre os extensionistas e os agricultores em ambientes de aprendizagem
digital. Essa separação pode dificultar a comunicação, a troca de informações e a
construção de conhecimento. É fundamental entender e enfrentar os desafios do
distanciamento transacional para melhorar a eficácia da extensão rural digital.

Variáveis para diminuir o distanciamento transacional

a. Diálogo

Um bom diálogo entre extensionistas e agricultores é crucial para uma comunicação


efetiva e a troca de informações produtivas. O histórico educacional, ideológico,
personalidade e motivações dos indivíduos envolvidos podem afetar a qualidade do
diálogo, sendo fundamental que as interações sejam positivas e construtivas.

b. Estrutura da metodologia de Ater

A organização das atividades de extensão rural deve levar em consideração as


necessidades individuais e coletivas dos agricultores. Isso inclui a escolha de
plataformas e formatos de interação adequados, que motivem e estimulem a
análise crítica por parte dos agricultores.

c. Autonomia do agricultor

Promover a autonomia dos agricultores é fundamental para que eles participem


ativamente dos processos de aprendizagem e decisão. Extensionistas rurais devem
incentivar a liberdade e emancipação dos agricultores, permitindo que diversifiquem
suas fontes de informação e aprendizado.

Metodologias participativas de Ater por meios digitais


As metodologias participativas de Ater por meios digitais enfrentam desafios para
garantir a efetiva participação dos agricultores. Essas abordagens podem ser
limitadas pela dificuldade em estabelecer um diálogo efetivo, garantir a autonomia
dos agricultores e adaptar a estrutura das atividades às necessidades dos
envolvidos.

Comunicação síncrona e assíncrona na Ater digital


As atividades síncronas possibilitam interações instantâneas entre os participantes,
como em reuniões técnicas e cursos realizados ao vivo. Já as atividades
assíncronas são previamente estruturadas e disponibilizadas, permitindo que os
agricultores interajam de maneira mais sistematizada e no seu próprio ritmo.

Ater híbrida: combinação de atividades presenciais e digitais


A Ater híbrida combina atividades presenciais e digitais, buscando aproveitar os
benefícios de ambos os formatos. Nesse contexto, atividades práticas presenciais
são complementadas por ações virtuais e remotas síncronas e assíncronas,
proporcionando uma abordagem mais completa e adaptável às necessidades dos
agricultores.
Desafios e expectativas na Ater digital
A Ater digital apresenta diversos desafios, incluindo a capacitação dos técnicos
mediadores, a autonomia dos participantes e os problemas na estrutura audiovisual
e no uso de linguagem e símbolos. Para que a Ater digital seja efetiva, é necessário
garantir que os extensionistas e agricultores estejam bem preparados para utilizar
as ferramentas de interatividade e comunicação disponíveis, além de adaptar o
conteúdo às necessidades do público-alvo.

A importância da análise e adaptação das metodologias digitais de extensão rural


Para garantir a eficácia das metodologias digitais de extensão rural, é fundamental
analisar e adaptar constantemente as abordagens utilizadas, considerando a
interação, a participação e a interatividade entre os envolvidos. A avaliação contínua
e a melhoria das práticas são essenciais para garantir que a Ater digital atenda às
expectativas e necessidades dos técnicos e agricultores e promova o aprendizado e
o desenvolvimento efetivos

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