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Introdução...................................................................................................................................................2
Significado de Ética.....................................................................................................................................3
Deontologia profissional..............................................................................................................................9
Conclusão..................................................................................................................................................10
Bibliografia................................................................................................................................................11
Introdução
Neste trabalho irei abordar o tema relacionado a Ética e Deontologia profissional. e vimos que a Ética é o
nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética é derivada do grego, e
significa modo de ser e a e Deontologia profissional A deontologia também se refere ao conjunto de
princípios e regras de conduta — os deverem — inerentes a uma determinada profissão.
Significado de Ética
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética é derivada do
grego, e significa modo de ser.
Ele é direccionado à ideia de carácter, designando os costumes e o modo de ser de uma pessoa, ou de um
grupo de pessoas.
No entanto, em suas abordagens originais presentes na filosofia clássica, o estudo da ética não se resumia
apenas à ideia de analisar os hábitos do ser humano segundo as “regras” da sociedade em que está
inserido.
A fundamentação teórica, essencialmente, tinha o objectivo de identificar os melhores caminhos para uma
vida harmoniosa e satisfatória em um contexto social – tanto na esfera particular, quanto na esfera
pública.
Naturalmente, porém, o conceito de ética não pode ser resumido de forma tão simplória.
Conforme a definição do dicionário online Michaelis, o termo diz respeito à reflexão sobre toda a
essência que permeia os princípios e valores que compõem a moral, área que busca compreender o
sentido por trás da vida humana e as “raízes” do bem e do mal.
Nesse sentido, o estudo da ética busca nortear os principais deveres do ser humano, considerando as bases
que moldam o contexto social no qual ele está inserido.
A partir das noções que envolvem o conceito da palavra ética, é possível partir para a próxima pergunta
fundamental: o que você entende por ética?
Talvez o factor que torna essa área da filosofia tão abrangente é justamente a compreensão de que,
embora exista um conjunto de normas de boa convivência que regem a vida em sociedade, na prática há
muitas sutilezas e interpretações acerca do que é ou não é ético.
Por exemplo: você pode julgar que uma atitude é completamente antiética, enquanto a pessoa que a
pratica compreende que não fez nada de errado, pois não compartilha dos mesmos princípios éticos que
você.
A criação do termo e tudo o que ele engloba surgiu em meados do século 4 a.C, quando teve início a
ascensão das Cidades-Estado gregas.
Do surgimento das civilizações emergiu a necessidade de se pensar sobre os valores que moldam a vida
em sociedade, tais como honestidade e fidelidade.
Você percebe como há uma correlação intrínseca entre a necessidade de se definirem modelos éticos para
a organização da vida em comunidade?
Diante de tal constatação, quem cunhou o termo “ética” e expandiu esse campo de estudo foram filósofos
dos quais você provavelmente já deve ter ouvido falar: Sócrates, Platão e Aristóteles.
Na verdade, o contexto social, em si, é o que permite e demanda a existência do conceito de ética e o
estudo de suas aplicações.
Para compreender um pouco melhor a necessidade de princípios éticos que conduzam a vida em
sociedade, experimente fazer o exercício de imaginar um cenário no qual não exista nenhuma noção de
certo ou errado, moral ou imoral.
Você consegue fechar os olhos e contemplar uma realidade na qual ninguém precisaria seguir uma fila
para pagar uma conta, ninguém precisaria respeitar regras de trânsito e todos poderiam falar no tom de
voz que quisessem, independentemente do local?
Ela norteia os princípios e valores de uma sociedade, para que ela possa prosperar com justiça, harmonia,
integridade e cooperação.
Geralmente, a discussão sobre ética vem à tona diante de grandes escândalos, quando há muito dinheiro
envolvido em um roubo ou diante de um caso de má conduta impressionante.
Ser ético ou não é uma decisão que você toma diariamente, nas pequenas acções do dia a dia.
Ele pontua que a ética diz respeito ao conjunto de valores e princípios a partir dos quais um determinado
indivíduo determina sua conduta social.
Por exemplo: se os princípios éticos para a vida em sociedade estipulam que roubar é errado, uma pessoa
que os segue, naturalmente, não deve roubar nada.
Não importa se o objecto for uma simples caneta ou uma quantia de R$ 1 mil.
O conceito de moral diz respeito à capacidade de exercer sua ética na prática, na vida cotidiana.
Afinal, você já deve ter percebido que uma pessoa pode dizer que roubar é errado e que não faria isso em
hipótese alguma, mas ainda assim praticar essa atitude.
No caso exemplificado, quando a oportunidade surge, a ética é colocada de lado e uma conduta moral
diferente entra em acção.
Uma expressão que ilustra isso é a do “jeitinho brasileiro”, que ocorre quando a pessoa defende que
possui princípios éticos sólidos, porém, se houver oportunidade de tirar vantagem de uma determinada
situação, ela não hesita em fazê-lo.
Afinal, seria muito difícil estipular um único código de ética universal para todas as áreas da vida, certo?
Então, para embasar direccionamentos de conduta em diferentes campos, são criados códigos de éticas
distintos.
Na área profissional, há um código de ética que rege cada profissão: médicos, jornalistas, políticos,
advogados devem exercer suas respectivas funções conforme um juramento ético – geralmente proferido
no momento em que recebem o diploma.
Há também códigos éticos que envolvem pautas políticas e sociais em diferentes países e mercados.
No caso da indústria farmacêutica, por exemplo, em determinados locais do mundo sacrificar animais em
testes de laboratórios para pesquisas não é considerado antiético.
De forma resumida, o código de ética tem por objectivo orientar a acção de determinados grupos de
pessoas em contextos específicos, unificando a noção ética em torno de suas práticas.
Em artigo publicado seu blog pessoal, o economista Ricardo Amorim sugere, inclusive, o uso do código
de ética como um mecanismo de combate à corrupção.
A ideia seria envergonhar publicamente políticos corruptos, submetendo-os a recitarem o código ético de
seus respectivos cargos de senadores e deputados pelo menos uma vez por mês, em rede nacional.
“E se todos os políticos em cargos públicos tivessem de recitar publicamente tal código de honra uma vez
por mês, expondo–os publicamente e os sujeitando a punições severas em caso de não cumprimento?”,
sugere.
De mesmo modo, sua atitude que vai na direcção contrária do código ético em questão também é
considerada antiética.
No campo da medicina, por exemplo, um médico que se recuse a prestar atendimento a uma pessoa que
necessite de auxílio está violando seu código de conduta e praticando uma atitude considerada antiética.
Mas não é preciso ir tão longe para esmiuçar o que significa ser antiético.
Impossível contemplar tais exemplos e não traçar uma correlação entre a política brasileira e a atitude de
seus cidadãos.
Em maior ou menor escala, uma acção antiética sempre será uma acção antiética.
Bem, não é por acaso de diferentes profissões possuem seus respectivos códigos de ética.
No Código de Ética dos Jornalistas, está descrito que “a produção e a divulgação de informações deve se
pautar pela veracidade dos fatos e ter por finalidade o interesse público”.
Entende-se, portanto, que um jornalista que compactue com a disseminação de fake news não está agindo
de acordo com a ética profissional que sua área de actuação determina.
Infelizmente, ocorre que a ausência de princípios éticos pode corromper organizações inteiras,
ultrapassando o nível individual.
Em entrevista à Revista HSM Management, o executivo-chefe de ética da L’Oréal, Emmanuel Lulin, foi
categórico ao afirmar: “As empresas que não são éticas vão desaparecer”.
Ele contextualiza a frase explicando que, actualmente, o público almeja que as organizações sejam
sustentáveis, pensem no longo prazo e assumam responsabilidade por seus actos.
Isso só é possível quando todos, gestores e colaboradores, entendem por que fazem o que fazem e seguem
determinados valores organizacionais em todas as acções praticadas em seu dia a dia.
Mas é claro que transformar tanta teoria em realidade não é uma tarefa simples, principalmente no caso
de organizações que passam por uma crise ética.
Inclusive, na entrevista à HSM, Lulin pontua que implementar um programa ético guiado apenas por
compliance, simplesmente enfatizando como os colaboradores devem se portar, é perda de tempo.
De acordo com ele, o próprio programa deve ser moldado e implementado a partir de princípios éticos,
que resgatem a essência de propósito da organização.
Nesse processo, o coaching é de grande valia, uma vez que ajuda a transformar o mindset das pessoas no
dia a dia da empresa.
Com o uso das ferramentas corretas, o coaching executivo promove a recuperação da essência do negócio
e estimula as lideranças e seus liderados a relembrarem qual é sua missão fundamental.
Tudo para que não exista dúvida quanto aos princípios éticos que devem guiar sua conduta – tanto em
aspectos de nível micro, quanto em importantes decisões de nível macro, que envolvem temas polémicos
e abrangentes, como leis e regulamentações.
Além da possibilidade de contar com o auxílio do coaching, você também pode se tornar um coach,
dominar ferramentas comportamentais estratégicas e assumir a postura de um líder diante da missão de
transformar o mindset da organização em que atua.
Se você se sentir inspirado a encabeçar essa jornada na sua empresa, como líder ou colaborador, o
primeiro passo é conhecer as formações disponibilizadas por uma escola de coaching de confiança.
Referência nacional e internacional, a empresa já formou mais de 35 mil coaches e atendeu a mais de 3
mil empresas.
Actualmente, oferece uma série de treinamentos com módulos presenciais e no formato e-learning, além
de cursos intensivos por todo o país.
Na prática, podemos compreender um pouco melhor esse conceito examinando certas condutas do nosso
dia a dia. Um exemplo é quando nos referimos ao comportamento de alguns profissionais tais como um
médico, jornalista, advogado, empresário, um político e até mesmo um professor.
Deontologia (do grego δέον, translit. deon, "dever, obrigação" + λόγος, logos, "ciência"), na filosofia
moral contemporânea, é uma das teorias normativas, segundo a qual as escolhas são moralmente
necessárias, proibidas ou permitidas. Portanto inclui-se entre as teorias morais que orientam nossas
escolhas sobre o que deve ser feito.[1] É também entendida como a parte da Filosofia que trata dos
princípios, fundamentos e sistemas da moral.[2]
Também é, às vezes, descrita como a ética baseada na "obrigação" ou em "regras", porque regras lhe
"vinculam a seu dever". A ética deontológica é comummente contrastada com o consequencialíssimo e a
ética da virtude. Nesta terminologia, a acção é mais importante do que as consequências.
Deontologia profissional
A deontologia também se refere ao conjunto de princípios e regras de conduta — os deveres — inerentes
a uma determinada profissão. Assim, cada profissional está sujeito a uma deontologia própria a regular o
exercício de sua profissão, conforme o Código de Ética de sua categoria. Nesse caso, entende-se
deontologia como o conjunto codificado das obrigações impostas aos profissionais de uma determinada
área, no exercício de sua profissão. São normas estabelecidas pelos próprios profissionais, tendo em vista
não exactamente a qualidade moral, mas a correcção de suas intenções e acções, em relação a direitos,
deveres ou princípios, nas relações entre a profissão e a sociedade.
O primeiro código deontológico foi destinado à área médica, tendo sido elaborado nos Estados Unidos,
em meados do século XX.
O termo foi introduzido em 1834, por Jeremy Bentham, para referir-se ao ramo da ética cujo objecto de
estudo são os fundamentos dos deveres e as normas morais. É conhecida também sob o nome de "Teoria
do DeverÉ um dos dois ramos principais da Ética Normativa, juntamente com a axiologia.
Em Kant, a deontologia fundamenta-se em dois conceitos: a razão prática e a liberdade.[4] Agir por dever
é o modo de conferir à ação o valor moral; por sua vez, a perfeição moral só pode ser atingida por uma
vontade livre. O imperativo categórico no domínio da moralidade é a forma racional do "dever-se",
determinando a vontade submetida à obrigação. O predicado "obrigatório" da perspectiva deontológica
designa, na visão moral, o "respeito de si".
Conclusão
A palavra ética é tão repleta de significados, que pode até causar incómodo em algumas pessoas.
Mas, muito além de compreendê-la como um conceito, o mais importante é saber que a noção do que é ou
não ético está – e sempre vai estar – presente nas pautas de debates sociais.
As pessoas abordam questões de cunho moral e ético mesmo sem estarem plenamente conscientes disso.
No entanto, uma verdadeira liderança nunca deve perder de vista seus valores e deve implementá-los,
inclusive, nas decisões empresariais.
Afinal, uma crise de credibilidade em tempos digital pode significar o fim de uma organização.
Em seu livro 21 Lições para o Século 21 (Editora Cia das Letras, 2018), o historiador Yuval Harari
adverte que o fundamento ético embasado por valores humanistas que guiou a sociedade no século 20
está ruindo.