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1º - Doenças infecciosas
2º - Doenças crónicas: problemas vasculares, reumatismo,
neoplasias
3º - Acidentes; Reações adversas aos medicamentos;
Toxicodependência; Defeitos congénitos; Doenças mentais
4º - Planeamento familiar; Investigação sobre serviços de saúde
5º - Estudo da exposição a Agentes de Risco (Substâncias
químicas; xenobióticos; radiações; etc.) que possam causar
doença.
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As taxas de morbilidade ou doença pertencem a dois tipos
básicos:
Taxas de incidência
Medem a probabilidade que as pessoas saudáveis têm de
adquirir determinada doença num período de tempo
especificado (geralmente o período de observação é de um
ano mas pode ser outro)
Taxas de prevalência
Medem o número de pessoas de uma determinada população
que num determinado momento têm uma determinada
doença (prevalência pontual).
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Número de casos existentes duma doença
num determinad o momento ou período de tempo
População total
P ~ Id
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Forma de cálculo Vantagens Desvantagens
Taxas Usa-se a população total. Cálculo fácil para comparações Podem ocultar o facto de sub-
internacionais. grupos da população
brutas ou
apresentarem diferenças
gerais
significativas nos graus de
risco. Apresentam muitas
limitações.
Taxas Usa-se uma fração da população Taxas detalhadas, úteis para Trabalhosas se se quer
(sub-grupo homogéneo) fins epidemiológicos e de comparar muitos subgrupos de
específicas
saúde pública. duas ou mais populações.
Taxas Usa-se o conjunto da população As diferenças na composição São taxas fictícias. O valor
tal como na taxa bruta; os dos grupos são removidas o absoluto depende da
ajustadas
valores são tratados que permite comparações sem população padrão escolhida.
estatisticamente para remover erros sistemáticos. Mascaram as tendências
efeitos das diferenças de opostas existentes nos
composição nas populações. subgrupos.
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❖ OBSERVACIONAIS
*DESCRITIVOS
Estudos longitudinais
Estudos transversais (Cross-sectional studies)
*ANALÍTICOS
Estudos Coorte (do lat. cohort-legião; multidão)
(cohort studies)
Estudos Caso-controlo ou Caso-testemunha
(case-control studies)
❖ EXPERIMENTAIS
(Verdadeiros ou Quasi-experimentais)
*COMUNITÁRIOS
*ENSAIOS CLÍNICOS (Fase I, II e III )
*ESTUDOS ACIDENTAIS
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Não interferem com a progressão dos acontecimentos. O investigador pode
observar a existência de doença em pessoas que não estão divididas em
grupos. As diferenças entre grupos em estudo são observadas e analisadas
mas não são estabelecidas experimentalmente.
DESCRITIVOS
Estudam a quantidade e distribuição das doenças segundo as pessoas (idade,
sexo, grupo étnico ou raça, estado sócio-económico, ocupação, etc.), o
lugar e o tempo.
Faz-se a vigilância de grupos populacionais para identificar fatores de risco
relativos à exposição; não é condição obrigatória que exista
exposição.Nestes estudos não existe um grupo controlo. Estes estudos
apenas permitem a formulação de hipóteses sobre a etiologia da doença
mas não estabelecem relações causa/efeito.
Longitudinais
Transversais (do tipo inquérito) ou “cross-sectional studies”
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DESCRITIVOS
Longitudinais
Fazem a análise de dados agregados. Exemplos:
Estudos de tendência secular (ex: incidência de cancro em certos
grupos)
Estudos com base em relatórios clínicos
Estudos ecológicos (ambiente<>doença) e geográficos
(agente<>doença)
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Estudam concretamente os determinantes da doença ou razões que
explicam a sua frequência, elevada ou baixa, em grupos específicos. É
necessária a definição de um grupo exposto e de um grupo não exposto.
Estudos coorte
A existência de uma exposição é decisiva neste estudo; acompanha-se um
grupo de indivíduos que não possuem sinais nem sintomas da doença
para determinar se a irão ou não desenvolver ao longo do tempo. São
muitas vezes estudos prospetivos mas podem igualmente ser
retrospetivos.
Estudos caso-controlo (Case control studies)
Os indivíduos são selecionados por estarem doentes ou estarem saudáveis.
A história dos 2 grupos é comparada para se encontrarem fatores
determinantes; são sempre estudos retrospetivos.
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(começaram em 1950)
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Embora com limitações os estudos epidemiológicos
experimentais são importantes e têm como objetivos:
evitar doenças (ensaios profiláticos)
tratar processos patológicos (ensaios terapêuticos)
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COMUNITÁRIOS
As unidades de estudo podem ser a comunidade completa ou
sub-divisões.
Ex1: Fluoretação artificial da água (efeito no aparecimento das cáries dentárias)
Ex2: Campanhas de informação a 3 comunidades: consumo gorduras/doença cardio-
vascular
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Tempo
Com
doença
Expostos
Indiv. Sem
População doença
sem
doença Com
Não doença
expostos
Sem
doença
Investigação
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Tempo
Expostos
Casos
Não
População
expostos
Expostos Controlos
Não Partida
expostos
Investigação
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Recorre ao uso de biomarcadores moleculares para a deteção ou previsão
de efeitos tóxicos.
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Bibliografia
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