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DIREITO AMBIENTAL

1°) Ocorrendo um dano em um recurso ambiental, este dano é, necessariamente, um dano


ambiental? Considerando que uma tora de madeira (recurso florestal) legalmente
adquirida para fabricação de mobiliário doméstico, vem a sofrer algum dano? Como
responsabilizar o causador deste dano?

Sim, pois o dano ambiental é a lesão aos recursos ambientais. Sim, como por exemplo a
perda da biodiversidade e aumento do risco de extinção dos animais. Com políticas
preventivas a fim de proteger os recursos ambientais e principalmente o florestal.

2°) O que é estudo de impacto ambiental (EIA)? Qual sua a relação com o licenciamento
ambiental? Cite e contextualize alguns princípios que podem fundamentar o EIA.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é um estudo ambiental de atividade ou


empreendimento, utilizador de recursos ambientais, efetivo ou potencialmente causador
de significativa poluição ou outra forma de significativa degradação do meio ambiente. O
licenciamento ambiental é exigido em qualquer obra, já o EIA só é exigível para aquelas
obras ou empreendimento de maior nocividade ao meio ambiente. O Princípio da
precaução: Reconhecido como Princípio do Direito Ambiental Internacional, a Precaução,
em síntese, fomenta a ideia de que as atividades que venham a causar algum tipo de
agressão ao meio ambiente tenham, de modo internalizado nas organizações, todos os
custos necessários para viabilizar medidas antecipatórias a fim de evitar o dano ambiental
ou reduzir ao máximo suas consequências. O Princípio da prevenção: indica que a
organização poluidora aja para evitar os danos que já sabe que ocasionará. O Princípio
do poluidor-pagador e do usuário-pagador: obrigação do empreendedor de internalizar
custos de modo a efetivar o Princípio da Prevenção, Tal princípio se mostra importante
pois com sua aplicação fica o gerador dos abalos ambientais responsabilizados por
custear as ações de precaução, prevenção e reparação dos danos, não recaindo sobre o
Estado e, consequentemente, na sociedade, a obrigação de desembolsar por atividades
empresariais. O Princípio da vedação ao retrocesso ecológico: princípio, qualquer política
que venha a ser adotada, seja pautada em legislações ou em atos de governo, deve,
obrigatoriamente, observar o que já fora disposto sobre a proteção do meio ambiente, não
podendo retroceder no sentido de diminuir ou abolir os meios de proteção já existentes. O
Princípio da responsabilidade: há responsabilidade daqueles que aqueles que expões o
meio ambiente a perigo, degradando-o, a arcar com todos os custos envolvidos para a
reparação de eventuais danos, compensando-o sempre que possível. O Princípio do
desenvolvimento sustentável: é o desenvolvimento que encontra as necessidades atuais
sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias
necessidades.
3°) Um empreendimento potencialmente poluidor que preenche todos os condicionantes
exigidos por lei obtém uma licença ambiental de 10 anos. Se um dos condicionantes for
modificado devido à superveniência de graves riscos ambientais, a licença ambiental será
suspensa e poderá ser cancelada ou não poderá ser revogada até expirar o prazo de
vigência de 10 anos? E caso um dano ambiental venha a ocorrer, o empreendimento
responde apenas adiministrativamente? Explique.

As licenças ambientais são concedidas contendo em seu corpo uma série de condições
que obrigatoriamente o empreendedor deverá cumprir para que o documento se mantenha
legalmente vigente, são as chamadas "condicionantes ambientais".
Fato é que as condicionantes ambientais não são imutáveis e podem sofrer alterações
caso a administração pública verifique que existem motivos plausíveis e legalmente
respaldados para tal ato administrativo. A Resolução-CONAMA237/97, expõe em seua
rtigo 19 que as alterações podem ocorrer quando:
1. Houver a configuração de violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou
normas legais;
2. Comprovação de Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que
subsidiaram a expedição da licença;

Sendo assim. Existindo a possibilidade do cancelamento da licença ambiental através de


ato da administração pública, caso se verifique que apenas a modificação das
condicionantes ambientais não irá garantir a adequação aos parâmetros ambientalmente
adequados. Assim como nas situações em que é cabível a modificação das
condicionantes, O ato administrativo de cancelamento não necessita aguardar a
finalização do prazo de vigência da licença ambiental.

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