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Até que ponto será a manipulação do genoma humano válida?

1. Formula claramente o problema


Neste, pequeno, ensaio irei apresentar as diferentes perspetivas da manipulação do genoma
humano: até que ponto será esta manipulação válida e em que áreas deve ser utilizada e
porquê.

2. Enuncio qual o objetivo do meu ensaio


O objetivo do presente ensaio é defender e provar a tese que a seguir irei apresentar e a
avaliação do mesmo.

3. Mostro a importância ou interesse do problema


A meu ver, esta questão filosófica, é de tal importância pois este tipo de manipulações geram
uma grande polémica devido ao futuro das gerações humanas.

4. Preposição a defender
Neste ensaio irei defender a tese de que a manipulação do genoma humano é valida

5. Apresento os argumentos a favor dessa proposição


Desde dezembro de 2018, a OMS, tem um comité específico para debater o futuro da
modificação genética. Num comunicado lançado a doze de junho de 2021, a OMS laçou as
primeiras recomendações acerca da manipulação do genoma humano onde reconhece
benefícios na prevenção de doenças genéticas. Nesse mesmo comunicado a organização
reconhece que estas modificações "podem ajudar a ter diagnósticos mais rápidos e precisos,
melhores tratamentos e prevenir doenças genéticas”. Com estas manipulações, não só será
possível, por exemplo, evitar certas doenças, como também alterar características de embriões
para estes terem o cabelo ou os olhos de uma certa cor. No meu entender, a manipulação do
genoma humano faz sentido, pois além de poder prevenir doenças poderá também facilitar outro
tipo de estudos relacionados com esta área. Não sou contra a realização de experiências que
consistam na adulteração de genoma humano, desde que sejam realizadas em ambientes
controlados, onde apenas se realizariam testes em células ou em fetos que ainda não apresentem
consciência e tenham poucos dias após a sua formação. O argumento da evolução da ciência
considera que para sabermos mais sobre os seres humanos e os organismos em geral devemos
estudar a genética e consequentemente manipulá-la para, além de percebermos melhor o
funcionamento destes, poder obter técnicas para melhorá-los.

6. Principais objeções
Porem a OMS, alem de reconhecer benefícios também reconheceu riscos no caso de serem
usadas para modificar características herdadas dos progenitores nos embriões. Admite que
“existem riscos”, como por exemplo manipular características hereditárias do genoma, que
podem ser alteradas em embriões humanos, “e isso pode se transmitido às gerações futuras,
modificando as características dos descendentes".
Os avanços da tecnologia podem ser irrelevantes caso ponham em risco gerações futuras. A
ciência tem a sua importância, mas e se estivermos a colocar gerações em risco através de
algumas modificações para saber mais sobre os genes humanos, será que vale a pena?

7. Respondo às objeções
Todavia, esta objeção não faz qualquer sentido pois seria evitável colocar gerações em risco se
estes tipos de experiências forem elaborados em ambientes onde estes organismos ainda não
possuem consciência e muito menos se reproduzam para caso aconteça algum imprevisto não se
ponha em risco gerações, nem pessoas.
Se, por algum motivo, no futuro, alguma modificação seja aprovada para passar para a
população e para gerações futuras, significa que esta já foi arduamente testada e que não
apresenta nenhum risco para a população e mais através destas manipulações, espera-se que, no
futuro, seja possível combater doenças genéticas, como o cancro ou as trissomias. Se fosse
possível modificar os genes humanos de modo a impedir que estas mutações se verifiquem, a
população seria mais saudável.

8. Tiro conclusões
Termino assim o meu ensaio filosófico reafirmando que a manipulação do genoma humana é
valida uma vez que usada poderá salvar muitas vidas.

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