5.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Apesar de tantas vicissitudes, não podemos olvidar que essas etapas contribuem para
uma melhor observação desses fenômenos que se sucedem na sociedade, a respeito de saúde-
doença, não só no aspecto social e econômico, mas também cultural e educacional, pois é
oportuno frisar que o motor do desenvolvimento de qualquer segmento social sem dúvida é a
educação, por meio dela se instruem, educa, conscientiza e promove programas de
sustentabilidade com o fim de almejar parâmetros e metas significativas, na prevenção e
correção da desinformação quanto aos cuidados que se deve ter.

A relevância dos determinantes sociais de saúde diz respeito justamente à construção

de um prisma mais amplo e moderno, a respeito do processo de saúde-doença. Esses
determinantes sociais da saúde permitem que se identifique os fatores externos que
influenciam de maneira negativa na qualidade de vida das pessoas. Eles corroboram na criação
de medidas globais para redução da disparidade.

São os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e

comportamentais que catalisam e influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus
fatores de risco na população. Pois as doenças estão diretamente relacionadas a vários fatores,
ao estilo de vida, as condições de saneamento básico, moradia, trabalho, lazer, alimentação,
água potável dentre outros.

Ao se entender que os planos de saúde são instrumentos oficiais e obrigatórios que

expressam a forma como os gestores em saúde concebem, planejam e priorizam ações e
programas de saúde para a construção de políticas públicas, o estudo aqui apresentado teve
como escopo apontar a necessidade de maior atenção e clareza quanto à apropriação pelos
gestores e planejadores em saúde do conceito de determinantes em saúde. Isso perfaz que
é necessária a revisão dos modelos de determinantes e condicionantes de saúde, os quais irão
fomentar e sustentar a elaboração de documentos técnicos que forme ações e programas em
saúde nos diferentes municípios, estados e na União.

Por fim, ressalta-se que é imperioso a análise dos determinantes e condicionantes de

saúde, pensados com base em modelos sobre o tema, pode ser uma ferramenta potente para
qualificar a análise situacional e ao mesmo tempo servir como supedâneo para a área do
planejamento, monitoramento e avaliação, no sentido de que se possa construir políticas
públicas que contribuam para que a gestão em saúde impacte positivamente as condições de
vida das populações.