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DIRETORIA PEDAGÓGICA
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✓ orientar e apoiar os professores em relação aos planejamentos, de modo que todos tenham
ciência dos pontos de partida, assim como para onde querem e podem ir em relação aos
resultados de aprendizagem dos estudantes;
✓ o acompanhamento, por meio de indicadores, de modo a definir, junto aos
✓ professores, intervenções assertivas para reduzir as defasagens de aprendizagem e
promover o avanço satisfatório dos estudantes no ano/série em curso;
✓ definir expectativas em relação à atuação junto aos professores, como por exemplo:
“espera-se que, ao final dessa ação, todos os professores tenham a clara compreensão
quanto às necessidades de aprendizagem dos estudantes, assim como o que fazer para
atende-las”;
✓ realizar devolutivas propositivas aos professores, de forma que sejam evidenciadas as
forças e os pontos de atenção em relação aos planejamentos.
Assim, a recomposição da aprendizagem deve ser incorporada como uma das estratégias da escola
e requer um trabalho articulado com ações contínuas de todos que estão nesses espaços. Sendo necessário
o acompanhamento da coordenação pedagógica na organização do planejamento mensal, especialmente,
dos professores de Língua Portuguesa e de Matemática, de forma que o desenvolvimento da aprendizagem
esteja divido em períodos de recomposição, pautados no material do Revisa Goiás, conforme orientações
citadas anteriormente neste documento, e períodos de ampliação de aprendizagem, garantindo o contínuo
curricular de modo satisfatório.
Para que os professores estruturem seus planejamentos, a fim de promover a aprendizagem dos
estudantes, de modo que se apropriem de conhecimentos essenciais, relacionados ao ano/série em curso,
promovendo a recomposição das aprendizagens, a partir da identificação de conhecimentos prévios não
consolidados, deve-se considerar os seguintes elementos: 1. Mapeamento; 2. Planejamento e 3.
Avaliação. Esses elementos são essenciais para a constituição dos planejamentos escolares, ao
nivelamento da aprendizagem, como oportunidade para que eles se apropriem dos conhecimentos
essenciais. Dessa forma, espera-se que a coordenação pedagógica oriente os professores quanto à/às:
1. ações gerais, para turmas de ensino fundamental e médio:
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2. em Matemática, podem ser consideradas as habilidades relacionadas à ação de
interpretar e resolver situações-problema, assim como traduzi-las em linguagem matemática
e de elaborar procedimentos para a solução deles;
Considerando a arquitetura curricular do ensino médio parcial, na parte flexível, que compreende
os Itinerários Formativos, orienta-se que a coordenação pedagógica:
✓ apoie os professores de ensino médio a utilizem o Revisa Goiás (Língua Portuguesa, Matemática
e Ciências da Natureza), nas aulas Língua Portuguesa e Matemática dos Componentes Eletivos –
Núcleo Dirigido, como forma de fortalecer o processo de ensino e aprendizagem;
✓ oriente quanto aos componentes curriculares da área de Ciências Humanas, de modo que os
professores façam o planejamento de forma integrada com os professores de Língua Portuguesa
e Matemática;
✓ nessa mesma perspectiva, oriente os professores de Educação Física e Arte a, além de trabalharem
os conhecimentos específicos, estes poderão, também, de forma integrada, ampliar os repertórios
dos estudantes, ampliando a aprendizagem dos estudantes, fortalecendo as práticas de escrita,
considerando os direcionamentos constantes no Projeto Redação Nota 1000.
Considerando a arquitetura curricular do ensino médio integral, o coordenador pedagógico deverá
orientar os professores quanto:
✓ ao uso do Revisa Goiás em 01 aula de Língua Portuguesa e 01 de Matemática da 3º série, da
Formação Geral Básica e, no componente eletivo Estudo Dirigido II, conforme direcionamentos
anteriores;
✓ aos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática, que direcionem o
planejamento visando à apropriação e o domínio das habilidades “mínimas” (descritores), para que
os estudantes consigam avançar e obter resultados efetivos no ensino-aprendizagem.
Nesse viés, reafirmamos a importância de se considerar para o planejamento escolar os seguintes
documentos: a Escala de Proficiência do Saeb e os Marcos de Desenvolvimento da Aprendizagem,
ferramentas importantes para que os professores de Língua Portuguesa e de Matemática identifiquem os
conhecimentos não consolidados pelos estudantes, e aqueles que eles estão desenvolvendo com autonomia
e segurança, visando à recomposição e ampliação da aprendizagem. Desse modo, é primordial ter clareza
quanto à finalidade pedagógica, considerando as premissas que norteiam o Projeto de Vida e Trilhas de
Aprofundamento, bem como os componentes da Formação Geral Básica.
Todo processo exige acompanhamento, monitoramento e intervenções quando necessárias, a fim de
garantir condições para o alcance de resultados desejados. No processo de recomposição da aprendizagem,
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com foco no nivelamento e ampliação dos conhecimentos essenciais, previstos no Documento Curricular
para Goiás – Ampliado e Documento Curricular para Goiás - Etapa Ensino Médio é essencial que todos
os esforços levem os estudantes a refletir acerca do seu aprendizado, de modo a avaliar o processo como
um todo. Assim, espera-se que os estudantes, ao concluírem cada etapa do processo, sejam orientados a
organizar o próprio pensamento em relação às aprendizagens adquiridas, refletindo sobre:
➢ O que eu já sabia?
➢ O que eu precisei buscar (conhecimentos já adquiridos) para compreender o conhecimento de
agora?
➢ O que eu aprendi?
Após, deve-se propor o replanejamento a partir dos resultados das avaliações formativas e demais
evidências observadas pela unidade escolar durante a execução das ações planejadas
Vale destacar que, para além do Revisa Goiás, a Seduc disponibilizou o Projeto Redação Nota
1000 (https://drive.google.com/drive/folders/146Uv6vgeD54CF2CAfpwYsZnDlA78fyMX?usp=sharing), o qual
é composto por um caderno de orientação para o professor e um caderno para os estudantes com o objetivo
de contribuir com a formação e de escrita dos estudantes do Ensino Médio da rede pública do estado de
Goiás. Esse material será encaminhado, mensalmente, com temas da atualidade, a fim de subsidiar o
trabalho dos professores de modo a garantir que as habilidades desenvolvidas sejam potencializadas a
partir das propostas de produção textual.
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que ministra Estudo Orientado conta com duas ferramentas para subsidiar seu planejamento:
o PRA Goiás, destinado ao 6º ano para consolidação de habilidades essenciais que deveriam ter
sido desenvolvidas nos anos iniciais; e o SER Goiás, com material estruturado e digital do 6º ao
9º ano, que auxilia o estudante na recomposição da aprendizagem e no reforço escolar;
✓ material disponível para compor o planejamento do professor:
PRA GOIÁS se encontra no seguinte endereço:
https://drive.google.com/drive/folders/1UUAoq49W10gUaVrcNtUSDWrMOU0rEBgB
Vale ressaltar que essa Coordenação tem como objetivo articular políticas públicas para os
estudantes da rede estadual. Além de fomentar as ações e projetos realizados nas escolas estaduais e fazer
interlocução com instituições governamentais e não governamentais, promove espaços de diálogos, a fim
de discutir temas de interesse para a juventude Goiana. Nesse sentido, a atuação da coordenação
pedagógica deve alcançar:
• as rodas de conversas, realizadas, bimestralmente, serão reestruturadas e, em momento oportuno,
encaminharemos as orientações, via SEI;
• os Grêmios Estudantis, para 2023, também estão sendo reestruturados e, em momento oportuno,
encaminharemos via SEI para todas as CREs;
• É preciso, ainda, divulgar e mobilizar os estudantes quanto às inscrições no Programa Jovem
Senador 2023, demanda já iniciada em reunião com supervisores de ensino médio, cujas
informações foram enviadas via Processo SEI: 202300006027752.
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https://docs.google.com/document/d/1o4TjrlEXYL5vpzm9KGTVoUs8fOEanhLyCr3kCw3kiKA/edit?usp
=sharing
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Para realizar o trabalho pedagógico, neste período, sugere-se a temática Violência no ambiente
escolar, com ênfase no Bullying, Cyberbullying e suas Consequências.
Nesse sentido, a coordenação pedagógica deverá atuar junto aos Articuladores/as de Programas e
Projetos, que orientem as escolas a trabalharem a temática de forma integrada e contextualizada ao
desenvolvimento curricular, como estratégia de aprofundar a discussão e promoção da prevenção de casos
bullying e cyberbullying ambiente escolar. Assim, sugerimos que o tema seja trabalhado a partir de aulas
temáticas, por meio de metodologias ativas que auxiliem na pesquisa, leitura, interpretação e análise de
tabelas, gráficos e textos explicativos, assim como a produção textual e outras estratégias pedagógicas
pensadas e planejadas. Ressaltamos que essa sugestão visa aprofundar a discussão focada nos conceitos
(o que é); nas causas (porque acontece?); na identificação (como pode ser identificado?) e nas
consequências (como é, de que forma pode ser prejudicial para os estudantes?) e incidência na
aprendizagem (como afeta o aprendizado dos estudantes?) e nas violências que pode gerar, além de ser
uma ameaça à vida. Reforçamos a importância dos registros, com nome das atividades, números de
estudantes envolvidos e de produções efetivadas e socializadas.
1. Antes do Conselho: mapeamento dos casos que serão levados para discussão: para planejar e
conduzir o encontro de forma propositiva e participativa, é necessário que diretor e o coordenador
pedagógico estejam alinhados para, junto com toda a equipe, fazerem:
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A gestão deve definir, junto com os professores, quais documentos são importantes para serem levados
ao conselho a fim de favorecer a conversa. Podem ser, por exemplo, portfólio dos estudantes, avaliações
realizadas ou outros instrumentos de acompanhamento que a escola tenha. E, aqui, o destaque é para o
processo de ensino e aprendizagem, ou seja, o que foi feito, em consonância com o PPP da escola para
que os estudantes apresentassem os resultados desejados?
2. Durante o Conselho: apresentação das análises realizadas previamente, de modo a dialogar com as
equipes envolvidas e identificar os pontos fortes de cada turma, assim como possíveis entraves, bem como
analisar a pertinência e necessidade de desenvolver outras ações, considerando o processo de
aprendizagem dos estudantes e, ainda, se as ações propostas no Plano de Ação da Unidade Escolar
corroboram a melhoria da aprendizagem dos estudantes. Nesse sentido, sugerimos que a unidade escolar
promova espaços de diálogos, de forma que todos participantes possam apresentar seus posicionamentos,
suas percepções e suas sugestões em relação aos assuntos tratados. Em seguida, devem ser discutidos os
diagnósticos e as análises realizadas anteriormente, analisando se os dados identificados estão em
consonância com os dados apresentados pelos componentes curriculares, a fim de identificar se a
dificuldade é pontual ou geral. Após, deve-se analisar a efetividade das ações elencadas, se realmente
promoverão a aprendizagem dos estudantes.
3. Pós-Conselho: a partir das discussões e considerações realizadas durante o Conselho de Classe, deve-
se elaborar um relatório, organizado por turma e série escolar, assim como um cronograma com as
próximas ações, data de início, data de término e seus responsáveis, a fim de que a equipe as decisões
tomadas se transformem em ações práticas e significativas para corrigir rotas e garantir a recomposição,
assim como o avanço dos estudantes no ano/série em curso.
REFERÊNCIAS:
1. INOUE, Ana et al. Diretor escolar: função, rotina e prática.1. ed., Salvador: Instituto Chapada
de Educação e Pesquisa, 2019.
3. Gestão escolar: como planejar e conduzir um conselho de classe participativo. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/21402/gestao-escolar-como-planejar-e-conduzir-um-conselho-de-
classe-participativo . Acesso em: 31 mar. 2023.
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