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Somos presbiterianos, calvinistas e bíblicos. Fazemos coro com aqueles que olham com
reserva para as novidades surgidas entre os neopentecostais que têm deturpado os
ensinamentos bíblicos reformados.
Há muitos que asseguram que a validade do batismo está vinculado a quem administra:
por exemplo, se for o batismo efetivado pelo pastor (evangélico ou protestante) este batismo deve
ser aceito como válido, mas se for realizado por um sacerdote católico romano deve ser rejeitado.
Curioso é que este pensamento nunca esteve presente na mente dos primeiros
reformadores, incluindo Matinho Lutero que afirma que o ser humano batiza e não batiza, então
ele explica: “batiza, porque efetua a obra ao submergir o batizando. Não batiza, já que nesta obra
não age por sua própria autoridade, mas representa Deus[...]” e ainda informa que “o batismo que
recebemos por mãos de um ser humano, não é do ser humano, mas de Cristo e de Deus”.[4]
A validade e eficácia do sacramento batismal não se vincula a intenção ou a pessoa quem
o administra. Uma vez que este sacramento é outorgado por Deus à igreja por meio de um
mandato divino, e o que o torna válido é invocação do Deus trino para isso, então, não demérito
no sacramente por causa de quem o administra.
3.3.2 – Ulrich Zwínglio:
Um dos reformadores pouco conhecido no Brasil chama-se Zwínglio ou Zuínglio foi
reformador na cidade de Zurique na Suiça, ele sustentara que o batismo e a santa ceia não eram
meios de graça, para ele estes sacramentos nada carregavam de redentivo.[5]. Para este
reformador o sacramento do Batismo era símbolo da unidade, por isso, admite um só batismo.
[6]
3.3.3 – João Calvino:
O reformador francês que residiu em Genebra e naquela cidade desenvolveu o ministério
da Palavra. Elaborou uma teologia dos sacramentos que se faz presente em todas as confissões de
fé reformadas incluindo os Padrões de Westminster (padrões doutrinários na Igreja Presbiteriana).
Calvino segue a definição agostiniana para os sacramentos “uma forma visível de uma
graça invisível”[7]O reformador de Genebra chama o sacramento do Batismo de uma “marca de
nosso cristianismo” e do “sinal no qual somos recebidos na Igreja, para que enxertados em Cristo
sejamos contados entre os filhos de Deus”.[8]
Quanto ao tema da validade e eficácia do Batismo Calvino revela que tanto um quanto o
outro não depende de quem celebra o sacramento, porque devemos receber o batismo como “se o
recebêssemos das mãos do próprio Deus[...] pode-se deduzir daqui de que nem se tira, nem se
acrescenta nada ao Sacramento a causa da dignidade de quem o administra [...] quando se envia
uma carta não se importe quem seja o portador”.[9]
A tradição cristã Reformada nos deixa o legado de que o batismo tem a sua validade
eficácia não por causa da intenção de quem administra. Isto também é assegurado na Confissão
de Fé de Westmisnter quando trata dos sacramentos: “[...]; nem a eficácia deles depende da
piedade ou intenção de quem os administra, mas da obra do Espírito e da palavra da instituição,
a qual, juntamente com o preceito que autoriza o uso deles, contém uma promessa de benefício
aos que dignamente o recebem. Ref. Rom. 2:28-29; I Ped. 3:21; Mat. 3:11; I Cor. 12:13; Luc.
22:19-20; I Cor. 11:26.”
O que nós aprendemos aqui sobre a validade e a eficácia do sacramento do Batismo? Que
para “a validade do sacramento é essencial que seja ministrado ‘em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo’”.[10] Ou seja, quando lemos Mateus 28.19 temos alí o designativo de Deus que
dá sentido e validade ao Bastismo.
2 comentários:
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Colaboradores
• Anderson Teixeira
• Djalma Oliveira
• Jailson Serafim
• Jhonatan Alves
• Rev.João Ricardo Ferreira de França
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