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Classificação Qualis/Capes: B1
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Fábio Paixão
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A responsabilidade quanto aos conceitos emitidos nos artigos publicados é de seus autores.
As íntegras dos acórdãos aqui publicadas correspondem aos seus originais, obtidos junto ao
órgão competente do respectivo Tribunal.
A editoração eletrônica foi realizada pela Editora Magister, para uma tiragem de 5.000 exemplares.
ISSN 1807-0930
CDU 347(05)
CDU 347.9(05)
Editora Magister
Diretor: Fábio Paixão
Jurisprudência
1. Superior Tribunal de Justiça – Doação. Usufruto Vitalício. Ausência de
Exercício. Divórcio. Abandono do Imóvel. Exploração do Imóvel. Gestão
Unilateral. Possibilidade. Decadência. Art. 205 do Código Civil de 2002.
Sobrepartilha. Descabimento
Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva...................................................................... 183
2. Superior Tribunal de Justiça – Impugnação ao Cumprimento de
Sentença. Litisconsortes Passivos com Procuradores Diferentes.
Contagem de Prazo em Dobro do Prazo para a Impugnação.
Cabimento. Impugnação Tempestiva. Recurso Especial Conhecido e
Provido
Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze........................................................................... 189
3. Superior Tribunal de Justiça – Incorporação Imobiliária. Legitimidade
Passiva da Incorporadora para o Pedido de Restituição da SATI. Tema
939/STJ. Cláusula Penal Moratória. Previsão para o Caso de Atraso
na Entrega da Obra. Cessação na Data do Habite-se. Descabimento.
Termo Ad Quem. Data da Efetiva Entrega das Chaves. Tema 966/STJ.
Sucumbência Recíproca. Pretensão de Redimensionamento. Ausência
de Prequestionamento. Óbice da Súmula 282/STJ. Atraso na Entrega
da Unidade Autônoma. Responsabilização Solidária da Imobiliária.
Descabimento. Ausência de Violação ao Dever de Informação por Parte
da Imobiliária. Inocorrência das Hipóteses Legais de Responsabilidade
Solidária. Precedentes. Improcedência do Pedido. Teoria da Asserção.
Primazia do Julgamento de Mérito
Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino...................................................................... 194
Doutrina
Introdução
O presente estudo destina-se a inquirir o tema da revisibilidade dos con-
tratos a partir de sua regulamentação legal no direito civil brasileiro por meio do
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identificado, mas acabou não sendo, embora esteja situado em uma perspectiva
de normalidade das previsões. Imprevisível é o fato ocorrido que está além dos
padrões de previsibilidade e expectativa, por tal razão extraordinário, porque
situado fora das possibilidades de previsão na vida diária. Borges (2002, p. 309)
considera, em síntese, que “fato imprevisto será todo aquele que poderia ser
previsto e não o foi; imprevisível, aquele a que faltou a possibilidade normal
de previsão”.
O ato de invocar a revisão como abrandamento do pacta sunt servanda
deve ser exercitado anteriormente ao vencimento da obrigação contratada,
pois a constituição em mora impediria a aplicação da teoria da imprevisão.
Esse entendimento, no entanto, vem sendo relativizado para as situações em
que a alteração da base negocial tiver ocorrido antes do estado moratório.
A presença de lesão virtual (subjetiva ou iminente) é, no entender de
Borges (2011), pressuposto para a revisão contratual no Direito Civil. A lesão
virtual consiste em razões que tornem difícil executar a obrigação por questões
de ordem física, como também de ordem moral. Para tanto, é preciso que se
situe no campo da iminência, visto que o cumprimento da obrigação, ainda
que com sacrifício ou danos, impede a invocação da revisão.
A inimputabilidade, na visão de Arthur Marques da Silva Filho (1993),
define-se pela impossibilidade de pretensão revisionista na hipótese de o fato
extraordinário e modificativo da base negocial ter sido provocado por meio de
ação ou omissão por aquele a quem possa beneficiar. Tanto seria imputável a
parte que suscitou a alteração das circunstâncias como aquela que, podendo
evitá-la, manteve-se inerte, sendo que a esses seria descabida a pretensão de
revisão, já que a ninguém é lícito beneficiar-se da própria torpeza.
O binômio excessiva onerosidade e vantagem imoderada, não obstante ter so-
frido certa crítica, revela o ponto fundamental pelo qual a teoria da imprevisão
é também conhecida como onerosidade excessiva. O contratante que pretende
invocar a revisão deverá produzir a prova da existência de exacerbação da sua
obrigação como consequência dos efeitos que o evento imprevisível provocou
na base contratual, dando origem à lesão virtual que se tornará objetiva caso
não venha a ser interrompida. Informa Borges (2002) que juízes e tribunais
têm concedido a revisão independentemente da presença de extrema vantagem
para o credor, situação que considera questionável ao formular crítica à adoção
dessa expressão como requisito concomitante, haja vista que o Código Civil de
2002 baseou-se no Código Italiano de 1942, o qual não representa fielmente a
teoria da imprevisão, uma vez ser irrelevante que o credor esteja na iminência
de auferir extrema vantagem, bastando apenas a referência à vantagem.
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Fábio Henrique Podestá (2018) acrescenta, por sua vez, que a despro-
porção entre as prestações ocasionada pela interferência de fatos estranhos e
insuscetíveis de previsão para os contratantes justifica a revisão como pos-
sibilidade de se evitar o aproveitamento indevido pelo contratante que se
beneficia do desequilíbrio, bem como atende à motivação de equidade que
deve estar presente no negócio jurídico de modo a se superarem as situações
que se incompatibilizem com a justiça comutativa.
Situação incomum resultou do que parece ser uma cisão no modo
como o Código Civil regulamentou a revisibilidade contratual, dispondo, em
primeira parte no art. 317, naquilo que seria a adoção da teoria da imprevisão
em texto legal civil e, em um segundo momento, no art. 478, nos dispositivos
relativos à resolução dos contratos. A abordagem topológica utilizada na lei
obscureceu o regramento jurídico da revisão ante a aparência de que o art.
317 estaria fundado na teoria da imprevisão para o atingimento de seus fins
originais, quais sejam, admitir a possibilidade a priori de se rever as condições
ajustadas para preservar o contrato, enquanto o art. 478 estaria destinado
a regular o momento seguinte da revisão, que permitiria ao juiz extinguir
o contrato e liberar as partes sem ônus, caso, mesmo com a revisão de seu
conteúdo, fosse improvável o reequilíbrio das prestações e a consequente
manutenção da avença.
O tratamento conferido à revisão pela lei estabeleceu dois fundamen-
tos distintos nos referidos dispositivos legais, encontrando o art. 317 o seu
fundamento na teoria da imprevisão e o art. 478 na teoria da resolução, ainda
que pautada pela rejeição da onerosidade excessiva e dos demais requisitos
que também justificavam a revisão para preservação do contrato como origi-
nalmente proposto pela primeira teoria.
Álvaro Vilaça Azevedo (2004) entende de modo ligeiramente diverso ao
afirmar que o texto original do art. 317 no Projeto 634-B possibilitava ao juiz
determinar a correção monetária mediante aplicação de índices oficiais por
cálculo do contador, mas foi alterado na redação final para admitir os motivos
imprevisíveis como motivação para o juiz corrigir o valor da prestação caso
resulte desproporção manifesta entre o valor da prestação e o momento de
sua execução. Afirma o autor haver o acolhimento da teoria da imprevisão
diversamente do princípio da onerosidade excessiva, pois aquela é insuscetível
de ser aplicada às situações de inflação, como já pacificado no STF. Devia-se,
portanto, cogitar da possiblidade de exclusão da imprevisibilidade no texto
do art. 317 a benefício da onerosidade excessiva, de modo a que, caso não se
possa evitar a resolução pela aplicação desse dispositivo, aplicar-se-ia suces-
sivamente o art. 478 para liberar as partes.
A crítica ao problema topológico da revisibilidade no Código Civil
mereceu atenção dos comentaristas do Código Civil sob a coordenação de
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Ricardo Fiúza, relator do Projeto 634-B, revelando que os arts. 315 a 317
tratavam no texto original da correção monetária, tema que foi excluído na
redação final, por iniciativa do Senador Josaphat Marinho, resultando no
acolhimento da teoria da imprevisão para permitir a correção por decisão
judicial na desproporção das prestações, mediante provocação do interes-
sado, se presentes os requisitos mencionados (RÉGIS, 2006). Entendeu-se,
também, com relação ao art. 478, que houve a assimilação da cláusula rebus sic
stantibus, nos termos em que prevista no art. 1.467 do Código Civil italiano,
com a ideia de que representava limitação ao pacta sunt servanda e priorizando
a onerosidade excessiva como todo evento que dificulta o adimplemento da
obrigação do contratante, seja decorrente ou não da imprevisibilidade. Nota-se
que o texto contido na norma não prioriza a conservação do contrato, como
ressalta Jones Figueirêdo Alves (2006), haja vista que invoca a cláusula rebus
sic stantibus para justificar a sua resolução.
Alves (2006) propõe acertadamente que o tema da revisibilidade seja
reposicionado no Código Civil para um capítulo próprio, já que o tratamen-
to conferido à cláusula rebus sic stantibus no art. 478 a despeito de pretender
referir-se à revisão está situado no Capítulo da Extinção dos Contratos na Parte
Especial, o qual deveria ter a sua denominação alterada para “Da Revisão e da
Extinção do Contrato”, face à necessidade de se dedicar ao tema da revisão
uma metodologia e sistematização mais aperfeiçoadas no referido Diploma,
posição que se compartilha desde a promulgação e publicação do texto final.
O art. 478, a despeito do modelo adotado como modo de rompimento
legitimado do vínculo obrigacional, é também considerado por Carlos Al-
berto Bittar (2004, p. 157) como fundamentado na cláusula rebus sic stantibus
ao considerar “(...) aceita, na melhor doutrina, a tese de que a figura em tela
encontra na ideia da cláusula rebus a sua explicação, cláusula esta implícita
em todo contrato bilateral, comutativo (...)”, identificado, portanto, com o
implemento das obrigações em um recinto negocial de estabilidade.
Foi de sua autoria o Projeto de Lei nº 6.960/2002, ofertado ao Deputado
Ricardo Fiúza com a proposta de modificação no Capítulo II, do Título V, Livro
I da Parte Especial, que passaria a dispor sobre o assunto do seguinte modo:
“Capítulo II
Da revisão
Art. 474. Nos contratos de execução sucessiva ou diferida, tornando-se
desproporcionais ou excessivamente onerosas suas prestações em decorrên-
cia de acontecimento imprevisível, anormal e estranho aos contratantes à
época da celebração contratual, pode a parte prejudicada demandar a revisão
contratual desde que a onerosidade exceda os riscos normais do contrato.
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Posição a que se adere por já se conviver há quase duas décadas com uma
disciplina equivocada da cláusula rebus sic stantibus no Código Civil em razão
dessa perspectiva de cisão do tema em setores topologicamente diversos: o da
revisão por imprevisão propriamente dita no art. 317 (Do Pagamento) e o da
resolução dos contratos no art. 478 e seguintes (Da Extinção do Contrato).
Infere-se de tal método que a Lei Civil contemplou a teoria da imprevisão
no primeiro dispositivo e fundamentou o segundo pela teoria da resolução,
ainda que enfatizando a onerosidade excessiva, haja vista o art. 478 figurar
como uma das causas supervenientes de resolução do contrato quando da
ocorrência dos mesmos requisitos que justificam a sua revisão no art. 317.
Outro ponto que merece destaque é o de que a cláusula rebus sic stantibus
não representa, contrariamente ao que se supõe, exceção ou atenuação do
pacta sunt servanda, pois, na verdade, o confirma. É justamente a possibilidade
de revisão que corrobora o valor da convenção original ao ter por finalidade
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1 No mesmo sentido, Nelson Borges em Revisão das convenções nos ordenamentos jurídicos: da flexibilidade das obrigações.
Curitiba: Juruá, 2011.
2 A esse respeito, também, embora inclinando-se à revisibilidade como exceção, a recomendada análise de Flávio Tartuce
em A Lei da Liberdade Econômica (Lei 13.874/19) e os seus principais impactos para o direito civil: segunda parte.
Migalhas, 15 out. 2019. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/313017/a--lei-da-liberdade-economica-
--lei-13-874-19--e-os-seus-principais-impactos-para-o-direito-civil. Acesso em: 20 jun. 2021.
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eis que se mantém dentro dos limites de um Estado visivelmente Social que
é capitalista pela própria necessidade de contar com ingressos públicos para a
manutenção de sua política de igualdade socioeconômica.
expressa sobre revisão adiante no texto da lei, eis que a mera hipótese de se
alterar o texto contratual para retirar a cláusula abusiva e substituí-la na falta
de norma supletiva, pelo regramento legal, já constitui atuação revisionista
do Estado.
A revisão propriamente dita consta no inciso V do art. 6º e se refere à pos-
sibilidade de revisão judicial da cláusula de preço, anteriormente em equilíbrio,
mas que, em razão de fatos supervenientes, tornou-se excessivamente onerosa
para o consumidor. Adverte Marques (2002) que a onerosidade excessiva e
superveniente que possibilita a revisão judicial é unilateral, alcançando apenas
o consumidor na condição de seu direito básico.
Conclusões
A revisibilidade passou a ser regulamentada no ordenamento jurídico
brasileiro com a edição do Código de Defesa do Consumidor em 1990, quando
a possibilidade de revisão dos contratos nas relações de consumo foi prevista
no art. 6º, V, para as situações de desproporcionalidade entre prestações que
levassem o consumidor a uma situação econômica desfavorável, sem, contudo,
haver vinculação com a ideia de imprevisibilidade. A revisão no CDC não
se fundou na teoria da imprevisão, mas da abusividade da posição contratual
que fosse favorável ao fornecedor em detrimento do consumidor, fato que
justificou a outorga de tal direito a este último, e não àquele.
O Código Civil veio adotar a revisibilidade somente em 2002, no novo
Diploma, embora cindindo o tema em dois setores distintos, mesmo que
pertencentes às obrigações, instituindo a revisão no art. 317 com o intuito de
preservação do negócio jurídico ante a alteração das condições presentes na
celebração em decorrência de fatos imprevisíveis que afetassem a base negocial
suscitando o desequilíbrio das prestações originalmente concebido. Nesse caso, a
lei conferiu o direito subjetivo a qualquer dos contratantes para pleitear a revisão.
Adiante, contudo, a lei civil tratou novamente do tema no art. 478 com
a finalidade específica de se possibilitar a resolução excepcional do contrato
caso presentes os requisitos da excepcionalidade do fato superveniente que
alterasse o equilíbrio original das posições subjetivas e objetivas do contrato e
acarretasse onerosidade excessiva a um e vantagem imoderada a outro, desde
que em qualquer dos casos regidos pelo Código os contratos a serem revistos
fossem celebrados nas modalidades execução sucessiva ou a termo.
A opção topológica no tratamento da cláusula rebus sic stantibus pelo
Código Civil fez parecer que se adotaram duas teorias para reger o mesmo
assunto, prestigiando-se a teoria da imprevisão no art. 317, genuinamente
estruturado em conformidade à cláusula original proposta por Neratius e
enaltecida pelo Direito Canônico, e instituindo-se uma inovação teórica sin-
crética no art. 478, que passa a ter suas bases fundantes na teoria da resolução,
eis que somente se destina à extinção do contrato a despeito de se erigir sobre
os mesmos requisitos da cláusula em questão
Uma reforma, por tais razões, é justificável e recomendada no texto
do Código Civil, como proposta por Figueirêdo Alves (2006), de modo a se
corrigir o equívoco possivelmente resultante de uma tramitação que pode ter
estado sujeita a uma aceleração e compressão desnecessária das discussões em
sua fase final, a ponto de ter permitido a abordagem sincrética que resultou no
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TITLE: Unpredictability theory and resolution theory: the topological error of the Civil Code.
ABSTRACT: The theme of the present study is an offer of critical approach to the contractual revision
through a theoretical confrontation, aiming to falsify the thesis accepted by the Brazilian Civil Code
which, in the normative treatment given to the aforementioned institute, adopted a mistaken topology
by splitting legal regulation regarding the requirements and effects of the rebus sic stantibus on contracts in
two parts by regulating the revision itself in art. 317 and leaving the other effects under the scope of art.
487 et seq. from the perspective of resolution theory, a legal situation that deserves legislative reform in
order to promote a systemic adjustment to the civil law.
KEYWORDS: Contract Law. Contract Revision. Error in Legal Topology. Civil Code Reform.
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de 31 de dezembro de 1973, 10.522, de 19 de julho de 2002, 8.934, de 18 de novembro 1994, o Decreto-
Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946 e a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei
Doutrina – Revista Magister de Direito Civil e Processual Civil Nº 107 – Mar-Abr/2022 127
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450, 456, 471, 472, 473, 474, 475, 478, 479, 480, 482, 496, 502, 506, 533, 549, 557, 558, 559, 563, 574, 576,
596, 599, 602, 603, 607, 623, 624, 625, 633, 637, 642, 655, 765, 788, 790, 872, 927, 928, 931, 944, 947, 949,
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