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contemporâneos
Trabalho realizado pelas alunas do 12ºB:
-Catarina Stelmashchuk; n.º3
-Inês Oliveira; n.º7
-Joana Simões; n.º8
-Maria João Barros; n.º17
Ana Luísa Amaral
Biografia
1956 Nasce Ana Luísa Amaral, em
Lisboa.
Publica “Epopeias”. 1994
1998 Publica “Às vezes o
Paraíso”.
• Arte poética:
A poeta assenta na associação de termos que se reportam a ações familiares e
simples do dia a dia ao ato de criação artística.
• Tradição literária:
Poesia que privilegia a temática amorosa, inscrevendo-se na longa tradição da
lírica amoro-sa, mas que dela se distancia pela inovação formal e pelas
associações inusitadas.
Aspetos estilísticos
• Representações do contemporâneo:
Espaços, objetos e tarefas do espaço doméstico.
Todas as divisões de uma casa, todas as tarefas domésticas.
Presença de coisas e situações do quotidiano elevadas a objeto de atenção
poética.
● Estrutura externa
“De mansinho ela entrou, a minha filha, Compara a entrada da filha com a
chegada da madrugada pois a entrada
A madrugada entrava como ela, mas não da filha é um acontecimento natural e
espontâneo e destaca a mansidão,
tão de mansinho. Os pés descalços,
brandura e silêncio que caracterizam
de ruído menor que o do meu lápis
essa entrada.
e um riso bem maior que o dos meus versos.”
Análise do poema
● Carinho, pela forma como descreve a forma ternurenta com que a filha se aninha no colo;
● Alegria - “um riso maior que o dos meus versos”;
● Serenidade, pela forma como descreve a entrada de “mansinho” da filha.
“Visitações”- referência não só à visita da sua filha, mas também à visita da inspiração (“ o poema
invadia como ela”
“Poema que se diz manso” -Personificação do poema: referência à mansidão da criança que
contagia o poema
Associação do poema a obras de arte