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FACULDADE DE EDUCAÇÃO MEMORIAL ADELAIDE FRANCO

CURSO DE BACHAREL EM PSICOLOGIA

Erika Sena e Silva, Mirian Valéria Costa Silva e Marcos Gabriel Teixeira

CASO CLINICO

PEDREIRAS- MA
IDENTIFICAÇÃO:

Nome: Ana Martins


Idade: 35 anos
Profissão: Professora da rede pública

HISTÓRICO:

Ana Martins, uma professora apaixonada pela educação, tem 35 anos e trabalha
há 10 anos como educadora em uma escola de ensino fundamental na rede pública.
Desde o início de sua carreira, Ana demonstrou um compromisso excepcional com seus
alunos e com a qualidade do ensino que oferece. Ela sempre acreditou que a educação é
uma ferramenta poderosa para transformar vidas e se esforçou para criar um ambiente
de aprendizado enriquecedor.

Nos primeiros anos de trabalho, Ana sentiu-se entusiasmada e motivada,


aproveitando cada oportunidade para criar aulas dinâmicas e envolventes. Ela investiu
seu tempo e energia em aprimorar suas habilidades pedagógicas, participando de cursos
de capacitação e buscando constantemente inovações educacionais para aplicar em suas
aulas.

No entanto, ao longo do tempo, Ana começou a enfrentar desafios significativos.


A escola em que leciona está localizada em uma comunidade com recursos limitados,
onde muitos alunos enfrentam adversidades socioeconômicas. Isso implica em desafios
adicionais para Ana, já que ela se vê frequentemente trabalhando com alunos que
enfrentam dificuldades de aprendizagem, falta de apoio familiar e questões emocionais.

Apesar desses obstáculos, Ana manteve sua dedicação incansável aos seus
alunos, buscando maneiras de atender às suas necessidades individuais. Ela estabeleceu
vínculos afetivos com muitos estudantes, tornando-se uma figura de apoio confiável e
oferecendo suporte emocional quando necessário. Sua paixão pela educação e seu
compromisso com o bem-estar dos alunos fizeram dela uma professora respeitada por
sua comunidade escolar.

No entanto, nos últimos meses, Ana começou a apresentar sinais de esgotamento


emocional e físico. A crescente carga de trabalho começou a sobrecarregá-la. Além de
ministrar suas aulas, Ana foi designada para assumir mais responsabilidades
administrativas na escola, como elaboração de relatórios, planejamento de currículo e

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participação em reuniões pedagógicas. Ela percebeu que estava trabalhando longas
horas além do horário escolar, comprometendo seu tempo livre e sua capacidade de se
dedicar a outras áreas de sua vida pessoal.

A falta de recursos e apoio adequados também afetou Ana. Ela se viu lutando
para lidar com a falta de materiais didáticos adequados, infraestrutura deficiente e falta
de apoio de outros profissionais da educação. A constante pressão por resultados
acadêmicos e a falta de reconhecimento pelo seu trabalho começaram a minar sua
motivação e autoestima como educadora.

Além disso, as demandas emocionais associadas ao trabalho com alunos em


situações vulneráveis também tiveram um impacto significativo em Ana. Ela investiu
tempo e energia emocional para apoiar seus alunos, mas se sentiu impotente diante das
dificuldades que muitos deles enfrentam fora da escola. Isso resultou em um sentimento
de despersonalização, onde Ana começou a se sentir distante e desligada dos alunos,
lutando para manter a conexão emocional que antes era tão forte.

Os sintomas de exaustão física e emocional começaram a se manifestar. Ana


passou a sofrer de insônia frequente, dores de cabeça intensas e problemas digestivos.
Ela sente uma fadiga constante, independentemente de suas horas de sono, e sua energia
e motivação diminuíram significativamente.

Diante desses desafios e sintomas, Ana percebe. ela precisa buscar apoio e
estratégias para superar essa situação e encontrar um equilíbrio saudável entre seu
trabalho e sua vida pessoal.

SINTOMAS:

1. Esgotamento emocional: Ana sente uma exaustão emocional constante. Ela


está cansada o tempo todo, independentemente de quantas horas de sono ela tenha. Sua
energia e motivação diminuíram consideravelmente.

2. Despersonalização: Ana se sente distante e desligada dos seus alunos. O que


antes era uma relação calorosa e empática, agora se tornou uma interação mecânica e
fria. Ela se sente desinteressada e incapaz de se conectar emocionalmente com eles.

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3. Baixa realização pessoal: Apesar de todos os seus esforços, Ana começa a
questionar sua eficácia como educadora. Ela se sente impotente e desvalorizada,
acreditando que seu trabalho não faz diferença real na vida dos alunos.

4. Sintomas físicos: Além dos sintomas emocionais, Ana também sofre de dores
de cabeça frequentes, problemas digestivos e dificuldade para dormir.

FATORES DESENCADEANTES:

1. Sobrecarga de trabalho: Ana é responsável por várias turmas e enfrenta uma


carga horária pesada. Ela precisa lidar com uma quantidade excessiva de papelada
administrativa, reuniões constantes e ainda tem que planejar e ministrar suas aulas.

2. Falta de apoio: A escola em que Ana trabalha possui recursos limitados e falta
de suporte adequado para os professores. Ela sente que não recebe o reconhecimento
necessário pelo seu trabalho e não tem um ambiente de trabalho saudável.

3. Expectativas irrealistas: O sistema educacional coloca muita pressão nos


professores para obter resultados acadêmicos, deixando pouco espaço para aulas mais
criativas e personalizadas. Ana se sente constantemente pressionada a cumprir metas
rígidas, o que aumenta seu estresse.

IMPACTO:

O impacto da síndrome de Burnout na vida de Ana é significativo e afeta tanto


sua saúde física quanto emocional, bem como sua satisfação e desempenho no trabalho.
A exaustão constante e a falta de energia comprometem sua capacidade de ministrar
aulas com o mesmo entusiasmo e dedicação de antes. Sua desconexão emocional dos
alunos também afeta negativamente o ambiente de aprendizado, prejudicando sua
capacidade de estabelecer um vínculo forte e oferecer um suporte adequado. Além
disso, a baixa autoestima e a sensação de desvalorização como educadora impactam sua
motivação e confiança em suas habilidades, levando a um ciclo negativo de estresse e
desgaste. O Burnout também pode ter consequências duradouras em sua carreira e vida
pessoal, levando a um possível afastamento do trabalho, problemas de relacionamento e
comprometimento geral de seu bem-estar.

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INTERVENÇÕES SUGERIDAS:

Gabriel

Texto justificado, fonte: Times Nem Roman, tamanho: 12, espaçamento 1,5.

Revise seu texto. E adicione as referências segundo a ABNT

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REFERÊNCIAS:

SOUZA, Maira; CARBALLO, Fábio; LUCCA, Sérgio. FATORES PSICOSSOCIAIS E


SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DA EDUCAÇÃO
BÁSICA. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pee/a/KywSvctFmmvwV9bFmpfTy3
Acesso 31 de maio de 2023.

DIEHL, Liciane; CARLOTTO, Mary Sandra. Síndrome de Burnout em professores:


diferenças entre níveis de ensino. Research, Society and Development, v. 9, n. 5, p.
e62952623-e62952623, 2020. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/
article/view/2623 Acesso 31 de maio de 2023.

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