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CURSO DE
MARKETING DE RELACIONAMENTO
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
MARKETING DE RELACIONAMENTO
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO III
INTRODUÇÃO
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altera. Pesquisas demonstram que as empresas bem sucedidas são aquelas que
desempenharam suas ações orientadas para o cliente, conciliando com qualidade,
serviço e valor. Porém, adverte Kotler, tais organizações podem deixar a liderança
caso não continuem atentas ao ambiente de marketing.
Nickels & Wood (1999) destacam sete grandes desafios ambientais que os
gerentes de marketing enfrentam contemporaneamente:
b) A competição é global
Da mesma forma que os clientes podem cruzar as fronteiras geográficas
para comprar, as empresas podem realizar o mesmo para encontrar seus clientes.
Observa-se que a concorrência, em tal ambiente sem fronteiras, exige um marketing
sem fronteiras, em nível mundial.
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e) A qualidade não é opcional, é o padrão
Padrões internacionais de qualidade como a ISO 9000 exigem que as
empresas se mantenham permanentemente com um significativo nível de qualidade
para entrar em determinado mercado. Em razão desta constatação que um número
cada vez maior de empresas está adotando a gestão da qualidade total.
f) O foco é no indivíduo
Observa-se que atualmente a produção em massa, mídias de massa e
esforços de marketing de massa passam a ser substituídos. Os produtos, as mídias
e o marketing passam a serem ajustados para as necessidades de clientes
individuais, um processo que se torna mais fácil por meio da tecnologia.
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18.2 RECONHECENDO OS FATORES INTERNOS E EXTERNOS NO AMBIENTE
DE MARKETING
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grupos de interesse. Nickels & Wood (1999) explicam dois conceitos fundamentais
neste processo, que seriam:
a) Busca ambiental: constitui-se no processo de identificar fatores internos
e externos que podem afetar o sucesso do marketing;
b) Análise ambiental: processo de interpretar, avaliar e compartilhar a
informação a respeito do ambiente com todos os empregados.
Considera-se que as informações para uma busca ambiental provem de
diferentes fontes, tais como se apresentam no quadro a seguir:
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Constata-se que o volume bruto de dados reunidos em uma análise
ambiental pode ser enorme, dificultando as empresas a incorporem todas as
informações obtidas em suas estratégias. Com base nisso, muitos analistas
identificam as mudanças específicas que podem afetar o sucesso de marketing no
presente ou no futuro (RICHERS, 2000).
E mais: uma análise ambiental examina o significado da informação
descoberta em uma busca ambiental. Tendo-se analisado os dados, as empresas
podem aplicar o que aprenderam, permitindo que se protejam contra ameaças e
tirem vantagem das oportunidades para construir relacionamentos com os grupos de
interesse.
Observam-se duas abordagens para se gerenciar as mudanças no
ambiente de marketing. Estas seriam:
a) Ser reativo: tomar atitudes para se adaptar aos fatores ambientais que
não podem ser controlados ou influenciados;
b) Abordagem Proativa para a mudança: procuram-se formas de
influenciar o ambiente quando acreditam que podem modificar certos fatores.
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Quanto mais se sabe o que motiva os empregados, melhor se poderá
projetar programas internos de marketing proativos que satisfaçam suas
necessidades. Dessa forma, eles poderão se concentrar em atender as
necessidades de seus clientes. Pesquisas regulares e outras técnicas de pesquisas
podem ajudar o marketing a descobrir o que os empregados desejam e esperam.
Sugere-se que as empresas devem ir além de programas e prêmios e
compreender quem são os colaboradores. A mão de obra está passando por
diferentes mudanças na medida em que as mulheres e as minorias ingressam de
forma significativa no mercado de trabalho. Conhecê-los e elaborar estratégias
convenientes de relacionamentos é fundamental para a eficácia organizacional.
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18.5.1 Ambiente Social do Marketing
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18.5.4 Ambiente Econômico do Marketing
- disponibilidade de recursos;
Constitui-se em elemento fundamental no ambiente econômico e se
relaciona com a quantidade de recursos (humanos, físicos, financeiros e de
informação) disponíveis para as empresas e consumidores.
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empresas constroem e fortalecem os relacionamentos com os grupos de interesse.
Além disso, tem-se que o comportamento socialmente responsável é mais do que
simplesmente evitar o que é antiético ou ilegal. Constitui-se, sim, em envolver a
sociedade para o auxílio à melhoria de condições ou para a resolução de problemas.
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Percebe-se, por meio desta definição, o papel fundamental da informação no
relacionamento entre consumidores, grupos de interesse, sociedade e a empresa.
Sem as corretas informações, dificilmente as organizações poderão tomar decisões
adequadas à organização e às relações de trocas com os outros. Todo o
relacionamento com os clientes se fundamenta na pesquisa de marketing.
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c) Analisar a Eficácia da Estratégia e das Táticas de Marketing
Tais avaliações auxiliam a empresa a avaliar o seu desempenho de
marketing e a identificar áreas que merecem melhorias.
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19.2 O PROCESSO DE PESQUISA DE MARKETING
Nickels & Wood (1999) definem seis passos que constituem o processo de
pesquisa em Marketing, as quais seriam: Definição do Problema e Situação atual;
Hipóteses e Fonte de Dados; Coleta de Dados; Análise e Interpretação dos Dados
da Pesquisa; Seleção e Implementação de Alternativas; e Avaliação dos Resultados.
Conforme destacam os autores, este processo é circular e não linear. O que se
aprende em cada passo auxiliará de forma contínua a pesquisa.
Ressalta-se que toda a pesquisa em marketing constitui-se em um processo
complexo. Muitas organizações contratam consultorias para a realização desta
pesquisa. A seguir, de forma sumária, passa-se a explicar cada um dos passos da
pesquisa de marketing.
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a) Pesquisa Exploratória
Tipo de pesquisa preliminar projetada para mostrar de forma mais completa
a natureza do problema e da situação atual e apontar o caminho para pesquisas
futuras.
b) Pesquisa Descritiva
Traduz a natureza do problema de marketing e a frequência com que ele
ocorre. Tal tipo de pesquisa auxilia na descrição em detalhes do que está
acontecendo no mercado específico ou como os membros de um determinado grupo
de consumidores estão utilizando os produtos da empresa.
c) Pesquisa casual
É utilizada para auxiliar na identificação de relacionamentos de causa e
efeito entre determinados elementos nos problemas de marketing.
a) Dados Secundários
Constituem-se nos dados e números que já foram colhidos para outro
propósito. Tais materiais são úteis quando se está buscando uma descrição de um
novo mercado ou segmento de consumidores, ou quando se necessita de
informações para a elaboração de hipóteses.
b) Dados Primários
Em muitas das situações, as decisões de marketing são importantes demais
para se embasarem apenas nos dados secundários, ou então os dados necessários
para tomar a decisão não estão disponíveis nas fontes secundarias. É neste
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momento que os dados primários tornam-se necessários. É aí que se tem a coleta
de dados, números ou detalhes coletados pela pesquisa específica de marketing.
Serão os dados primários que auxiliarão como determinar a satisfação dos clientes.
19.2.3.2 Questionários
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técnicas de aplicação destes questionários. As mais comuns, atualmente utilizadas,
seriam: pessoalmente, por correio; por e-mail; por telefone, dentre outras.
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19.2.6 Avaliação dos Resultados
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mercado maior e desenvolver produtos e programas de marketing voltados para
suas necessidades e desejos específicos.
Ao contrário do marketing de massa, que considera que todas as pessoas
no mercado possuem desejos similares, o marketing de segmento reconhece que
nem todos os consumidores possuem os mesmos desejos. Os mercados, inclusive,
podem se constituir de forma distinta, possuindo diferentes necessidades e formas
de uso para determinado produto. Para competir e se ter destaque no atual mercado
globalizado, torna-se fundamental que as empresas se concentrem em mercados
alvos adequados.
Conforme explica Las Casas (2002), nem todos podem ser clientes. Os
mercados consistem em clientes potenciais e em clientes não potenciais. De que
forma as empresas descobrem os mercados alvos corretos? A resposta seria a
segmentação de mercado, o processo de agrupar pessoas ou organizações dentro
de um mercado similar. Outro conceito importante a se ressaltar é o de nicho de
mercado. Esse consiste em um segmento muito pequeno, identificado por meio da
segmentação de mercado.
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Com a segmentação de mercado, é possível distinguir o que de fato os
clientes desejam, podendo a empresa alocar melhor os recursos limitados para
satisfazer os consumidores.
c) Melhor compreensão do ambiente competitivo de marketing;
Por meio da segmentação de mercado é possível detectar com mais
facilidade novas tendências, problemas potenciais e oportunidades de marketing ao
olhar para os segmentos, em vez de fazer isso para o mercado inteiro.
d) Respostas mais rápidas às necessidades em mutação dos
consumidores.
Las Casas (2002) define os clientes como sendo “alvos móveis”.
Compreende-se que suas necessidades, desejos e expectativas estarão em
constante mudança. A segmentação de mercado visa manter-se atualizado com as
mudanças no mercado alvo. Ao invés de se vender para um vago mercado de
massa, trata-se de um grupo bem definido, cujas necessidades podem ser
rastreadas e utilizadas para guiar todas as ações da empresa.
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c) Esses segmentos podem ser alcançados de forma lucrativa utilizando o
Marketing?
d) É possível esperar uma resposta diferente para os planos de marketing
exclusivo oferecidos para cada segmento.
Sendo possível responder estas questões, a segmentação de mercado
torna-se uma estratégia viável para qualquer organização. Para as organizações que
pretendem realizar a segmentação, devem inicialmente procurar maneiras lógicas de
reunir os grupos de consumidores que possuem algo em comum, avaliar os
segmentos e aí então escolher aqueles que são desejáveis, para atendê-los. Os
passos deste processo serão detalhados no tópico a seguir.
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20.2.1 Definir o Mercado a ser Segmentado
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Demográfica, Psicográfica e Comportamental. Os subitens a seguir discutem cada
uma das variáveis em detalhes.
a) Segmentação Geográfica
Consiste em agrupar as pessoas dentro de um mercado por meio da
utilização de variáveis geográficas, como países ou regiões. Outras dessas variáveis
incluem estados, região, cidade ou área metropolitana, vizinhança ou quadra, clima
e nível de mobilidade.
b) Segmentação Demográfica
Consiste na forma de criar grupos menores dentro de um mercado mais
amplo utilizando variáveis que descrevem a população, tais como idade e renda.
Dentre as variáveis que podem ser utilizadas estão sexo, estado civil, tamanho do
domicílio das famílias, nacionalidade, raça, religião, ocupação, instrução e posses.
c) Segmentação Psicográfica
Neste tipo de segmentação, as pessoas são agrupadas no mercado de
acordo com as semelhanças de estilos de vida, interesses, atividades e opiniões. Ao
estabelecer tais agrupamentos, obtém-se uma melhor compreensão de porque as
pessoas compram de forma que compram e, em consequência, se está mais bem
preparado para responder às suas necessidades e padrões de compra.
d) Segmentação comportamental
Consiste em uma forma de agrupar as pessoas dentro de um mercado com
base na utilização do produto, benefícios procurados ou lealdade à marca. A
segmentação por uso do produto permite que os usuários e não usuários sejam
identificados, assim como os usuários frequentes, normais e eventuais. Ela também
auxilia na identificação de ocasiões especiais de utilização que oferecem
oportunidades para as atividades de marketing.
A figura abaixo sintetiza as principais considerações referentes à
segmentação do Mercado Consumidor, relacionando suas principais variáveis.
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FIGURA 13 – VARIÁVEIS DA SEGMENTAÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR
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b) Potencial de Crescimento: um segmento com perspectiva de
crescimento no futuro pode ser mais valioso no longo prazo do que o segmento que
está diminuindo ou estável.
c) Potencial de retenção: os segmentos nos quais se pode construir um
forte relacionamento e reter os clientes por um período extenso são os mais
desejáveis.
d) Custo potencial de marketing: deve-se estimar o que deve ser gasto
para vender em cada um dos segmentos. Alguns deles podem ser demasiadamente
caros de serem alcançados ou servidos;
e) Riscos potenciais: devem-se avaliar os riscos de origem competitiva,
ambiental, política, tecnológica ou legal que existem nesses segmentos. Deve-se
também pensar a respeito de como converter um risco em benefício para o
consumidor por meio do uso de materiais reciclados ou outras técnicas (NICKELS &
WOOD, 1999).
Com base na avaliação dos segmentos, com base nos critérios
apresentados, torna-se possível descartar aqueles que não contêm clientes
potenciais e selecionar os que se deseja perseguir.
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que tenham sido selecionados e colocados em ordem de prioridade os segmentos
com os quais irá trabalhar.
Porém, o trabalho do marketing de relacionamento continua na medida em
que se devem tomar decisões a respeito da seleção do mercado alvo e do
posicionamento. Estas decisões serão importantes por mostrarem o caminho das
ações de marketing específicas utilizadas para construir relacionamentos com
indivíduos ou organizações dentro de cada segmento selecionado.
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alcançados por meio de produtos novos ou aperfeiçoados, assim como avaliar a
satisfação dos clientes com seus produtos.
Estabelecido o valor adequado, as empresas podem então fornecer
benefícios que satisfazem as necessidades para iniciar novos relacionamentos com
os consumidores e fortalecer relacionamento de forma lucrativa com os clientes
atuais.
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b) Serviços: são produtos intangíveis, como consertos de automóveis e
preparação de declarações de imposto de renda, que oferecem benefícios
financeiros, cosméticos, de saúde, ou outros que satisfaçam às necessidades dos
consumidores.
c) Ideias: são intangíveis, que fornecem benefícios intelectuais,
emocionais ou espirituais. O sucesso no marketing de produtos intangíveis depende
da habilidade de provar aos consumidores que o serviço ou a ideia oferece
benefícios reais.
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FIGURA 15 – PACOTES DE VALOR DOS PRODUTOS
Características
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21.2.2 Características que Fornecem Benefícios ao Cliente
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21.2.4 Embalagem e Etiquetas
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relacionamentos com os clientes e, ao mesmo tempo, diferenciar seus produtos da
oferta da concorrência.
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21.3.2 Diferenciação por meio de Resposta Rápida
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21.3.6 Diferenciação por meio da Informação
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21.4.1 Por que os Novos Produtos São Bem-Sucedidos?
Nickels & Wood (1999) elencam algumas características para que os novos
produtos obtenham sucesso. Dentre estes fatores, destacam-se:
- superioridade do produto: para ser bem sucedido, um novo produto
necessita de um pacote de valor competitivamente superior com benefícios únicos,
melhor qualidade e desempenho melhor a um preço razoável. Tais exigências
constituem como elementos críticos para o sucesso nos mercados organizacionais.
- Orientação para o cliente: para ser bem sucedido, um produto deve ser
criado a partir da perspectiva de se satisfazer as necessidades dos clientes. O
produto pode ainda resolver um problema que os consumidores ainda não
reconheceram.
- Atratividade do mercado: o mercado alvo deve possuir um bom tamanho e
idealmente em crescimento.
- Escolha cuidadosa do momento: o sucesso depende do desenvolvimento e
introdução rápidos e do lançamento do produto certo na hora certa. Aconselha-se
também ter paciência para testar e trabalhar com o produto durante um tempo,
medindo a resposta do mercado.
- Trabalho de Equipe e execução excelentes: considera-se que, para traduzir
uma boa ideia num grande produto, toda a organização deve estar voltada para
compreender bem os detalhes e trabalhar junto com fornecedores, varejistas e
outros parceiros da cadeia de valor.
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- Problemas no produto e no planejamento de marketing
Qualquer problema com pesquisa de marketing, teste de produto, escolha do
momento, estratégia competitiva e outros aspectos do produto e do planejamento de
marketing podem contribuir para o fracasso do produto.
- promessa exagerada de satisfação: não se deve esperar ter sucesso caso
um produto não consiga cumprir a promessa de satisfação das necessidades dos
consumidores que foi feita em bases exageradas.
- ausência de diferenciação competitiva: se um produto não atende às
necessidades dos consumidores de forma melhor do que os produtos concorrentes,
torna-se menor a chance de que os clientes venham a comprá-lo.
- Valor ruim: os clientes querem sentir que estão obtendo um bom valor pelo
dinheiro pago. Um produto não terá sucesso caso os clientes achem que ele não
vale o seu preço.
- Comunicação de marketing inadequada: os clientes não compram um
produto que não conhecem. Só irão comprar se souberem que os benefícios suprem
suas necessidades.
- Má administração do canal: os produtos podem fracassar caso os clientes
não tenham acesso adequado a eles.
- Lucros inadequados: um produto não pode ser bem-sucedido sem a
possibilidade de um nível aceitável de lucratividade.
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c) A redução do tempo do ciclo de desenvolvimento diminui o período
necessário para desenvolver e lançar novos produtos no mercado, permitindo que
as empresas tirem vantagens de oportunidades e mantenham-se à frente de seus
concorrentes.
d) O envolvimento de clientes, assim como de fornecedores no
desenvolvimento de novos produtos, passa a ser uma estratégia fundamental para o
sucesso da proposta.
e) Melhoria contínua, processo de gestão da qualidade total que leva a
melhorias constantes e incrementais nos produtos.
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Apontadas diferentes ideias para novos produtos, deve-se separar aquelas
que não fazem sentido para os clientes, mercado alvo ou organização, com base na
análise SWOT. Nickels & Wood (1999) explicam que empresas bem-sucedidas
sabem que tentar desenvolver diferentes produtos, numa só vez, pode representar
um esforço exagerado para os empregados e as finanças. Duas seriam as formas
de filtrar as ideias que serão descartadas:
a) comparação com uma lista de critérios, tais como facilidade de produção,
número de pontos competitivos de diferenciação.
b) uso de um sistema de notas com base em pesos para se chegar a
pontuações ligadas à importância relativa de cada um dos critérios. Após somar os
resultados da lista ou os pontos do sistema de pesos, é possível eliminar as ideias
com menor avaliação e colocar as outras na sequência do desenvolvimento.
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21.5.4 Análise do Potencial de Negócio dos Produtos
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O estágio final consiste na comercialização, colocar o produto em escala
total de produção e introduzi-lo com total apoio de marketing no mercado. Nickels &
Wood (1999) ressaltam que, apesar do desenvolvimento e o teste serem caros, a
comercialização normalmente custa ainda mais, já que devem ser incluídos todos os
investimentos em fabricação, embalagem, transporte e promoção para fazer com
que o novo produto chegue ao canal e, a partir daí, às mãos dos consumidores.
A tabela a seguir exemplifica o processo de desenvolvimento de novos
produtos, conforme se observa:
ATIVIDADE PROPÓSITO
1- Busca Ambiental e geração de ideias Apresentar ideias de novos produtos
2- Filtragem de ideias inadequadas Descartar ideias que não sejam apropriadas e
práticas
3- Desenvolvimento do conceito e teste Determinar de que forma os consumidores
potenciais respondem ao novo conceito de
produto
4- Análise do Negócio Examinar as vendas e lucros projetados e
relacioná-los às metas organizacionais
5- Projeto e desenvolvimento do produto Transformar o conceito em um produto real
6- Teste do produto e de marketing Descobrir se alguma mudança é necessária
antes do lançamento do produto
7- Comercialização Trazer o novo produto para o mercado
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21.6 O CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO
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Algumas empresas aprenderam a estender o ciclo de vida do produto, por
intermédio da modificação do mercado e do produto. Estas formas assim se
explicam:
- Modificação do Mercado: significa procurar novos usuários, ou um maior
uso entre os usuários atuais.
- Motivação de produto: envolve a alteração da qualidade, características ou
estilo do produto para atrair novos usuários ou uma frequência maior de uso dos
clientes atuais.
Por fim, Nickels & Wood (1999) explicam que nenhum ciclo de vida de um produto
possui um ritmo predeterminado. O que se evidencia em cada estágio é influenciado
pelas necessidades dos consumidores, pela concorrência e por todos os outros
elementos do ambiente de marketing.
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