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.
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& !..VULUÇÃO DO MUNDO Mbmwm.
.

mªg na. O ªuge dessaí


na Pirenéus, assistiu a Vários graus de influência no íIma
rural (?a Gaha, surglu
"msm a influência rom ana, na paisagem
ría-d a população agmcola 'do nfrte da Em opa
:ln século 11, quando & maio
& orgamzaçao por vªias— e ()
parece ter vivido em vilas. Daí em diante,
. Mesma? 1135 w as, &;
p_nverno provincial declínaram pªralelamente
e . 110 11.01te o qui: 11
(Iiupersão das povoações em m eus frequent
III, as Vllas no tºpo das co mas
Mediterrâneo. Por volta do final do século
«É :»HLavam & ser abandonadas pelas povoações nas
tªerras bamas, sobrãaâtiçlo
o de agua o? (119331113 & (1331211
TRANSFORMAÇÓES NA TERRA nque las que estavam próximas de um curg
celÉas pl e.— "Hb 01 mas.
que eram , muit as vezes, locais de povoaçoes.
zaçao de Vllas roma nas no
w Ata de 700, já só existiam vestígios da orgam
pesados dos vales Élos nos
VILA E ALDEIA NA BAIXA IDADE MÉDIA HD! 35 germânicos parecem ter evitado os solos
do Éampo qu Sidr-ado 1 0111511210.
até ao século VIII. Embora sobrevivam traços
agrlcolaÉ da ªmo r p_arte dª
u, mais tarde, na Idade Média, os regimes
gado, na? gastem pl o?!a? , ..
A economia do início da Europa medieval era esmagadoramente IC. u ropa germânica utilizassem () campo almºl
o «germamco». Os gel, mam :
agrária. Mesmo após o tremendo crescimento das cidades e do comércio, m 'n hum a form a específica de camp o de cultw
nos nem, ailtergt amª »
na Idade“ Média Central, O privilégio político e, a um nível considerável, ms não expulsaram, de modo algum, os roma
s arqeologcos 1.dent1_ 1-
os valores sociais continuaram & basear-se na prºpriedade de terra. vstru turas dos campos das suas aldeias. Dado
popul-Qaçoes res1dualsªcetltas
O clima fresco e húmido permaneceu desde cerca de 400 até ao início um'am os campos quadrados utilizados pelas
ngul ares, prefe mdog pelos gef'm 3111095:
do século IX. Depois surgiu um período de temperaturas mais amenas.A uu “romanas perto dos campos recta
topográca entle: a 5115301.
fase fria voltou a surgir, por volta de 1150, com uma mudança vincada Vimo s que não existia qualquer continmdade
medlevaus. A malo maà ªs
no que Viria de bem pior no final do século XIII. Os séculos intercalares de parte dos latifúndios romanos e as herdade?
m para 3633 5 de denso povoamcn ()
clima temperado e ameno testemunharam uma expansão demográfica tribos germânicas que se deslocara
lmgraçoes dura nte, pelo melvws,
e económica substancial. runmno cont inua ram, então, as suas
No final do período romano, o nível do mar estava a subir e as povoa- s de se estabelecerem per?allentemente.l
u m a ou duas gerações ante
mlgracf'oes, sob ? domílmo
ções costeiras na Bretanha e nos Países Baixos estavam a ser inundadas, Em áreas que foram povoadas durante as
ente , mals povoaçoes estru—
nos finais dos séculos IV e V. Ocorreram muitas fomes locais no início da de um lorde, desenvolveram—se, eventualm
melh or terlra, rodeaclia p'elalls
Idade Média. Em 543, surgiu uma praga, claramente semelhante à mais turad as. A casa do senhor situava—se na
agrá na d? seculo vn (amigo (.o
bem documentada epidemia do século XIV, que permaneceu endémica até casas dos seus dependentes. A expansão
a rgnpt as povoaçcí'es Picape
ao século VII. Embora os germânicos se estivessem & estabelecer, 0 que Héculo vm, no norte da Gália, deu origem
a vamo s gram pos pl 3110938158,
normalmente promove o crescimento populacional, escavações de locais gênero. A maior part e das comunidades t
Os aldeo efs Lmh am ctg? 1Le
de aldeias e cidades e os nomes de vários locais sugerem que a população (] ue eram cultivados em esqnemas rotatwgus. SPBLU] 0.
ficªs se prwa d 0 de
continuou a diminuir até ao início do século vn. Houve, então, um cresci— terra em cada campo, de modo a que nin guem vclallmàu
pOL'lSIO. É pouc o pãpvu
mento até meados do século vm, seguido de graves fomes e de declínio n u m ano em que 0 campo perna anecesse em c nah; ª; e
ultur a do nel—L
pºpulacional & partir dos anos de 790. UH «campos abertos», tão característicos da agric a 1. Dª.
Xl. QS gulco s que e; Em?
Os estudiosos distinguiram três tipos de povoações rurais do início do Média cent ral, existissem antes do século
ão & de cam pªna pm
pºrtado medieval. Os usuais lotes e campos quadrados dos romanos, com pular.-! madura. du plicavam-se para servir de clell'lliljsaç
Berman? (501.110 front e" na. A8
centralização & concentração nos edifícios da propriedade, continuaram untru ua ti me culti vada s, e as sebea tamb ém «mãº,-Inaga-
clwu hdna um
& caractwiznr & bacia do Mediterrâneo. A Germânia, & leste do Reno, foi [)OVDHÇÓUB emm delineadas cnaual mamãe & matavam
ena do que o campu n;; &,
pouco nl'uctndn polos rnmanoe. Aí, tal como em Inglaterra, na campoa da variou tmuanhua. 0 m anao um mma pequ das zonas
. Aaxcapçào
tandlmn 1-1 nur alongados. O mato da Europa. entre o Hum: e na Alma e quanta torunu uma unidade da avaliação tributária
!77
MEDIEVAL
! 76 DA WD NICHOLAS & Mªn”.-TÃO DO MUNDO

, : .

recentemente desbravadas, as herdades dos senhores eram compósitos g


q

formados por doações e pelos anteriormente livres agricultores que se .

entregavam, & si e às suas terras, aos lºl—des, em troca de protecção.


Algumas aldeias germânicas tinham uma agricultura de três campos, lw nl ma ntr al.
onde dois deles eram cultivados anualmente enquanto o terceiro ficava
em pousio, mas a maioria utilizava apenas dois, mesmo no extremo
norte. Muito se tem dito sobre as alegadas vantagens da rotação dos três UÇÃO AGRICOLA
campos em vez da de dois. O facto de & sementeira da Primavera ser A ECONOMIA DA PROD
maior do que () arado do Outono significava'Que não poderia haver todos
os anos uma rotação mecânica de uma mesma área cultivada. Houve ofundaram &11ess a comprecfn—
Dudas arqueºlógicºsetº pon ómicos apr
, . « da sabemos mmto
constantes mudanças na configuração dos campos das aldeias durante . , — da Idªde Med1a3naa
m“ dn agricultura dº mlcw am
&umento de re
a Baixa Idade Média, à medida que os agricultores se adaptavam às gistos da
mmm nobre ela, no período antemor ao - 'b os germânicas
grau:? e.na das tr]. _ I :
alterações climáticas e aos recursos e mercados disponíveis. Depois, no . los Magno ' Aagr icult
'“| mm de Car ura da mamo
, . u ou.
se fniã
oscono da
século x, e sobretudo no século Xi, os crescentes poderes dos senhores stlcada do gdue fªlnlte—ͪpe
permitiram-lhes estabelecer uma grande aldeia «nuclead a», com campos nlmln que primitiva, em maus sofi ' ' cons1 erave 1 _
- ' ento pastorl cm
regulares, como O estilo de povoação dominante no coração da Europa do Mmln ºmªhª . um alem. bos. Em volta da casa « '
crlavam —se ;;ah-nhas. As
. .. * .
adoerat ldoem
m m u r pmte das tm .
norte. orcosl,€dºg em função de
"III'I'HLIIS abundantesfornecmm pasto pa] aospcalca & os
mu vlvvado preço que muitos valores eram
Nas primeiras povoações germânicas foram encontrados vários tipos
de casas. Cabanas erguidas sobre o chão em cima de postes eram muitas ' peq uen a;»"' tambem
' ' m cria dos ,
em
rnlwçm de gad o. Os ani ma ls' mals . * nufactura
vezes utilizadas como celeiros. A cabana aftmdada, com o piso escavado
mumu-ndamente cabras pelo seu leme e ovelhªs pegª (1:18. ªê:—ªí era dadº ,
debaixo do nível do chão, para manter o calor, e com um telhado em anal da Balx al & e e não tinha m
, m,"..nfw existia,0t1ªaban]0 artes
declive, que não chegava a tocar O solo, era bastante (3011111111 até ao ano sãaàªqªªvolvimenw da
1000, mas não aparece depois disso. Encontraram—se fhsos em cabanas Jnhrv tudo, às mulheres, às crianças e inªeã
- ' - * nos campºs, » " *. - do. Poucos
mnmluhdade de trabalha
afundadas, revelando que elas eram utilizadas pelas mulheres das mente, pre-111351835 trabalhos
aldeias como oficinas têxteis (gynaece'a). A temperatura amena que aí se :mpvcialização e das trocas, conseQuente
fazia sentir também pode ter incentivado :) seu uso para o fabrico de lrnlmlhadores Pºdiªm ser díSpensados
» ' ggsõãâãnªºseªª
- a v _ expressamente
- . apaPelagmHõ &
queijos. N & Eumpa eslava, mas não no oeste, algumas cabanas afundadas avann als umaca rtadop _
tinham lareiras, o que mostra que podem ter sido utilizadas como lares. mntra () não de homens fismament-e
.
63133283 nªiffâªã conhecidos
relhas e m as e . no
Os agricultores mais ricos e os senhores das aldeias viviam, Vnnos que ºs ªtªdºs com ' mas emstem
normalmente, em casas rectangularés com apenas uma divisão, com |wríndo pré-histórico, tal como & cancgla 13,63% (3331533231,ária o arado _
, aradoa
umvnsd e ue eram uhhz ' ' ados .antes osecu. 0- . de
cerca de 4 a 7 metros de largura e três ou quatro vezes mais compridas. era 1112118 com um. .Se? Twi g-lig ªndo
A «casa-estábulo», na qual vivian humanos .e animais, só se encontrava In'i mit ivo (Clie garfos ou de balmço
e n demasiadº leves parª fazerem um Sªlªº suªcíendemímto e d a água
lin
ao longo da costa do mar do Norte e apenas nesta época remota. No pás saro sed a erosao eve, & 'ca
interior, os animais eram alojados em edifícios separados e as casas dos nml oàp rote ger as sementes dos
a ricultura da Europª gelm 111 “ºº
' ' ' * "' p
humanos eram mais pequenas. A estrutura consistia em matas de “ªªh "ª melhores condlç mb' a ' g . 3 1 em semena te, que em
itas de não meus de 2 ou por , _ - área pouc.o
madeira bem fixos e, para as casas maiores, utilizava—se uma segunda n'ndú zir colhe ..
num ' '
l"' ** unem te mais baixa. Um agricultor prudente,
tad e da sua col hei ta pa m
linha de postes que, por vezes, criava um corredor interno. Os postes ard ar cer ca de me
D tlwgãle
' cbli
Ilªii ria ter de gu
, . . - » ' da 1:11 nª::. Enfianéd'ln
do
oram lixos por vigas atadas & uma trava principal, que era colocada ao nllllmr n& Sementeira do ano segumte. Fontes do m-í-cw
longo de toda a estrutura. A lareira interior era conhecida m na bastante erosaB fome;! 811“? nªna mm
L iºnªlonmú --1mda surp reen den te -— num ou
invulgar. ª ºª [mumiª ( “$$$“ qua
l'Ércanllclaclfca. sem dúvida, bastante pior, dªdºmer
Até matinal doaéculoxnunoamo aa grandes caanadocmnpo, àexcepqão uvíns º “1 -
do: alojamentº! do senhor. tavam construídas com madeira ou barro o ànbfavivamm. Alguns túmulo: do periodo
179
I??? DA WD NICHOLAS
A EVOLUÇÃO DO MUNDO MEDIEVAL

sua transportabzâxdage íãeââtªª


Era m preferidos pelos senhores pela
humanos comiam erva. Algumas vidas de santos» mencionam, por entre sua capaadade e & ap (;
os milagres dos heróis, o. facto de que durante a sua vida e no lugar onde cunservação, e pelos agricultores pela
viveram não tinha ocorrido nenhuma fome. Os séculos VIII e 1x parecem e Média cond'uziu, eventualªente,
“rr-ªª
HUIɪmonocultura do cereal» da Idad
ter experimentado fam es particularmente graves e numerosas, causadas de semenªfelra eram de ta .$ ª ;
à exaustão dos solos, mas as técnicas
provavelmente pelo agiªavamento do clima. - pÉ'oblema 115.10 picarece ter suªgâa das
Huperfíciaís, antes do século XI, que ()
Devido às baixas colheitas de sementes, pelo menos 30 acres de terra bem quer dlzel quefa made 33 as
nen hum a época anterior. Isto tam
eram deixados para sustentar, confortavelmente, & família de quatro lde carbmlm sob & (ªnã 1- 1115 os
pessoas ingeria uma dieta de hídratos
pessoas da Gália merovín gia, embora essa quantidade de terra se tenha tumulos deem & 951 bnqãecªnenm
reduzido à medida que a tecnologia agrícola se desenvolvia. O esquema nu de pão, embora os achados nos Obidºs
xag erad o este aspEfcto. tavªm
rvgistos escritos tenh am, talv ez,e ª; 1—3 ava
normalmente seguido era o de as aldeias mais densamente povoadas lema. 053105 es al
de. líquidos também constituía um prob Sgsoas
desenvolverem áreas férteis, mas as aldeias estavam separadas por forma de quem, O qua ge e
u o leite só se podia conservar sob a
grandes extensões de floresta e de terras impróprias para cultivo. A num, lªnca] fresço. Mglteclls peandes
maioria das aldeolas possuíam casas de camponeses dispersas, geral— facilmente se não fosse mantido . e gTara as
ição cromca com & lngestao
pior ava m, então, a sua já má nutr
mente com os campos & rodeafem-nas, embora também se encontrassem o, gor exemplo, % cierveja p
qua ntid ades de álcool barato com
áreas de pasto, centrais. A criação de paróquias da IgTeja e dos recintos, a as meus e para o c eu o.
muitas vezes fortificados, dos senhores das aldeias tendeu & atribuir um classes mais baixas e o vinho par
foco administrativo às aldeolas que, eventualmente, conduziram às
aldeias nucleadas.
Os gel—m anos semeavam aveia, que os romanos tinham considerado POIS DE 700
erva daninha mas que se dava muito bem em solos pouco produtivos. O CRESCIMENTO ECONÓMICO DE
trigo era provavelmente o cereal mais cultivado. As sementeiras da
Primavera da cevada, do trigo e da aveia, que produziam, todas elas, iâãtmog, (391333362
pequenas colheitas, mas que se portavam bem em condições adversas, A força dos senhores laicos, e sobretudo dos ecles
do
era bastante maior do que & sementeira do Inverno. Os cereais do um regime agrícola mais rigidamente conh'oladomas'eãà .O Dmªflºlge is
um vilas entre o Loire e o Reno, que se ªÉºntuºu am. ªmªs? 52131“ os
Inverno eram o trigo e o centeio, que necessitavam de melhores condições e tudo “no seculo VIII, emstl apllsl mal citado
Hóculo vn. Por essa altur a, sobre
para crescer; e, uma vez que a sementeira do Inverno era mais pequena das Éerras que tm am;; a ser
d o que a da Primavera, estas colheitas eram como artigos de luxo, de um crescimento populacional. Mult-ag
oes estavam agoríedades
anbretudo a do trigo, que muitas vezesia para 'ossenhoresdas propriedades n ser parte das florestas durante as mvas
como renda. A partir do século X, existem cada vez mais indícios de nºvamente desbravadas. De certa forma, Infªãtrªm que as propdos seus
cons idera velm ente m'anores do qlleh ag enhuma
centeio na Europa do norte, à medida que a plantação do Outono se cnrolíngias eram
antecessores merovíngios nos mesmªocÉS.7215332 25112“ª Ésª tenha
m
tom ava m ais importante devido ao aquecimento climático e ao aumento . , a se ensar que a maior P e ºs ,
d a população. O centeio é um cereal vigoroso que oferece boas colheitas, , mult? delâgââtaããlgs,
tgílâãâaagfíciexftes administradorªs de herdades
uma também é dado ao morrâo, e (: ergotismo tornou-se endémico. da que os -
Tácito afirma que os germanos do seu tempo cultivavam apenas de facto, atentar construir proproledades compªºtªãs' _ medªcanvª s—ões
gctmd atlzkªfs, e Sºbr etu o & mgs
igrejas expandiam as suas
cereais, não cultivando pomares ou jardins. Os registos agrícolas da rãs ob () arado
Baixa Idade Média sugerem que tal afirmação era um pouco exagerada, monges circulav em pelo íntenor daGaha,_fazendo nuine as 5 ter maná
as de CU'l tO eram co oca
mas basicamente verdadeira. Uma vez que as condições de distribuição para o Cristianismo, novas terr
Claram ente como resposta ao dez—3990 de Carlos Mag? e“; “mudas
mmm prcrcári na, a rápida degradação dos vegetais e dos frutos significava do EXÓI 0.1 10 a 30% 'ticoa-
infor maçõ es Sobre & viabi lidad ç do nnposto
q u e asma HÓ podiam ser cnnaumidos em casa ou vendidos em mercados
locais. undo todos estariam :) vender na memnaa cellu-nilana a onde. ªbªdiª“ ri ações Émªlºr
Gº““ “ªº“
» — ª'“* 'aaanmb e ' . llãiãâªâ
runºil“???â
na seua ªm . ' _ ' ãW;
f'ulgua
[mrtnntm & procura seria menor. Os cereais, qua axim-un um trabalho a meados do século IX. An
o
Intaum. 11em podium mr cultivados com lucro am qulntnn [')uqllºl'ml. 33:33: tªils umbrºvivmãnn remontam ao Iníci
m:
MIi'íJ'Hz' t-AL
'
13!) DA WD NICH Of./LS & Iz'VOLUÇÃO no MUNDO
'. "' o u à

vam hgaã'ioÍ & gªnª-(ªfiliªda de


:

prºpriedades monásticas eram ilhas de grande densidade populaci'on al, vvn dere m A maioria dos escravos esta tel ço
_ ! ,.
. .
. & I e t - & e ,

. (mals
H-gelva ' ou menos 11111 qua to ou um _ '1' 'nos» ou seja
indo de vinte & trinta e cinco habitantes por quilômetro quadrado. Mas don na 1a , , ],
» para o senhor), mas algm“18 eram _ «esc ravo s t * , t
as áreas de intensa agi'icultura eram separadas por milhas de floresta Indo . apl
os livres eben an
.- ;;s
“(“Mas que tmham' lotes de. telr a. Alguns
_ docu 1 men-d des er 1
ou pântano e as comunicações eram difíceis. Assim, as estimativas da
"' =
' -' çoes enªme herda de s lwre s & serw s. A s. . 1e1
lt & 1. ltanra,
população das propriedades das abadias não podem ser representativas clustm — “
ag1 mu eres wre s na a u
. nteme nte, as qu e eram ocupa
, das pm d d se 's que. eram
d a situação no norte d a Europa. Na bacia do. Mediterrâneo, todavia, npme ,
_ & es
1 _her
' has das terras no seculo vn; as rv1 ., s dadas &
algumas regiões estavam a ficar de tal modo povoadas que, por volta de (Ins paltll
nnrma lment e mais pequenas dº" que ªªª 11“ esª eu exªm lªlª
900, não podiam ser sustentadas apenas pela tecnologia agrícola existente. e wafr t . das terra-=;
as desb liay arem
('HCI'aVUS como incentivo para 0 f m
mielalmente, 0 usu u
A maioria dos servos só tinh am, « a
elas ficavam na, mesm
'
durante a sua Vlda, -
mas, ]Jor vezez—., ª vmcu
1 d s aa tenª_ a ,
& . a
«—
«ª geraçoes.
. tles
. te Essa5 pessoas
nao estavam b . _ q
A SOCIEDADE CAMPONESA tlman asse m. Em 01& mmtos sel va
* — ' e & aban don
mas nªº era PI ovavel qu ., ' t stem-unhas de
' ªencm' ml'serável , e sao mmtos os e ê _ _ de
levassem uma emst - & — . _ re uma consequ n u a .
A sociedade rural na Europa tribal era extremamente móvel. A Lei mbeh ' “'oes de servos, & serVldao nao (313. semp . d' "to de possulr
' ' Oq serv os ”511111
_ 3111' 0 11131
_ avam
Sálica concedia às organizações das aldeias () direito de expulsarem u m ' ' ulda des economlcas. _ k
dific
ls 5010 1 esa É“ ? (âu e mg ª-tir dt;
tratua
recém-chegado que considerassem indesej ado, um costume que sugeria ln'nprie dades e tin- ham direltos con 0 a .
'
vmbora ela "
nao fosse VGIªd ' 'amente dele
aden . _ . s. ' o ' re u nais carregado
tanto uma considerável deslocação de pessoas no século VI como & exis- setol nom de en-
' - o vm , oserwço mlhtau . , _ _
tência de sólidas organizações de aldeia. Temos de considerar a mobilidade mºmento em que,no secul m exatª-10 130 1 nan do se p
es pro cur ava
vertical ou mudança de estatuto e a mobilidade horizontal, na qual um de. enc arg os, alguns agricultor
indivíduo muda o seu lugar de residência. Ã excepção dos escravos que “11301 Snessiivres se esta vam a
dente s dos andes senhores. que 0 km
' . ..
. '
_ l a q u e OS l o n ' l
d _a .

adquiriam terras, grande parte da mobilidade vertical entre os campo— Um cap1tula1 de 825 1118118101
. & - — s: retomando 9123015.
* Iglº-“Jª
., . & roprledades, aS
neses era para baixo, uma vez que a maioria dos códigos de leis gerçm âni- , . , nao
. ohca
l'ntlegªl & ª 51 e as sua% p renda sunb . 1.*151111911t e dewdo
» p10p
-" r uma
cus conferi am às crianças filhas de pais de diferentes estatutos O estatuto ' 'bl"cas Esta forma de
' " . Pu 1 _ ' . _
do pai com a posição mais baixa. As pessoas livres que não se podiam
' s po ev1ta1ª
. das terra
ucupaçao
n )0b1eza mas sun para
as obrigaçºes . .. .()
o heredltarl
lmente convertlda num d1re1t
proteger a si mesmas entregavam—se frequentemente aos senhores, mºlrondamgnto rural foi gradua
um um ar a terra. _ , . , e
tornando-se servos em troca de protecção.
ieval era , assi m, um escr avo cogu ªmami? de pºjªªãgªe
As propriedades do início do período - medieval exigiam bastante O selªm med
'
. . & que OCUPaVª _- n ”aopochaser desapossa o 35113 erras _
trabalho manual, necessitando de uma grande força de mão-de-obra, de El terl .d & t uladº
" s.requerl as1..-— , mas es avavmc seus
funçoe
modo a poderem produzir com lucros. Durante as migrações germânicas, & rendaedesempelmasse as
o que os co onu 5 rom_ ano1 sd e os
._ 1: a
houve muitas terras que ficaram fora de cultivo. Os senhores da Baixa à pessoa do seu senhor, &o pass
. .
am apenas Vl
A
estav
. n e u & OS & e r r .

. ' 1112111163
. , º cha m ado
Idade Média tinham mais necessidade de trabalhadores para plantar e descend entes, na Gaha ro
' caroh' nglos ' m enc1onam um numeroso grupo , _ d te
ceifar as colheitas para os seus armazéns do que de dinheiro ou mesmo Os políptlcos — , os colo nos caroh nglos onor
- — rlodo sc clones rom anos d 1 “ U na
pagamentos em géneros, passíveis de serem vendidos. Enquanto os colon os.Ao conuá
' * S
- ulados as
vmc
* pessoas os seus sen marca.. -d' 1 1
romanos tinham colonos vinculados à terra, de forma a conseguirem da França (318.111 SBIVO
= o
. -. ,. () entl_e o colono romano eé ue enqua ntoservo me levaos,
outra lmpm' —tante dlsun ça —
111an ter os registos para fins tributários, os senhores germânicos fizeram
s sao chamados servos, q __ t to em
do rendeiras livres servos, porque necessitavam do seu trabalho. mesmo os que 1105 DºlÍPt'íco + s aos 8611110108, an
As migrações também trouxeram & reanimação da escravatura por calm-ma, como os selva, ' % fam' am pagamento
.
, . ,n, toa em
*— como em génºl -— *os, com predmmnàncm n os .pap,»mm 1 b , ía na
toda a Eu rnpn. Os escravos eram um bem importante nos primórdios do dinheno _ utav - am 'Vlçoa &. Nm nmaiºr
, ros, os -
colon os *
mma nos não exec . . d Bm.
comércio medieval, mas os germanoa, que precisavam cada vez mais da géne - — ue .e vmml mgm. . & . _
mao-clu-ubra, & medida que. no século vn, ao deabmvavnm maia terms.
'
rmm'va do seu senhor * emno [mito da mn daq
Linha aldo mais forte,
.
mantinham muitos escravos como despojoa das conquistas am vaz da na parta do sul da França. onde a ocupação roma na
183
182 DA“ WD NICHOLAS .«1 lil-'()LUÇÃO DO MUNDO MEDIEVAL

rendeiras quee-
sobrgviveu, todavía, um colonato livre, neo-romano, legalmente livre reserva do senhor. Torn a—se assim evidente que mesmo os
e as herdades.
mas unpossibilítado de abandonar as terras onde trabalhavam. , |mssuíam terras constituíam uma classe de élite, porqu
Oãpglíptícos também apresentam registos de descendentes dos Zaetzi tinham numerosos escravos e assalariados.
de Vários
germamcos não livres que os romanos tinham colocado em aldeias en; Os camponeses manti nham , frequentemente, terras
apresentam
troca de serviço militar. A maior parte das aldeias também tinha ahores e nem sempr e na mesma aldeia. Os polípticos
as terras
«prebendários», assalariados que podiam ter pequenos lotes de terra listas de bastantes_mais pessoas a viverem numa aldeia do que
nham, sem
mas n ão () suficiente para sustentarem umafamília. Com a excepção dos 431 lwcleriam ter sustentado. Muitas destas pessoas manti
mais senho res do que aquela cujo registo
escravos, que estavam vinculados aos seus senhores e não à terra e "dúvi da, outras terras de
Alta Idade
talvez também os laeti, estes eram todos homens livres de deixaren; & Hulu-eviveu; este facto pode ser documentado & partir da
avalia ções de uma única prºpri edade. O
terra, pelo 11191108 durante o período merovíngio. Média como uma correcção às
heran ças promo viam & divisã o e rea—
Os. polípticos dos séculos IX e x dão conta, assim, de uma sociedade merca do de terras era activo e as
de neses como de. aristo cratas.
Eªgráma vibrante e móvel. Sugerem que mesmo a parte central do reino Hru pam ento tanto de propriedades campo
conces sões, resta ainda o facto de que
franc? estava, apenas, a algumas gerações de distância do pastorícia já Depois de se fazerem todas estas
emen tar os seus parcos ganho s
que muda existiam grandes quantidades de terras vagas e utilizacíâs n n miori & dos agricultores tinha de compl
das su as caban as — uma fonte
para a criação de animais. Os primeiros mansos, que tinham original— m zm U cultivo de pequen as hortas em volta
eram exigidos
mente sustentado uma só família, eram enormes, mas por volta do principal de colheitas de raízes e outros vegetais, que não
vendid as & dinhei ro —— com :a
Século 1x, mencionam—se já vários mansos fraccionados. Isíto sugere que mmo renda pelos senhores, nem eram
tas, com a pesca e com
tm ha havido algum desenvolvimento nas tecnologias agrícolas (uma vez prátic a da caça, com a recolha de nozes nas flores
que uma família já não precisava de tanta terra para sobreviver) e que n criaçã o de pequenos animais e aves de capoeira.
mistura de
na reqdeírus podiam alienar & sua terra desde que, claro, obtivessem & O mercado de terras e os casam entos condu ziram a uma
carolí ngías. Algun s escrav os torna—
perfmssão do senhor. Muitos dos mansos tmnbém eram mantidos por :*Hmtutos sociais nas propriedades
e de direit os sobre elas , enqua nto
várlas famílias. Algumas delas eram, claramente, famílias que tinham l'n m—se sers pela aquisição de terras
ção de senho res
herdado ou comprado direitos no manso mas que não Viviam deles A lu nuens livres se tornav am servos para obterem & protec
mistos, entre
densidade populacional era bastante elevada nos arredores de Paris 9.110 pudm'osos. Todos os inventários mostram casamentos
século X suger em que as posições
noroeste da Gália, mas relativamente baixa nas outras zonas. ' |)l'HHl)£lS livres e não livres, e dados do
as propri edades , sobret udo em
A? abadias que compilavam os polípticos tentaram normalizar os mucinis continuaram & fundir-se. Algum
m uma prepo nderâ ncia de
s'ºrwços do manso, de modo a que cada unidade de terra e não cada minas recentemente desbravadas, tinha
socied ade de «front eira», e
[amíha, devesse os mesmos serviços. Alguns camponesªes também nmch os, tal como seria de esperar numa
am-se com home ns não livres
pagªvªm um imposto por cabeça, cuja obrigatoriedade foi um sinal de nestas zonas muitas mulheres livres casav
eram
Bel'whsmo até ao final da Idade Média. Os rendeiras deviam pagamentos que possuíam terras. Os critérios abstractas dos estatutos sociais
os seus senho res; &
pela sua terra em gêneros e em serviços laborais na reserva do senhor e menos importantes para os agricultores do que para
ou home m livre detinh a era
frequen temente, um pagamento em dinheiro ou pagamentos em géneros, quanti dade de terra que um colono, escravo
expressos em valor monetário. Os serviços laborais significavam, UHHUIICÍEÚ para a sua sobrevivência.
mente, vinham
normalmente, dois ou três dias por semana («trabalho sem anal») em quê Aa vilas tinham meirin hos ou supervisores que, geral
, pelas suas
o rendeiro tinha de se colocar à disposição do senhor, juntamente com :..luu próprios grupos dos camponeses. Estes homens deviam
do que os seus
tar fas específicas («trabalho por tarefa»), pelas quais o rendeiro era mas, menos serviços onerosos e menos pagamentos
ra algumas
reapwsável. A obrigatoriedade ao trabalho semanal, característica da uulugas. Não se conheciam escravos como meirinhos. Embo
es tinha
nmblguidade jurídica que rodeava as posses de terra dos camponeses vilaa tivessem falta de mão-de-obra, & maioria das propriedad
era essencial
em encarada como uma marca de servilismo, enquanto o trabalho pmi mulmcinliutas, nomea damen te os ferreiros, cujo trabal ho
terra que eram
tarefa em sinal de um homem livre; no entanto, muitos rendeiras faziam para o cultivo das turma. Bates homens tinham lotes de
austen-
os doia tipos de trabalho. A totalidade dos serviços laborais que eram clummaiaclu puquenus para auaten tar uma família e, como tal.
a para serem
axlmdua nos mndairoa nunca chegava, no entanto, para cultivar toda a snm-au & ai própriuu atravé s do fabric o da furrm nanta
HM
DA WD NICHOLAS
«& ILVULUÇÍ'ÃO DO MUNDO MEDIEVAL ISS

»queimadas e desbastes»: & terra era ocupada durante alguns anos .e


nlvpuis () restolho era queimado, permitindo à terra voltar ao estado sel—
w lgem. Depois de o 5010 ter ficado abandonado durante 0 tempo suficiente
|):! ra recuperar alguns dos seus nutrientes, era de novo desbravado e cul—
A DIFUSÃO DA VILA X tivado durante alguns anos. A França do sul estava familiarizada com
“ vila clássica, que era aí memos ubi quitária do que n & regi ão Loire—Reno.
* UH rendeiras eram livres; herdeiros dos colonos romanos. Embora 0
«heªlszugftgzladãres c;»nfude ; nªaado e dispendioso arado de rod as se tenha difu ndido no 11arte, a partir
m, por vezes, & her dad e com
- - -» a alde ia A [ln século VIII, forçando os camponeses ajuntar os seus recursos de modo
«v1 a»1ºe_ere—se *] terras e di]: '
_ “ atos que eram cont I d '
p a r t i r d e u m únlco centr
. . o ad.mlm' ' stra ' n puderem manter grupos de seis a oito cavalos ou bois para 0 arado, ()
' ro & os a
senhor podia incluir v“am' as herdadestlvo . Assuªn , & proprledad '
primitivo arado de telhas continuava a ser o mais comum no sul.
_. , , ma s as 11erdades Jor e de um
ao] m m conqtltmda _ q _ por . plop' ued
—' ade s , - ,] sua vez, O norte da Itália era demasiado 111011tanhoso para sustentar grandes
em Várws 10 ' d'f
raslmndiam & uma sede Atu ª ' ada n u m a dela s | n'upriedades. N o sul, desenvol veram-se algumas vilas, sobretudo depois
, ceus
. As aldel' as e] ald
erentes que
u n i d a d e s-. de povoaçõcs = 1 " (Iv os normandos terem conquistado essa área, no Séculom . O sul da Itália
& ]mmanas. Nelas & terra 0d
entre vál'íoq-. qenho ' ' '(,o' as sem
_ res, ou enta * o algu ns ou, mesm p ode 591 dlwd lda por v us i lh as costeiras eram importantes produtores de cereais, alim entan de
pmícçm. '.
TU
'I _) ' 0 8 OS l l a b '
p: ooprl' etarI .
los completam ente inde pen den 0 t
nu grandes cidades do continente. Na Alemanha, & Rhineland e & Bavá—
teq Itautes
“mm “É;;Lªcl.asican que é descrita nos inve ntár ios carolíng ri 1-1 11 norte dos Alpes, estava fortem ente dividida em herdades, mas a ser—
meu um , ínvu lgar men te centrº ' ioq era uma vidão era desconhecida n a Turíngia e muito rara na Saxónia. Nas zonas
. '
allzadaeefiment .EI L
n p v n n s em áreaqL de grande d ' nri ginari amente eslavas da Europa de leste, para as quais os germânicos
, GHS' Idade populacm' n I & rapos "rtslvel
onde os ..%enh . oreq
. eram suf1
' c1en
' temente fort ' HU (lt-:slocaram depois do século x, () servilismo iniciou—se qu ando os recém-
.
' es a e com solos
' fe' m els ,
umnm - . »es deald .
zaçn ªrª Cºllsegmrem
. . . . elaec
” ontr _olo cen trah' zad o sobr
p e oscam
(meses1 Epor
fuhegados subjugaram os eslavos nativos e foi depois, então, estendido
Rónai o de: 01 gamza
“ çao agr' 1: |q próprios colonos pelos seus pod erosos senhores, numa altura em que
). . _ _ lcola era
_ raro , excep t p ' S' e
ªnt: (: e ªlem) e nas zonas cen o n a zona entre os 11
tram da Inglaterra, depois da " Hervidão já estava a tornar—se rara nas zonas mais & ocidente.
lnçnlãlsma 3581066. N ostPaíses conquiqgâ
Baixos, que tinham grandes qui
. , . :: serva e & er 'a detida pelo e nta,; o Ir

da q u e o que aconteci a entre () L01' ampones* era me ' mm,


'
_ _ re e o Rener os agrlcu nos pro
rondas em dmhelro & em gene
' ros, em vez de º
' ltore m0 AS MULHERES, AS CRIANÇAS E A FANIÍLIA
. ser-em t b 1 5 pagava
- ' como as do sud t d ra & ho. N as te rr as
altas ou monta nhasas, tals
Alema» nha e d e grande parte da Itália
. “ elaçao
es
& popu a" Franç a , dº Sªl da
era di
aconnmm permaneceu pa storl" ' ' , A medida que os germânicos se estabeleciam, & família extensiva
, , cla ate meados d a Idade . Mspers
' C]' a em&
regiões de solos rochosos ' '
epo uco fertels tal como mrdeu alguma da sua importância para a casa familiar individual. A
B 1: e mla"' E '
(Ina
terrecamp
nos onese
.
&“? as eram
_ l'1V1*es , mas pobres
, e confi a d re““ anha, a aluna
na os as suas casas e
unidade sociale produtiva básica, ao longo de todo o período medieval,
_ . . . . , com sebes ou rodeados d a um sempre a família conjugal. O parentesco romano era cognato
ulnwnnvam ge», que e rocha s '
crland m
límil' seaamda hoje se pode enco ntra r ne ssa zona. : ()s O 'O ca po (bilateral), identificando relações tanto na linha maternal como na
* — . paga' rren daou adet eras su as pro ' agrlcultores |mternal. Os celtas e os germânicos, no início da Idade Média, tinham
_ Franç a centr '
pnedades d lrecta
A al 91 a uma área montanhosa e flor mente famílias bilaterais, embora, como acontece frequentemente com grupos
Farhat e t l d ' '
, . -Ina. em!) (na * exls ' usqe
-' —- m algumas gr S' a as eprop rledad es migmtórios, o estatuto da mãe determinasse o dos seus ilhas. Todavia, '
pngn vmn, mwmnlmn ande s qulnt O ' d '
: . nte, randa s em vez de ser ' . . l S 1011 . ' elros
na altas taxas de mortalidade de ambos os sexos e os frequentes segundos
cordi lhuira mont anha sa do Jura no sudeste N
. . - . wçnan DI nlmrm s. & casamentos tornavam as famílias instáveis. As condições eram tão
nm'lculturn- nxtan nivn da Fran S
- . - er mmp' , ' * ç" lil'l
- mE':
fl uldna que os membros do sexo masculino, que eram os conquistadores,
n e” , : .* rntic_ úvcl . Aeco nam in. avm I!-ufça
51 am,&
"sã º dº anlmnía 9 pm a & nm icultura, utili (.lmn'lnavnm & tribo. No período carolíngio, o parentesco, na maioria das
zandomm na mácula-nupcias
maiden, tinha-aa tornada ngnútico (paterno).
4: tvmuçvío DO MUNDO MEDIEVAL ”37
!86 DA WD NICHOLAS

nao ter SldO 1113631333:


A maior parte dos homens aristocráticos mantinham concubinas* «lu infância escritas por adultos, que poªden? ou
para ser_sevelros. 13 ex m—
sendo o divórcio possível. No entanto, à excepção de alguns chefes que ne.—rum que os pais romanostinham tendencm
e, ocaglon .a“113911 &, hal—qe
eram bígam os até ao século VIII, os casamentos eram monogâmicos. m m limitavam frequentemente os nascmllentos
S e;“
Embora os gTupos de parentesco fossem largamente delineados, os uhnm os seus filhos, sobretudo as rapaxjgaS- A 1851"633 ªnªtª DPU—EO
9x1vel qu 3133? o? 2911;aseveTa
casamentos eram contratos entre famílias, sobretudo depois do século VIII, " limitação de nascimentos, mas era tão 1.11Í1 mentos-
de uma ]sc1p11'ªi
qu ando as livres e mais inform ais práticas sexuais do período merovíngin rulnção ao pecado da criança e. à necessuiade a, 013 11n 'Em as;
deram lugar à legislação real carolíngía que defendia a in dissolubilidade UH germânicos não limitavam, d? form a algum
alto va_0r as em eâdo,
dos casamentos. Os irmãos tinham tendência para casar dentro da ªl'mlns os códigos de leis bárbaros atmbulíam un?
Qªedlanà cieãâca da;
mesma família ou-com famílias aliadas; a rede familiar dos descendentes nn'thura () preço de sangue aumentasse & medlda 11 'e mmm
s de mortal-1 & e:
de Arnulfo de Metz, 0 antepassado da dinastia de reis carolín gina, foi u m duvid o, natu ralm ente , às eleva da? taxa
0 lado. os paus 8113 .lmgs «Zu—a
importante elemento na elevação dessa família ao poder. O dote ( no qual nl ul " 'Em, até ao século X], em conh emda em 130610
a teflra s, aos-131198 eªu Iªn as
a família da noiva lhe oferece um presente de casamento), a herança ou nu crian ças, normalmente em idades mult
(51959305 ou aªah ces. gªlão“
o dote reverso (no qual o marido presenteia & mulher no casamento)e 0 nl nvre m criad as, sem considerar os seus
donadas. As ebcolas mona ( _
«presente da manhã» (que o marido oferecia à sua mulher na manhã nh mtas crianças eram , n a verdade, aban " nças, %ue
' com as JOVE
pena ' ' TIS cua
seguinte à consumação do casamento, como o preço da virgindade) eram purucem ter sido bastante humanas . en. es,
, lesc
os ado
' a1tes das escrituras. Com _
todos utilizados. Estes bens pertenciam à esposa que os recebia, podendo urum compal ' adas aos moc mon astl ca, 81 am
rava m com a ºnda
ser legados aos seus descendentes num casamento posterior. Isto dava ruim—x desejos sexu ais não se enq uad
às viúvas alguma segurança, embora tivessem, de u m modo geral, de mnha severos.
dividir as suas propriedades com os filhos.
Uma mulher estava sob a tutela do seu parente masculino mais pró—
ximo, fosse ele o seu pai ou algum dos seus irmãos, tal como era prática
LPNGA DISTANCIA
comum entre os rom anos, mesmo após o casamento, ou então sob a tutela ( ) COMÉRCIO E AS TROCAS DE
DE ME DIA
do seu marido, como era mais usual no norte. Uma vez que as mulheres NA EUROPA DA BAJXA IDA
podiam herdar propriedades, tanto segundo a lei romana como segundo
o costume germânico, embora existisse uma considerável diferença
tecnologig pmmltwªvªnª
entre tribos, os casamentos possibilitavam transferências significativas As alterações políticas e climáticas, &
de bens entre famílias. As mulheres tinham, de um modo geral, uma vmscimento e declínio da Pºpª—ªç㺠ser-am fªºtºs da wda qlu e criªdas
ta e procu ra de traba lho, outr os serw çosç bens em zonas: docatal fosse;
situação econômica mais prÓSpera na maioria dos costumes germânicos uii-nº
do que sob a lei romana, pois, segundo regimes de heranças partilhadas, I'lmbura no início da Idade Média () coynerrím na Eurºp ª .ªº] ª_n * Deve-
elas podiam herdar nas mesmas condições dos homens. Enquanto os negFIgenCªªl "o local
mvnns intenso do que Viria a ser depms, nao eir? de entl
uma distinguir , aindª que não de um? fefma aguda., e com Irªdo de
maridos se ausentavam para as batalhas, elas geriam as propriedades.
A sociedade aberta da antiga Gália franca permitia que algumas n vo .:ional, geralmente de bens de prlmelra rfecesadfíde, e ªmªntes da
mulheres ascendessem & posições de influência. Quatro rainhas francas Intªum distância, que era sobretuçlo de artlgºS dº. “fºi do eslónicaá dos
I'lu ropa tribal, principalmente registos de posse de Han. ash-...e comércio
do século VII tinham nascido como escravas. As mulheres das ordens
' . de ]ongf'l
mais baixas parecem ter feito algum trabalho nos campos, mas, em liniLua dus grand es senhores da soqledade, dlZGl'n—HUb poucª
1 1 cm
prim eira lugar, eram—lhes dados trabalhos de indústria, nomeada- .. :) que realmente dizem é minimlzado em função do com
mente a fiação e a preparação de alimentos e de bebidas. A fiação da lã '' - ia. —
migª 333123113
e a fabricação de tecidos de linhas, tanto para uso local como para llmãlàcx'tl'nde historiador belga Henri Piranha. (156249353
11113110 dc: pm o; n uu (Iapo!!!
pmrtnção, eram tarefas das mulheres que trabalhavam em oficinas l'r0I10]C)R'ÍEl dn daae nvol vime nto comerem] (1?
e ou luatpmfulmãa m: 1511"n.““em.
mantidas em várias propriedades; só no século XI é que a tecelagem eu qua . em] tumlmn, esteve em voga entr
tornou principalnwnte um trabalho dos hmnmm. I'ul “deitada.brancluaicln anural'aºtll'ªºl'ª flªlªºlºªmªl““= ªº") ' " & “ ! a
Bahamas pouco doa hábitos de criação clan criança!. An rmniniacalwlna curam naccmomln dmprlmónlialda Europª m'ª“ camomilª“- ' =
/
389
IS:? DA WD NICHOLAS A fswm uçâo DO MUNDO MEDIEWL

rªse prefenssem
uma continu ação da antiga Roma. A unidade comercial do Mediterrâneo As estradas eram poucas e m ás; mesmo assim, embo
ém .era nnportante. po
permaneceu inquebrantável e os artigos de luxo, nomeadamente as na rotas fluviais, o comércio por terra tamb
ipms eram as dos nos
especiarias, as tâmaras, O azeite, () papiro, os metais preciosos e os Mediterrâneo para o interior, as rotas princ
s de portagens.
Ródano e Saône, ao longo dos quais se estabeleceram
posto
escravos continuaram a circular de leste para oeste. O comércio do
terra ,dfava acesse: aqs
Mediterrâneo só foi interrompido no século VII, pelos muçulmanos e não Dv Châlons, no Saône, uma pequena Viagem por
Fuga . O comercui;
rins Sena 9 Mosa e daí para a Inglaterra e para
&
pelos germânicos. A época de Carlos Magno foi, assim, um nadir econó— na ate
front elra roma
mico à medida que 0 comércio declinava e a produção se tornava quase mntin uou activo ao longo do Reno, que tinha sido &
favor dos porto s (5.10
totalmente agrária. vvrca de 600. Declinou, depois, abruptamente, em
terra, mas ganªa lzla
O Império romano do Ocidente sempre importam mais do Leste do mar do Norte e do comércio do Sena para Ingla
ulo d a corte caroln ígl'fl.
que exportam, e as migrações germânicas acentuaram inicialmente este nnvamente alguma força no século VII], sob o estím
Os estabelecimentos come rciais d a costa do mar do Nor—te e () comerem
défice comercial. Escavações demonstraram que os produtos orientais
terra , & Frísm e. & Fiançf'a,
continuaram & entrarna Itália, entre 400 e 600, apesar de em quantidades "trav és do canal da Manc ha, entre a Ingla
reamrmaçao e a?
con Sid erave]mente pequenas.A despopulaçâo rural foi rápida, sobrem do rrvsce ram bastante duran te O século vn. Prova desta
ores de Fans», plelo re]:
nos séculos III e IV, quando as povoações das terras baixas se mudaram institu ição da feira d e Saint— Denis , nos arred
nte um permdo (it,
para os mais defensáveis topos das colinas, tendo as cidades encolhido. Franco Dagoberto, em 6534-6135. Todos os anos, duª'a
ardla , da Espa nlãa, tc3
Depois de 600, o declínio tornou-se ainda 11] ais rápido. Os planos das ruas quatr o sema nas, os come rcian tes da Lomb
rçs SEI-151311) 11 nós
das cidades medievais, que se desenvolveram em povoações romanas, I'ruvença, dalng later raedn reino ãanc o pocham trgca
rcml b1zant1no, ª t r ª i s
devem muito pouco do seu traçado aos antecessores romanos. A Ingla terra tamb ém foi incluída no núcleo comfe
do papa G1ego? I?),
No final do período romano assistiu—se ao declínio do uso da moeda, «In renov ação dos laços com Roma , durante && epocÍa
o secíalo VI], no estua rlo
embora a economia europeia nunca tenha sido «natural» e sempre a n ( Fraud e. Quentovíc foi estab elecid a no inícw d
nndo () papel/qjle &
tenha evitado. A maioria das operações de troca, no início da Idade do rio Gauche, no local da moderna Etaples, assun O
do seu abru pto de(ihn'lo.
Média, era essencialmente em géneros, com a moeda a ser utilizada para Hulnnha tinha tid 0, dura nte O século V, antes
para () comerem de
pagar a diferença entre os dois artigos de troca que se ju] gava possuírem comércio do Mosa tamb ém era vital, sobretudo
os da Europa, e a sul.
um valor diferente. Os «Estados sucessórios» germ âni cos emitiram uma pug-raves. Verdu n era O principal merca do de escrav
de Carlos Magnç,
pequena moeda de prata, mas até mesmo esta deixou de existir no (le_le desenvolveram-se vários portos fluviais. Na época
nte: sendo depms
terceiro quartel do século VI. As moedas de ouro, que eram utilizadas no :: comé rcio de escravos declinou signiíicativame
nos secglos 1x e X. Os
comércio de longa distância, continuaram a circular durante algum ruavi vado com a colonização do território eslavo,
o sécul o VII, tamb ém negomaram com os
tempo, tanto no Leste como no Oeste, e os reis bárbaros emitiram moedas merc adore s francos, durante
de ouro a partir do que tinham sido as casas da moeda romanas. tªnk-was do Leste europeu.
Nos finais do século VI, todavia, a conquista lombarda do norte da
Itália forçou os comerciantes gregos & moverem—se para Ocidente, para
u m terítório controlado pelos francos ou pelos seus clientes. Colónias de
mercadores judeus, gregos e sírios estabeleceram—se nos portos da Gália, 0 COMÉRCIO INTER-REGIONAL NO SÉCULO VIII
nom eadam ente em Marselha e na Espanha visigoda. As moedas de ouro
bizantinas seguiram este movimento até ao início do reinado de Heraclio
nto de.
0 comércio oriental reanimou-se no século vm, após um
mome
(613-29). No Ocidente também se reanimou & moeda senhorial nativa.
m as l'oklâflo TFP]
Este crescimento do comércio entre o Leste e o Oeste foi, todavia, amea— estag nação no século VII. Os bizantino? recuperara
olavªm & uca. ...|!“
. çado qu ando os bizantinos tiveram de enfrentar várias ameaças nas suas Nugrn, enqu anto os potentados islâlplcos contr
emlt mm .mnednH; &
fronteima do leste. A actividade económica deslocou-ae abruptamente Itália . um mead os do sécul o vn, os rms ]mnb ardps
tocados & dal
para norte, onde as moedas cla prata eram etmhndna. A Provença tinha nuru. O comércio dos cereais, da 5511, do. nzmte , dos
cunhªda-lda pala!
sido a zona intwmadiárin entre (: Maditerrnnuu a na Arena cmnurcinia (lu innlmcluriuu. efectuado mm na mima dofintm'un', que em
Pó e tºdºs as naus
marta. man, denota da 600. as mma ciclnclaa clacllnnmm ubmmtnmanta. lumbardm a WIDE partam bizan tinºs. percorria :) rio
! 90
DA W!) NICHOLAS A EVOLUÇÃO DO MUNDO Mfi'DHÉVAL IQ!

pontºs de tributação. Veneza, situa da em


território bizantino tinha situava originalmente no Kent, era, no século IX, o principal porto da
gurgldo de uma aldeia piscatória que cresc
em quando as pessoªis . ue Mércia. Situava-se numa fronteira política, uma característica que
fugi am dps Lombardos, se deslocaram para
as lagoas do continente, %or também parece ter incentivado 0 desenvolvimento das cidades no
volta do lpício do século VIII, ela estava & :2' “ª
tomar-se () principal portão do continente.
mar A.Clnático, Enq uant o no século
vn & maioria dos mercadores No século VIII, à medida que o comércio local se reanimava, os
profíssmnais na Itáli a tinh am sido
judeus e sírios no século vm gnvernantes francos merovíngios recomeçaram com & cunhagem da
rifas—egvoIveu—se um gTupo mercantil nati
vo. A lei de 750, do rei Aistulfo moeda de prata, sobretudo nos centros comerciais da Frísia e dos vales
d'lVldla os mercadores do seu reino em
três grupos, dia acordo com &: (Ius rica Mosa e Reno.A origem deste excedente de prata pode ter residido
mqu eza que possuíam, fazendo que 0 prim
eiro grupo fosse responsável nos contactos Íi'ísíos com os muçulmanos através da Rússia. Em 755, 0
pelas mesmas obrigações mili tare s que
os possuidores de sete ou maiq mi Pepino emitiu u m novo penny de prata, semelhante aos utilizados
man sos de terra.. Apenas no século )( surg
iria um estatuto dos ingleqe; Mªrlos omíadas, em Espanha. Carlos Magno incrementou & cunhagem &
(?naique se eguamonavam as obrigações
militares de um merc ador “Lm; nurmalizou—a por todo 0 seu reino, em unidades de doze pennies de prata
fama trêg Vlagens além—mar, às suas
próprias custas com as de (gim por um XBIÍ m, e vinte xelíns por uma libra. Durante quase cinco séculos,
rend atár mt u m possuidor de cinco lote
s de terra (cerca,de 600 acres) (: penny de prata foi praticamente a única moeda nativa em utilização,
O crescnnento comercial das regiões do
mar do Norte continuo'u uma vez que o xelim e & libra eram unidades de cálculo que não corres—
mesmo depois da reanimação do comércio
do Mediterrâneo no sééulo VIII, |mndiam & moedas reais.
Achados arqueológicos mostraram que em
tempos, uma vez, estabelecidas- O final do século: vm, () período de Carlos Magno, foi uma época de
as redes comerciais, estas não se utili zava
m apenas para bem de luxo difícil crescimento económico, apesar do comércio com o estrangeiro. 0
mas tamb ém para artig os de utili dade como, por exem
plo
as celrâmícas :]gravam ento do clima provocou a perda de várias colheitas e uma fome
As çscavações feitas em locais de aldeias
rura is mos tram ªque emb ora &. particularmente séria em 793-794. Em 794, Carlos Magno ordenou que
mmorpaxi'e das cerànicasfossem feitaslo
cahnente tamb émse im rtava na vendessem cereais dos domínios reais a um preço reduzido. Em 805,
uma qu al'ltidade considerável e que nas povo
ações éomerciaís se kªwªsa- tentou fixar os preços dos alimentos, proibiu a exportação de cereais do
vaml prajclcam ente todos os artigos de cerâmica. Até
os texte]? da «Frísia»— eram famosos. Este
mesmo já no século VII Império e ordenou que todos aqueles que possuíssem terras em benefício
termo foi utilizado na é oca, cln rei. ah'mentassem os necessitados nas suas propriedades. Embora os
para desaguar toda a área ao longo da cost
a do mar do Nortegd esdã en; ua'lbrços de Carlos Magno para fixar os preços tivessem o objectivo de
tczu'n'fos modernos, & Flandres à Saxónia.
Nos pântanos costéiroáera aliviar a aflição geral, mostram a verdadeira extensão de domínio deste
(Ilffcú pratlcar & agricultura, mas a regiã
o era conhecida: pelas suas ainda primitivo mecanismo de mercado sobre o comércio dos cereais. As
ovelhas e tecidos, já no tempo dos roma
nós. 0 comércio e a mi & ão [Í í [ículdades de comunicação e, consequentemente, de comércio, forçaram
entre a Frísia e a Inglaterra era tão inten
so que uma moeda & Sªguªcu na comunidades & tentarem ser, 0 mais possível, auto-suficientes; &
em aparentemente cunhada nos dois luga
res, eos numismática; modernos, pobreza da tecnologia agrária e as flutuações do clima significavam que
não conseguem distinguir a moeda ingl
esa da frísia. não () conseguiam. O comércio era, então, necessário em todas as épocas.
A proqura de bens, nas cortes reais era de
uma importância crítica no O facto de muitos rendeiras terem obrigações que os levavam a transferir
estabelecnn ento das redes comerciais do
início da Idade Média Dorestad produtos que não eram utilizados directamente para trocas comerciais,
no no. Lek na Noruega, tornou-se um
porto real de entra'da para (; [: qua significava que transportavam produtos entre diferentes proprie-
Império carolíngio, especializando—se no
abastecimento da corte do r ª' dades, sugere que as vilas estavam a desenvolver as suas próprias espe—
em Aach en, com mercadorias inglesas
. O comércio do rio Sena coª], cialidades & que o excedente de uma delas iria encontrar um mercado
Ingl aterr a cont inua va atra vés de Que
ntovíc, que tinha um comércio noutra. Infelizmente, desses mercados pouco mais se pode dizer do que
efer vesc
ente com I-Iamwíh, um porto localizad
enventuulmente, se desenvolveria & cidade o perto de onde o simples reconhecimento da sua existência.
de Sou tham pton . Entr e na,
finai s do sécu lo VII o iníci o do sécu lo IX, surg
iu pelo men
as um marc ado
principal am cncln reino da Ingl ater ra anxónicn
: Iarqua ná Nortúmbria
1431m!) no Wma): &) Ipswich im Ánglln
da Lanta. I,.nndraa. que ar:;
393
! 92 DA WD NICHOLAS A IzVULUÇÃO no MUNDO MEDIEl-ªAL
suecas n a Rússia. As suas
0 COMÉRCIO NOS SÉCULOS 1x E x mmé rcio de Leste.Salientámos as conquistas
ria das quais da primeira
quan tidad es de tesouros nessa região, a maio
iderável com os gregos e
meta de do século X, revelam um contacto cons
ntravam-se no Mediter—
Indicadores econômicos reflectem & crescente tu rbulêncía política do rum os muçu lman os. As frutas viquingues enco
ns do norte não se tenham
século IX. Os muçulmanos fizeram uma ofensiva no Mediterrâneo ociden— râneo, por volta de 87 0, embo ra aí os home
.
tal., capturando as Baleares, & Sardenha, & Córsega Malta Creta e fi— m-rvido das embarcações para fins militares
nalmente, & Sicília, em 902. Não conseguiram estabeílecer bªses pérlína— O século X trouxe algum- afrou xam ento das tensões. Os muçulmanos
eira e (mimos produtos da
nantes no continente, mas saquearam Roma, em 846, e ocuparam Bari inumrtavam escravos, peles, couros, mad
ndo com prata. Depois de
O principal porto do Mediterrâneo central, durante cerca de triilta anos, lhn'c sta, assim como ferra do Ocidente, paga
casa s d a moed a no Ocidente. A
Atacaram os portos do sul da França, continuando para norte atravéq do. "UU, estabeleceram-se num eros as novas
rg, perto de Goslar, na
vale do Ródano. Em meados do século IX, O Império franco tinha perciido clmcuberta das minas de prata de Rammelsbe
por gran de parte das nova s
0 seu acesso ao Mediterrâneo. Mais a norte, o declínio do poder real Alem anha , foi tamb ém responsável período de
foram , tamb ém, um
carolíngio não só deu origem & desordens, que prejudicaram () comércio vunh agen s, mas os anos de 970 a 980
, porque nessa altur a ()
local , como também diminuiu 0 mercado de artigos de luxo para as cortes gran de expansão de cunh agem na Inglaterra
e o nort e de África muçulmanos
dos prínmpes. Mesmo-antes d a morte de Carlo Magno, os dinamarqueqéq vnmércio entre o Ocidente e a Espanha
ntal, ao contrário do orienta],
saquearam & Frísia. Por volta de 834, controlavam o mar do Norte e E) mta-wa também activo. O Islão ocide
troca ndo-o s, basicamente, por
can &] da Mancha. O seu mercado de Haithabu ( Hedeby) n o Schlei utiliz ava tanto a prata como o ouro,
os. O comé rcio bizan tino, que
competia com os centros francos d e comércio com os escándinavocs (; i-Hm'nvos eslavos, captu rados pelos franc
mau com O Ocid ente, no século x.
anªo—saxões. Dorestad. atingiu o clímax & declinou, depois de 830 tenido ul ilizzwa apenas o ouro, também se reani
s manu factu rados , no Ocide nte,
os d 111amarqueses completado & sua ruína saqueando—a. Estes aí,;aqueq ( »: gregos vendi am tecidos e outros artigo
os. Os arma zéns ocidentais do
111am, enventualmente, destruírtodos os centrosde comércio sígrúíícàtivolà vm troca do ouro adquiri do aos muçulman
mais, no século XI, durante 518
& norte do Loire, se bem que na maioria das casos fosse apenas dé formf num & prata muçu lman os cresceram ainda
d eras d a gran de reani mação
tempo rária. vunq uista s militares cristãs. Nas vésp
exist ia u m centr o d e ligação
. Apesar da destruição, () impacte dos escandinavos no comércio é difí- (.lm'mómica d a Idade Média Cent ral, já
çll dge avaliar. Eles pilharam os mosteiros, mas muitos dos objectijs de wmmúá.
lgrcja de ouro e prata que roubaram acabaram por circular como di-
nhei ro. Grande parte do comércio com o Leste, no início do século IX em
conduzido pelos escandinavos. Os viquingues eram marinheiros perfêitos
& uma mesma expedição podia desenvolver—se em saque e simultanea- AS ORIGENS DA VIDA URBANA
mente, em comércio legítimo. Quentovíc e Dorestad não foraín reocupadas
depois de os dinamarqueses as terem destruído, mas o seu lugar foi
descrever estava can-
ocupado por portos fluviais no interior. A actividade das casas da moeda Gran de parte do comércio que temos vindo a
Envolvia relat ivam ente
reals CI:GSCBU durante o reinado de Carlos, o Calvo, quando os ataques Lmdo nas igrejas e nas cortes dos príncipes.
is de luxo, que lidav.am com
escandmavos estavam a atingir o seu auge. O centro de comércio dos . a excep
. as, com
poucas. pesso . têxte
ção dos
— . tal, não envo lvmm uma
" mente duran te osé
Países Baixos transitou percepuvel maté rms- prnn as nnportadas do Quente e, como
s e paracuªêxªâmêªllº'f㺠também vimos que
do Mosa, que dava acesso às capitais carolí'ngía
l ' p º º _“º "' lhrça detra balh oind ustri al no Ocidente. No entanto,
que estav amel hor situado paraocomércio com ª. zmdmáfias. axiatem vestígios que cmnpr ovama existên ciacie- mercad orias
lodnia Na
Mesmo anquan to as lmvoações estavam & 831355553? (?E(leszsic artigos
* ªlmª Guam maioria dos locais era este comércio, e não o de longa distância de
_ novos: prcxlutos em circulação.
381133333? 8: E;:Lencmva & base populaclonal nueaaá t 1a pm º º descan-
dino comégcmngtlleco ºrla exªcma mente inumrt ante, tal _ como , o ' ' .
crlamo,
. nmarqu &. : "' m no a o .alm' .
ÉHÉG MG
._
lançou. em pouco Com n axcepçno, talvez., de Roma, as «cidades» do Ocidente centro:
utilizada pela mm'c áclora a %CÍÚ Glltaili "EÃZH antarlm'na nº século amaram verdadeiros «núcleos pvó—urbanonn.
- . ºlhºu-BG ummrtuntu no
A | Milhª!" dn Maul" “MWM '!
. 5
. lº
(W DAVID N!C H ()LAS A EVOLUÇÃO DO MUNDO MEDIEVAL

ita». Isto su gere: q


de comércio não diferenciados legalmente das áreas circundantes. Mui— preços e as medidas estavam de «acordo com & Éolhe
ados agnco las, embora & malm ia
tos eram mike, povoações com apenas uma rua ao longo de uma estrada nem todas as dioceses possuíam merc
mas tamb ém demonstra que ()
ou curso de água,.ouportus, que se situavam em rios. Alguns wike eportus delas tivessem sido centros romanos,
e que () rel ref:.e ava & exploração
desenvolveram—se como subúrbios no. exterior de fortiãcações, tais como umnércío estava em franca expansão
tor quem ava— se de que as
biSpadesou mosteiros. Outros, como Dorestad e Qu entovic, eram abertos ilícita do mesmo. Nos anos de 830, um escri
a desce r o Reno , enquanto os
e sem fortificações. O núcleo pré-urbano tinha alguma indústria, mas a lmrcas carregadas de cereais estavam
de fem? . “d d 1
maior parte dos produtos eram. manufacturados nas propriedades ngric ultore s ao longo das marg ens morriam
hecwe m .como ç] & .es,
rurais. A maioria das «cidades», até ao século Xl, tinha uma função Os primeiros locais na Grã-Bretanha, recon
o comé rcm Éontm ental .
largamente distributiva. Aprópria natureza dos negócios dos mercadores Hitua vam- se na costa e estavam orientados para mas
e, ant-Le s dt? secuo vn,
significava que eles tinham de Viajar com bastante frequência; mas as N nnhum deles parece ter sido realmente grand
Angha de Leste, do
populações residentesdesenvolveram actividades no sentido de responder " crescimento foi rápido daí em diante. Os reis da
porto de efltrada, da
às necessidades dos mercadores quando estes estavam na sua cidade, mª,-culo VII, poderão ter—se servido de Ipswich como
_stad, atrav es do can &]
desenvolvendo também mercados para os artigos importados que eles nmsma forma que os carolíngios utilizavam Dora-
no Wess ex. NL? Stelu
traziam. dn Mancha. A maior cidade saxónica era Haa lh,
numa çstru tm & ú
Os primeiros germânicos não eram habitantes de cidades. Embora se Huge, Hamwih ocupava uma área de 30 hectares,
ªares ac? no Itche n. 113
estabelecesse-m em algumas cidades romanas, & maioria das Givi-iates da grelh a, com ruas tanto paralelas como perpendlcu te
s Balxo s e do um
Gália estiveram desprovidas de habitantes laicos, durante algum tempo, merc adori as eram importadas da França, dos False do
, nome adam ente
após terem caído nas mãos dos recém—chegados. Os planos irregulares da Alemanha. Hamwih tamb ém tinha indúsfzrías &
lra e trabalhos 'em (.)ss-o
e sinuosos da maior parte, das cidades medievais, que-foram construídas Forro, bronz e, chum bo, prata , cerâm ica, made
s acuna I'm ng Itchu n,
em locais romanos, divergem d e tal forma dos planos estruturados dos marf im. Hamw ih e Winchester, 18 quilómetro
() rel, o bfspo & o;
romanos que sugerem um a completa separação de organizações, excepto cumplemtentavam—se; Winchester era & cwzta s, onde
o de comerem q.ue
em relação aos edifícios públicos, nom eadam ente os que estavam ligados nristn crata s ficav am, enquanto Hamwih era 0 centr
1110 merc ªdo costelrn
aos bispados. O termo ci vitas sofreu uma alteração significativa durante Hurvia () mercado aristocrático. Tal como acontecia
ibmd o famlm ente gos
o início da Idade Média. Enquanto para os romanos designava u m a do continente, Hamw ih não era fortificada, sucup
por South ampto n,
subdivisão administrativa de uma província, na Baixa Idade Média n taques. No séculox, as suasfunções foral? assxílmldas ]
. 1
passou a significar apenas a área de uma antiga cidade romana, dentro que se situava mais para oeste e para o mtfempr. ,
em comé rcm IGC?
dos limites das muralhas, onde o bispo exercia o controlo secular. As Das primeiras povoações inglesas espec1ahzadgs
franc o e n a Itália ,
povoações que cresceram até dar origem acidades não eram normalmente ainda se sabe menos do que das do continente. No 1191110
não estav am assoc iadas & blspa dos, tanto as (111.9
chamadas civitates, a não ser que fossem sedes de bispados. nas povoações que
desenvolveram mms
No entanto, a História dos Francos, de Gregório de Tours, sugere que tinham antecedentes romanos como as que se
de uína fortrficação ou
os bispados recuperaram rapidamente no século VI. Os ricos e eruditos tarde , a população reunia—se, inicialmente, pertq
de onde recebia
bispos constituíam O principal mercado para os produtos de luxo do de u m a abadia . Tendia, então, & espalhar—se na dlrecçag
mdad e de I-Iuy, no
Leste, mas as civitates também precisavam de bensde consumo utilitários. na seus mantimentos de comida. Um bom exemplo é a
dt? (1136, mesmo 11gia
Tours tinha, pelo menos, uma população dependente dos mercadores de luate dos Países Baixos. Huy também ilustra o fact?
prmc1pals art.:érmft ( 0
cereais para alimentos, e o mecanismo de mercado era suficientemente cidades perto dos grandes rios, que eram as
volverem prlmo h () no
sofisticado para permitir que os mercadores, durante a fome de 585, comé rcio de longa distância, as povoações se desen
das que cond uçhp n [:O
amealhassem e especulassem. Uma vez que as igrejas e abadias recebiam longo dos pequenos cursos de água ou darei; estra
bana ou em " ª º “ ?
pagamentos em géneros das suas propriedades que eram substancial- interior. A área nos rios maiores permanecm subur
tam (ll-_) ritmo a
mente mais vastas do que seria necessário para alimentar o clero e os apen as como distri to de armazenamento, até ao aumen dancan-
até as culmlnn
monges, () excedente permitia que os mercados se deaenvolveasem em clmaenvnlvimanto noa Héculoa X! e XII, e sobretudo
ea para Uma lml'mitir vxlml'mr
povoaçõea controladas pelas igrejas. Em 744. Pepino ordenou que os volvermn lnclúatl'inn auncientmnante grand
rbanos tinham-.
bispos se aaaagumaaam de que cada diocasa tinha um marcado a que os pmduton mmu fnctu rmlm . A maiºria dos núclans pré-u
197
" L
" )”;VA
A EVOLUÇÃO Do MUN!)0 Mia!
! 96 DA VH) NICHOLAS
'
am atac - .
ado- , SObl.etli
.
ld0í as 5531nª 10
'
tmh
v início do século x. Os maglares nea-
assim, origem em mercados agrícolas e em centros de distribuição, entre expansão agricola, prªnmpa men
as áreas que tinham excedentesg faltas de alimentos, de.outras matérias rura is e não tanto as cidades. A ou 35511 311. que , 6.111 .501“ a
e dos bálticos,001 neç
primas como 0 cou-ro, ou de trabalho. nurdeste à-cu sta dos eslavos con . ce 1311 1 , SIS - d º-
* ' .gum ' . Os ' 1918
ª "
O regresso d e condições mais estáveis, no século X, juntamente com dos do secu', lo X, a ame.aça se extm tes, soª retª ua
.
ades111315 11111 301. tan
. . men te , alv ará s de mercad_os as eld
lica
o influxo de metais preciosos do Oriente, “alimentou () comércio e a
s, colo cand o mer cad me? e mercados sdo % ªrm
hª: que tinham bispado (tal
concentração de populações não agrícolas em centros fortificados. As ações lmpemaâs íile mªçã-JP_ .a
cidades italianas de Pisa e Génova crescer-am comercialmente com os protecção especial. Algumas fund nga l s a n c 1 , Tem _
- 0 obje ' o d"e mcentw
' ' ctlv , ' al . * o_ com A e1c10 . & o
muçulmanos, mesmo quando estes começaram a expulsar os seus cam : com
' adas par a 0 Cºm gás de
111g1es, e B1emen
como Tiel, na Waal, par a () comerem
habitantes das ilhas costeiras. Com a excepção do caso peculiar da Itália, -se cas as da moeda quandº—as 1111521113!iª
vªca ndin avo . Estabeleceram niâ
a maior parte das cidades do continente desenvolveram—se em- locais que zir prata.Embora as regioes tém «mâ
tinham, pelo menos, uma ruína de uma muralha ou de um edifício pú— Ram mel sber g começaram aprodu tlª, ad' tª ] âne o
ércio para o 111ar do Nor
do Império orientassem 0 seu com *.* ter
. ,
blico rum ano. Na Ing]aterra, no entanto, 0 desenvolvimento das cidades com & Itah ' ' a» e com o e 1
cen tral 9 0116" 111381 cam era' ava .
20111 1256 5;
ocorreu precocemente e sob iniciativa real, uma vez que as povoações to dos mon alcals (335% cªs,? ??
civis sedeslocaram para as.fortalezas estabelecidas por Alfredo, () Grande, Hnbretudu depois de o envolvlmen ” o ( . '— , el .mm _
' ' " 11np
. a coroação " er1a' _ 1do Ie] *, ' Ota
e seus sucessores.Embora a intel]ção dos reis em fundar as cídad es fosse., ' do, com
:] lava cag a É? : aº
as do seculo x, du IgE—148.8
g O com érci o ger man o, nos fin “Jem
húcíahnente, a d e providenciar fortalezas defensáveis, os reis do século )( o? do prínc1pfa Vie-ldnmr,b fª]
também tentaram centralizar aí as actividades comerciais, exigindo que para o sul e leste. A conversã nt1r/1a fios u gta? “teªtro
conqmsta blza
Cris tian ism o orienta], em 988, e & m
as grandes transacções fossem autorizadas perante um corregedor real s barren'as do comermlo tem es 1ªdia
102 5 removeu as últimas grande a ,
nos 1) Ora . l.
dos portos.
' ' os muç'u m
' opla . ,.OS.. produt
ntm
" Oel . te e Consta
' ,' den secu lo X. ..
N ão existe nada semelhante no continente, em tão grande escala, a porvelta do 598.1 do
vnc ontr ar-s e novamente na Germam do ónlmm a,
para as fundações de cidades por um príncipe como se verificou sob os reis
' de de Mag
' ' & mda (1 eb algo __ frontelra com & .Sax
* , na
Otã o I vpreferia mer ca Mªn “ 08
anglo-saxónícus. As ruínas romanas, muit—as d as quais bastante grandes, e construmido um novo
estabelecendo aí um arcebispado 10905
que tiveram um papel tão importante no início da urbanização do contí— érci o. Os rias ge1'n1anos,tqpe e'ecc
nente, eram mais raras n a Grã—Bretanha.Tanto aí como no continente, (>:-'t jude us adm inis trar em () com msp acu suó
nte fornecnnento dela me
a história orgânica contínua da cidade tem o seu início no século x. Os primeiros beneficiários do cresce ' . 0 IX , os
. _]U . ' “&
urle ' ntm' s começaram a me ' ent'war , no- fina.l do secu
Os Jud e
escandinavos rapidamente se adaptaram à vida nas cidades. Iorque, no nas suas c1d ades eplscopals.
norte da. Inglaterra, tinha uma população multinacional & até mesmo Meditemjâneo & estabelecerem—se ta do ano 100 0, exm -
França e, por vol . . “_
rap idam ente se espalharam pela . . te da E
uma colónia fn'sia no tempo de Carlos Magno. Durante o século x, os di— or parte das Cidades do nor
tiam comunidades judaicas na men a a

s rehglosas e económlcas uma s com


:

nam arqueses restauraram & muralha romana de Iorque em três lados ,..
I ||

e aumentaram—na, construindo um palácio real na cidade central. Era, ropa mantendo estreitas relaçoe
3

provavelmente, o maior porto do mundo viquingue. A maioria das out ras .


cidades que se desenvolveram, entre 950 e 1050, eram orgânicas &
graduais enão fundações planeadas, respondendo a condições económicas
em constante mutação. Em Inglaterra, não eram normalmente fortifi—
cadas e não revelam um grande planeamento das ruas, ao contrário das
povoações do século IX e início do século X. Por volta do ano 1000, a maioria
das cidades anglo-saxónicas, com antecedentes romanos no mesmo LEITURAS
local, emm maiores do que a povoação romana tinha sido. No continente, 8UGESTÓES PARA OUTRAS
onde os traços romanos eram maiores do que em Inglaterra, só a partir
do século XII é que o espaço dentro das velhas muralhas ficou cheio. De velopmcnt ofMadiaual Europª.
naceaaitrmdo d a construção de u m a nova muralha. am n. RDbGl'l'a-I'ºlºl'll'i. Tha Economic
A Alumnnhn foi & pri meira área a recuperar dou ataques do inóculo IX Londres: Thnman & Hudson. 1971.
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