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APOSTILA

“ COMO MONTAR UMA DESTILARIA


E PRODUZIR CACHAÇA "

TENHA SEU PRÓPRIO NEGÓCIO !


Introdução

Pinga, branquinha, aguardente, caninha... com tecnologia

Aguardente de qualidade é sinônimo de tradição. Ainda hoje a


produção da cachaça artesanal se firma nos mesmos passos
que guiaram os pequenos fazendeiros a melhorar a qualidade do
produto na primeira metade deste século. O alambique de cobre,
as técnicas de envelhecimento na madeira, o uso do fubá para a
fermentação e a seleção da cachaça considerada nobre durante a destilação são
algumas tradições às quais os produtores fazem questão de manter-se fiéis. Mas
a crescente demanda interna e externa exigiu que o setor se profissionalizasse e o
uso de novas tecnologias tornou-se imprescindível. O aprimoramento da produção
e comercialização da cachaça, antes feita em pequena escala, nos fundos de
quintal, é hoje uma necessidade na corrida pela conquista do mercado,
principalmente o externo.

Os produtores estão de olho nas exportações e, para isso, têm se organizado em


associações e cooperativas. Criada em 1988, a Associação dos Produtores de
Aguardente de Qualidade (Ampaq) foi pioneira, estabelecendo normas de
fabricação e criando um selo de qualidade, o primeiro para bebidas alcoólicas do
País. Hoje, 17 diferentes organizações de produtores em Minas Gerais tentam dar
conta da demanda maior que a oferta. No Estado, são produzidos cerca de 130
milhões de litros de aguardente por ano, e o consumo é de 180 milhões.
A demanda reprimida faz da agroindústria da cachaça um dos
investimentos com maior potencial de desenvolvimento e
rentabilidade atuais.

O mercado produtor de cachaça privilegia a qualidade e o sabor,


justificando a crescente produção artesanal em detrimento da Ao contrário
industrial. Apesar do processo ser mais trabalhoso e demorado, da industrial,
garante a tradição da melhor cachaça do País e, conseqüentemente, a cachaça

do mundo. artesanal
utiliza

O processo de produção da cachaça foi bastante aprimorado desde apenas o

a descoberta do vinho da cana, conhecido como "garapa azeda", caldo da

logo após a chegada da cana-de-açúcar ao Brasil, no século XVII. cana-de-


Os escravos foram os primeiros a tomar a bebida que restava nos açúcar como
tachos de rapadura, antes apenas fermentada. Foram também eles matéria-
que começaram a destilar a mistura, então chamada cagaça. prima.

Após mais de 300 anos de história no Brasil, a cachaça chega ao século XXI com
cinco etapas básicas de produção: a colheita e moagem da cana-de-açúcar, a
fermentação, a destilação e o envelhecimento. Cada produtor garante ter seu
segredo, seu toque, que faz da sua bebida especial. Podem ser o tempo e os
ingredientes da fermentação, o tipo de cana, a época da colheita ou a madeira dos
tonéis de envelhecimento. O que importa é manter a tradição de receitas
centenárias. A destilaria de cachaça artesanal é popularmente chamada de
alambique, que é, na verdade, a estrutura de cobre onde é feita a destilação.

Existem padrões de composição básicos, determinados pelo Ministério da


Agricultura para a comercialização do produto. No entanto, estima-se que apenas
10% das cerca de oito mil destilarias mineiras sejam cadastradas, o que dificulta a
fiscalização.
A padronização da qualidade tem sido outro problema para se profissionalizar o
setor. Cada safra é única e até dentro de uma mesma safra são freqüentes as
variações de sabor e/ou composição.

Formais ou informais, os produtores estão buscando na pesquisa científica


soluções que os tornem aptos a competir no mercado, sem abrir mão dos famosos
segredos que fazem de cada cachaça uma bebida única. No Instituto de Ciências
Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais – ICB/UFMG –, o
microbiologista Carlos Rosa busca as melhores raças do Saccharomyces
cerevisiae, o microorganismo que domina o processo de fermentação, também
chamado de levedo. No Sul de Minas, na Universidade Federal de Lavras – UFLA
–, a pesquisadora Maria das Graças Cardoso, do departamento de Química,
coordena o projeto multidisciplinar, envolvendo seis departamentos da instituição,
que propõe a comparação e a avaliação da qualidade da cachaça artesanal, por
meio de análises físico-químicas e cromatográficas. Os dois projetos são apoiados
pela FAPEMIG

História da cachaça

A versão mais aceita da origem da Cachaça é


que ela teria sido descoberta por acaso, como
subproduto da produção brasileira de açúcar
mascavo e rapadura, no início do Século XVI.
Durante o processo, o caldo de cana era fervido
nos tachos, para ser limpo e concentrado em
uma massa espessa, sendo retirada a espuma
ou borra sobrenadante, através de grandes
espumadeiras ou conchas perfuradas.
Essa borra, acumulada em cochos de madeira, fermentava, transformando-se em
uma "garapa azeda" ou vinho de cana, que era servida como complemento da
alimentação dos animais e até dos escravos.
A essa espuma dava-se o nome de "cagaça"; daí se derivou, possivelmente, a
palavra "cachaça". Outra versão para origem do nome é de que essa bebida era
utilizada também para amolecer a carne de porco, chamado então de "cachaço".
Supõe-se que a destilação desta "garapa azeda", em alambiques de barro, deu
origem a nossa Cachaça.

Há dúvidas quanto ao surgimento dos primeiros engenhos no Brasil, se em


Olinda-PE ou em S.Vicente-SP, mas foi com certeza nas Capitanias Hereditárias
de Pernambuco e de S.Vicente, as duas que deram certo, que se iniciou e se
desenvolveu a produção de açúcar e da Cachaça no Brasil, depois se espalhando
a cultura da cana e a construção de engenhos em outras capitanias, como a da
Bahia, de Ilhéus, da Paraíba do Sul (Rio de Janeiro) e, posteriormente, em Minas
Gerais, no século XVII com a corrida do ouro.

Segundo Varnhagem, F.A. (História Gral do Brasil - 3ª edição, vol. 1, pág. 124),
Itamaracá, depois incorporada a Pernambuco, teria sido o primeiro local onde
seria instalado um engenho primitivo e que exportaria açúcar para Lisboa, antes
da implantação das capitanias hereditárias.

Os primeiros escravos chegados ao Brasil aderiram à bebida, que lhes era servida
pelos Senhores de Engenho, para que agüentassem as duras jornadas de
trabalho, como também para alegrar as suas festas e seus momentos de lazer.

Com o passar do tempo, as técnicas de produção foram aperfeiçoadas, passando


a Cachaça a ser destilada em alambiques de cobre e a ser chamada de
Aguardente de Cana; ganhou fama e passou a freqüentar tanto a Senzala como a
Casa Grande e a ser apreciada também por visitantes ilustres e autoridades. Era
então consumida em banquetes e festas populares e começou a ganhar fama na
Europa e na Ásia, sendo até usada como uma das principais moedas no
pagamento do tráfego dos escravos para o Brasil, onde a cultura canavieira exigia
cada vez mais mão-de-obra. A tal ponto que a Capitania de Pernambuco passou a
ser o maior produtor de açúcar do mundo e as altas cotações do açúcar no
mercado internacional, motivou a invasão holandesa, através da Companhia das
Índias Ocidentais, em 1630. A ocupação holandesa em Pernambuco intensificou a
produção de Cachaça e o seu uso como moeda na aquisição dos escravos
africanos.

A Coroa Portuguesa, que não via com bons olhos a popularização da Cachaça,
devido à concorrência com a "bagaceira" e seus próprios vinhos, proibiu várias
vezes a sua produção, a comercialização e até o seu consumo no Brasil, criando
diversas taxas severas sobre o destilado. E assim se fez, em 1756, com o
subsídio voluntário para reconstruir Lisboa, abalada por um terremoto, e em 1773
uma nova taxação, desta vez para sustentar os professores régios, quando foi
instituído o chamado subsídio literário.

As investidas da Metrópole contra a Cachaça, tornou-se um símbolo de resistência


à dominação portuguesa para os revoltosos pernambucanos e inconfidentes
mineiros e, até a independência, proclamada por D. Pedro I, brindar com a
Cachaça significava lutar contra a opressão colonial.

Não foi por acaso que a Cachaça foi eleita pelo Presidente Fernando Henrique
Cardoso como a bebida oficial para brindar nas Comemorações dos 500 anos do
Descobrimento do Brasil. O Decreto Nº 4062, assinado pelo Presidente da
República em 21 de dezembro de 2001, define as expressões "cachaça", "Brasil"
e "cachaça do Brasil", como indicações geográficas, sendo o seu uso restrito aos
produtores estabelecidos no País. Atualmente várias marcas de Cachaça de alta
qualidade, em S.Paulo, Minas e no Nordeste, figuram nos mercados nacional e
internacional e estão presentes nos melhores restaurantes e adegas residenciais
pelo Brasil e pelo mundo.

Em variadas regiões do Brasil ela é chamada carinhosamente de:


abrideira ela mamãe sacode
aduo engasga gato martelada
água benta esquenta guela mata-bicho
arrebenta peito esquenta por dentro morrão
arranca toco fecha-corpo morretiana
azulzinha gengibrina orontaje
birita giriba paratí
branca gororoba perigosa
caiana guampa pura
cana januária raspa guela
canha imaculada samba
cangibrina lapringa santinha
catuta limpa-goela sinhaninha
cachiri limpa suor de alambique
cotreia limpinha sucupara
cumbe lisa tapiá
cura-tudo maçangana teimosa
danada malunga tira-teima
dengosa malvada uca
desmancha samba mamãe de luanda veneno
Processo / Tecnologia
A matéria-prima para a fabricação da cachaça
é a cana-de-açúcar, que deve ser de boa
qualidade, colhida crua e com menos de 48
horas de cortada. Os principais fatores de
qualidade de uma cana-de-açúcar são:
variedade, meio ambiente, pragas e doenças,
planejamento agrícola, este envolvendo as
operações de maturação, queima, colheita,
carregamento e transporte.

As usinas de açúcar e as destilarias autônomas de álcool utilizam técnicas


agrícolas modernas com variedades de cana selecionadas para a produção de
açúcar, não havendo ainda no Brasil variedades selecionadas para a produção de
álcool e de cachaça. Os pequenos e médios plantadores de cana no estado ainda
empregam métodos de cultivos tradicionais e variedades de cana
desaconselháveis, o que prejudicam a produtividade agrícola e a eficiência
industrial, assim como a qualidade da cachaça.

A cana crua chegada à destilaria deve ser pesada e, se possível analisada para
determinação do seu teor de açúcar e de fibra. A seguir, a cana é descarregada
na Casa de Cana ou diretamente na mesa alimentadora, onde deve ser lavada
para separar a areia e matérias estranhas que acompanham a mesma. Daí, a
cana descarregada em uma esteira transportadora, passa através de uma
máquina tipo forrageira, nas pequenas unidades ou de um ou dois jogos de facas
rotativas, onde é picada ou desfibrada, preparando-se para a moagem. A cana
cortada ou desfibrada alimenta as moendas, que são constituídas de dois a quatro
ternos, responsáveis pela operação de extração do caldo ou moagem.

O caldo de cana extraído pelas moendas, passa por uma tela metálica ou peneira,
para separar o bagacilho que retorna às moendas, enquanto que o bagaço é
encaminhado para a queima nas caldeiras.

O caldo peneirado, passa por um decantador de chicanas, onde é diluído ao Brix


conveniente e daí encaminhado diretamente para as dornas de fermentação, onde
o pH do mosto é corrigido com ácido sulfúrico ou fosfórico e recebe os nutrientes
necessários a nutrição da levedura ou fermento, preparado nas cubas ou pré-
fermentadores.

O processo de fermentação pode ser por batelada sem centrifugação, com cortes
ou decantação do mosto, adotado nas pequenas e médias destilarias de cachaça;
ou com centrifugação para recuperação do fermento, nas médias destilarias. Os
processos semicontínuos e contínuos de fermentação, são utilizados apenas nas
grandes destilarias de álcool. O mosto fermentado ou vinho, recolhido na dorna
volante, é recalcado diretamente para a coluna de destilação ou para o tanque de
vinho que alimenta a mesma.

A operação de destilação dos vinhos para a obtenção da cachaça, se processa


através de alambiques de cobre,
de operação descontínuas ou por batelada, usados nas pequenas e médias
destilarias de aguardente; ou através de colunas de destilação contínua nas
destilarias de porte médio e grande, para produção de aguardente ou álcool.

A cachaça recém-destilada ou crua pode ser comercializada como tal ou


envelhecida em barris de madeira para melhorar sua qualidade, como as demais
bebidas destiladas.
Tonéis de envelhecimento da cachaça Gota de Minas

A seleção do levedo

Uma boa cachaça é definida no processo de fermentação, pois é nele que são
formados todos os compostos. De nada adianta o cuidado nas outras etapas da
produção, se houver descuido durante a fermentação. Os produtores costumam
adicionar fubá de milho, farelo de soja, querela de arroz, entre outros, ao caldo de
cana na preparação de receitas próprias do fermento iniciador, também chamado
de pé-de-cuba. Segundo o pesquisador Carlos Rosa, a maioria dos produtores
acredita que o segredo está na mistura, que fermenta de cinco a 20 dias. Mas, na
realidade, pouco importa o que vai ser adicionado ao caldo de cana, pelo menos
em relação ao desenvolvimento dos microorganismos presentes no ambiente. "Os
grãos não são fonte de nutrientes para o levedo, possivelmente, apenas servem
de suporte para a sua proliferação e ajudam na decantação", explica Carlos Rosa.
Se o processo foi conduzido com higiene e o tempo de fermentação foi respeitado,
o sucesso nessa etapa é certo.
Ao final do período de preparação do pé-de-cuba, ocorre o
predomínio da levedura Saccharomyces cerevisiae. Por ser um
fungo altamente adaptado ao álcool, o S. cerevisiae quase
sempre domina a fermentação de bebidas alcoólicas.
Dorna de
Entretanto, muitas linhagens diferentes dessa mesma levedura
fermentação
podem conduzir o processo. Isso significa que a cachaça
apresenta variações de qualidade ao longo da safra, que, em Minas, vai de maio a
novembro. Sem ter como avaliar, os produtores costumam misturar toda a
cachaça produzida ao longo de cada safra, correndo o risco de misturar uma
excelente pinga com uma de pior qualidade. O resultado final é uma cachaça
mediana.

Com o objetivo de tentar minimizar as variações de qualidade ao longo de uma


mesma safra e entre safras diferentes, o Prof. Carlos Rosa desenvolve pesquisas
sobre leveduras para fermentação da cachaça. O projeto "Caracterização
molecular da levedura Saccharomyces cerevisiae, predominante na produção
artesanal de aguardente de cana-de-açúcar em regiões produtoras do Estado de
Minas Gerais", financiado pela FAPEMIG, está testando entre 15 e 20 diferentes
raças de S. cerevisiae. A proposta é selecionar cinco linhagens para a preparação
do fermento iniciador, respeitando as características da região onde será
produzida a cachaça.

O ciclo fermentativo, após a adição do fermento ao caldo de cana, dura em média


24 horas e, normalmente, o mesmo fermento é utilizado durante toda a safra. O
pesquisador explica que as linhagens selecionadas têm conseguido dominar a
fermentação por um período que varia de 20 a 30 dias, sendo então substituídas
pelas leveduras selvagens presentes na destilaria. "Isto significa que, utilizando
raças selecionadas de S.cerevisiae e trocando periodicamente o fermento,
podemos manter o mesmo padrão de qualidade ao longo da safra e entre safras
diferentes", esclarece o Prof. Carlos Rosa.

NOÇÕES IMPORTANTES

Para uma produção de 300 litros de cachaça/dia necessita-se:


- Canavial com 7,5 hectares;
- 6 hectares para a produção da safra;
- 1,5 hectares para o replantio;
A produção anual se torna de 45,000 litros. E a safra deve durar cerca de 150
dias.
O valor da tonelada de cana não é caro e a quantidade produzida de cachaça no
final é grande, gerando um lucro expressivo.
Para saber se a cana esta pronta para ser colhida e utilizada na produção da
cachaça utiliza-se um SACARÍMETRO DE BRIX, que mede a concentração de
açúcar na baga. Assim, retira-se uma amostra da cana, moe-se ela e verifica-se o
Grau de Brix. Se este estiver entre 14 e 16, a cana encontra-se no PIU (PERIODO
UTIL DE INDUSTRIALIZAÇÃO), onde deve ser colhida. Um Brix abaixo de 14
indica que a cana ainda não esta madura e um Brix maior que 16 indica que a
cana passou do ponto.

Durante a colheita a cana não deve ser queimada, pois a queima estraga o
bouquet (sabor) da cachaça. Deve ser cortada bem em baixo (no talo), limpando-
se a palha e despontando-a (tirando a ponta) pois esta parte possui pouco teor de
açúcar. Depois de colhida a cana deve ser moída no prazo maximo de 36 horas,
sobre a pena de perder os açucares pelo processo de inversão.

Uma tonelada de cana rende de 500-600 litros de garapa.


Após ser moída, o caldo que é extraído da cana é chamado de MOSTO. Este
deve ser filtrado e deixado em repouso por cerca de 10 minutos. Deve-se medir o
Brix do Mosto. Se este apresentar Brix maior que 16, o mosto deve ser diluído
com água. Ex. Suponhamos que temos 400 litros de cachaça a 20 de Brix e o teor
desejado é de 16 de Brix. Faremos então a seguinte conta:

400 (L) X 20 (BRIX) / 16 (BRIX) = 500 LITROS. Temos então que 500 litros menos
400 (litros já existentes) é igual a 100L de água que deverão ser adicionados ao
mosto para se chegar ao Brix ideal.

O mosto deve ser fermentado por 3 a 4 dias com um microorganismo especifico, o


S.cerevisiae. O mosto fermentado passa a se chamar VINHO. Para a fermentação
utilizamos a seguinte relação: 1 parte de fermento para 4 partes de mosto. Por
exemplo, se temos um recipiente (cuba, dorna) com 20 litros no total, utilizaremos
16 litros de mosto para 4 litros de fermento.

Durante a fermentação deve-se estar atento ao odor que a dorna de fermentação


emana, pois qualquer indicio de um cheiro azedo, de vinagre, pode ser um indicio
de contaminação (que pode vir pelo próprio levedo, por mosquitos etc...) o que
leva o produtor a desprezar a produção e recomeçar com outro lote, pois o lote
contaminado não pode ser tratado, como no caso da produção de álcool
combustível, que nestes casos é tratado com ácido sulfúrico ou mesmo
antibióticos, sob a pena de estragar completamente o bouquet e inviabilizar a
degustação. Além do mais, o uso de acido sulfúrico seria um veneno a quem
tomar a cachaça.

O vinho da dorna, quando adquire uma graduação de 7 a 10 ºGL (medidos em um


alcoômetro de Gay-Lussac, deve ir para o destilador. Para sabermos quanta
cachaça será produzida, utilizamos a seguinte conta: o valor de brix do mosto
menos 2. Por exemplo, se colocamos para fermentar um mosto com 14 de Brix,
temos que (14-2=12) conseguiremos 12 litros de cachaça para cada 100 litros de
vinho. Se tivermos 300 litros de vinho conseguiremos no total, (300l x 12 / 100=)
32 litros de cachaça.

Do liquido resultante do destilador deve-se separar, durante a destilação: (dados


em relação à produção de 32 litros descrita acima)

- Os primeiros 10%= correspondem aos primeiros 3,2 litros destilados e que


devem ser desprezados, pois são ruins;
- Os 80% do meio= correspondem aos próximos 25,6 litros destilados e que
devem ser aproveitados, pois são a verdadeira cachaça, a de qualidade;
- E os 10% finais= correspondem aos últimos 3,2 litros destilados e que
devem ser desprezados, pois são ruins;

Os 25,6 litros obtidos devem ser filtrados (com filtro de carvão) antes de ser
embalada (pinga branca) ou ir para o envelhecimento em tonéis.

O produto final deve apresentar valor alcoólico de 38 a 54 ºGL;


O envelhecimento deve ser feito por no mínimo 1 ano.
Análise/ Qualidade

Quando se destila um vinho ou mosto


fermentado para a obtenção de aguardente, por
mais regular que tenha sido a fermentação do
mosto e por mais perfeita que seja a operação de
destilação, o produto obtido nunca apresenta um
sabor agradável, fino, suave ou "redondo".

Pelo envelhecimento natural em barris de carvalho, a cachaça, em conseqüência


das múltiplas e complexas reações físico-químicas que se processam entre os
diversos componentes, formados na fermentação, em presença do oxigênio do ar,
que penetra através dos poros da madeira dos barris de carvalho, juntamente com
os extratos naturais da madeira dos barris, principalmente o tanino, as suas
qualidades organolépticas melhoram significativamente: adquirem um melhor
aroma, cor de ouro velho, sabor fino e aveludado.

Sabe-se que pelo envelhecimento há profunda alteração no grau alcoólico e no


volume originais do produto, ao passo que pela influência dos anos, porções
mínimas de produtos secundários se formam, os quais somados aos ésteres
principais, também originados durante a conservação, dão a um conjunto de
qualidades nobres, a que se dá o nome sugestivo de "gosto redondo" e "sabor
surpreendente".

Os padrões de identidade e qualidade da cachaça são aqueles definidos pelo


Decreto Federal Nº 2.314 de 04/09/97, artigo 91 - Ministério da Agricultura e do
Abastecimento, cujos índices são discriminados a seguir:

Padrão de identidade Teor alcoólico, em volume, a 20°C:


Padrão de identidade Teor alcoólico, em volume, a 20°C:
38% a 54%

Padrões de qualidade (valores máximos)em mg/100ml de álcool a 100%

acidez volátil em ácido acético 150

ésteres em acetato de etila 200

aldeídos em aldeído acético 30

furfural 5

álcoois superiores 300

metanol 15

cobre 5

soma dos componentes secundários


650
min. 200/max.

Legislação

O Decreto Nº 2.314, de 4 de setembro de 1997, regulamenta a Lei


Nº8.918, de 14 de julho de 1994, que dispõe sobre a
padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção
e a fiscalização de bebidas no Brasil.

Consta no seu Capítulo IV - Dos Destilados Alcoólicos e das Bebidas Alcoólicas


Destiladas - Seção II - Das Aguardentes - Art. 91: A aguardente de cana, caninha
ou cachaça é a bebida com graduação alcoólica de trinta e oito a cinqüenta e
quatro por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida do destilado alcoólico
simples de cana-de-açúcar, ou ainda, pela destilação do mosto fermentado de
cana-de-açúcar, podendo ser adicionado de açúcares até seis gramas por litro.

- § 1º A bebida que contiver açucares em quantidade superior a seis gramas por


litro será denominada aguardente de cana adoçada, caninha adoçada ou cachaça
adoçada.
- § 2º Será denominada aguardente de cana envelhecida, caninha envelhecida ou
cachaça envelhecida a bebida que contiver no mínimo cinqüenta por cento de
aguardente de cana envelhecida, por um período não inferior a um ano, podendo
ser adicionada de caramelo para a correção da cor.
- § 3º O coeficiente de congêneres não poderá ser inferior a duzentos miligramas
por cem mililitros de álcool anidro.

Em 21 de dezembro de 2001, o Presidente da República assinou o Decreto Nº


4.062, que define as expressões "cachaça", "Brasil" e "cachaça do Brasil", como
indicações geográficas e dá outras providências. No seu Art. 3º consta que as
referidas expressões somente poderão ser usadas para indicar o produto que
atenda as regras gerais estabelecidas na Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, e
no Decreto nº 2.314, de 4 de setembro de 1997, e que o seu uso é restrito aos
produtores estabelecidos no País. O Decreto nº 4.072, de 3 de janeiro de 2002, dá
nova redação aos arts. 81, 91 e 93 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº
2.314, de 4 de setembro de 1997, caracterizando a "caipirinha" como bebida típica
brasileira, exclusivamente elaborada com cachaça, limão e açúcar.

CACHAÇAS AROMÁTICAS

A adição de sabor as cachaças tem tomado posição de destaque no mercado


atual, se encontrado marcas que apresentam cachaças com sabor de coco,
morango, etc... que possuem grande apelo de mercado, sabor agradável e grande
procura por jovens. A sua produção baseia-se simplesmente na adição de
essências (à gosto) à cachaça, resultando em um produto com sabor diferente e
bem aceito no mercado.

RECEITAS DE CAIPIRINHAS
(Receitas retiradas do site – Clube da Caipirinha www.caipirinha.com.br)
“Os créditos sobre as receitas devem ser dados à seus autores, sempre descritos em cada receita.”
"CAIPIRINHA PARALELO TRIFÁSICA"

INGREDIENTES:

*1/2 LIMÃO TAITI


*1/2 MARACUJÁ MADURO
*1/3 CAJU MADURO
* 1 GOMO DE CANA DE AÇÚCAR
*60 ML CACHAÇA NOBRE SEM ENVELHECIMENTO
*2 COLHERES DE SOPA DE AÇÚCAR
*7 A 8 PEDRAS DE GELO DE ÁGUA FILTRADA E FERVIDA

MODO DO PREPARO:

MUMA COQUETELEIRA , COLOQUE 1/2 LIMÃO , DESCARTADO A CABEÇA E


O RABO , O MIOLO NÃO SERÁ NECESSÁRIO A RETIRADA , POIS ELE IRÁ
AMARGAR SUA CAIPIRINHA SOMENTE DEPOIS DE 30 MINUTOS DE
PREPARADA,E SE VOCÊ DEMORA MAIS QUE ISTO PARA TOMAR SUA
CAIPIRINHA , PODE DESISTIR,ACRESCENTE TAMBÉM A POLPA COM OS
CAROÇOS DA METADE DO MARACUJÁ E O TERÇO DO CAJU, JUNTE O
AÇÚCAR E COM UM SOCADOR AMASSE MÉDIO , PARA RETIRAR OS
ÓLEOS DAS CASCAS E SUCOS DAS POUPAS SEM CONTUDO FAZER UMA
MASSA, COLOQUE A CACHAÇA E AS PEDRAS DE GELO RECÉM SAIDA DA
GELADEIRA, TAMPE E CHACOALHE A COQUETELEIRA ATE A MESMA FICAR
TÃO GELADA, QUASE NÃO CONSEGUINDO MAIS SEGURAR , DESPEJE O
CONTEÚDO NUM COPO TIPO OLD FASHION E SIRVA.

O GOMO DE CANA DEVE SER DESCASCADO E CORTADO EM 8 PALITOS ,


SERVINDO DE MEXEDORES PARA SUAS CAIPIRINHAS , AGREGANDO
MUITO VALOR AO RESULTADO FINAL.

TEREMOS ENTÃO A MELHOR CAIPIRINHA DO BRASIL E DO MUNDO, A


ZERO GRAU DE TEMPERATURA , 11 GRAUS DE GRADUAÇÃO ALCOÓLICA ,
GOSTOSA DESDE O PRIMEIRO GOLE , SUPER REFRESCANTE, QUE
CERTAMENTE SERÁ DEGUSTADA COM NOSSOS 5 SENTIDOS ( OLHOS ,
BOCA , NARIZ. OUVIDOS E MÃOS).

JAIME P.FILHO

CAIPIRINHA "À MARTINS"

Ingredientes:
- 1 LIMÃO (com casca fina) MÉDIO (tira-se o "miolo" e corta-se em 8 pedaços)
- 3 COLHERES DE AÇÚCAR
- 3 DOSES DE CACHAÇA;
- GELO A GOSTO
- CANELA EM PÓ

PREPARO:
Amassar o limão com o açúcar, com cuidado para não tirar a "resina" da casca do
limão. Acrescente a cachaça e o gelo. Para finalizar, coloque pitadas da canela
em pó.

Ademir Medeiros Martins

“BAGUAL”

Uma chaleira de água bem quente (de preferência fervida em fogo de chão).
8 colheres (de sopa bem cheia) de café moído e torrado
12 colheres de açúcar mascavo.

Mexa tudo e coloque na xícara apenas a metade, a outra metade coloque cachaça
colonial.

Pronto, você vai ficar aquecido neste inverno.

E tem também o nosso clássico aperitivo que tomamos sempre na campanha


antes de um gostoso e saciante churrasco.
Ingredientes:

- 3 limões espremidos
- 4 colheres de mel puro. (de abelha pode ser, mas preferencialmente de MIRIM)
- 5 doses de cachaça
- Gelo a gosto
- Casca de um limão (descascado em voltinhas)

Modo de preparar:
esprema os limões, coloque a cachaça, o mel e o gelo e misture bem, feito isso,
coloque a casca de limão enrolada ao redor do copo.

Clodoaldo Tonial

CAIPIRINHA DA ENSEADA
Esta receita foi enviada pelo Marcelo Bastos, de Joinville. Valeu, Marcelo!

Ingredientes:
- 4 limões;
- 5 colheres de sopa de açúcar;
- 1 forma de gelo
- Cachaça
- Canela em pó;

Modo de preparar:
Para copo utilize 01 jarra daquelas de plástico p/ água.
Preparo: Descasque os limões, retire o filete interno de bagaço (pois este deixa a
caipirinha amarga com o tempo), corte o limão em cubos, amasse os limões com
todo o açúcar e a canela em pó (se desejar). O segredo está em acrescentar o
gelo antes do álcool e, para acrescentá-lo, deverá ser moído, assim a caipirinha já
sai gelada (enrole-o num pano limpo e bata com o socador até quebrar bem). Mas
o grande lance está no uso do Cachaça
Atenção para a marca. Indico o W (Doble V) fabricado aqui no Sul, garrafa marrom
com rótulo branco e verde claro.
Tampe a jarra e chacoalhe bastante. Beba pelo bico da jarra.

CAIPIRINHA "EL CABONG"


Esta receita foi enviada pelo Rodrigo de Carvalho, de Curitiba.

Ingredientes:

- 3 limões espremidos
- 5 colheres de sopa de açúcar;
- 5 doses de cachaça
- Gelo
- Uma pitada de canela em pó;

Modo de preparar:
esprema os limões, coloque a cachaça a canela e o gelo e misture bem.
O El Cabong tem que ser tomado em uma roda de amigos .Tome um gole e passe
para o próximo.

CAIPIRINHA "DO JORGE"


Esta receita foi enviada pelo Joerg Orthmann de Bremen/ Alemanha.

Ingredientes:
limões, açúcar, gelo, cachaça, triple sec (licor de naranja)

Modo de preparar:
Fazendo como uma boa caipirinha normal e com um pouco de triple sec.

CAIPIRINHA DE BANANA
Esta receita foi enviada pelo Luis Gustavo Ferreira de Franca/SP.
Ingredientes:

Metade de 1 banana
Suco de 1 limão
Cachaça 1 dose
de 4 a 6 pedras de gelo
2 colheres de açúcar

Modo de preparar:
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata bem sem deixar pedras de
gelo inteira, depois e só servir, e salute!

CAIPIRINHA DE GROSELHA
Esta receita foi enviada pelo Leonardo Pereira de Carvalho de Volta Redonda/RJ.

Ingredientes:

- 1 limão maduro
-3 colheres de açúcar
-1 dose bem dosada de Cachaça
-1 dose de groselha líquida
-3 cubos de gelo

Modo de preparar:
coloque o limão no socador juntamente com o açúcar e soque até que se dissolva
o açúcar. depois acrescente a groselha o gelo e a vodka.... mas tem que sacudir!!!
fica uma "dilícia" !!!

ANGEL'S SOFT

Esta receita foi enviada por Angelo Neves, de São Paulo/SP

Ingredientes:

02 LIMÕES
04 COLHER SOPA AÇÚCAR
01 DOSE DE Cachaça
MUITO GELO
01 MARACUJÁ

Modo de preparar:: DESCASCAR O LIMÃO E TIRAR O MIOLO


BRANCO.RESERVE BATA O MARACUJÁ COM O RUM E A VODKA
RAPIDAMENTE SEM QUEBRAR AS SEMENTES.RESERVE.AMASSE O LIMÃO
COM O AÇÚCAR.USE UM COPO ALTO PARA SERVIR.COLOQUE O LIMÃO
AMASSADO ,GELO A VONTADE(PREFERÊNCIA PICADO)E POR ULTIMO,COE
E ACRESCENTE A BEBIDA BATIDA.UM BRINDE.

CAIPIARINHA TRADICIONAL

Esta receita foi enviada por Idal Gass de São Paulo/SP. Aqui ele nos ensina como
fazer a tradicional Caipirinha. Um abraço.

Ingredientes:
1 limão
5 colheres de açúcar refinado
Cachaça
Gelo à vontade.

Modo de preparar:
Os ingredientes são os tradicionais. O preparo é que a diferencia.
Após lavar o limão, descasca-se parcialmente o mesmo(algumas pessoas não
gostam do sabor do sumo da casca do limão). Corta-se o limão em duas
metades, removendo de cada uma delas a parte central(branca) do bagaço. Isso
evita que a bebida se torne amarga. apesar que nunca dá tempo para isso. Após
os procedimentos usuais usam-se dois copos iguais, bem colados entre si para
efetuar a mistura, como se fosse uma coqueteleira.

CAIPIRINHA FRANCA
Esta deliciosa receita vem de Franca-SP, enviado pelo nosso mais ativo
colaborador até o momento, Luis Gustavo Ferreira.Continue conosco Luis.

Ingredientes para uma Pessoa:

1 KIWI
METADE DE 1 LIMÃO
1 COLHER DE AÇÚCAR
1 DOSE DE Cachaça

Modo de preparar:
Coloque na coqueteleira o Kiwi, o açúcar e esprema a metade de 1 limão.
Soque bem e coloque de 4 a 6 pedras de gelo e 1 dose de Cachaça.. Agite bem e
sirva em seguida. Fica uma delícia.

QUENTÃO DA VÓ ANITA

Esta receita foi enviada por Anita Paro Foroni de São Roque-SP.

Ingredientes:
2 litros de água
250 gramas de gengibre cortado em pedaços
100 gramas de canela
20 cravos
1 limão cortado em rodelas
1/2 kilo de açúcar

Modo de preparar:
Coloque todos os ingredientes acima e deixe ferver bem (2 horas)
Este é chamado o chá de Gengibre.
Para fazer um quentão forte, coloque 1 litro de chá e 2 litros de cachaça.
Para fazer um quentão médio, coloque 2 litros de chá para 1,5 litros de cachaça.
Para fazer um quentão fraco, coloque 2 litros de chá para 1 litro de cachaça.

CAIPIRINHA A LA MONTOYA

Esta receita vem da Ilha do Governador, Rio de Janeiro e foi enviada por
Leonardo Salomão Ach
Obrigado Leonardo.

Ingredientes para uma Pessoa:

Limão de casca lisa.


Três ou quatro colheres de açúcar.
Quatro gelos picado na mão.
Duas doses de cachaça.
Dose de licor de cereja ou cassis.

Modo de preparar:
Corte o limão em oito pedaços e arranque o sumo branco dos mesmos. Soque o
limão com açúcar no copo até derreter todo o açúcar. Pique os gelos na mão e
adicione ao copo Em uma coqueteleira, adicione a vodka ou cachaça e misture
bem.
Ao servir, misture uma dose de licor de cereja ou cassis. Beba bem gelado e bem
acompanhado!!!

CAIPIRINHA SOPRO DO DRAGÃO

Esta receita foi enviada por Cleiton Huch

Ingredientes para uma Pessoa:


suco de um limão maduro.
Duas a quatro colheres de sopa açúcar.
3 cubos de gelo.
Aguardente de cana envelhecida "VIÚVA NEGRA".

Modo de preparar:
Utilize um copo curto. Corte o limão e coe. Coloque-o no copo e adicione o açúcar
a gosto. Amasse o açúcar com o socador até que seja totalmente dissolvido pelo
suco do limão. Em seguida, complete o copo com a cachaça e adicione o gelo.
Pronto!? Não,falta o toque de mestre, adicione uma > bala Halls (ou bala de
hortelã). Está preparada uma fabulosa Caipirinha.

CAIPIRINHA BRASIL
Esta receita foi enviada pelo Samuel Xavier de Campinas. Eu gostei.
Experimentem vocês também.

Ingredientes:
Para um Copo de 300 ml
Cachaça
1 limão
3 Partes de Laranja
3 Colheres de açúcar refinado
4 Cubos de Gelo

Modo de preparar:
O preparo é um pouco diferenciado. Após lavar e limpar o limão, faça o mesmo
com a laranja. Corta-se o limão em duas metades, e deixa as laranjas em rodelas,
misture tudo dosando em uma coqueteleira, acrescente o gelo e aproveite.

FRESH CAIPIRINHA
Receita enviada por Fabrício Saraiva, de Santos...

Ingredientes:
1 limão
5 colheres de açúcar refinado
Cachaça
Gelo à vontade. (De preferência Picado)
Hortelã a gosto (bem picado e fresco)

Modo de preparar:
lavar o limão, descasca-se o mesmo. Corta-se o limão em duas metades,
removendo de cada uma delas a parte central (branca) do bagaço. Isso evita
que a bebida se torne amarga. Colocar dentro de 1 copo o limão e o açúcar,
amassar bem até que vire uma calda grossa, acrescentar primeiramente o gelo
e um pouco de cachaça, misturar bem e depois levar a uma coqueteleira com o
restante da cachaça e o hortelã, misturar tudo com gelo e servir. Uma outra
dica que também fica muito boa, pode-se trocar o hortelã por Licor de Menta
(Piperment ou Stock) dá um toque todo especial ao drink.

CAIPIRINHA SANTISTA
Receita enviada por Fabrício Saraiva, de Santos, VAMOS CONFERIR.

Ingredientes:
1 limão
5 colheres de açúcar refinado
Cachaça
Gelo à vontade. (de preferência Picado)
Algumas gotas de essência de baunilha

Modo de preparar:
lavar o limão, descasca-se o mesmo. Corta-se o limão em duas metades,
removendo de cada uma delas a parte central (branca) do bagaço. Isso evita
que a bebida se torne amarga. Colocar dentro de 1 copo o limão e o açúcar,
amassar bem até que vire uma calda grossa, acrescentar primeiramente o gelo
e um pouco de cachaça, misturar bem e depois levar a uma coqueteleira com o
restante da cachaça e algumas gotas de baunilha, misturar tudo com gelo e
servir.

FONTES UTILIZADAS:

Site Cachaça Carvalheira: www.carvalheira.com.br

Material Acadêmico

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